O cheiro de café imperava naquele singelo apartamento de dois quartos (um com suíte), uma pequena cozinha, uma sala e o banheiro social. O rapaz barbudo de 1, 90 metros preparava a refeição para aquela manhã. Sabia que logo ficaria sozinho, mas queria desfrutar, ao menos um pouco mais, da companhia do rapazinho que dormia levemente em seu sofá. Nunca imaginara que nove anos após um relacionamento fracassado e abusivo pudesse estar se envolvendo sentimentalmente com alguém que ele conheceu em apenas uma noite. Não acreditara, também, que aquele minúsculo homem que teve em seus braços fosse sequer dar uma chance para ele. Ashley é um homem bonito, sempre foi convicto disso, os rapazes com quem ficavam e amigos próximos a eles sempre o afirmaram. Era alto, extremamente musculoso, atualmente com um percentual de gordura abaixo de 7, o que faz os seus músculos ficarem bem evidenciados, é dono de uma bela cor, um sorriso impecável, mas nunca em seus sonhos achou que poderia ficar com alguém que ele considerava "melhor", ao menos esteticamente, que ele.
Caminhou até o sofá cama e agachou-se ao ponto de seu rosto ficar quase colado ao de Flávio. Analisou bem as curvas do garoto, que dormia com a roupa da noite anterior, e os seus traços finos. Pôs seu nariz próximo ao cabelo do rapazinho e inspirou, sentindo o cheiro do sabonete que ele costumava usar. Não contera o riso. Aquilo era muito perfeito.
Mas ele não podia se apaixonar, ao menos era o que sempre afirmava a si todos os dias. Não queria sofrer de novo. Não podia. Foram anos para se recuperar. Teve o coração quebrado e não admitia por em risco sua saúde novamente. Talvez se ele se apaixonasse, fosse o fim da linha para ele.
Ou a salvação, quem sabe?
Estava perdido em pensamentos quando notou que dois olhos da cor de mel, quase puxando para o dourado, o encaravam. Um olhar sereno, porém com ar de seriedade. Ashley abriu um sorriso e foi retribuido com um simples bocejar que o fez sorrir.
- Bom dia, cara! - Exclamou o barbudo - Tava sem jeito de te acordar e fiquei por aqui te olhando um pouco. Te assustei?
- Não. - Respondeu prontamente coçando os olhos - De jeito nenhum. Que horas são? - Perguntou prcurando um relógio pela sala, mas tudo o que via eram dois sofás, aparelhos eletrônicos, uma pequena varanda ao seu lado direito que ostentava algumas flores e ervas, porém nada que indicasse a hora.
- São cinco horas e 45 minutos. Relaxa! Teu primo me enviou uma mensagem pela madrugada dizendo que você tinha alguns trabalhos pra fazer hoje. Me acompanha no café? - Perguntou, sorrindo da cara amassado que o parceiro tinha ficado por causa da costura do sofá.
- Eu não sei. Acho que vou me atrasar. - Respondeu prontamente. Não queria ficar perto daquele cara bruto. Tivera uma noite não tão agradável e não queria sentir-se na obrigação de manter qualquer vínculo com aquele estranho.
- Eu juro que eu te levo pra casa do seu primeiro cliente. - Respondeu, recebendo um "ok" do mais novo que dirigiu-se ao banheiro social para tomar banho.
Prontamente o dono do apartamento deu início ao ritual de organizar a sua mesa. Era um rapaz simples, mas sempre gostava de mostrar seus bons modos. Pôs uma toalha de pano por cima da mesa, ajeitou os dois pratos e os talheres que possivelmente seriam usados naquela refeição. Tirou o suco da geladeira e colocou a jarra em cima da mesa, juntamente com os dois copos e sentou a espera de sua visita. Que logo veio.
Flávio olhou para o moço que se encontrava sentado a mesa que ficava dentro da cozinha. Ele era lindo e possuia três atributos que atraem o jovem: Pelos pelo corpo, barba e um belo sorriso. A primeira impressão que tivera de Ashley foi encanto, tesão, mas tudo isso se desfez na cama.
- Já podemos nos servir então? - Perguntou o mais velho, que recebeu um aceno de confirmação do rapaz que o encarava.
