O PRIMEIRO FIO TERRA NÃO SE ESQUECE

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2464 palavras
Data: 29/01/2017 09:51:45
Última revisão: 19/02/2017 11:05:00
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O HOMEM DO PATUÁ – CAPÍTULO DOZE

Passamos uma semana curtindo praia, turismo e sexo, depois voltamos ao Recife, dona Margarida e eu. Ela quis ver como andavam as coisas em seu apartamento e eu não queria me encontrar com Neinha ainda. Fui para a casa de minha professora, visitar meu padrasto. Também não tive coragem de encarar minha tia Cláudia. Mas soube que ela continuava no apartamento onde morávamos. O negrão me recebeu contente. A professora estava na faculdade, dando aulas.

- E aí, como foram as férias?

- Maravilhosas, painho. Nunca transei tanto.

Nós conversamos sobre amenidades, depois ele falou sério:

- Acho que precisamos discutir a situação da tua tia. Eu não estou disposto a continuar ajudando-a, como fazia antes. O que sugere?

- Não consigo ter raiva dela, painho. Acho que deveríamos dar-lhe um táxi novo e ela se vira trabalhando.

Meu padrasto fez uma cara de quem não gostou da ideia. Perguntei se a tal maleta continuava funcional, ele disse que sim. Ainda conseguia clonar dinheiro com ela.

- Então, dê-lhe um carro novo e depois a esqueça. Ela deve estar arrependida do que fez. E eu acredito que não voltarei a morar com ela nunca mais. Minha tia cairá em nosso esquecimento.

O negrão esteve um tempo pensativo, depois me pediu para ligar para ela. Minha tia pareceu estar aguardando o telefonema, pois num instante atendeu à ligação:

- Alô, quem deseja?

- Boa noite, tia. Como a senhora está?

Quando reconheceu minha voz, a mulher começou a chorar. Pediu-me desculpas pelos seus erros cometidos, principalmente por haver matado minha madrasta. Eu disse que por mim ela estava perdoada.

- E teu padrasto? Será que ele também me perdoaria?

- Não posso responder por ele, tia. No entanto, o convenci a te dar um novo taxi, já que demos um fim ao outro – Eu não queria que ela soubesse que o negrão estava diante de mim.

- Mas... você voltará para casa, meu filho?

- Não, tia. Já encontrei onde morar.

- Vai morar com teu padrasto?

- Também não, tia. E ele não quer morar com a senhora.

Minha tia soluçou do outro lado da linha. Depois, perguntou como receberia seu novo táxi. Eu disse que ela esperasse uma ligação do negrão. Ele marcaria hora e local.

Dois dias depois, meu padrasto apanhou minha tia no apê dela. Dirigia um carro do ano. Como eu não entendo de automóveis, não sei a marca daquele. Eu não fui. O negrão queria conversar a sós com ela. Adiantou-me apenas que iria propor à minha tia Cláudia uma longa viagem. Fiquei contente. Talvez ela quisesse ir para a França, conhecer o país onde a irmã morava antes de nos visitar.

- Uma viagem? Oh, eu adoraria – Disse minha tia para o negrão. – Pode ser para a França? Minha irmã disse que deixou uma casa lá, poderei me hospedar nela. Depois, trato de vende-la, antes de voltar ao Brasil.

- Bem, enquanto você não vai, precisará do táxi. Vamos comigo à revendedora e você o escolhe. E já o compraremos apto à praça. Além de que os documentos ficarão todos em teu nome.

- Vai me comprar um carro usado?

- Não, um carro zero. Se fosse um usado, teríamos mais trabalho para passar para o teu nome.

- Oh, meu amor. Muito obrigada. – Disse minha tia, tentando beijar meu padrasto em agradecimento, mas este se esquivou. Ela não insistiu. Ele encetou a marcha e saíram do estacionamento do condomínio. Estava anoitecendo. Passaram por várias concessionárias, mas meu padrasto não se deteve.

- Estamos indo a algum lugar específico?

