Olá, estou tentando narrar uma história longa, com vários personagens, situações eróticas, brigas, comédia... É uma autobiografia fantasia...
Guardando as devidas proporções ( que não tenho pretensão a ser escritor, só quero contar minha história), algo como Mulheres, do Charles Bukowski...
O primeiro texto é Minha história - Prólogo, acesse meu perfil para encontrá-lo...
Acordei na segunda-feira de Carnaval e pela primeira vez após a adolescência estava solteiro. Havia casado aos 19 anos com minha primeira namorada, a Patrícia, e agora aos 25 pensava estar livre. Olhei em minha agenda as mulheres que tinha conhecido no encontro de sábado e a Ana me reteve o pensamento. Ela era mais reservada que as outras mulheres da turma, porém, na conversa no chat e após nos conhecermos pessoalmente senti que rolou um clima.
Nessa época usar o celular ainda era muito caro e fui ligar do telefone público que tinha dentro do motel. A convidei para sair e ela aceitou sem cerimônias. Como não sabia onde morava, combinei de pegá-la dali a duas horas na estação Tucuruví.
Tomei um banho e fiquei pensando onde a levaria, não conhecia muitos barzinhos e queria causar uma boa impressão. Era a primeira vez que teria um encontro após minha separação.
Fui até a estação do Tucuruvi e cheguei em cima do horário, porém, não conseguia um lugar para estacionar. Passei duas vezes na frente da estação e não consegui vê-la para dar uma buzinada e chamar sua aatenção. Dei mais voltas pelo quarteirão, que era longo, até que consegui estacionar numa rua secundária, numa guia rebaixada onde não podia estacionar. Vi um cavalete da CET indicando que um carro havia sido guinchado e fiquei com receio de deixar o carro ali, mas tinha um guardador de carro e falei para ele dar uma olhada que não ia demorar, qualquer coisa estava na entrada da estação.
Corri até as catracas e não a encontrei. Ela havia me ligado no caminho e disse que já tinha saído de casa. Não entendi porque ainda não estava lá. Sem mais o que fazer fiquei esperando. Passou uns 10 min. e nada dela aparecer. Tentei ligar no telefone que tinha me ligado mas ninguém atendia.
Fiquei preocupado com meu carro ser guinchado e voltei até onde havia parado. Ele ainda estava lá. Fiz um sinal para o guardador e voltei para procurar a Ana. Estava pensando em desistir quando vi que tinha escadas rolantes que levavam a outra saída da estação, numa rua mais ao alto. Resolvi tentar.
Quando cheguei na rua de cima já a encontrei. Ana era morena, cabelos negros, compridos e cacheados. Usava uma sainha jeans e camisa de gola em V. Ela era muito magra e apesar de não ser alta, aproximadamente 1, 68, a roupa a deixava muito esguia. Estava com uma cara de brava.
– Nossa. Que demora, ela reclamou.
Fui em sua direção e dei um beijo longo.
– Eu sei. Estava te esperando lá nas catracas da estação e também reclamando porque ainda não tinha chegado.
Ela desmanchou o bico e sorriu. Descemos para onde estava o carro. Dei umas moedas ao guardador. Perguntei para ela se tinha algum lugar que queria que a levasse e ela disse que não pensou em nada. Perguntei dos barzinhos que tinha na Av. Dummont Villares, perto de onde estávamos e ela não conhecia nenhum. Decidi por ir no bar Opção, na Paulista, onde já havia ido com o pessoal do trabalho.
Chegamos no bar e ele estava lotado. Pensei em desistir, mas não conseguia pensar em outro lugar. Aguardamos mais um pouco e conseguiram colocar uma mesa para nós num canto do salão superior, perto das escadas. Um lugar bem ruim, perto da passagem e que atrapalhava o fluxo mas acabamos aceitando. Eu pedi um chopp e ela escolheu uma bebida de abacaxi, leite condensado e algum destilado doce. A bebida veio servida dentro do abacaxi e era bem gostosa.