Ambos colocaram a mesma refeição no prato, porém em medidas diferentes e iniciaram a comer. O mais novo ficou impressionado com a comida do grandão. Nunca em sua vida poderia imaginar que alguém daquele shape pudesse cozinhar algo bom que não fosse batata doce. Sorriu discretamente perdido nesses pensamentos.
- Quanto foi? - A pergunta saiu baixa, porém audível, da boca de Ashley?
- Que? - Flávio retornou sem entender o que o parceiro falava.
- Em uma escala de zero a 10, quanto foi o meu desempenho? - Perguntou, fazendo Flávio gargalharRespondeu, como um veredito.
- Como? - Franziu o cenho, pondo o copo na mesa, impressionado com a audácia do rapaz.
- Eu não gaguejei nem falei baixo. Quatro. - Repetiu, o rapazinho, irritado com a situação e lembrando da noite em que passaram juntos.
- Mas quatro? - Incrédulo, Ashley interrogava sem saber o porquê daquela resposta.
- É. - Respondeu, enchendo a colher com comida e pondo a boca, no momento em que um silêncio se formou.
- Mas por quê? - Ainda não acreditara na audácia do garoto. De início pensara que fosse charme, mas percebeu que o rapaz estava sendo sincero com ele.
- Você não sabe foder. - Foi uma sentença que fez o mais velho engasgar-se e os dois engataram em uma risada muito gostosa. - Você chega na pessoa, lambuza a bunda dela e... pau pra dentro. Cara, isso incomoda muito, você tem noção? Já fez passivo alguma vez? - Recebeu um gesto de negativa do moreno. - Sinceramente, parece que a única coisa que você faz bem são as preliminares. Mas mesmo assim não demora muito nelas. Você é muito bruto. Tem de comer muito feijão com farinha pra aprender a como foder bem.
- Tá de brincadeira, né, porra? - Exclamou, porém recebeu um olhar de repreensão e o silêncio do garoto que estava a sua frente. - Impossível. Isso deve ser alguma charme seu pra ter uma segunda chance comigo. - Respondeu o bombado, fazendo Flávio rir. - Ninguém, nun-ca, reclamou do meu desempenho sexual.
- Talvez porque seja raro encontrar parceiros ativos hoje em dia, ou porque sua neca é grande, ou porque você é bonito... Mas foder bem? Não mesmo.
- Nem teu primo reclamou de mim. - Respondeu, deixando Flávio boquiaberta. - Pois é. Aquele machão quando faz a linha bi dá que chora. - O rapazinho começou a corar de vergonha.
Fora impossível não imaginar o primo tendo seu cu peludo enrabado por aquele cara bruto.
- Nossa! - Falou incrédulo, porém nada perguntou sobre a afirmação do parceiro, afinal Ashley poderia ter qualquer defeito, mas não tinha cara de ser mentiroso.
Terminaram a refeição e tomaram caminhos diferentes; Ashley fora ao banheiro tomar seu banho enquanto o bailarino se prontificou na limpeza da louça. Depois, o mais novo foi tomar seu banho no banheiro social. Ficou atônito aquela situação. Sabia que seu primo curtia sexo com outros homens, mas não imaginaria nunca que o mesmo fosse passivo. Raul sempre falava com desdém dos homens que faziam passivo na cama. Agora Flávio percebeu que na verdade o preconceito que Raul nutria pelos gays passivos, nada mais era do que inveja da concorrência. Seu estômago se embrulhava por perceber agora o quanto seu primo era hipócrita. Ele odiava toda essa merda. Suportava a intolerância, mas a hipocrisia nunca.
Saiu do banheiro e pediu para que Ashley o levasse no prédio ao qual dividia com o primo para tomar sua roupa de trabalho.
Ao terminar de tudo, ambos desceram pelo elevador, saudaram o porteiro com um "bom dia" e dirigiram-se ao apartamento que Raul havia ganho de seu pai como presente por ter passado numa universidade pública. Não queria encarar o primo, no momento, então entregou as chaves para o companheiro de viagem, indicou a finalidade de cada uma e falou que o apartamento se encontrava no quinto andar daquele prédio. Em sete minutos o moreno ja estava de volta com a roupa e o material de trabalho do rapazinho, que deu uma averiguada para ter certeza de que nada faltava.
