O HOMENINA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 3228 palavras
Data: 17/12/2016 05:16:24
Última revisão: 20/12/2016 17:06:29
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O PASTOR – Parte 09

- Deve ser o teu celular tocando, não vai atender?

Eu havia ouvido o toque característico, mas não queria sair correndo da ducha. O pastor me esfregava as costas e o banho estava tão bom! Por outro lado, eu tinha certeza de que era o arquivista querendo confirmar se eu havia tirado bom proveito da coleção de periódicos que ele havia deixado sobre a minha mesa, lá no departamento de polícia. Ou podia ser meu negrão, que havia chegado na casa da irmã e, não me encontrando, queria saber onde eu estava. Também não queria falar com ele naquele momento. Temia deixar transparecer que o estava traindo com o pastor, se eu titubeasse nas respostas. O evangélico continuou esfregando minhas costas e lavando-me com sabonete líquido. Estávamos a sós na sua residência e eu ainda precisava de algumas informações.

- E aí, não vai continuar a história? – Perguntei ao pastor Severino.

- Você não quer que te prepare algo para comer, antes?

- Não vai dar tempo. Preciso voltar para a delegacia – Eu não queria dar o endereço da irmã do detetive. Nem que o pastor soubesse que eu estava com ele e meu negrão, ao mesmo tempo.

Engraçado: naquele momento eu me sentia desconfortável por estar jogando com dois homens, mas sequer pensei nisso enquanto estava fodendo, até momentos antes do banho. Será que era da minha natureza ser tão quenga? Eu seria o contrário da minha mãe, que nunca mais quis saber de outro homem, depois de ter sido abandonada por meu pai?

- Não tenho mais muito a te contar. Onde paramos, mesmo?

- O que você fez com o dinheiro das drogas e das armas vendidas?

- Ah, sim. A Polícia jurava que eu havia depositado em algum banco suíço, mas, na verdade, eu tinha emprestado a grana para o Vaticano.

- Ah, conta outra. Por que o Vaticano iria querer dinheiro emprestado de traficante?!

- Você está por fora mesmo, não é? O Vaticano é um dos maiores financiadores da indústria mundial de armas. Concorre pau a pau com os maiores magnatas bélicos norte-americanos, como a própria família Bush e a empresa do falecido ator Charlton Heston, que interpretou Ben Hur em sua primeira versão.

- Já ouvi falar coisa do tipo, mas achei que eram apenas falácias.

- Não são, pode acreditar. E lembre-se que, quando fui preso, estava em curso o conflito das Malvinas, envolvendo a Inglaterra e a Argentina. O Vaticano ganhou muito dinheiro com aquela guerra.

- Digamos que eu acredite nisso. Mas como você se transformou de um reles traficante em um pastor evangélico? – Eu estava curiosa para saber.

- Bem, minha esposa não resistiu ao disparo recebido nas costas e morreu no hospital. Já minha amada, esteve convalescendo por algumas semanas, mas conseguiu sobreviver ao tiro recebido. Quando eu terminei de cumprir a minha pena e saí do presídio, descobri que ela vivia suja e drogada pelas ruas. Foi quando tive a ideia de construir uma casa de recuperação só para mulheres. Ela foi a minha primeira paciente.

- Mas, e o templo evangélico?

- Financiado pelas duas Igrejas: a Batista e a Católica. A primeira queria aproveitar minha fama de traficante regenerado para arregimentar ex marginais. A outra, esperava que eu continuasse traficando “por baixo dos panos” e financiando a venda, importação e exportação de material bélico. Aceitei seu dinheiro, mas, depois que construí o templo e a casa de recuperação, deixei-os na mão. Devem ter arranjado um substituto, pois logo apareceu quem continuasse traficando para eles.

- Não pode me dar nomes?

- Não. Esse pessoal, quem quer que seja, é apadrinhado por policiais corruptos, como o teu chefe.

- Por que diz isso? É uma séria acusação...

- Estou apenas abrindo teus olhos. Por que você acha que te botaram para investigar esses crimes contra as mulheres que foram minhas amantes? Desculpe-me, mas acho que você não tem cacife para um trabalho desse porte.

