- Gabriel? - disse ele abrindo os olhos.
- oi! - falei quase sem voz. Meu ar nessa hora já não existia.
- você sabe guardar segredo?
- melhor do que ninguém.
- se acontecer alguma coisa entre a gente você promete que ninguém saberá?
- mas o que poderia acontecer entre a gente, se você tem namorada?
- não tenho mais. Estou solteiro desde a viagem.
- Isso é serio?
- definitivo. To carente demais.
- mas tu vai me querer só pra depositar porra?
Fernando sorriu.
- Claro que não Gabriel. Eu te respeito demais cara. Seria algo bacana pra nós dois.
Fiquei pensativo.
- não vou te forçar a nada. Mas se você topar eu prometo te retribuir.
- de que forma? - perguntei curioso.
- você não gosta de mim? Serei carinhoso contigo, como sei bem que você gosta.
Aquilo parecia um sonho. O cara que eu julgava impossível rolar alguma coisa, estava a meu lado me propondo sexo em troca de carinho.
- eu topo cara. Sei que vou me arrepender, mas eu topo.
- Não Gabriel. - disse ele acariciando meu rosto - Você não vai se arrepender. Eu prometo.
Fernando tinha uma feição serena.
Eu apenas confirmei com a cabeça. Terminei de fazer a barba do Fernando, e ele pediu que eu o ajudasse a tomar banho.
- o que você quer que eu faça? - perguntei.
- primeiro me ajuda a tirar essa bermuda.
Desabotoei a roupa de Fernando, e após abrir o zíper, fui descendo lentamente. Meu coração estava acelerado, adrenalina estava a mil.
Fernando usava uma cueca branca. Vagarosamente eu fui descendo ela, e ele me ajudou levantando as pernas.
- e agora?
- me ajuda aqui a tirar a tipoia.
Assim que tiramos a tipoia, Fernando entrou no box do banheiro. Eu abri o chuveiro, e a água começou a molhar o seu corpo. Consequentemente também tirei minha roupa evitando molha-la.
Fernando não era um cara musculoso, mas seu corpo era bem definido.
- tu quer que eu passe sabonete em você?
- você quer me ensaboar? - disse ele sorrindo.
- quero. - respondi com um sorriso malicioso.
- então passa. Fica à vontade.
Peguei um sabonete liquido que estava no armário do banheiro, e espalhei pelo seu corpo, formando espumas. Na sequência, utilizei de uma esponja para limpar cada parte do seu corpo.
Após o banho, Fernando trancou a porta do seu quarto, e sentou-se na cama.
- vem aqui. - disse ele.
Juro que tremi na base. Esperei tanto por aquele momento, que agora tinha medo de estragar tudo e não voltar a vivencia-lo.
Fernando notou o meu nervosismo e tentou me acalmar.
- Ta com medo de mim?
- Não. - Falei tímido.
- você não quer? - disse ele acariciando seu pau.
- quero cara, mas foram poucas as vezes que eu fiquei com homem. Fico com medo de não saber fazer e você se decepcionar comigo.
Fernando sorriu.
- tira isso da cabeça Gabriel, como alguém pode se decepcionar com você?
- ah, eu sei lá mano. Vai que você não curti.
- isso só saberemos depois que você me chupar. - Pela primeira vez eu via Fernando daquela forma. Ele era tão educado, que eu até estranhava vendo ele alisando o próprio pau, que naquele momento já estava meia bomba.
Deixei o medo de lado, e aproximei-me de Fernando. Respirei fundo e me ajoelhei de frente pra ele.
- Fica tranquilo Gabriel. Vai ser tudo perfeito.
Fernando passou a mão esquerda por trás da minha cabeça, a ajustou meu rosto de frente a seu pau.
Meu pau rapidamente disparou. Fernando tinha cheiro de macho puro. Sua rola começava a babar, e imediatamente passei a língua.
- isso cara. Me responde o que você quer fazer com meu pau?
- eu quero chupar ele. - falei com um sorriso no canto da boca.