Ashley pôs o endereço que o primeiro cliente havia indicado no GPS e rumou para lá. Não trocaram uma palavra sequer dentro do carro; Ashley achava que Flávio havia se irratado com ele pelo que tinha falado do primo, por outro lado Flávio apenas estava pensado o que iria fazer da vida depois de processado todas aquelas informações. Tinha dinheiro no banco, mas se comprasse um apartamento, por mais simples que fosse, iria demorar mais para montar seu SPA. Queria ser um massoterapeuta reconhecido na região, mas sua realização estava sendo ameaçada pela hipocrisia do primo e sua indecisão quanto ao futuro. Ambos perdidos no pensamento quase não notaram quando chegaram lá com quinze minutos de antecedência. Flávio olhou para Ash e disse um "obrigado" com um sorriso de lábios colados e a abriu a porta para descer do carro.
- Me ensina! - Ash pediu, segurando o braço do bailarino e tentando olhar em seus olhos. Estava com vergonha, era óbvio. Até mesmo sua pele marrom começou a ficar vermelha da parte sobre os lábios e dissipando-se até próximo aos lóbulos das orelhas.
- Que? - Flávio perguntou sem nada entender, mas achando bonito a coloração da pele do rapaz.
- Me ensina... - Engoliu em seco para retornar. - Me ensina a foder bem um passivo. - Por um momento Flávio achou que fosse piada e danou-se a rir. Ash ficou sem graça e tirou a mão do braço do mais novo que, após o gesto do barbudo, percebeu que ele falara sério.
- Oh, céus! Eu sinto muito - Desculpou-se, sendo o mais sincero possível e tentando controlar o riso. - Eu não sei o que responder.
- Só... Dorme comigo hoje. Tenta me ensinar algo novo. Eu acho que meu ego murchou e somente o causador disso vai fazê-lo voltar ao normal.
- Me desculpa! - Pediu de novo, ao escutar as palavras do homem a sua frente. - Pode deixar que eu vou na sua casa. Pega! - Falou jogando a chave de seu apartamento nos peitos de Ashley - Busca uma muda de roupas para mim. Eu tenho um plano. Depois a gente combina tudo direitinho. - Disse piscando os olhos e deixando o bombado com cara de bobo, dentro do carro, vendo o rapazinho entrar no enorme edifício do primeiro cliente.
***
Após uma manhã, e um pequeno pedaço da tarde, de trabalho exaustivo para os rapazes (Ash na academia preescrevendo e demonstrando os treinos, Flávio na casa de vários clientes com trabalhos variados) ambos finalmente haviam chegado em casa. Primeiramente fora o bodybuilder que já chegou tomando banho, se preparando para afogar-se mais uma vez naquele cu maravilhoso do bailarino. E depois chegou Flávio, que simplesmente desejou um "Boa tarde" e foi ao banheiro se arrumar. Nem se importou ao ver o parceiro somente de cueca manuseando aquela mala numa deliciosa punheta.
Ashley escutara, e viu, quando a porta do banheiro fora aberta e seguiu os passos do pequeno até o quarto de hóspedes. Abriu a porta com um empurrão e, intrigado, ficou olhando para Flávio.
- Ah! Que bom que você está aí. - O rapazinho sorriu, mais uma vez com os lábios - Onde está a muda de roupas que eu te pedi?
- Pra que roupa se o que a gente vai fazer agora precisa estar pelado? - O mais velho perguntara já agarrado Flavinho pelas costas, que prontamente se arrepiou.
- Calma aí, garanhão! - O menino disse enquanto tentava afastar o bodybuilder com apenas uma mão. - Entre a conquista e o sexo propriamente dito tem um grande caminho a ser percorrido. Mas eu vou simplificar ele pra você. Coloca uma roupa e me leva na farmácia.
- Sério isso? - Perguntou, incrédulo e de maneira quase retórica, o moreno. - Tu vai me deixar mesmo de pau duro, Flávio?
- Você quer minha ajuda ou não? - Cruzou os braços diante daquele peitoral maravilhoso. - Eu tô aqui pra te ensinar a dar prazer ao seu parceiro, não pra ser seu escravo sexual. Se quiser aprender algo vai ser sob as minhas condições. - Disse sério, fazendo com que o outro cedesse.
Ashley puxou Flávio até o quarto, enconstou-o na parede e roubou um beijo molhado do garoto. Sua boca percorria toda a extensão dos lábios finos do rapaz, enquanto sua mão percorria do abdômen trincado do moço até a polpa de seu glúteo esquerdo.
