O GATO DO MEU CHEFE- CAP. 2

Um conto erótico de H. R. JACKSON
Categoria: Homossexual
Contém 603 palavras
Data: 04/12/2016 01:34:01

TE AMO MESMO ASSIM.

- E como foi a entrevista querido.- Perguntou a minha mãe com muito dificuldade.

- Foi ótima mamãe. - Não queria desaponta-la, então resolvi mentir. - Acho que fui bem.

- Oh meu filho, eu sei que foi. Você vale ouro. Estou rezando pra que consiga esse emprego.

- Obrigado mamãe. - Foi a única coisa que consegui dizer, começei me sentir culpado por mentir para ela.

- Filho, eu acho que não vou durar muito tempo.- Ela começou a falar ainda com mais dificuldade.- Precisamos ter uma conversa séria.

- Não mamãe, não diga isso. A senhora ainda vai viver muito. E o que tiver pra conversar pode ser outro dia que estiver melhor.- Lagrimas começam a se acumular em meus olhos.

- Não meu filho tem que ser agora.

- Tudo bem.- Respondo.

- Você sabe que eu te amo independente de qualquer coisa não é mesmo.

- Não duvido disso mamãe. - Dou um beijo em sua mão.

- Então meu filho. Se abra pra mim. Diga o que a muito tempo quer me dizer. Diga o que se passa aqui. - Ela toca o lado esquerdo de meu peito.

- Mamãe, é dificil mas eu te amo e sei que me ama.

- Então diga meu filho.- Ela tosse fraco.

- Mamãe eu sou gay. Não sei quando passei a me sentir assim ou a desejar e sentir atração por homens, mas é isso que eu sou. - Dei uma pausa.- Me perdoe por não dizer antes, é que eu não sabia como seria sua reação.

- Ah meu filhinho, eu sou mãe esqueceu. Mãe sente o que se passa com os filhos. - Ela tosse novamente.- Eu já sabia meu filho, só precisava que você me contasse.

- Obrigado mamãe.

- Eu te amo do geito que você é. Sempre será meu filho. Um homem com H maiúsculo. Eu te amo meu filho.

- Te amo o dobro mamãe. - Disse depositando um beijo em sua testa.

- Você precisa ir pra casa meu filho, ja está ficando tarde.

- Sim mamãe. Já vou indo. Descanse.

- Sim meu filho pode deixar.

- Dona Laura.- O doutor Carlos entra na sala com uma prancheta.- Está na hora de seu remédio. Boa tarde senhor Arthur.

- Boa tarde Doutor. Cuide bem dela.

- Pode deixar. - Ele responde.

- Vou indo mamãe.

- Sim meu filho e cuidado.

- Pode deixar mamãe.

Dou um último beijo em minha mãe e um aperto de mão para o Doutor Carlos e vou embora.

∆°∆

Segui caminhando até o ponto de onibus mais próximo, e fico pensando como esse dia foi diferente. Estava ruim, aquela entrevista teria acabado com meu dia e os próximo também se não fosse pela conversa que tive com minha mamãe. O dia passou a ficar bom até então.

- Uma esmola senhor, por favor. - Um menino de olhos azuis claros me aborda e me olha com os olhos tristes. Ele está todo sujo e descalço. Aparente ter em média 9 anos.

Passo a mão nos bolsos e sinto o dinheiro da passagem no bolso de trás da calça. Penso por um instante. É o unico dinheiro que tenho, se dar a ele terei de ir a pé. Olho em meu relógio de pulso e vejo que são 15:47.

Pego o dinheiro e dou ao menino. Ele olha e sorri com seus dentes amarelados.

- Obrigado senhor. Deus que o ajude.

- Amém.- Respondo devolvendo o sorriso.

Ele corre para o outro lado da rua e logo some de vista.

Daqui até em casa são 12 quilômetros, se for rápido consigo chegar antes da novela acabar.

Começo a andar na calçada e sigo em direção a minha casa. Será um longo caminho.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive brunoromagna a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Comovente esse capítulo!! Apesar de alguns erros ortográficos, mas nada muito severo, de vez em quando eu também posto com erros, culpa do corretor, pois comento pelo celular 📱!!!! Continua!!!👏👏👏👏😍💝💟💞💖😁👀🙆

0 0
Foto de perfil genérica

NOTEI ALGUNS ERROS NA ESCRITA. E ACHEI O CAPÍTULO CURTO DEMAIS. PERCEBO TB E NÃO É REGRA QUE PESSOAS MUITO BOAS, ALMAS INGÊNUAS SOFREM MUITO. MAS NÃO SE DEVE PERDER A ESSÊNCIA.

0 0