Não obteve resposta. O negrão parecia concentrado ao volante. Aí ela confessou:

- Sabe, eu nem queria um carro novo. Gostava muito daquele que você me deu. Tinha afetividade por ele. Sempre me fez lembrar de você.

- Gostaria de tê-lo de volta?

- Ah, eu iria amar. Abriria mão de um carro zero. Paulinho disse que você tinha se livrado dele. Não conseguiu?

Mais uma vez meu padrasto esteve calado, sem responder-lhe a pergunta. Iam por uma BR, em direção ao bairro do Curado. De repente, o negrão enveredou por uma ruela que ia dar na praia. Eu soube, depois, que foi o mesmo local onde ele afundou o velho táxi.

- O que estamos fazendo neste lugar tão deserto, Berardo? Você está me deixando muito assustada. Não me diga que...

Minha tia levou uma cotovelada no estômago que a fez agachar-se de dor. Também ficou sem fôlego. Mesmo assim, ouviu o negrão dizer:

- Prometi te devolver teu velho carro, mas não o farei da forma como você esperava.

Dito isso, meu padrasto a carregou nos braços em direção ao mar. Ela ainda tentava recuperar o fôlego e não tinha forças para lutar contra ele. Quando menos esperou, meu padrasto mergulhou no mar, levando-a junto. Ela não conseguia prender a respiração. Estava para se afogar. Ele respirou fundo e a forçou a mergulhar de novo. Depois de afundar por pouco tempo, minha tia sentiu topar em algo que parecia a lataria de um carro. E era. Tratava-se de seu velho taxi, que o negrão havia deixado submerso naquele trecho da praia. Minha tia entendeu as intenções do negrão. Debateu-se e conseguiu escapulir, mas logo foi puxada para baixo, de novo. Já tinha engolido litros de água salgada. O negrão fez algum esforço para abrir a porta apenas encostada do automóvel submerso e forçou-a a entrar no veículo. Minha tia não mais se debateu. Já tinha aceitado a própria morte. E meu padrasto vingou o frio assassinato da esposa.

Senti uma certa revolta quando o negrão me relatou tudo isso. Mas eu entendia que ele tinha necessidade de vingar a morte de minha mãe adotiva. Perguntei se ele tinha chegado a comprar um carro novo e ele me entregou umas chaves. Disse que, desde o início, a intenção era comprar um carro para mim. Mas temia que minha tia não quisesse se encontrar com ele, por isso preparou-lhe aquela cilada. Pediu-me para que eu me lembrasse dos conselhos do velho do patuá: meu padrasto deveria ser mau e bom ao mesmo tempo. Compreendi a sua lógica. Mas eu já começava a perder o interesse em herdar o tal amuleto. Ele, no entanto, foi enfático:

- É o teu destino ficar com patuá, meu filho. Talvez consiga dar um direcionamento ao seu poder melhor do que eu. Por falar nisso, quando atingirá os vinte anos de idade?

- Depois de amanhã.

No outro dia, vésperas do meu aniversário, dona Margarida disse que tinha um presente para mim. Eu havia voltado a morar no apê de minha recém-falecida tia. Os vizinhos estavam sabendo que vivemos uns dias difíceis, por isso não estranharam quando eu disse que tia Cláudia se decidira a passar uns tempos na França, onde viveu a irmã assassinada pelo negrão. Não dei muitos detalhes, e o povo não foi curioso. Só uma senhora, que era nossa vizinha e mantinha contato com minha tia, inclusive alugando seu taxi quando precisava de ir ao médico, fez mais perguntas. Mas eu a convenci de que, se voltasse do Exterior, minha tia não estaria mais disposta a morar naquele apartamento que lhe trazia tantas más recordações. A vizinha engoliu minha história. Desejou-nos felicidades.