- Tá bom, garanhão! - Disse Flávio interrompendo o momento. - Agora é hora de ir a farmácia antes que você acabe aprendendo nada aqui. - Sorriu enquanto notou que sua mala de viagem encontrava-se por sobre a cama de seu parceiro.
Trocaram-se no mesmo quarto, enviando um ao outro olhares cúmplices. E desceram para apanhar o carro na garagem do prédio. Naquele momento um grande companheirismo surgia. Encaminharam-se até a farmácia mais próxima e entraram.
- Aqui vamos nós! - Exclamou Flávio ao analisar o conteúdo nas prateleiras. - A carta na manga de um bom fodedor é a precaução. - Sua afirmativa fez Ashley inciar uma risada que ecoou por vários corredores do local, recebendo olhares de repreensão não somente de Flávio, mas de funcionários e clientes do estabelecimento. - Como eu ia dizendo, não é só o passivo que tem a obrigação de levar o KFE na carteira.
- KFE - Indagou Ashley sem entender as siglas que Flávio falara.
- Kit Foda Expressa - Respondeu o mais novo recebendo um "Ah tá!" como sinal verbal de compreensão do mais velho. - Além de camisinha, você precisa estar munido de lubrificantes, ajuda muito na penetração, principalmente para alguém que precisa aguentar essa tora enorme que você guarda aí. - Falou apontando para o meio das pernas de Ashley. - E você não pode esquecer de pomadas para assaduras, caso seu parceiro precise no outro dia e, caso seja algum masoquista, vai por mim, ele vai precisar de xilocaina. Esse é o KFE básico que você precisa andar ou ter sempre em sua casa. Agora vai ali comprar tudo.
- Ei, porra! E se o vendedor pensar que isso é pra mim?
- E não é? - Perguntou com desdém.
- Tô falando: E se ele achar que sou eu quem vou dar o cu? - Sussurrou irritado com o afronte do baixinho a sua frente.
- Problema é dele! - Deu de ombros. - Ele não está aqui pra pensar. Somente para vender o produto, receber dinheiro e passar o troco.
- Vencido pelo cansaço. - Rendeu-se as afirmações do bailarino. Ele tinha razão afinal, ninguém pode julgar o que ele faz. "E mesmo que fosse para eu ser passivo, qual problema?" Pensava.
Comprou as camisinhas que o mais novo indicara, um bom lubrificante e as pomadas. Mas na verdade estava curioso para saber quando iria aplicar aqueles produtos no rapazinho. Aliás, ele iria aplicar, não iria?
Após as compras, retiraram-se da farmácia e fizeram o caminho de volta para casa. Enquanto Ash pensava na hora que iria possuir o garoto, Flávio só pensava em qual comida o grandão havia arrumado. Para a sua surpresa, ao chegar no apartamento, nada estava pronto. Avaliando as feições do baixinho, o barbudo logo percebeu que para matar a sua fome por Flávio, deveria matar primeiro a fome por comida do garoto. Arrumou um prato com raízes e carne seca que logo fora devorado pelos dois que, ao cair da tarde, no início da noite, já se encontravam no quarto do mais velho assistindo filmes.
Flávio parecia estar vidrado no filme de ação quando sentiu grandes mãos percorrerem de seu peito até seu pau, lentamente, para abrir a braguilha de sua bermuda. Sentiu um arrepio por toda a espinha. Um choque inicial. Era uma sensação estranha, ninguém nunca o havia tocado com tanto desejo quanto aquele rapaz fazia. Achava-se até indigno de ser tratado daquele jeito e sentiu-se muito grato por alguém dar valor a tudo o que ele tinha a oferecer.
Flávio olhou para o lado e fitou a cara de cafajeste do Ash, que a esse momento, além de acariciar o garoto, mordia os lábios manuseava seu mastro para cima e para baixo em um ritmo lento.
- Levanta! - Flávio ordenara enquanto retirava toda a sua roupa, seguido pelo mais velho que fez o mesmo. - Hoje sou eu quem vou fazer tudo. E essa é a primeira lição: você deve conhecer o passivo e seus limites para ditar os movimentos e profundidade da foda.
Ashley apenas sorria, olhando o mais novo falando aquelas coisas e se prostrando de quatro na cama, já nu. Entendendo o recado, escorou-se na beirada da cama, ainda masturbando seu pau e chamou com o dedo indicador o rapazinho.
