Obrigado a todos que estão lendo esse relato....
segue mais uma parte....
Abaços....
Memórias de Um submisso - Parte 3
CAPÍTULO IV
Como sempre, acordei quando o primeiro pássaro cantou.
À princípio me senti desorientado, sem saber onde estava, mas, em instantes, a respiração pesada de Victor, seu calor e seu cheiro, me trouxeram à realidade.
Olhei para o lado e, em meio a luz difusa do amanhecer, contemplei as formas do belo homem com quem dividia a cama. Não era nenhum deus grego, inclusive eu já havia ido para a cama com homens bem mais belos.
O que o tornava singular para mim, era a força que dele emanava. Não somente força física, mas principalmente a força de caráter. Era essa força oculta, cuja maior expressão estava em seu olhar, que me traíra e me subjugara à ele.
Senti uma vontade enorme de tocá-lo mas me contive.
Ele dormia nu, como já havia me falado. De barriga para cima, semi coberto pelo lençol branco, com o braço direito tapava os olhos enquanto o esquerdo repousava sobre seu peito descoberto. Sua perna esquerda estava dobrada sob a direita, também descoberta até a virilha.
Como todo homem nas horas iniciais do dia, uma enorme ereção “armava uma tenda” no lençol, o que fez com que a minha aumentasse ainda mais.
Tive que me segurar para não tocá-lo e senti-lo novamente dentro da minha boca. Antes que eu não conseguisse me segurar e tivesse que pagar por isso, resolvi levanta, o que fiz com todo cuidado possível para não incomodá-lo.
Pé ante pé me dirigi ao banheiro cuja porta fechei em silencio. Lá encontrei tudo que precisava para minha higiene matinal, inclusive um roupão branco e felpudo.
Após um banho quente, desci com a intenção de preparar um café.
A casa de campo de Victor não era sofisticada, mas era de muito bom gosto.
A maior peça, sem dúvida era a sala, na qual a um canto havia uma lareira. Os quartos ficavam no piso superior.
De um lado da sala, uma porta dava para a piscina, outra, que descobri ao abri-la era um escritório, uma terceira para um estúdio fotográfico e a quarta para a cozinha.
Rapidamente encontrei tudo que precisava, preparei um café, e, com a xícara fumegante na mão caminhei para a varanda.
Lá chegando, fiquei alguns instantes contemplando a cadeira de balanço na qual Victor se sentara no dia anterior. Sua calça e seus sapatos jaziam serenamente no mesmo local onde haviam sido deixados.
Olhando distraidamente para tudo, não dava para dizer que a poucas horas atrás aquele local havia sido o palco de tão intensa atividade sexual.
Aqueles objetos inanimados tinham sido as testemunhas silenciosas do meu batismo de fogo, da minha entrada e estreia em mundo do qual, até então, eu só ouvira falar.
Pensando nisso, coloquei minha xicara no chão, apanhei a calça de Victor, dobrei e a coloquei sobre a cadeira. Depois peguei minha xicara de café e caminhei até a extremidade da varanda onde havia uma cadeira de vime, dessas de pendurar no teto.
Sentei-me, peguei o maço de cigarro que tirei da minha camisa no banheiro e acendi um. O dia já amanhecera.
Enquanto tomava meu café e fumava, fui girando a cadeira e contemplando a paisagem. A chácara ficava num vale, cercada por morros altos. Voltando-me para o leste, avistei por trás de um desses morros o sol emergindo rumo ao céu.
As sombras espessas que envolviam o sopé do morro, iam ao poucos perdendo a intensidade à medida que se deslocava a vista para o cume, até que, ao atingir o cimo dele, era possível vislumbrar os primeiro raios de luz que, sem esforço, quase que com preguiça, atravessavam as folhas das copas das árvores.
Pensei ouvir barulho d’água. Como a varanda ficava mais alta que o chão mais ou menos um metro, tive que levantar e caminhar até a amurada desta para verificar de onde vinha o barulho.
Debrucei sobre a madeira larga que encimava a amurada e corri meus olhos ao redor. Não me enganara. A uns vinte metros corria um pequeno riacho cheio de pedras.
Me distraí e fiquei um bom tempo sem pensar em nada, apenas observando a água correr, até a voz de Victor ás minhas costas me chamou de volta à realidade, assustando-me.
_ Bom dia! Já acordado? – ele me disse cordialmente.
_ Bom dia! – respondi ao me virar rapidamente para ele.
Imediatamente fiquei tenso, e quase acrescentei “senhor”, mas logo me lembrei das “instruções” que recebera de que minha subserviência não seria por período integral. Conforme Victor havia me explicado, ela se limitaria a determinadas ocasiões. Ocasiões estas que ele se encarregaria de me fazer entender quando chegasse a hora.