Eu estava curioso para saber qual o presente que dona Margarida havia reservado para mim. Quando cheguei na casa dela, temeroso de encontrar com Ceinha pela primeira vez, depois que tentou me usar, a moça não estava lá. A bela senhora não quis saber de preliminares. Disse que queria me dar um demorado banho e me deixar bastante perfumado para a nossa comemoração. Estranhei o quarto de Ceinha estar fechado, pois eu sempre o encontrava de porta escancarada. Mas não fiz nenhuma pergunta. Entramos no banheiro e a viúva do delegado me banhou sem, no entanto, tentar fazer sexo comigo. Fiquei cismado. Aquilo era incomum. E eu estava de pau duro, só de ver o bocetão da coroa de quase dois metros de altura. Perguntei, finalmente:

- Está acontecendo alguma coisa? Onde está Ceinha, dona Margarida?

- Não se preocupe. Ela está me ajudando a preparar o teu presente.

Relaxei. Fazia sentido. No entanto, quando saímos do banheiro, ao invés de irmos para o quarto mais amplo, que pertencia a minha amante, eis que ela me leva em direção ao dormitório de minha irmã. Ceinha esperava por nós, deitada na cama, nuazinha. Sua vulva era, proporcionalmente, maior do que a de dona Margarida. Ainda assim, perguntei:

- Podem me explicar o que está acontecendo, pelo amor de Deus?

- Esqueceu-se que hoje é dia do aniversário de Céa? Ela completa ano um dia antes de você. Pediu-me como presente que eu aceitasse que ela perdesse seu cabaço contigo. Sei que ainda deve estar chateado com ela, mas dê-lhe essa chance. É muito importante para ela...

Minha meia-irmã olhava para mim, timidamente. Parecia temer minha negativa. Meu pau, no entanto, respondeu por mim: ficou pulsante, depois que vislumbrei a enorme xereca da garota. Eu me rendi ao tesão. Aproximei-me da cama, doido para meter-lhe na xoxota. Dona Margarida, no entanto, alertou:

- Ainda não, Paulinho. Ela ainda é virgem. Terá que ser “amaciada”, antes de penetrá-la.

Ceinha ficou ajoelhada sobre a cama e pegou meu caralho. Brincou um pouco com ele. A coroa sugeriu:

- Chupe-o, mas com delicadeza. Saboreie o gosto da sua pica. Imagine ela inteiramente metida na tua boceta.

- Não, eu quero imaginá-la socada no meu cu, que era o objeto de desejo do teu falecido marido.

- Você está proibida de sequer lembrar dele, enquanto estivermos juntos. Mas tem razão. Uma bilola enorme dessas no cu é o dez.

Eu estava cada vez mais excitado com a conversa das duas. O cacete doía de tão teso. A coroa continuou:

- Agora, beije-o em todo o corpo, demorando-se nas partes que achar mais cheirosas, minha filha. O cheiro de um homem aumenta a libido.

Ceinha fez o que ela disse. Demorou-se na minha virilha, nos meus bagos e no meu púbis.

- Faça isso pelas suas costas, também, minha linda.

Virei-me na cama e fiquei de quatro. Ela me beijou a orelha, mordiscou-me os lóbulos, enfiou a língua em meu ouvido. Eu estremeci num arrepio. Ela correu minha nuca com a língua, descendo até minhas costas. Revezava beijar minha pele com lambê-la. Aí, foi descendo até minhas nádegas. Apertou-as com as mãos, mordeu minha bunda demonstrando um pouco de malvadeza, depois percebeu meu ânus.

- E agora, mainha, lambo o buraquinho dele ou lhe enfio um dedo?

Aquelas palavras me causaram um estremecimento. Eu não queria ser invadido por trás. Já ia dizer isso, quando Margarida falou:

- Não, filha. Só invada o cu de um homem quando ele o permitir. Ele pode não apreciar esse tipo de carícia. Pergunte a ele se deve...

Mas Ceinha já perdera o interesse de me foder o cu. No entanto, disse que queria sentir o cheiro de um ânus recém asseado. Relaxei. Ela me lambeu demoradamente as pregas, me causando um prazer indescritível. Eu gemia demoradamente. Então, dona Margarida passou a me masturbar, enquanto minha meia-irmã me enfiava a ponta da língua no cu. A vontade de gozar era enorme, mas eu já aprendera a me conter. Nem parecia que um dia eu tive ejaculação precoce. Mas, quando a coroa abocanhou a minha glande até o talo, por pouco não me esvaio em porra. No entanto, ela me alertou:

- Não goze ainda, meu amor. Deixa para fazer isso na boca de Ceinha.