Apesar da Ana ser bastante reservada, dessa vez conversamos bastante. Falávamos sobre gostos musicais, literatura, passeios etc. Ainda era eu quem mais falava mas ela acompanhava com bastante empolgação os assuntos que conduzia. Ela pediu outro daquele drink e a bebida a deixou bastante alegre. Enquanto eu a beijava minhas mãos iam percorrendo seu corpo. Passava levemente as mãos pelos seus seios e sem parar neles descia até suas coxas. Tentava avançar com as mãos por dentro de sua saia o máximo que conseguia, mas o ambiente não me permitia ser tão descarado assim. Ela confessou que não era acostumada e beber e acho que por causa da bebida não impunha limites. Quando não aguentava mais de tesão eu propus…
– Vamos para algum outro lugar?
– Que lugar? Perguntou Ana sorrindo.
– Um onde possamos ficar mais à vontade.
– Estou à vontade aqui, você não?
– Não, não estou. Não posso fazer tudo que quero aqui.
– Hummm… mas se formos a outro lugar, você não vai fazer nada.
– Você não quer?
– Ir para outro lugar?
– É.
– Não sei.
– Então vamos, vou pedir a conta.
– Mas eu falei que não vamos fazer nada.
– Tudo bem. Vou fazer o mesmo que estou fazendo aqui, só que mais à vontade.
– Haaaa… risos…
– Tudo bem para você?
– Não sei.
Não esperei que pensasse mais no assunto.
– Garçom, a conta.
Ela me olhou séria. Achei que iria me falar para leva-la para casa mas não falou nada. Me seguiu até o carro em silêncio obediente. Quando entramos no carro a beijei e era evidente seu nervosismo.
Tomei a direção da Raposo Tavares e durante o trajeto não falamos mais nada. O silêncio somente foi quebrado quando pedi seu documento no guichê do motel. Ela pegou e me entregou. Entramos no quarto e finalmente ela abriu a boca para relembrar que disse que não iríamos fazer nada. A peguei em meus braços e a beijei. Fui levando até a cama e comecei a beijar seu corpo. Ela se soltou, deixou que eu tirasse sua camisa. Seus seios eram muito pequenos mas com uns bicos grandes e estavam saltados. Dei umas mordidas de leve neles. Fui beijando da sua boca até sua barriga. Minha mão procurava suas coxas. Pensava no momento que ela iria falar novamente que não iríamos fazer nada, mas não via resistência, ela estava se entregando toda a mim. Puxei sua saia para os pés. Fui tirando sua calcinha vagarosamente e beijando cada centímetro de pele que surgia. Ela respirava fundo. A deixei totalmente nua e me pus entre suas pernas. Passei minha língua pelos seu clitóris. Ela me segurou pelos cabelos e começou a gemer. Sentia suas pernas apertando meu rosto. Fui brincando com seus pequenos lábios, sentindo seu sabor, percebendo sua fenda apertada sendo molhado e de repente parei assustado…
– Você é virgem. Exclamei.
Ela suspirou, frustrada, e confessou…
– Sim, sou.
– Por isso que você insistia que dizia que não iria fazer nada.
– Sim.
– Você quer?
Ela ficou me olhando por um longo tempo. Por fim abaixou a cabeça e disse:
– Não estou preparada.
A beijei carinhosamente e deitei por sobre ela. Voltei a beijar seu corpo.
– Tudo bem. Disse. Vou respeitar. Mas vou continuar o que estava fazendo.
Continuei a beijar seu corpo e desci com os beijos até suas pernas. Me dediquei ao máximo para fazê-la gozar. Ela gemia e puxava meus cabelos para junto do seu corpo. Quando ela ficou em silencio, mordendo os lábios e tremendo, entendi que tinha gozado e parei. Deu um beijei em sua boca que não pode ser retribuído e me levantei. Fui ao banheiro, me masturbei e tomei uma ducha gelada.
Voltei para cama e ela perguntou o que eu tinha feito no banheiro. Respondi que tinha dado um jeito para cumprir de que não íamos fazer nada. Ela se aconchegou em meus braços e dormimos um pouco. Quando acordei a levei para sua casa e fui para o motel onde estava morando. Dormi pensando nela e se era certo ser eu a tirar sua virgindade.
(continua…)