_ Sim! É um hábito antigo meu acordar cedo. Principalmente quando durmo tão bem – completei sorrindo.
_ Dormir é apelido – ele disse rindo – Você desmaiou! Quase tive que carregá-lo para a cama!
Num átimo de segundo as cenas do que havia ocorrido no banheiro passaram pela minha mente. Sem que eu pudesse evitar, um leve rubor cobriu minhas faces, e eu desviei os olhos tentando disfarçar.
_ Você fica uma graça quando está sem jeito – ele implicou e riu com gosto.
_ Fazer o que, né? – respondi rindo também.
_ Vejo que preparou café – ele continuou, mudando o rumo da conversa – Será que sobrou um pouco? Estou morto de fome! Preciso comer... – ao dizer isso ele o fez propositalmente com duplo sentido.
_ Sim, claro! – respondi – Fiz uma cafeteria cheia. Quanto a comer, posso preparar algo... um sanduíche talvez?
_ Por hora vou me contentar com isso... – prosseguiu maliciando – mas antes, quero um beijo de bom dia - dizendo isso ele me puxou pela cintura e me beijou ternamente.
Seu hálito era fresco, com gosto de creme dental. Enlacei seu pescoço com meus braços e corri meus dedos pelos seus cabelos úmidos. Ele acabara de tomar banho.
Embora sem a urgência ou força dos beijos do dia anterior, o beijo dele era forte, dominador. Sua língua invadia minha boca empurrando a minha língua e explorando cada centímetro por onde passava. Em questão de segundos senti tanto o meu quanto o seu pau reagir e estreitei mais meu corpo contra o dele.
_ Bom dia! – consegui dizer dentro de sua boca.
_ Bom dia! – ele respondeu igualmente.
Se aquele beijo continuasse por mais tempo, o café de Victor só aconteceria na hora do almoço, pensei. Acho que ele pensou a mesma coisa, pois, afastando sua boca da minha, mas ainda me mantendo preso pela cintura, olhou-me sorrindo e disse que realmente ele estava faminto.
Sem esperar minha resposta, deu-me um selinho, me pegou pela mão, girou nos calcanhares e se encaminhou para a porta.
_ Espere! – pedi – Deixa eu pegar minha xícara.
_ Ops! Pega aí – respondeu jovialmente.
Sob a orientação dele, encontrei o que precisava e preparei rapidamente alguns mistos-quentes.
_ Café preto ou com leite? –perguntei enquanto ele me observava encostado no balcão.
_ Preto! – ele respondeu.
_ Então, por favor, prepare a mesa que já que já estou terminando aqui.
_ É pra já! – ele disse curvando-se zombeteiramente como um cortesão de filme inglês.
_ Eu pedi “por favor” – eu disse apressadamente meio embaraçado.
_ Eu estou brincando seu bobo – tornou ele aproximando-se de mim e apertando meu nariz levemente entre dois dedos.
_ Hum! Isso está com um cheiro maravilhoso. Vou esperá-lo na sala. Não demore – e, dizendo isso foi até o armário onde pegou xícaras e pires e saiu da cozinha.
_ Poxa vida! A tempos não comia tanto no café da manhã – Victor falou largando a xícara no pires e recostando-se na cadeira.
_ idem! – respondi, pois embora eu não tenha o hábito de comer pela manhã, ao preparar os sanduiches, descobri que eu também estava faminto.
_ Você cozinha muito bem, parabéns! – ele elogiou.
_ Ah tá! E desde quando fazer misto-quente é cozinhar? E bem acima de tudo? – retruquei.
_ É né... – disse ele simplesmente e ambos caímos na risada.
_ Olha só Hugo, preciso dar um pulo na chácara ao lado mas é jogo rápido. Quer vir comigo ou prefere ficar aqui. Pode ficar na piscina se quiser.
_ Fico com a segunda opção, se não se importar - respondi
_ Claro que não!
Depois que ele saiu, rapidamente eu lavei e guardei a louça, coloquei uma sunga e fui para a piscina tomar sol.
A piscina não era olímpica, mas era grande o bastante para dar uma boa nadada, porém o espaço onde ela se encontrava era enorme. Ao seu redor, duas mesinhas redondas com cadeiras ficavam sob dois enormes guarda-sóis, desses acionados por manivelas.
Do lado direito, a uns dez metros, em um quiosque ficavam a churrasqueira, uma cozinha pequena e mais uma mesa um pouco maior. Um pouco mais afastado ficavam os banheiros, o vestiário e a sauna.
Algo que eu já havia notado era que Victor, embora tivesse dinheiro, não era ostentador. Sua casa de campo não era luxuosa, antes era até bastante simples, mas bem feita e planejada com muito bom gosto.
Deitei em uma espreguiçadeira e contemplei o céu matinal de um azul profundo sem uma única nuvem, e passei a fazer um balanço das últimas vinte e quatro horas.