- Eu sei. Por isso que chamaram o detetive Eliezer Menezes para chefiar as investigações. – Eu afirmei com toda minha convicção.

- Conversa! O detetive está sendo usado como boi de piranha. Se descobrir algo, estará sendo controlado de perto pelos policiais corruptos do teu departamento. E cada passo dele é reportado ao comando do tráfico!

Eu gelei. Tudo que o pastor me dizia fazia muito sentido. E se ele estivesse certo, meu negrão estaria correndo risco de morte. Saí do banheiro e corri até o meu celular, que estava na sala. Era preciso avisar o meu negrão. No entanto, gelei mais uma vez, quando peguei o aparelho. As duas últimas ligações não-atendidas haviam sido dele. Retornei, imediatamente, a chamada. Tocou, tocou, mas ninguém atendeu. Quando eu já ia desligar, reconheci a voz do arquivista:

- Onde você está? Já liguei e foi muito, te procurando.

- O que está acontecendo. Por que você está com o celular do meu negrão?

- Venha para o teu apartamento. Agora! – E o cara desligou o telefone na minha cara. Liguei de novo, mas ninguém atendeu.

Cerca de quinze minutos depois, eu estava na frente do meu prédio. Surpreendi-me em ver vários carros de polícia parados na frente do condomínio. Desci do táxi que havia pego apressadamente e corri para a entrada do edifício. As pessoas iam abrindo caminho para mim, principalmente os policiais. Mas não me dirigiram a palavra. Quando entrei em meu apartamento, este tinha poças de sangue em vários lugares, principalmente no meu quarto. Foi quando eu vi o corpo estendido no chão. Estava totalmente nu, com o peito ensanguentado. Havia marcas pelo corpo de várias furadas, talvez de uma faca peixeira. Mas o que mais me incomodou foi a visão do seu ânus invadido por um cabo de vassoura. Só então, vi sua irmã hermafrodita sendo confortada pelo delegado. No entanto, ela rejeitou minha aproximação. Parecia furiosa comigo. Gritou que eu era culpada pela morte do irmão. Achei que era histeria por conta do desespero. Mas a ficha caiu, quando o delegado me disse:

- Você está fora do caso. Espere-me na delegacia, pois vou querer tomar seu depoimento. É bom que tenha um ótimo álibi, pois você está sendo acusada do assassinato do detetive Menezes.

Eu gelei com aquelas palavras. Claro, eu podia dizer que estivera o tempo todo com o evangélico, como o próprio delegado tinha sugerido, mas o pastor era considerado um suspeito pela Polícia. Naquele instante, veio-me à mente a conversa que tive com Severino. Ele estava certo em me alertar sobre o chefe de polícia. O cara tinha me mandado pegar o depoimento do pastor, mas estava claro que me metera em uma vil armadilha. Pensei em fugir de qualquer maneira dali, para poder provar a minha inocência em liberdade, mas o delegado exigiu que uma guarnição me escoltasse até o departamento.

Já passava das quatro da matina, quando o delegado chegou com a hermafrodita e um cara bonitão, mas de traços femininos. A irmã do detetive me surpreendeu, abraçando-se a mim e me pedindo perdão. Disse que estava desesperada, mas que sabia que eu não havia matado o negrão. Relaxei um pouco, depois do seu pedido de desculpas. Ela me apresentou o bonitão:

- Este é Cassandra, um policial federal. É meu amigo de infância e eu o requisitei para cuidar do caso.

- O sr. Cassandra já esteve no teu apartamento, e te inocentou do crime. No entanto, vai precisar da tua ajuda para desvendar de vez essa onda de assassinatos. Você continua fora do caso. Mas, passe toda informação que tiver, para ele - ordenou o delegado.

- Eu estou demitida? – Perguntei, apreensiva.

- Não. – Afirmou o policial federal e eu fiquei impressionada com o seu timbre de voz. Era grave e retumbante, apesar de eu perceber o volume por baixo do terno de corte perfeito que usava. Havia ali, nitidamente, um par de seios escondido por baixo da camisa. O cara era um homenina! – Mas, só estará liberada depois que me deixar ao par do que vem acontecendo. – Completou.

