Eu fui morar com minha vó no mesmo mês, a mãe do meu pai, a única família dele que eu tinha contato e que também n me falava nada sobre ele, eu perdi até a vontade de perguntar.
12 anos depois...
*o telefone toca*
Voz: A Sra. Aline Silva sofreu um acidente ela foi atropelada na BR enquanto sai do carro com seu filho, ela está seriamente ferida e ‘eu o interrompi’
Eu: e o filho Carlos Gabriel como ele está?
Quando eu disse seu nome senti um aperto no peito q criaram lagrimas nos meus olhos.
Ele respondeu grosseiramente.
Voz: como estava falando – ela está seriamente ferida no hospital AlPHA e o garoto que estava a seu lado não foi atingido pois ela empurrou ele só está com alguns arranhões na perna e nos braços.
Eu: estamos a caminho chegaremos em menos de meia hora. ‘falei desligando o celular e correndo em prantos eu não a amava tanto assim também não queria que ela morresse, poxa ela era minha mãe, mesmo tendo me abandonado com minha vó.
Corri até minha vó e contei tudo para ela em 45 minutos chegamos no tal hospital, fiquei esperando na recepção enquanto minha vó entrava para saber de notícias a verdade era que eu não estava com coragem de ver o Gabriel ou minha mãe, era meu aniversário e era esse o presente que eu ganhava?
Depois de uns 10 minutos minha vó volta com uma cara horrível fiquei logo assustado e senti meu corpo tremer, então perguntei.
Eu: foi tão ruim assim? Como eles estão?
Vó: calma meu filho, ela está muito ferida quebrou a perna em três lugares e perdeu muito sangue vão encaminha- para um hospital melhor por que esse não tem recursos para opera-la.
Eu: e o... Rafael ?
Vó: ele está dormindo em um quarto o deram calmante pois ele estava muito abalado.
Eu: onde esta minha... mãe? Quero ve-la...
Vó: estão a colocando em uma ambulância vamos logo em seguida atrás, venha vamos ver seu irmão.
Olha para a janela de vidro e a vejo sendo colocada na ambulância consegui ver rapidamente seu rosto, a ambulância deu sinal e saiu em disparada para a pista, quando do nada um ônibus desgovernado surge e bate na lateral da ambulância a jogando longe, nessa hora perdi o folego senti todo meu sangue secar nas minha veias não escutava nada só via as pessoas correndo em direção a ambulância, senti minhas forças sumirem e minha vó falar meu nome, em seguida tudo escureceu.
Acordei em um pulo todo suado na cama (ufa foi só um sonho pensei eu) levantei era noite a casa estava silenciosa olho no relógio era 19:30 vou ao banheiro tomo um banho me arrumo, e desço para comer quando eu estava descendo as escadas para o jantar escuto uma voz rouca e suave.
Voz: vó... eu vou tomar banho... pra podermos jantar. ‘falou fungando o nariz’ (acho que tinha chorado)
Travei na escada quando escutei seus passos dobrando o corredor e la estava ele com uma camisa de mangás compridas azul e bermuda (ele era super branquelo igual a mim se não mais) cabelos lisos que cobrem a testa, olho castanho claro, um pouco mais baixo que eu e um corpo magro de ombros largos culpa da natação, ele ainda não tinha me visto e eu não sabia o que fazer travado lá no meio da escada, quando ele para e olha pra cima meu olhar encontra o dele que parecia tão desolado e abatido naquele estanque eu queria com todas as minhas forças que tivesse sido um sonho, ima lagrima escapou dos seus olhos dei um passo para o próximo degrau quando ele correu e me abraçou tomei um choque nesse momento senti cada canto do meu corpo tremer e minha camisa molhar com suas lagrimas não rinha oque fazer a não ser abraça-lo o mais forte que eu podia e não pude contar minhas lagrimas, ficamos assim por alguns segundos no total silencio, ate ele olhar eu peguei nos seus cabelos e os afastei descobrindo uma pequena cicatriz que eu causei nele na infância fui o primeiro a falar...continua no próximo ep...