CAPÍTULO V
Ontem, quarta-feira, por volta desse mesmo horário eu estava em minha sala, ansioso e tenso pois no fim do dia teria, como Victor disse, meu batismo como submisso.
Três semanas haviam se passado desde o dia em que o conheci. Durante essas três semanas tínhamos nos encontrado uma meia dúzia de vezes em bares ou restaurantes.
Nesses encontros, embora em público, ele havia iniciado meu treinamento, que consistia na maior parte em instruções.
_ Embora o objetivo principal da relação entre um submisso e seu senhor seja a satisfação sexual do segundo, ele não é o único – ele me disse em um de nossos encontros.
_ Mesmo porque – prosseguiu – haverá ocasiões em que vou querer passar um tempo maior contigo, e, é óbvio que nessas circunstancias, não passaremos o tempo todo trepando. Então quero que entenda que, apesar do domínio ser sempre meu, e que você deverá sempre ser respeitoso, em certas situações teremos um relacionamento “normal”. Por exemplo, na última semana desse mês haverá um feriado prolongado que você passara comigo em minha casa de campo – suas últimas palavras soaram em tom de ordem. Ele não perguntou se eu poderia ou queria ir. – Onde você terá seu batismo.
Ao ouvi isso, senti um frio no estômago. Até aquele momento, nosso contato sexual se limitara a eu pegar em seu pau por cima da calça apenas quer dentro do carro enquanto ele dirigia, quer por baixo da mesa em bares ou restaurantes, sempre que ele me ordenava.
Porém, fora a vez no banheiro, no dia em que nos conhecemos, ele nunca mais me deixou ver seu pau. Mesmo eu tendo pedido um vez para chupá-lo no carro, o que o levou a me dar outra aula, explicando que o submisso não tinha o direito de querer ou pedir sexo, ao menos que seu senhor assim o quisesse.
_ Vou te usar como e quando eu quiser – ele continuou, olhando-me nos olhos, e, sem dúvidas lendo meus pensamentos.
_ Nesse final de semana, você terá seu rabo definitivamente fodido, tantas vezes e de tantas maneiras como eu puder imaginar e pode acreditar em duas coisas. A primeira, sou muito criativo, e a segunda é que você adorará – concluiu confiante
Suas palavras atingiram em cheio meu cu, que contraiu-se, piscando. Meus deus! Mesmo através do tecido da calça eu podia sentir que seu pau era GG, grande e grosso. Será que eu iria aguentar?
_ Não se preocupe – ele disse com um olhar zombeteiro – Você aguenta – ou ele leu meus pensamentos ou viu o temor estampado em minha cara.
_ Apesar disso, ainda teremos bastante tempo livre, que ocuparemos de forma normal como qualquer pessoas que passam o fim de semana no campo.
_ O Dominador – ele me disse em outra ocasião – É dono do corpo, mente e alma do submisso. E como tal pode usá-lo da forma que quiser.
Nesse dia estávamos m um drive in.
_ E como qualquer coisa que nos pertence, posso compartilhar ou emprestar para quem eu quiser. Mas é claro que também, como dono, zelarei daquilo que é meu. Alguma dúvida quanto a isso? – perguntou.
_ O senhor pode, por favor, explicar melhor o que seria emprestar e compartilhar? – pedi humildemente.
_ Sem dúvidas! – ele disse de imediato – Sei que você conhece e já participou de ménage a trois e swing. É a isso que me refiro. Tem mestres que querem e mantem o submisso apenas para si. Não sou assim. Gosto de compartilhar meus submissos com amigos ou usá-los para treinar dominadores iniciantes. Pertenço a um tipo de “clube” de dominadores onde não é raro que submissos antigos, que desejem e estejam aptos se tornarem dominadores, depois de avaliados pelo grupo, se aceitos, passem a ser treinados para se tornarem tal – fiquei perplexo e muito curioso com tal esclarecimento.
Será que isso queria dizer que nesse “clube” os dominadores já haviam sido submissos? Tão logo foi possível, fiz essa pergunta a Victor.
_ Noventa e nove virgula nove por cento sim. Apenas o fundador do clube não. Foi dele que partiu essa ideia de permitir e treinar um submisso para ser mestre. A coisa funciona assim, depois que o submisso está a alguns anos a serviço de um mestre, para evitar que ele se canse dele e o descarte, caso o submisso preencha alguns requisitos, ele passará a ser treinado. Tal prática é benéfica para ambas as partes. Para o submisso, o privilégio de se tornar um mestre, e para o mestre a oportunidade de “variar”. Isso não significa que um mestre possa ter apenas um submisso por vez. Tem mestres que tem até uma dúzia. Eu nunca tive mais que três.