- Então, eu exijo ter essa conversa fora da delegacia. E só nós dois. – Eu afirmei, olhando nos olhos do delegado. Ele, porém, não desviou o olhar. Seria inocente? Não estaria mancomunado com os policiais corruptos? Olhei em volta e vi o arquivista observando de longe a nossa conversa. Lembrei-me que o meu negrão também desconfiava dele. O homenina, no entanto, quebrou o silêncio da sala:

- Está bem, você é quem sabe. Mas espero que tenha um bom motivo para isso.

Pouco depois, estávamos no primeiro barzinho que encontramos por perto da delegacia. Sentamo-nos e ele pediu duas cervejas. Antes que eu dissesse que era necessário apenas uma, para não esquentar, o cara sorveu a dele do gargalo, praticamente de um único gole. Sorri e fiz o mesmo, ignorando os copos que haviam trazido junto com as garrafas. Mas não consegui tomar tão rápido quanto ele.

- Vá falando. Tenho pressa. – Ele disse em tom ameno, mas com o seu vozeirão característico.

Contei tudo, com todos os detalhes que fui me lembrando, desde quando assumi a investigação. Inclusive, as desconfianças do meu negrão e do meu amante, o pastor. Pedi que ele conversasse com os técnicos em equipamentos eletrônicos que estavam em vigília, para pegar quem implantou os circuitos de TV espião. Ele ouviu tudo, sem me interromper nem uma única vez. Ao final da minha explanação, meteu a mão no bolso do paletó e retirou de lá um pedaço de cabo de vassoura que estava dentro de um saco plástico, desses de guardar provas criminais:

- Quanto desses nós temos arquivados?

- Onde você encontrou isso? – Eu não acreditava que ele tivesse retirado do corpo do meu falecido negrão.

- Tirei de onde você está pensando. Não vejo porque o cara tinha que continuar com isso socado no rabo.

No entanto, pela minha expressão facial, ele percebeu que eu estava envolvida emocionalmente com o morto – eu havia omitido esse detalhe –, e me pediu desculpas pela grosseria.

- É, você tem razão em não ter deixado onde estava. Mas, o que pretende fazer com isso?

- Você não percebeu? Nunca olhou os outros de perto? – Ele encarava direto em meus olhos. Viu surpresa neles.

- Eu deveria? Claro que vi várias vítimas com um ou até dois enfiados nas genitálias, mas era uma visão bizarra e eu não me atentei a detalhes. O que eu teria que ver?

- Sabe se arquivaram os outros pedaços de madeira encontrados? Isso é muito importante – Foi a resposta dele.

Pouco depois, estávamos no necrotério do Instituto de Medicina Legal. O legista tinha, sim, guardado os pedaços de pau encontrados nas vítimas. Todos involucrados e etiquetados. Entregou-os ao homenina. Não ficou curioso com a figura do cara, como eu quando o vi pela primeira vez. Parecia conhece-lo há tempos.

- Você tem um par de luvas? – Pediu o policial.

Depois de proteger as mãos, retirou do bolso o saco plástico que tinha guardado, botou o pedaço de madeira para fora do invólucro e torceu o objeto. Este separou-se em dois, deixando à mostra, onde era uma junção, uma cápsula metálica que estava embutida. Eu estava pasma. Jamais pensei em fazer aquilo, em nenhuma das vezes que me deparei com os pedaços de madeira.

Depois, com cuidado, ele manuseou a cápsula e conseguiu abri-la. Dentro, havia um pedaço de papel onde se lia:

ESTA NÃO FAZ PARTE DA MINHA VINGANÇA. APENAS SE METEU NO QUE NÃO DEVIA E TEVE QUE SER ELIMINADA. SE EU NÃO FOR DETIDO, SÓ PARAREI DE MATAR QUANDO NÃO RESTAR MAIS NENHUMA COM A TATUAGEM!

- O que deve significar esse bilhete? – Eu estava “voando”.

O agente federal me explicou:

- O negrão não fazia parte da lista do assassino ou assassinos. Você, sim. Esse bilhete era para ter sido encontrado enfiado em teu corpo. Você disse que o detetive havia ido pegar roupas para você, então ele deve ter sido surpreendido e morto por quem vem cometendo esses homicídios. Cara errado, no lugar errado e na hora errada, entende?

