Num cinema de pegação

Um conto erótico de Cesarepol
Categoria: Homossexual
Contém 1111 palavras
Data: 27/01/2017 12:42:43
Assuntos: Gay, Homossexual

O conheci por um mero acaso. Naquele dia, estava caminhando a esmo pelo Centro da Cidade, e já havia falar dos "cinemas de pegação" tipo o "Saci" e "Art Palácio", que foram fechados, acredito, ainda na administração do prefeito Kassab. Sempre tive interesse em homens, é verdade, mas admitir isso, para as pessoas, meu amigo, nem sob tortura! Sou um homem negro, alto, gordo, nada feminino, mas, no meu íntimo, sempre senti a vontade de ser feito de puta, de fêmea, por um macho sarado e tesudo. Mas procurei reprimir tanto esses sentimentos, nossa.... fiz algumas mulheres acreditarem que talvez houvesse a chance de envolvimento duradouro, fui atrás de prostitutas e em algumas ocasiões consegui cumprir "meu papel de garanhão" com satisfação, mas no meu íntimo, no meu interior, aquele velho desejo, revelado para mim num sonho erótico com um garoto da escola que cursei, que era um pouco mais velho, e que nesse sonho estava sem camisa, com um calção escuro, todo suado, envolvendo meu corpo, num abraço forte, viril, com a pica duríssima, do jeito que somente quando a gente é muito jovem consegue ficar,tinha que aflorar e foi então que passei em frente aquele velho cinema, no caso o "Saci" que ficava no calçadão da avenida São João, perto dos Correios; era de tarde, tomei coragem e evitando os olhares dos transeuntes que caminhavam apressadas em direção aos seus compromissos pessoais, mas que eventualmente observavam os homens que entravam naquele estabelecimento e iam ao guichê adquirir o seu passaporte para o "mundo proibido". Meu coração batia a mil, a boca estava seca, os passos pesados, ainda em dúvida, será que era aquilo que eu queria? Tinha absoluta certeza de que estava tomando a decisão correta? Cacete, tem coisa na vida que após feita não tem mais volta. Claro que eu já tinha tido sido comido anteriormente por um cara, mas fazia alguns anos já e por muito tempo fiquei me martirizando por causa daquele episódio e jurando a mim mesmo que não iria haver repeteco. Mas naquele dia, não teve jeito, fui vencido pelo meu instinto e fui entrando naquele ambiente então novo, estranhando a escuridão, procurando tomar cuidado para não tropeçar em alguém, para não cair e então mirei naquela sala de projeção com o filme de sacanagem que pouco me importava. Havia alguns sujeitos sentados, procurei ficar num banco um pouco afastado de todos, pois, em princípio quis conhecer o ambiente. Nem demorou dois minutos para notar que aquele ali era mesmo o meu lugar, tinha uns com o pinto pra fora da braguilha batendo sua bronha, alguém então sentava ao lado e o "ajudava" na "difícil" tarefa e para animar usava as mãos ou a boca, outros, logicamente não permitiam, mas muitos estavam envolvidos nessa "atividade". Levantei-me e fui com cuidado percorrendo o espaço, tinha pegação entre macho, não estava assim tão acostumado a ver homem alisando homem, mas era excitante, não tinha como condenar, afinal de contas, o que eu esperava que iria acontecer ali? Como bom novato, percorri todo o lugar, até chegar ao banheiro e engraçado lá que a festa parecia mais animada, mesmo sendo um lugar sujo, com odor de urina, mas mexia com a libido, sei lá, e eu não era o único que pensava dessa forma: tinha muito marmanjo lá observando homem usando o mictório, enquanto balançavam a jeba e batia punheta, nossa, que delírio ver rola babando... mano encheu minha boca d'água, mas não teria jamais coragem de tentar alguma coisa, e foi aí que ele se aproximou, era um pouco mais baixo que eu, branquinho, cabelos pretos, vestia camiseta estampada e bermuda, tinha um ar de tarado, sorriso safado e perguntou se eu queria uma brincadeira gostosa, após querer saber o que eu estava fazendo por aí, malandro, fiquei sem fôlego, e quando ele me tocou com a ponta do dedo no braço, respirei fundo e bem... Já que estava ali mesmo... Respondi meu sem jeito que estava somente olhando, mas ele insistiu e tocou , com a mão, no volume do seu instrumento, sobre o bermudão , com uma mão e com a outra, guiou a minha mão direita na mesma direção, sim, sim, sim, senhor, era exatamente aquilo que estava procurando... Segurei e empunhei a pica do desconhecido e então ele sussurrou mostrando o que exatamente estava acontecendo, falou um preço, era um garoto de programa!!!! Por um instante perdi o tesão, não era exatamente aquilo que eu estava imaginando, mas, ao mesmo tempo, eu já não podia dominar mais os meus desejos, eu queria aquela pica para mim, senti-la devorando minhas entranhas, toca-la com os lábios, desfrutar do néctar produzido pelos bagos daquele homem e aceitei sua condição. Fomos para um reservado e como era apertado aquele espaço, pelo menos não havia indício de que alguém tivesse usado o vaso sanitário para fazer aquilo que vocês sabem bem o que... Então ele subiu naquela porcelana, ergueu a camiseta, peito peludo, do jeitinho que eu gosto, natural e eu cai de língua, no umbiguinho, no abdômen do macho, que com as mãos foi guiando minha cabeça até sua rola, aquele instrumento ereto, cabeçudo, veiudo, que com destreza ele encapou com uma camisinha e então pude desfrutar daquela ferramenta de forma selvagem, mamando toda sua extensão, inclusive os bagos o fazendo xingar até que acertei os movimentos para não machuca-lo. Depois de um tempo, quis mais, falei para ele meter a piroca em mim, precisava daquilo, não poderia faltar o principal. Ajeitamos-nos do jeito que foi possível, fiquei encurvado, enquanto ele por trás de mim, brincava com o dedo no meu buraquinho anal, enfiou o dedo, alargou e depois o explorou com sua pica, do jeito que eu queria, mas fiz manha, depois que a cabeça passou, levei tapa, "nego baitola não era rola que você queria? Agora aguenta seu macho te fudendo...", e tome tapa no lombo, entrei no clima, fui suportando a dor e fui pedindo pro macho comer, estocar e assim ele fez, meteu, meteu, meteu fundo para meu delírio, até o talo, penetrando nas minhas entranhas produzindo em mim sensações que há tempos ansiava, era bom ser feito de puta por um macho gostoso que sabe comer um cu de verdade e ele lá no seu trabalho, indo e vindo, com fôlego, com ritmo, até encher o preservativo de porra, viscosa, que no momento do tesão, admito, o ajudei limpar com a boca.... Manjar dos deuses, então nos recompomos e paguei para ele o valor acordado e quando saí do banheiro tive a certeza de que havia empregado muito bem aquele dinheiro. Depois desse dia descobri qual era a minha verdadeira vocação.

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Comentários

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