Imediatamente, Ceinha afastou a senhora do meu pau e assumiu o seu lugar. Disse que eu só libertasse um pouquinho, apenas para ela conhecer o sabor. Minha vontade era jorrar gala naquela hora, mas novamente me contive. Liberei um pequeno jato e ela se deleitou com ele. Disse que era muito gostoso meu leitinho. Dona Margarida veio por trás de mim e meteu-me a boca no cu. Chupou com gula, me desviando a atenção das mamadas de Ceinha. A coroa quase enfiava o nariz entre minhas nádegas e a pressão e chupadas desse modo eram prazerosas. Como eu ainda estava de quatro, a mocinha se enfiou por baixo de mim. Ajeitou-se, até encaixar minha glande em seu buraquinho. Abracei-a por trás e ela se permitiu ser invadida. Mas era visível seu esforço para aguentar minha enorme peia lhe rompendo as pregas.

Dona Margarida deixou de me lamber o ânus e foi verificar meu pau no cu da enteada. Percebeu que não havia lubrificação. Por isso, retirou meu caralho do buraquinho da outra com a mão e chupou-o um pouco. Salivou-o, até que ele ficasse pingando baba. Em seguida, colocou-o de volta. Ele escorregou cu adentro fácil, fácil. Neinha gemeu satisfeita. Arreganhou-se mais até sentir que me tinha totalmente dentro de si. Então, ela mesma começou a fazer os movimentos de cópula. Eu pedi que ela rebolasse um pouco. Eu achava muito tesudo quando via alguma atriz pornô fazer isso. No entanto, de repente, ficamos engatados. Seu cu estreitou-se de um jeito, e minha glande estava tão inchada, que a gente não conseguia mais bombar. Ela aperreou-se:

- Ai, mãe. Fiquei engatada. Tá doendo. Quero tirar o caralho dele do meu cu e não consigo. Me ajuda, peloamordedeus.

- Não, não se afobem. Isso é comum, filha. Também não forcem. É pior. Apenas relaxem, como os cachorros fazem.

Quando eu pensei que ia ganhar um tempo, eis que dona Margarida voltou a me chupar o cu, alternando com enfiadas de língua em meu rabo. O tesão aumentou mais ainda a grossura do meu pau e Ceinha reclamou que ele estava inchando-se mais, dentro dela. Pediu para minha tia parar, mas ela não lhe deu ouvidos. Apertei o cu, impedindo-a de me lamber ali. Foi pior. Como o buraquinho estava encharcado de saliva, ela enfiou-me um dedo no reto. Gritei de surpresa e dor.

- Calma, meu amor. Relaxe. Eu não vou machucá-lo.

Caralho. Machucava, sim. Reclamei. Ela retirou o dedo. Só para enfiar mais outro no meu rabo. Depois ficou abrindo-os em forquilha. Também rodou os dedos dentro do meu túnel.

- Foda-o, mamãe. Foda-o. Faça ele gozar pelo cu, como eu estou gozando. É maravilhoso.

Só então, eu percebi que Ceinha estava com o cu piscando. Mordia-me o pau com esses movimentos. Minha pica se inchava cada vez mais, porém a pressão me impedia de gozar. Aí a coroa ficou fazendo movimentos de vai e vem com os dedos, dois socados o mais profundo em meu ânus. Nesse momento, aflorou-me a vontade de gozar, lá do âmago. Ceinha, percebendo que eu estava por ejacular, voltou a fazer os movimentos de cópula, se enfiando no meu pau e rebolando nele. Porra, era muito gostoso. Anunciei meu gozo. Dona Margarida me introduziu um terceiro dedo no reto. Então, explodi num dos melhores orgasmos da minha vida. Gozei demoradamente e à prestação, até que comecei a me tremer o corpo inteiro.

Depois, caí de lado na cama, extenuado e ofegante.

FIM DA DÉCIMA SEGUNDA PARTE

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