- Vem! - Sussurrou, quase inaudível.
Flávio não conteu-se e levantou-se para tomar a boca do mais velho para si. Ele estava fissurado naqueles lábios carnudos de seu ativo. Sua língua dançava com a língua de seu parceiro, enquanto Ashley descia a mão para tocar no rego do garoto, enfiando o dedo do meio, fazendo com que o baixinho jogasse sua cabeça para trás e gemesse. "O cara é realmente um expert nas preliminares", pensou Flávio tendo sua boca tomada pela do moreno e seu cu preenchido pelo dedo do parceiro, que fazia movimentos circulares tentando romper as barreiras daquele anelzinho.
Flávio então começou a descer sua boca pelo corpo do parceiro, queria provar de tudo daquele ser lindo, e bruto, mas que iria ser lapidado por ele para ser um bom fodedor. Tomou seu pescoço, dando mordidas no queixo do rapaz e vários beijos naquela barba que deixava o baixinho suspirando de tesão. Depois desceu para as axilas do rapaz, que começou a respirar bela boca com a iniciativa do mais novo, onde passava a língua e puxava toda a pele que podia, mordendo sugando e levando sua língua daquela região até os mamilos do bodybuilder, onde se deliciou por longos minutos alternando de um lugar para o outro. O mais novo passou a mão por todo aquele abdômen esculpido da academia. E desceu para saborear a rola do ativo.
- Perfeito! - Ele exclamou para Ashley ao ver aquela anaconda com veias saltadas e cabeça para fora do prepúcio.
Tomou a rola em sua boca e deu um forte mamada na glande, masturbando o corpo do pênis com a mão direita, fazendo as pernas de Ashley bambearam. Flávio sorriu de seu parceiro, e o mesmo o acompanhou na risada.
- Lindo. - O mais novo dizia enquanto tirava a boca daquele enorme pau. - Delicia. - e voltou a mamar de forma vigorasa.
Dessa vez, saiu da cabeça e tentou engolir toda a tora com sua boca. Entrou cerca de dois terços do mastro do bodybuilder, que não continha uma risada de satisfação ao ver como o parceiro estava o tratando, como se fosse um Deus. E mais uma vez Flavio tentara engolir toda a rola, indo um pouco mais a fundo, ao ponto de sentir os pentelhos da virilha daquele macho bem próximo as suas narinas. Satisfeito com o feitio, pediu para que Ashley sentasse na cama, que prontamente fez.
- Agora eu vou ser o ativo. - Setenciou.
- Ei, porra! Tu tem merda na cabeça? - Perguntou Ash, ainda de pau duro, não acreditando na situação. - Qual a parte do ativo da relação você não entendeu?
- Deixa de neura! - Flávio sorriu de seu parceiro zangado. - Eu vou te dar. Sempre. Mas eu é quem vou comandar tudo. Ativo e passivo é só uma questão de ótica. Eu vou te comer com meu cu, seu gostoso. - Falou atacando a boca do parceiro, que, ainda com raiva, porém extremamente excitado pelas palavras do mais novo, desferiu um tapa na grande nádega do bailarino que emitiu um "Aiiiin" manhoso e completamente gemido com prazer.
O baixinho levantou-se e foi buscar as camisinhas e o lubrificante. Ajeitou o material no mastro do ativo, lambuzou seu cu daquele líquido gelatinoso e iniciou a sentar no mastro do barbudo, que não aguentando-se, pôs as mãos nas coxas do baixinho e tentou abaixa-lo, afim de cravar a tora de uma vez só naquele cuzinho.
- Não! - Flávio exclamou, tirando sua mão do pescoço do parceiro para interferir os movimentos do mesmo. - Você está proibido de me tocar. Hoje sou eu quem vou te foder. Fecha os olhos e relaxa, lindo! - Disse beijando o seu parceiro e fora prontamente atendido.
Mais uma vez, Flávio colocou suas mãos no grande pescoço do bodybuilder e lentamente, subindo e descendo naquele mastro, foi sentando logo após a entrada de toda aquela glande enorme. Ashley já suspirava de boca aberta, emitindo gemidos graves, o que excitava Flávio.