- então chupa. Ele é todo teu - Fernando arfava.
É interessante que quando alguém quer te convencer de alguma coisa, usa algumas artimanhas tentando te conquistar, te fazendo acreditar que tu é especial.
Eu estava decidido. Iria fazer, com Fernando, tudo o que tivesse ao meu alcance. Mesmo que futuramente eu me arrependesse, não iria me fazer de difícil. Iria receber todo o prazer que aquele cara pudesse me proporcionar.
Após lamber bem a cabeça da rola de Fernando, tentei engolir aquele pau, que neste momento suava bastante. Passei a língua por seus ovos, e fui subindo, chegando até a cabecinha novamente.
- Isso Gabriel. chupa tudo vai, isso. Ahh. Puta merda. - Fernando gemia, e eu sabia que eu era o responsável. Isso me fazia bem. Um cara como aquele estava sentindo prazer em mim.
- Tenta abocanhar tudo. - dizia ele com a mão em meus cabelos.
Assim o fiz. Coloquei seu pau todo dentro da minha boca, e comecei um movimento de ida e volta.
Fernando que até então estava sentado na cama, levantou-se e ficou parado com o pau na frente do meu rosto.
- Abra. - disse ele.
Abri a boca de imediato.
- coloca a linguinha pra fora. - Fernando me olhava para ter certeza que eu estava seguindo seus comandos.
E assim eu fiz. Fernando foi colocando seu pau, lentamente, dentro da minha boca. Primeiro ele passou a cabecinha na minha língua, em seguida ele foi penetrando o pau lentamente, até que eu senti seu membro próximo a garganta.
Fernando segurou minha cabeça, apenas com a mão esquerda, e começou a foder minha boca.
Eu agarrei sua cintura, e passeei com minhas mãos por suas costas largas.
O tesão de ambos estava aflorado, e isso era evidente. Fernando segurou, firme, minha cabeça justamente no momento em que eu estava com o nariz encostado nos pelos de sua rola. Aquela posição fez com que me faltasse um certo ar, e eu tive que empurrar Fernando.
O cara olhou pra mim e começou a rir.
- você é bom nisso. - disse ele batendo punheta.
- você também não é tão ruim como eu pensava.
- e você achou que eu fosse ruim? - Fernando fez bico.
- Não vou mentir. Achei que sua pegada fosse fraca, mas você ta quase me convencendo que eu estava errado.
- quase é? Então você ainda não esta totalmente convencido?
- ainda não.
Eu ainda estava ajoelhado com Fernando a minha frente, o cara estendeu a mão e me pôs de pé.
- vem cá. - disse ele me ajudando a levantar.
Assim que eu fiquei de pé, Fernando me segurou com força e me jogou na cama, usando apenas uma das mãos. Vi quando ele puxou uma gaveta do guarda roupa e tirou uma camisinha.
- Abre aqui pra nós. - disse ele me entregando.
Abri o envelope e tirei a camisinha de dentro.
- encapa aqui o nosso pau. - disse ele em pé ao lado da cama.
- nosso? - perguntei depois de entender o que ele havia falado.
- tu ta usando ele, então por enquanto é teu também.
Eu ri.
Após colocar a camisinha na rola do Fernando, ele pediu que eu ficasse de quatro na lateral da cama. Fiquei na posição, e ele veio por trás de mim.
O cara encostou sua rola na minha bunda, e começou a brincar com ela.
Fernando afastou o pau de mim, e começou a passar a mão nas minhas nádegas, até chegar ao meu cú.
- caralho. - Gemi na hora que ele começou a introduzir o dedo.
- você é fechadinho. Do jeito que eu gosto. - disse ele com a voz sedosa.
Fernando colocou mais um dedo dentro de mim, e não somente penetrava como também tentava alargar.
- nossa cara.
- gosta? - perguntou ele.
- muito - respondi.
- To melhorando, ou você ainda me acha um fracote?
Sorri.
- bem melhor.
- então vamo ver o que você acha disso.
Antes que eu pudesse perguntar o que, Fernando tirou os dedos e colocou a cabeçinha dentro do meu cu.
