VERSÃO MARY
TRIIIIIIIMMMM TRIIIIIIIIIIIIMMMM
Mary é acordada com o telefone de seu apartamento tocando, pensa em deixar pra lá e então ele pára de tocar, para logo em seguida ouvir seu celular. - “Que inferno! No meu dia de folga da faculdade não me deixam dormir!” – Ao pegar o celular vê que a ligação é de Edu e derruba a ligação. O que não resolveu seu problema, já que ele voltou a ligar.
MARY: - AFF! O que você quer, Edu?! Isso lá são horas de você me acordar, principalmente sabendo que é o único dia em que posso dormir um pouquinho mais?! Que inferno!
EDU: - Me desculpa, meu amor! Mas eu precisava falar com você e você simplesmente está me ignorando.
MARY: - Edu, qual parte do que eu te disse semana passada você não entendeu?! EU NÃO QUERO MAIS NADA COM VOCÊ! Não adianta insistir em algo que sabemos que não vai dar certo. Nós ficamos sim, mas acabou. É isso. Ponto final.
EDU: - Não é possível que você esteja falando sério, Mariana! Eu te amo! Você não pode fazer isso comigo!
MARY: - Eduardo, nós ficamos menos de uma semana juntos, não é possível que você me ame! Sem contar que eu te falei que a gente podia ficar, mas que, provavelmente, seria algo passageiro, que eu quero focar na faculdade e em arrumar um emprego e parar de depender completamente dos meus pais ou do Júnior.
EDU: - Mas, meu amor...
MARY: - EDUARDO, CHEGA! Aceita. Acabou! Não tem meu amor nenhum! Me esquece! TCHAU! - E assim começou a “maravilhosa” sexta-feira de Mariana: com Eduardo, seu ex-ficante, infernizando sua cabeça.
Mariana Cunha, 20 anos recém completados, filha caçula de um grande cirurgião e uma advogada bem sucedida, ganhou um carro simples do irmão quando completou 18 anos e um apartamento no mesmo prédio em que ele mora quando passou em uma das melhores faculdades do RJ, dado pelos pais.
Loira natural, olhos cor de mel tendendo ao verde de acordo com a luz, pele bronzeada pela praia de todo final de semana e piscina. Menina-mulher, pode parecer mimada pelo fato da família ter ótimas condições de vida, mas entende que tudo isso é fruto do trabalho de seus pais e irmão, e não seu. Claro que aceitou e aceita presentes consideráveis de sua família, mas sempre fez por merecê-los. A caracterização de patricinha mimada se encaixa em seu perfil social, mas ao olhar atentamente o seu comportamento é possível conhecer uma pessoa que contraria esse perfil.
Sexta-feira era o dia que não tinha aula na faculdade, então aproveitava para estudar em casa e espalhar currículos pela internet atrás de algum estágio ou emprego de meio período em sua área de formação. Estava no segundo ano do curso de Administração e à procura de um modo de começar a ganhar seu próprio dinheiro.
Depois da ligação de Edu, levantou organizou tudo, tomou um café e foi para a rotina de estudos de sexta. Júnior, seu irmão, ligou na hora do almoço para avisar que estaria de folga depois do plantão duplo que fez no hospital, e perguntou se ela queria comer uma pizza com o pessoal e pegar uma balada depois. Ela aceitou mesmo ciente de que teria de estar de pé cedo no dia seguinte, mas nunca perdia a chance de sair e se divertir um pouco com seu irmão. Sendo assim, era só continuar com suas atividades até o horário marcado.
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Não, não vou me desculpar pelo sumiço e nem prometer que vou publicar constantemente, mas cá estou com um novo capítulo. Espero que gostem dessa nova abordagem.
Pitta, sua doida! Obrigada por fazer uma brevíssima homenagem à minha pessoa na sua última postagem!
Vivi23, um beijo enorme pra você, meu amor! <3