Pensando bem era uma tática interessante mesmo. Mesmo porque o grande objetivo desse jogo é suplantar e até mesmo anular por completo a vontade e a dignidade do submisso. Esse desafio é o que inspira e excita um dominador. E é claro que, depois de alguns anos o mestre já terá atingido tal objetivo e o relacionamento pode vir a perder a intensidade.
_ Atualmente – Victor prosseguiu – temos em nosso grupo três casos assim. Um deles inclusive, chamado Claudio, foi submisso meu. Todos os mestres do grupo participam do treinamento deles, mas o responsável principal é seu antigo mestre.
Não sou tolo, na hora soube que ele estava me contando isso para que eu soubesse o que me aguardava. Ou seja, que eu poderia vir a ser usado como cobaia no treinamento de algum mestre novato. Gelei.
Ser dominado e usado por um eu já achava que seria difícil, quanto mais por dois, três ou sabe-se lá quantos mais.
_ Já te disse mais de uma vez que o objetivo desse jogo é um só, o prazer. Principalmente o do mestre, mas o subordinado também terá direito a sua cota de prazer. Essa será dada principalmente em forma de recompensa pelos bons serviços prestados. Mas se o mestre quiser, poderá dar prazer ao submisso quando e como lhe aprouver.
Nesse estávamos em um parque que tem um bar na beira de um lago, onde tomávamos Chopp.
_ Eu particularmente gosto de fazer sexo oral e até mesmo anal, mesmo que não seja para recompensar um submisso.
E foi dessa maneira, mais as pesquisas que eu fiz sobre o tema pela internet, que, durante as três semanas que se passaram desde o nosso primeiro encontro, que eu me inteirei sobre o tema dominação-submissão.
Portanto, quando no final daquela quarta feira eu me atrasei, pois fiquei preso no trânsito, eu sabia que ao chegar na casa de campo de Victor, eu seria responsabilizado e cobrado de alguma forma pelo atraso.
Deixando a cidade, segui as instruções do GPS até o posto de gasolina onde ele disse que me esperaria. Encontrei-o encostado no carro, fumando. Estacionei atrás dele e desci do carro.
_ Desculpe... – fui logo tentando dizer.
_ Siga-me – ele me cortou, girou nos calcanhares, entrou no carro e saiu levantando poeira.
Em poucos minutos estávamos em seu e aconteceu tudo que eu já relatei.
CAPÍTULO VI
_ Eu não disse que valia apena! – ouvi a voz de Victor dizer e acordei assustado. Eu havia pego no sono. Rapidamente abri os olhos e me sentei na espreguiçadeira.
A alguns passos de mim, Victor e um homem loiro e tão grande como ele me observavam.
_ Desculpe. Acho que cochilei – eu disse em tom casual.
_ Senhor! Desculpe senhor! Onde está a sua educação? Não vê que eu tenho visita? – sibilou ele.
_ “Meu deus! Tô fodido!” – pensei com meus botões.
Como já disse, ele havia me falado que durante o fim de semana ele me faria entender quando deveria assumir meu papel de submisso.
_ Desculpe senhor! – imediatamente eu me corrigi, me levantando e assumindo a postura de respeito, com os olhos grudados no chão.
_ Traga-nos algo pata beber! Para mim cerveja – ele ordenou – E você Cláudio vai tomar o que? – ele ignorou por completo meu pedido de desculpas.
_ Cerveja também – respondeu o loiro numa voz grossa e profunda.
Imediatamente avancei para cumprir a ordem. Ao passar por Victor um tapa forte estalou em minha bunda, me assustando.
_ Não está se esquecendo de nada? – rosnou ele – Como você sai assim sem pedir licença?
_ Desculpe senhor. Com licença senhor – respondi prontamente me voltando para ele.
_ Senhores! Com licença senhores! – corrigiu-me ele
_ Com licença senhores – repeti.
Assim está melhor.
Me virei e segui para a casa, afagando minha bunda que ardia devido ao tapa.
_ Devagar ele pega o jeito – pude ouvir Victor dizer enquanto eu entrava na casa.
Minha cabeça girava. Não era fácil lidar com mudança de postura de Victor de uma hora para a outra. Pela manhã, durante o café, havíamos nos comportado como dois amigos. Agora, poucas horas depois, novamente éramos mestre e escravo.
E quem era esse tal de Cláudio? Peraí! Cláudio era o nome de um dos submissos de Victor. Ele havia me falado dele. Mas ele me fez chamá-lo de senhor... O que será que isso queria dizer? E de repente, bum! A ficha caiu.
_ Tenho o costume de, ao batizar um novo submisso, fazê-lo da forma mais completa possível. Tento fazer com que ele passa pelo máximo de situações possíveis, para que saiba, em linhas gerais o que o aguarda enquanto ele estiver a minha disposição – Victor havia me dito uma vez.