Gelei. Claro que eu entendia. O homenina tinha razão. E no bilhete estava a prova de que eu também estivera certa: a tatuagem tinha haver com os crimes. E eu tinha ido visitar o pastor na intenção de perguntar pelo significado dela. Mas acabei esquecendo. Que cabeça e incompetência a minha!

- A que tatuagem ele se refere?

- Eu tinha esquecido de dizer: todas as vítimas tinham uma tatuagem em forma de coração, subscrita com o nome de Jesus – eu retirei do bolso o celular e mostrei umas fotos que havia tirado das vítimas, evidenciando esse detalhe.

- Isso está ficando interessante – afirmou ele -, porém, vamos ver o que dizem os bilhetes contidos nas outras cápsulas.

- Eu te ajudo, Cassandra – Disse o médico legista que continuava perto da gente. O homenina aceitou seu auxílio, já que ele estava de luvas, e logo tínhamos todos os bilhetes à mostra. O recado era o mesmo:

EU VOU MATAR TODAS AS MULHERES QUE POSSUEM ESTA TATUAGEM. SERÁ A MINHA VINGANÇA CONTRA O MEU INIMIGO. E CONTINUAREI MATANDO, ATÉ SER FINALMENTE DETIDO.

- Aqui fica claro que é um único assassino. E temos que pegá-lo, antes que mate mais mulheres.

- Mas, quem é ele? E como você sabe que é apenas um?

- Ele usa sempre a primeira pessoa, nos bilhetes. É um cara, não mais que um.

Aí, meu celular tocou. Era um número desconhecido e eu resolvi atender. Tratava-se de um dos técnicos da polícia. Disse-me, quando atendi:

- O negrão pediu-nos que ligássemos para ele ou para você, se o espia usasse de novo o circuito remoto de TV. Acabou de fazê-lo, mas desligou muito rápido. Acredito que dará para rastrear o sinal, mas não é certeza. Já que o detetive está morto, você deve ficar atenta à nossa chamada.

Eu ia dizer que eles deveriam se reportar ao homenina, mas pensei melhor. Era a minha chance de continuar no caso. Agradeci ao técnico e desliguei. Meio que menti, quanto à chamada:

- Era uma pista que seguíamos, eu e o detetive, antes dele morrer. Não tem mais valia.

O agente olhou para mim, um tanto desconfiado. Mas não disse nada. Apenas me convidou para tomarmos o desjejum. Aceitei. Além de bar, o local era um pequeno restaurante que ficava aberto 24 horas. Pedi uma refeição leve, mas não consegui comer tudo. A morte do meu negrão tinha me deixado de estômago embrulhado. O agente, no entanto, comeu tudo e ainda repetiu o prato. Enquanto ele comia, puxei conversa:

Você e a irmã adotiva do negrão se conhecem há muito tempo?

- Sim, desde a adolescência. Fomos namorados. Mas não deu certo.

- Posso saber por quê? – Eu apenas alongava o assunto. Aquela conversa não tinha nenhuma valia para mim.

- Ela gosta de homem e eu também. Mas não da forma que você pensa.

Agora, sim, ele acabara de ganhar verdadeiramente a minha atenção, com essas palavras. Retruquei:

- Como assim?

- Eu adoro foder homens, homens machos. Mas sempre a pulso. Gosto de estupra-los, se é que me entende.

- Nunca transou com uma mulher?

- Sim, com diversas. Mas faz tanto tempo que nem me lembro mais. Acostumei-me a comer cu de homens. Porém, se ele for afeminado, não me interessa.

- Você tem os dois sexos, como a irmã do finado?

- Não, tenho um enorme, grosso e único caralho entre as pernas, moça. Mas esses peitos são naturais. Nada de silicone. E meu corpo tem as curvas de uma jovem e bela mulher.

O cara é narcisista – eu pensei – mas é uma figura interessante. Não sei porque, aquela conversa me excitou. Passei a fantasiar de olhos abertos uma foda com o cara. Minha vulva ficou molhadinha na hora! Imaginei-me botando o pau do cara para fora das calças e mamando-o ali mesmo, no bar. Então, sua voz me tirou daquele devaneio:

- Moça, eu já te disse que não tenho interesse por mulheres. Então, largue meu cacete, por favor!