Após a entrada da metade da rola do ativo, o mais novo colocou a sua mão sobre as coxas do parceiro e começou a cavalgar, devagar, acostumando-se com a dorzinha inicial que sempre sentia. Flávio estava impressionado por estar sentindo prazer com aquele homem bruto.
- Aiiiii! - Jogou sua cabeça para trás ao sentir os pentelhos do mais velho, enquanto Ashley já gemia como um touro, ainda de olhos fechados. - Olha pra mim! - Implorou quando viu seu parceiro com um rosto de tesão reprimido, fazendo Ash abrir os olhos.
- Lindo! - Exclamaram em uníssono, encarando-se.
Flávio voltou com sua mão para o pescoço do parceiro e tomou a boca do mesmo. Continuava cavalgando, mas de forma mais frenética e já sentia a base da virilha peluda do bodybuilder. Flávio emitia gemidos chorosos, em um respiração sôfrega, enquanto sentia seu ânus contrair compulsivamente, fazendo com que Ash tivesse a impressão de que seu pau estava sendo esmagado por grandes mãos. Nunca sentira aquilo na vida, agora entendia o porquê da importância de fazer o passivo sentir prazer.
- Puta que o pariu! - Exclamou o mais velho, sentindo o cu do parceiro, em brasa, contrair ainda mais. - Esse fogo no rabo é todo por mim? - Sorriu, vendo o parceiro entregando-se ainda mais para ele.
- Eu vou gozar! - Anunciou Flávio, iniciando a tocar naquele pau, que estava mais duro que rocha, que fora feito na medida para seu corpo.
Com os jatos de porra, vieram as contrações anais ainda mais fortes que esquentaram ainda mais o pau de Ashley, fazendo com que, involuntariamente, o ativo gozasse.
Por fim, os dois olharam-se e tomaram a boca um do outro em um beijo frenético. Flávio passou a mão pela barba do parceiro, enquanto o mais velho acariciava as polpas da bunda de Flávio. Afastaram-se e encararam-se por um longo tempo.
- É casual. - Ash falava, ainda se recompondo.
- Eu sei. - Confirmou Flávio, sorrindo e tirando a rola do parceiro de dentro de si e dirigindo-se ao banheiro.
***
Resposta aos comentários do conto anterior.
Haliax: Bom dia, meu querido! Tudo bem contigo? Obtigado pelo voto de confiança em meu conto. Quero sempre suas críticas e perguntas aqui. E notas sinceras, viu? Comentários como o seu me enriquecem como escritor. Sou na nada sem meus leitores. Quanto ao modo como tratam o Flávio, bem... É simplesmente uma fuga de todos os contos clichês daqui, onde geralmente os passivos são aqueles garotos "nem magro, nem gordo, mas das coxas e bunda grande que não chamam muita atenção", exceto de seu parceiro. Geralmente os ativos desses contos é que são tratados como os deuses gregos, os portadores da beleza. Então em meu conto o passivo é quem será exaltado, isso também responde a sua pergunta final? Também porque quando eu personifiquei Flávio como o bailarino, eu estava pensando em uma linda bailarina chamada Kalani (aconselho que vejam o solo Another Level que ela performou aos 11 anos apenas). Lindas pernas, técnica incrível e um amor de pessoa. Então joguei tudo isso em Flavinho, mas Ashley também é bonito, muito lindo. Gatissimo! Vou procurar o nome cara em que me inspirei e depois jogo aqui.
gabriel.floripa, LopeS, Sr.Anônimo e Dyfernandes: Muito bom ver vocês por aqui, continuem acompanhando e comentando, sem compromisso. Espero que eu tenha agradado vocês nesse conto aqui também, tá? Me dêem um feedback, com certeza me farão crescer como autor. Obrigado pelas notas e comentários.
Atheno: Raul é um bodybuilder, ele vai ficar peludo a maioria da história, assim como o Ash, mas em algum momento eles vão precisar se depilar, uma pena para o Flávio, e para nós que curtimos os peludões, né?
Monster: Moço, obrigado pelo comentário, viu? O romance deles vai ser bem narcisista mesmo, mas somente porque eu não creio que as pessoas fiquem com alguém que ache feio. Eles poderiam até ser feio para alguns, mas para os personagens um é perfeito ao olho do outro. E eu sou de libra, aí gosto da beleza e luxúria, então... Vai ter muito elogio durante a foda deles.