_ Por isso, procuro realizar os batismos em ocasiões em que haja bastante tempo, e é por isso que o teu se dará no próximo feriado. Quatro dias é um tempo considerável – ele concluiu.
Cacete! Então o Cláudio não era apenas uma visita casual. Nem tampouco ele estava ali no papel de submisso, senão eu não teria que chamá-lo de senhor...
Mas tenho certeza que Victor me disse que tinha um submisso de nome Cláudio... E novamente bum!
Ex, sua besta! Ex-submisso ele dissera.
_” Fodeu! Fodeu! Fodeu ao cubo!” – pensei, me desesperando.
Esse Cláudio era um dos três novos mestres que estavam em treinamento e ele deveria estar ali com fins “didáticos”.
_ “Tô ferrado! Ferrado fodido e mal pago!”
Eu mal sabia como agradar a um mestre, e agora teria dois!
Minhas mãos tremiam enquanto eu fitava a geladeira aberta. Minhas pernas amoleceram feito gelatina. Senti o estomago embrulhar e tive vontade de fugir correndo dali. Foram as palavras de Victor que me impediram de fazer isso.
_” Confiança Hugo. A confiança é a base de tudo” – dissera-me ele várias vezes.
Me lembrei também do dia anterior, da forma como ele me tratou com carinho e cuidou de mim depois de eu ter me submetido à ele.
_ Sua cerveja senhores - eu disse depositando a bandeja, que eu achara na cozinha, sobre a mesa.
Victor e Cláudio estavam sentados numa mesa sob o guarda sol.
_ Posso servi-los – perguntei, pois eu havia trazido copos, para me garantir.
_ Sim! – Victor respondeu – Não te disse que ele aprende rápido Cláudio?
_ Estou vendo! Isso é bom – resmungou o outro.
_ E como eu ia dizendo – Victor continuou – Ele é “quase” cabaço do cuzinho. Logo mais vou te mostrar como se tira um cabaço e ensina um submisso a adorar levar no rabo – ele dizia isso como se eu não estivesse ali.
Senti meu rosto ficar rubro de vergonha e humilhação, porém, para minha infelicidade, meu pau e meu cu não pensavam igual, e, mesmo eu tentando contê-los, meu pau estremeceu dentro da sunga e meu cu piscou, fazendo com que eu apertasse as coxas uma conta a outra.
Como nada escapa aos olhos escrutinadores de Victor, ele percebeu tanto meu rubor, como a reação do meu corpo.
_ Veja só Cláudio – ele disse – Essa putinha ficou toda envergonhada. Porém, te garanto que está com o rabinho piscando – e, dizendo isso, apalpou minha bunda.
Ao sentir o toque de sua mão forte e quente, meus pelos se eriçaram, e, mesmo lutando ao máximo, não consegui impedir a ereção que se formava, esticando o tecido da sunga, para a diversão de ambos.
_ Um brinde ao cabacinho de Hugo! – pilheriou Victor levantando seu copo de cerveja.
_ Um brinde! – acompanhou o outro, e ambos tomaram um grande gole de cerveja.
Eles também estavam de sunga e sentados displicentemente nas cadeiras. Pude ver que, embora eles brincassem de me esculachar, ambos estavam excitados.
Apesar do pau de Cláudio parecesse não ser tão grande e grosso como o de Victor, mesmo assim formava um volume considerável na sunga branca.
_ Olha só como eu já estou – disse este afastando um pouco a cadeira e apalpando seu pau.
_ Idem! – respondeu Victor – Temos de dar um jeito nisso. De joelhos! – sentenciou ele. Afastando uma cadeira vazia entre os dois.
_ Claudio, aproxime mais sua cadeira – concluiu.
Me ajoelhei no espaço aberto entre ambos, com Cláudio a minha esquerda e Victor à direita.
_ Brinque com nossas varas! – Victor ordenou.
Simultaneamente levei ambas as mãos aos seus paus. Tão logo os toquei, ambos suspiraram e se esparramaram nas cadeiras, facilitando meu serviço.
Como eu já constatara, o de Cláudio era menor e mais fino, mas ainda assim, um instrumento e tanto.
Comecei a acariciá-los, ora apertando-os, ora arranhando-os de leve com as unhas, sentindo -os pulsar, enquanto o meu latejava dentro da sunga. Não era fácil sincronizar os movimentos, mas eu me esforçava ao máximo para não deixar nenhum sem atenção.
A medida que o tempo passava, senti o tecido das sungas umedecerem. Olhando furtivamente para cima, vi que ambos haviam jogado as cabeças para trás e, de olhos fechados, entregavam-se aos cuidados de minhas mãos, suspirando e gemendo de prazer.
_ Ah! Isso é muito bom! Nada como a porra de um sub com mãos hábeis – disse Cláudio.
