Era sexta, estava em casa. Quando o telefone vibra não espero e vejo quem fala, era ela. Antes disso, no início da semana ela, Susy já havia me perguntado se estaria em BH durante o fim de semana, além disso, queria saber se ainda estava solteiro, não sei o que isso teria mudado na nossa história, mas disse a verdade, estava. Mas, não imaginava que ela viria para a cidade, afinal vive em um município distante que fica por volta de cinco horas de viagem. Porém, a sorte estava ao meu lado e ao chegar do trabalho, por volta das 20h ela me diz, estou aqui e quero te ver! Por incrível que parece, relutei, afinal estava literalmente duro, meu cartão de crédito expirado, sem acesso a uber, à pé e com apenas cem reais para fazer a vida. Fui sincero e expus minha realidade, e foi aí que ela me ganhou!!! Ao dizer, chegue até aqui, depois a gente vê. Tomei coragem e fui, quando cheguei na porta do hotel em que ela estava hospedada, que visão, ela no alto de uma escada, luz a favor, linda...ao me ver, sorriu veio em minha direção, entre abraços e beijos sinto seu perfume, respiro fundo e sinto meu corpo acordar.
Ela queria um programa leve, se sentir envolvida pelas emoções, propus um cinema, afinal nada mais intimista, a meia luz, o silencio, baixa as resistências e deixa o carinho fluir, porque mesmo ela sabendo que era minha queria ser conquistada, me dediquei e ficamos ali como namorados por duas horas. Quando saímos de lá, por volta da zero hora, ainda ficamos aos beijos numa avenida na região da Savassi, pelo clima que estávamos, ainda tínhamos lenha para queimar e sugeri parar em um bar e molhar o papo, partimos e encontramos o lugar ideal, fim de noite, só os resistentes e por um milagre meu novo cartão resolveu das o ar da graça, mas na função débito mas para mim era como ter vencido uma barreira, afinal não é bom você não colaborar com sua parte. Bebemos por um bom tempo, rimos e ficamos mais à vontade para expressar desejos e opiniões, já por volta das duas da manhã, já altos e com a censura deixada de lado resolvemos ir embora, no carro seguimos para o local que estava. Quando chegamos, ela simplesmente com um olhar e um movimento de pescoço tinha me dado a permissão que queria, ela era minha, minha fêmea.
Quando no quarto me senti como um homem que vai para lua de mel, eu afobado, já nú na cama aguardava ela sair do banheiro, e para minha surpresa, ela veio linda em uma camisola que mostrava o supérfluo e escondia o essencial, não me contive e me comportei como um leão, afinal ela me despertava tudo o que eu queria ter naquele momento, desejo. À beijei, tirando seu ar, suguei seus seios como se fosse saciar minha sede e descendo para seu encontro chupei como se fosse a fonte mais pura de prazer, ela se contorcia como um animal apunhalado e eu não deixava ela ter paz, quando senti que ela estava pronta para ser comida a surpresa, eu não tinha camisinha, sei que muitos aqui diriam, dane-se vai na pele! Pensei como vocês mas não consegui.
Resolvi me vestir e tentar encontrar uma farmácia aberta no cú da madruga, nisso já eram três da manhã, desci o elevador e tomei a rua, o primeiro comercio aberto que achei era uma barraca de cachorro quente que serve ao povo que trabalha na noite, travestis e putas, lá abordei o dono do local e expliquei minha situação, e ele me disse, meu caro a essa hora só no centrão e não recomendo que você vá lá. Nisso uma profissional da noite me disse que tinha uma lanchonete que vendia e assim que ela apontou, parti correndo em busca da minha salvação de vênus, tamanha minha necessidade em encontrar esse lugar que me perdi, nisso apenas pensava, to fudido, perdi minha marmitinha, quando retorno a esquina da partida, avisto essa moça junto com um travesti seu amigo e digo, não achei, e ela sorridente me diz, te levo lá, e fomos nós três conversando sobre as amenidades da vida pela av. amazonas até o local onde o dono, com um travesti em seu colo me vende o que tanto procurava, segui de volta para o hotel correndo como um menino que quer colocar novamente a mão eu seu novo brinquedo, quando chego na porta do quarto, acontece o que tinha imaginado, ela estava dormindo. Bati cadenciadamente naquela porta como se fosse um participante da porta da esperança até que ela com cara de sono, abre a porta e me pergunta com naturalidade, onde você foi para demorar tanto, não entrei no mérito da minha jornada, só queria voltar a esquenta-la em banho maria dessa vez para compensar minha falha e recomeçamos outra vez, e depois de despertar seu corpo enfim, senti seu sabor, seu calor e ali fiquei me dedicando a ser o macho daquela mulher, comi ela sem pressa, pelo resto da noite que ainda se via, e depois de sentir que ela tinha tido seus orgasmos me senti no direito de gozar, e me senti como um soldado que venceu ao ser vencido. Caí por cima do seu corpo, ofegante, sentindo meu coração disparado junto ao seu, não demorou e caímos no sono.
No outro dia ao acordar, vendo aquela moça linda, pele branca como a neve, me olhando com seus olhos verdes não tinha sentimento melhor para descrever o que sentia do que prazer, prazer por ter vivido tudo aquilo na noite anterior, prazer em vê-la ali e saber que ela era minha e como dois namorados que já se conheciam a tempos e dividiam intimidades recomeçamos tudo de novo, agora recuperados, foi tudo mais intenso, acalorado, e não demoramos muito a chegar ao clímax. E de forma preguiçosa voltamos a nos aconchegar para deixar a poeira baixar e tomarmos um café, descemos, comemos conversamos e vimos novamente que o que havia entre a gente era apenas intimidade, ao voltar para o quarto, enquanto conversávamos sobre vícios e virtudes, eu disse moça, é hora de partir. Acho que como um presente de despedida como se dissesse, quero te rever um dia eu fui presenteado com o melhor boquete da minha vida! Como é possível lábios proporcionarem tanto prazer...por fim, depois de minutos que me levaram ao céu, gozei em sua boca e a vi beber todo meu leite como se fosse um doce, sorrir para mim, dar um beijo na cabeça do meu pau e dizer, agora você pode ir. Até a próxima!