- ahhhh. Caralho cara. Como dói.
- shiii. Calma. Vai já passar.
Fernando ficou com a cabecinha de sua rola estacionada na entrada do meu cu, e me abraçou por trás, fazendo com que meu corpo fosse desfalecendo sobre sua cama. Assim que que deitei por completo, senti mais uma estocada. Fernando estava completamente por cima de mim. Seu rosto estava tão próximo da minha nuca, que era possivel sentir o ar quente que saía de sua boca.
- Ta gostoso? - Ele falava calmamente.
- muito. - respondi no auge do tesão.
- vou colocar mais um pouquinho.
E assim ele fez. Enfiou mais ainda o seu pau dentro de mim.
- caralho Fernando. Isso cara, enfia com força dentro de mim.
- que cu gostosinho Gabriel.
Fernando enfiou seus 18 cm todo dentro de mim, e não teve mais pena, o cara socava com força, fazendo meu corpo estremecer em cima daquela cama.
- Isso cara. Ahhh!
- toma porra. Caralhooooo.
Eu sentia as bolas do Fernando baterem na minha bunda de tanta força que ele usava.
- Vem cá Gabriel. Brinca com minha rola aqui por cima de mim.
Fernando mudou de posição, mas o ritmo foi o mesmo.
fui por cima, mas antes de sentar em sua rola, eu aproveitei pra passar a mão por seu corpo. Escorei minhas mãos em seu peitoral, e senti que Fernando estava se acabando em suor. Procurei a melhor posição possível, e aos poucos fui cavalgando em cima da ''nossa rola'' como ele havia dito.
Fernando fechou os olhos, e eu sentia o tesão em seu rosto. Ele gemia e ao mesmo tempo sorria.
Eu poderia morrer naquele momento. Não tinha no mundo o que eu desejasse mais do que estar junto daquele cara.
Um amigo me falou que você só gosta tanto de uma pessoa, até encontrar outra que ti chame mais atenção que essa primeira. Isso poderia ate ser verdade, mas ate agora ainda não havia acontecido comigo.
Quando cheguei em casa, meu sorriso estava tão largo que batia no cu. Minha mãe percebeu e perguntou se eu tinha visto um tal de passarinho verde.
- moreno mãe, - respondi.
- o que? - ela disse sem entender nada.
- vi um passarinho verde com penas marrons. - tentei consertar.
- nunca vi.
- no dia que a senhora ver vai ficar admirada.
Entrei no quarto antes de falar merda. Escorei na porta, e fiquei parado com cara de abestado. Ouvi o chuveiro ligado e supus que o Danilo estivesse tomando banho.
- deitei na cama, e fechei os olhos tentando guardar o momento que eu havia vivido, com o Fernando, pra sempre na minha memória.
- e aí. - Danilo saiu do banheiro enrolado na toalha, e cortou meus pensamentos.
- e aí primo. Aqui as chaves do teu carro.
- ta certo. Tu pensou na proposta que te fiz?
- sobre?
- motel, foda, uma trepada pra poder desestressar.
Danilo aproximou-se de mim, e me abraçou. Seu corpo molhado e cheiroso me causava alucinações, mas eu não iria continuar transando com ele. Agora eu só iria transar com meu hétero.
Despistei o Danilo, e ele estranhou.
- o que tu tem?
- dor na cabeça cara.
- toma um remédio primo. A noite ta só começando. Lá pras dez a gente vai, e tu já vai ta bem melhor.
E agora como eu contornaria aquela situação? Meu celular tocou, e era o Lucas, pedi licença ao Danilo e fui atender na sacada. Iria aproveitar pra inventar uma bela desculpa.
****
- Fala Lucas.
- e aí Gabriel, qual a boa de hoje?
- assistir um filme com pipoca e depois dormir mano.
- ta afim de ficar chapado?
- só se for de cerveja. - falei sorrindo - Outra coisa não entra aqui não.