_ Você precisa ver a boca! – gemeu Victor – É perfeita para ser fodida. Ontem soquei até as bolas. Quer experimentar? – concluiu ele.
_ Não vejo a hora – Cláudio respondeu gemendo.
_ É todo seu!
Ao ouvir isso, Cláudio girou um pouco sua cadeira, agarrou os cabelos de minha nuca e me puxou mais para seu lado. Sua pegada era forte e decidida.
Imediatamente me posicionei entre suas pernas, pus as mãos para trás, e fiquei aguardando suas instruções.
_ Vejo que ele já sabe qual é a postura que um submisso deve adotar - ele mencionou ao acaso.
Ao dizer isso, ele puxou mais minha cabeça e a direcionou minha boca para seu pau. Tão logo meus lábios o tocaram, comecei a beijá-lo e morde-lo de leve, percorrendo toda sua extensão. Vendo que eu sabia o que fazer, ele soltou meus cabelos e novamente relaxou na cadeira.
Continuei brincando assim por mais um tempo mas, visto que tanto seu pau queria se ver livre da prisão, quanto eu queria senti-lo todo em minha boca, puxei com cuidado a perna direita da sunga e libertei-o. Seu pau saltou ereto, pulsando e com a cabeça toda babada.
Como a maioria dos loiros, o vermelho de sua glande era de um tom mais claro que a da minha e a do Victor.
A cabeça do pau do Victor é pontuda, em formato triangular. A de Cláudio era arredondada e muito grande, do tipo cogumelo. De sua ponta escorria um filete de lubrificante menos espesso que o de Victor, porém muito mais abundante.
Outra particularidade do pau de Cláudio é que, diferente da maioria dos paus que eu já vi, que são tortos ou para direita ou para a esquerda, o dele é retinho. Não daqueles retos mas que encostam na barriga. Era apenas reto. Toda essa constatação que eu fiz não durou mais que alguns segundos.
Aproximei minha boca e, com a ponta da língua colhi um boa quantidade da baba que escorria, fazendo Cláudio gemer. Era salgada, morna e viscosa. Continuei lambendo e fui contornando aquela cabeçona, porém sem colocá-la na boca.
A cada volta, parava no “cabestrinho” e dali sorvia a baba que escorria. Mesmo mais rala do que a do Victor, era deliciosa.
A excitação de Cláudio era tanta, que seu quadril mexia-se involuntariamente, enquanto ele gemia.
_ Puta merda! Que língua do caralho! – suspirou ele.
Dando-me por satisfeito, abri bem a boca e fui evolvendo lentamente seu pau. Quando a beça entrou, cerrei levemente os dentes em volta da “chapeleta” e puxei a cabeça para trás até quase deixá-la sair por completo. Cláudio estremeceu como se tivesse levado um choque ao sentir meus dentes arranhando a cabeça do seu pau. Repeti a manobra mais algumas vezes fazendo-o tremer e gemer.
_ Esse desgraçado adora torturar a gente com a boca – ouvi Victor dizer às minhas costas.
_ Bota tortura nisso – Cláudio gemeu – Mas é simplesmente divino...
Me senti orgulhoso ao detectar o toem de elogio na voz de ambos. Decidi que já era suficiente e deixei que seu pau entrasse de vez em minha boca.
Com calma fui abocanhando-o até senti-lo tocar em minha garganta. Retrocedi e investi de novo. A cada vez forçando mais minha cabeça para baixo, fazendo-o entrar mais fundo.
Tirando-o da boca, inclinava minha cabeça e chupava-o de lado. Tentei também chupar suas bolas mas ajoelhado e com as mãos nas costas era quase impossível. Então me afastei um pouco e apoiei as mãos no chão, e, ficando de quatro pude dar um trato em suas bolas.
Victor não perdeu a oportunidade. Arrastou sua cadeira para mais perto e puxou minha sunga para o lado. A expectativa do que viria a seguir fez meu cu piscar várias veze.
_ Depois você precisa ver como esse cuzinho pisca gostoso – ele disse a Cláudio.
_ Não vejo a hora – ele respondeu.
Enquanto os dois conversavam sobre meu cu, eu lambia e chupava as bolas do Cláudio. Ora lambia uma depois a outra, ora as enfiava alternadamente na boca, chupando-as. Aos poucos Cláudio foi deslizando o corpo mais para frente, deixando metade da bunda para fora do assento da cadeira.
Erguendo a perna esquerda, ele apoiou o pé em cima da mesa. Na hora entendi o que ele queria não me fiz de rogado. Deixando seu saco, fui descendo a língua, até que cheguei em seu cu, onde, sem titubear. Caí de boca. Ele gemeu e contraiu o rabo várias vezes.
“_ Então você gosta de cunillingus né seu puto?” – pensei comigo.