Tomei um susto. Abri minha mão e senti o enorme falo escapulir dela. Ele olhava para mim com cara de poucos amigos.

- Oh, moço, desculpe-me. De vez em quando tenho uns devaneios estranhos e...

- Não se preocupe. A minha amiga me falou do seu coágulo no cérebro, que te faz fantasiar sexo. Mas eu reafirmo que só gosto de comer cu. Mas de macho!

- E eu aprecio dar meu cu. Que pena que você não topa transar comigo. Eu adoraria meter contigo – eu não sei onde fui buscar tanto atrevimento, para dizer aquilo ao cara.

- Você não aguentaria meu cacete, já disse que é enorme...

- Vamos apostar? – Atrevi-me novamente – se eu estrilar, pago toda a conta.

- Mas aí eu terei que te carregar nos braços, pois você estará tão arrombada que nem conseguiria ficar de pé. – Rebateu-me ele.

- Moço, eu te peço pelo amor de Deus – apelei -, estou muito excitada e preciso descarregar a tensão, que venho vivendo esses dias, com sexo.

Ele olhou-me bem dentro dos olhos, depois limpou a boca com um guardanapo e levantou-se da mesa. Quando eu pensei que ia embora, ele caminhou em direção ao gabinete sanitário feminino. Esperei uns segundos e fui atrás dele. Não havia quase ninguém no bar àquela hora. Quando cheguei ao gabinete reservado a mulheres, ele estava mijando de pé. Foi aí que pude perceber a verdadeira dimensão do seu cacete. Porra, era gigantesco. E olha que ainda estava mole!

- Vai mesmo encarar? – Ele me perguntou de forma maliciosa.

Balancei a cabeça repetida vezes de forma afirmativa, mas estava aterrorizada com o tamanho e grossura do membro do cara. O homenina me puxou gentilmente pelo braço, para perto dele. Virou-me de costas e espalmou minhas mãos na parede, à altura dos meus ombros. Levantou a saia que eu ainda vestia, pertencente à hermafrodita, e percebeu que eu estava sem calcinha. Deu um sorriso maravilhoso, antes de me beijar a nuca. Depois, cuspiu na mão e eu fechei os olhos. Levantou mais minha saia e lambuzou com cuspe toda a regada da minha bunda. Depois, cochichou ao meu ouvido:

- Vou te comer como eu costumo comer um macho, sua cadela. E não ouse desmaiar. Prefiro perder nossa aposta a interromper a foda...

Caralho, ele não me deu um tapa na bunda, como o meu negrão fazia. A dor da penetração foi lancinante. O cara apenas me inclinou um pouco, pincelou meu cu com a rombuda pica e depois a enfiou devagar no meu traseiro. Entrou como se estivesse me rasgando ao meio.

- Para, para, para... – eu quase urrei -, eu desisto! Puta que me pariu, é enorme e muito grossa para mim. Não vou aguentar...

Eu tinha lágrimas escorrendo dos olhos. Ele beijou-me novamente o pescoço, mas não melhorou em nada a dor que eu estava sentindo.

- Você vai aguentar sim, catraia. Quem mandou me provocar?...

- Não, eu peço perdão. Não vou aguentar. Por favor...

O forte tapa que recebi num dos lados de minhas nádegas fez minha bunda arder como se estivesse em chamas. Gemi mais alto. Aí, como num passe de mágica, meu cu alargou de repente. Senti a enorme trolha me invadir como se tivesse vários metros, mas eu sabia que isso seria impossível. Minhas pernas começaram a tremer e eu tentei ficar nas pontas dos pés, querendo fugir daquela invasão em minhas entranhas. Parecia que o caralho dele estava para despontar na minha garganta, de tão grande. Juro que tentei gritar por socorro, mas não consegui. Então, senti suas duas mãos em conchas na minha boceta, pressionando minha bunda contra o enorme cacete dele. Foi quando pressenti que se aproximava o meu primeiro orgasmo!

FIM DA NONA PARTE

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