- pode ser ué. Tem uns amigos meus vindo aqui pra casa, vamos assar uma carne, pegar uma piscina, uma cerva, e ver o que acontece. Ta afim?
- to mermo. - Era a desculpa perfeita, pensei.
- então chega aqui lá pelas 20 horas. Pode ser?
- na hora. Como vai ser a cota?
- trás uma caixinha. Aqui a gente ver sobre a comida.
- beleza. hen vei?
- fala.
- posso levar alguns amigos?
- sem problemas.
- então beleza. Daqui a pouco eu pinto por aí.
- ta certo.
- falou.
****
Voltei ao quarto e expliquei para o Danilo, que não se importou em ir, já que ele se amarrava em tomar umas.
- será que eu posso levar minha viola? - perguntou ele deitando na cama.
- nem perguntei primo, mas acho que pode.
Convidei o Victor também que topou na hora.
Sabia que Fernando não iria, por isso nem liguei pra ele.
Danilo, e eu apanhamos Victor em casa, depois compramos umas caixinhas numa distribuidora e partimos para casa do Lucas.
Eu pensei que seria algo simples, então coloquei apenas uma bermuda e um chinelo, mas estava parecendo que seria um festão. Ao chegar lá vimos mó galera da faculdade, e já tinha umas pessoas dentro da água.
- e aí mano. - disse Lucas vindo ao meu encontro.
- fala manin. Como tão as corridas?
- mais parado que sapo em lagoa.
Nós rimos.
- Trouxe meus amigos mano. - falei apresentando Victor e Danilo.
- de boa. Eu lembro deles da festa. Tudo beleza?
Lucas cumprimentou os dois.
- cara, por que você não disse que seria festa po. eu to parecendo um caboco com essa roupa.
- relaxa mano. Roupa é o de menos, daqui a pouco vai ta todo mundo pelado mesmo. - Lucas sorriu.
- orgia?
- orgia, swing, gang bang, vai rolar todo tipo de putaria aqui.
- pode crer. - sorri - guarda la a cerva.
Entregamos as caixinhas de cerveja, e Lucas foi guardar no freezer. Enquanto isso demos uma circulada pela área. Encontramos vários amigos da faculdade, e logo já estávamos familiarizados com quase todos. Mas tinha um ali, que não me encaixava.
- até quando você vai ficar assim com o Gustavo? - perguntou Danilo.
- eu não tenho nada contra ele primo. Juro pra você que não tenho. Mas a amizade dele não me faz bem em nada. Porra, não vou negar que sinto falta da companhia dele. Aquele bicho me fazia rir tanto pô. Mas depois que ele viu a gente no banheiro, ele mudou muito. Até lama em mim ele jogou com o carro.
- eu to ligado, mas não seria bom chamar ele pra conversar? Eu posso marcar um local tranquilo, e nós três podemos resolver isso de uma vez.
- tem certeza que tem como resolver? Você vai ficar com ele?
- como assim ficar com ele?
- porra primo. Já te falei que esse cara ta gamado em você. Por isso ele tem tanta raiva de mim.
- cara, ficar com ele eu não ficaria não, mas eu garanto ter uma conversa bem séria com ele.
- não vai resolver de muita coisa não.
- acho que não custa tentar.
- eu não sei não.
Victor aproximou-se da gente com três latas de cerveja, e a conversa foi interrompida. Aproveitei pra ir ao banheiro.
Subi as escadas, e quando entrei no quarto do lucas para usar o banheiro, alguém entrou junto e trancou a parte.
- mundo pequeno hen!? Eu falei que a gente ainda ia se cruzar.
Continua...
****
bacana Jhonatan, tenho parentes aí no Acre. Há um tempo eu comecei um curso aí na Ufac, mas transferi aqui pra minha atual cidade.
Sobre a demora do conto, não é intencional, mas já tem um tempo que acho que perdi a mão. Não tenho inspiração pra postar nada. leio meus contos, e acho uma porcaria, aí pra não postar qualquer coisa, eu to demorando a postar. Vou tentar consertar esse meu erro.
Abraço a todos.