Nesse instante senti os dedos de Victor abrir minha bunda e brincar com meu cu. Primeiro ele se limitou a massageá-lo, o que o fazia piscar como as luzes de um pinheirinho de natal. Em seguida ele começou a forçar passagem.
Como não havia lubrificação, e meu cu fosse apertado, senti um desconforto muito grande. Percebendo isso, Victor cuspiu em meu rabo e espalhou a saliva em torno dele. Quando ele voltou a forçar seu dedo, relaxei e o senti deslizar para dentro de mim de uma vez. Vi estrelas e apertei o rabo.
_ Está querendo cortar meu dedo fora seu puto? Victor disse e eu imediatamente relaxei meu esfíncter.
Cláudio, por sua vez, com uma mão segurava minha e a forçava de encontro ao seu cu, onde eu já enfiara a ponta da língua, enquanto com a outra mão ele se masturbava.
Fiquei imaginando a visão que Victor tinha da situação. Via meu rabo escancarado e seu dedo entrando e saindo dele, se olhasse para baixo. Se olhasse para a frente veria minha cabeça enterrada na bunda do Cláudio e seu belo pau sendo punhetado.
Tentei me ver no lugar dele e quase explodi de tanto tesão. Acho que o mesmo aconteceu com ele, pois me mandou parar de chupar o Cláudio e me deitar sobre a mesa de barriga para cima e com a cabeça para fora do tampo. Eu já havia visto essa posição em filmes pornôs e sabia o que ele faria.
Sem que ele precisasse mandar, me posicionei o mais confortável possível, abri a boca e relaxei a garganta. Victor apenas sorriu, tirou a sunga, segurou seu pau com a mão direita e minha cabeça com a esquerda, posicionou-a num angulo desejado e enfiou, sem dó nem pena sua vara de uma única vez.
Senti a cabeça de seu pau tocar minha garganta e descer goela abaixo. Engasguei e fiz ânsia mas ele não tirou seu pau de imediato. Antes, forçou-o ainda mais, deixando apenas as bolas de fora. Comecei a sufocar.
Graças a deus ele sabia o que fazia, pois no instante em que eu achei que não conseguiria mais aguentar e estava ao ponto de empurrá-lo para longe, ele tirou seu pau da minha boca e eu pude respirar. Tossi e arfei como um náufrago.
_ Veja Cláudio que o segredo dessa técnica é saber o momento certo de parar a sufocação e deixar a pessoa respirar. Fazendo isso você evita que ela venha a vomitar e não a exauri rápido, podendo então usá-la dessa forma por um bom tempo - sua voz soava em tom profissional, didático.
Depois que eu me recuperei, eu o vi novamente se aproximar e me preparei para sua nova investida.
Dessa vez ele não ficou com o pau parado em minha garganta, mas enfiava-o até o talo e tirava, até que só a cabeça ficasse em minha boca, me fazendo chupá-la. Outras vezes, ele atolava-o todo e fazia um pequeno vai e vem, o que me fazia sentir seu pau entrando e saindo da minha garganta.
Depois de observar por um bom tempo, Cláudio resolveu também brincar com meu cu. Tirando minha sunga ele ordenou que eu levantasse as pernas e as segurasse por trás dos joelhos. Isso me deixou completamente arreganhado e à sua mercê.
Diferentemente de Victor, ele não lubrificou meu cu com o dedo, mas meteu direto a língua e lambeu-o deixando- todo babado.
Seus dedos, um pouco mais finos dom que os de Victor, logo estavam me penetrando. Primeiro ele colocou um, depois dois, e, não satisfeito enfiou um terceiro, da outra mão. Doeu e eu gemi desconfortável, com o pau de Victor atolado na goela.
_ Cuidado Cláudio, não quero que arrombe esse cuzinho com os dedos, pois quero arrombá-lo logo mais com meu cacete. – Victor disse e eu notei um leve tom de censura em sua voz. Imediatamente Cláudio retirou dois dedos e passou a foder meu cu com vontade.
Depois de um tempo eles trocaram de lugar, e, enquanto Cláudio fodia minha garganta, Victor brincava com meu cu.
Eu já estava desconfortável naquela posição. Minha nuca e pernas doíam e minha garganta já estava irritada. Suava em bicas. Victor notou isso e propôs mudar de posição. Me senti aliviado e muito grato à ele.
Indo até o vestiário, ele trouxe alguns colchonetes desses usados em academia, empurrou a mesa para longe e arrumou-os no chão.
Sob as orientação de Victor, eles se deitaram, um de frente para o outro, com as pernas sobrepostas umas nas outras. Também já conhecia essa posição de vídeos. Chama-se king off Club e é usada para prática de frottage ou blow bang, ou seja, punheta dupla e boquete duplo.
Nessa posição, com as pernas encaixadas, é possível encostar um pau no outro para que ambos possam ser chupados ao mesmo tempo. Também já vi fazerem dupla penetração tanto vaginal quanto anal nessa posição.
_ Chupe-nos! – ordenou Victor.
Me ajeitei o mais confortável possível, segurei um pau em cada mão e caí de boca, chupando-os alternadamente. Era nítida a diferença de sabor, sendo o do Cláudio mais “salgado”.
_ Os dois juntos – disse Victor – Engula os dois de uma vez! - encostei um pau no outro e chupei-os com vontade, embora não tenha sido fácil enfiar os dois na boca.
Algo que eu notei, foi que quando eu encostei um pau no outro, ambos suspiraram de tesão. Resolvi arriscar e, seguindo meu palpite, improvisar. Depois de chupar por um tempo, tirei-os da boca, e, com ambas as mãos, comecei a punhetá-los.
Já na segunda subida dos meus dedos, ambos gemeram e notei que Victor começou a mover o quadril para cima e para baixo. Apertei mais um pouco um contra o outro e imobilizei minhas mãos. Não deu outra, Victor estava adorando esfregar seu pau no do Cláudio e aumentou o ritmo do vi e vem, no que, em instantes foi seguido por Cláudio.
Era gostoso sentir aqueles dois paus, duros feito pedra e todo babado, deslizar entre meus dedos esfregando-se um no outro. Como eu já disse antes, o pau do Cláudio é mais babão, e babava feito um louco, o que gerava lubrificação suficiente para ambos deslizarem.
De vez em quando, eu sincronizava minhas mãos com seus movimentos, só que em direção contrária. Quando eles empurravam o quadril para cima, eu as empurrava para baixo, o que esticava ao máximo a pele dos prepúcios. Isso os fazia arfar e gemer.
Aproximei então minha boca o suficiente para que as cabeças entrassem nela e deixei-as entrar e sair a vontade, fodendo-a. Eles foram à loucura. Numa cadencia perfeita, eles aumentaram o ritmo e a força do vai e vem, tentando enfiar cada vez mais fundo em minha boca.
Passado um tempo, eles se cansaram do esforço e ficaram imóveis outra vez. Novamente resolvi arriscar, e, segurando um pau em cada mão passei a esfregá-los um no outro, alternando isso com punhetas e chupadas. Logo percebi que eles gemiam mais gostoso quando eu arregaçava bem suas picas e esfregava uma glande contra a outra.
_ Chega! Chegou a hora de eu tirar o cabaço do seu cu – Victor disse. Gelei na hora, mas mesmo assim senti o filha da puta do meu cu piscar.
_ Deite-se de barriga para – ordenou ele quando já estavam em pé e eu obedeci.
_ Abra bem as pernas e dobre-as até encostarem em seu peito.
Victor ajoelhou-se entre minhas pernas, segurou-as por trás dos joelhos e empurrou-as mais para cima, abrindo-as. Isso fez com que mais da metade da minha levantasse do chão.
_ Cláudio, por favor, dobre um colchonete desses e coloque-o embaixo da bunda desse mocinho. Quero-a bem erguida e aberta para ver o estrago que minha rola vai fazer nesse cuzinho.
Depois que Claudio fez o que ele pediu, realmente minha bunda ficou bem erguida e meu cu totalmente exposto.
_ Coloque suas mãos no lugar das minhas e mantenha essas pernas arreganhadas – obedeci – O bom dessa posição é que se consegue ao mesmo tempo, ver o pau arrombando as pregas do sujeito e observar a sua reação – Victor disse à ninguém em particular.
_ Hugo – continuou ele – Você pode, e com certeza vai, gemer, berrar ou chorar, mas duas coisas que vão acontecer hoje são, uma eu vou foder teu rabo custe o que custar, e, duas, você não conseguirá me impedir. Caso você tente, o castigo que vai receber será bastante severo. Você me entendeu? – ele concluiu.
_ Sim senhor! – respondi, mas por dentro gelei.
Vi Victor sorrir para Cláudio, segurar seu pau, encostá-lo e esfregá-lo em meu cu, lubrificando-o com sua baba.
Passados alguns segundos, que para mim pareceram horas, senti a cabeça do seu pau forçar minhas pregas, mas elas resistiram bravamente.
_ Relaxe essas pregas ou vou arrebentá-las uma por uma – vociferou Victor.
Tentei obedecer mas eu estava muito nervoso, e, quando Victor novamente tentou enfiar seu pau, novamente meu esfíncter se contraiu, obstruindo sua passagem.
_ Eu te avisei não foi? – sentenciou Victor irritado e levantou-se.
_ Fique de quatro com a cara colada no chão! – ele sibilou e eu percebi que estava fodido.
Ouvi os passos de Victor afastando-se em direção à casa.
_ Garoto mau! – disse Claudio – mau e tolo – e sorriu.