O HOMEM DO PATUÁ - CAPÍTULO TRÊS
Escutei minha tia me chamar, lá do banheiro, mas eu ainda estava amuado. Fingi não ouvir, pois havia aumentado o som da tevê para que os vizinhos não escutassem a algazarra que faziam fodendo. Meu amigo saiu de lá extenuado, mas feliz. Disse-me:
- Ôrra, meu, a coroa é fera. Gozei duas vezes sem tirar de dentro. Vai lá, ela mandou te dizer que agora é a tua vez.
Fiquei indeciso se ia ou não. Eu estava chateado porque meu amigo havia sido escolhido por ela para trepar primeiro, e por ela afirmado que preferia homens de pau menor que o meu. Desde pequeno, eu tenho pênis avantajado. Mainha Cláudia, às vezes, abusava de mim no banho, levando meu pau à boca, mas sem chupá-lo de verdade. Dizia que adorava deixa-lo excitado e afirmava que eu, quando crescesse, seria um grande amante. Mas eu era uma criança tímida, e nunca me aproveitei da situação. Até porque meu pai ainda não estava no presídio e minha mãe não aprovaria saber que eu estava de sacanagem com minha tia. Na época, as três moravam juntas, pois meu pai taxista as sustentava.
Minha tia Bianca era mais afoita e, algumas vezes, me chupou pra valer. Lembro-me da agonia que foi minha primeira gozada. Incomodou-me mais do que me deu prazer, e eu achei que iria morrer, depois que gozei, já que minhas pernas desfaleceram e por pouco eu não caí no chão do banheiro. Tanto que passei uns tempos fugindo dela, sem querer que me desse banho novamente. Minha mãe trabalhava nas cozinhas dos outros e passava a maior parte do tempo fora. A outra tia, Cláudia, que hoje eu chamo de mainha, a ajudava-a nas faxinas. Só minha tia Bianca é que não queria nada com a vida. Dizia que meu pai podia muito bem banca-las e só sairia de casa para casar com homem que fosse muito rico. Mas eu acredito que ela agia desse modo para ficar sozinha comigo, enquanto as outras estavam trabalhando.
Lembro-me que ela deu um tempo sem me pressionar, depois voltou a exigir me dar banho. Não mais tentou me chupar. Ao invés disso, ensinou-me a bater punhetas. Então, eu fui percebendo que adorava as gozadas doidas que dava, e que era natural sentir fraqueza nas pernas depois do ato. Certo dia, pediu-me que eu introduzisse minha piroca no seu cuzinho. Eu não quis de jeito nenhum. Argumentei que o ânus da gente é cheio de micróbios e eu poderia ficar com a pica dodói. Além disso, eu tinha nojo, pois eu era consciente de que o cu devia ser sujo de merda e, só de pensar, me dava ânsias de vômito. Ela deu uma risada e não mais insistiu. Eu tinha uns dez anos.
As memórias da minha infância foram interrompidas pela presença de minha tia Bianca, nua na sala:
- Vem, menino, que tua tia disse que iria voltar cedo. Se você demorar, pode ficar sem a chupada. E aproveite enquanto eu estou querendo. Depois, nem me peça que eu não te farei mais nenhum boquete.
Eu ainda estava nu, sentado no sofá da sala. O pau estava murcho. Aproveitei meu estado de apatia para dizer-lhe que não estava mais afim. Ela irritou-se. Vociferou que eu não deveria nunca rejeitar uma mulher! Pegou-me pelo braço e quis me levar de volta ao banheiro à força. Finquei pé e disse que não iria. Meu amigo me chamou de bicha. Ela também. Fiquei mudo, pois não queria admitir que ficara com ciúmes da foda dos dois. Então, levantei-me resoluto e fui para o meu quarto. Fiquei ouvindo piadinhas de ambos e fechei a porta à chave. Foi a minha sorte. Menos de cinco minutos depois, ouvi mainha Cláudia chegar e flagrar o casal ainda despido na sala. Deu um esporro em ambos e exigiu que meu amigo fosse embora. Quando ele saiu, ela perguntou à minha tia por mim. Pouco depois, batia à porta do meu quarto:
- Abra, seu safado. Sei que está aí...
Eu havia vestido apressadamente uma roupa, assim que percebi que ela tinha chegado em casa. Em seguida, peguei um livro e fingi estar lendo. Abri a porta do quarto com o livro na mão. Quando ela me viu vestido, achou que havia maldado. Ficou enternecida e beijou-me a face. Pediu-me desculpas e elogiou a minha atitude de estar estudando. Mas olhou disfarçadamente para meu pau, pois queria ter certeza de que eu não participava da putaria. Exigiu, então, que eu baixasse a bermuda. Fui pego de surpresa pois, na pressa, vestira só a peça de roupa, sem nada por baixo. Mostrei-me empulhado e ela mesma abriu o fecho da bermuda. Disse-me que só acreditaria que eu não estava participando da safadeza na sala se eu não me mostrasse ainda excitado. Decepcionou-se quando viu o membro murcho e limpo. No entanto, espantou-se com a grossura e tamanho dele, mesmo estando em repouso.
- Uau, nem lembrava mais que você tem um pau enorme, já que faz tempos que não te vejo nu.
Retirei delicadamente sua mão do meu cacete e voltei a vestir a bermuda. Perguntei se ela queria mais alguma coisa, senão eu voltaria a estudar, pois tinha provas logo mais, à noite. Ela ficou gaguejando uma desculpa e eu tornei a fechar a porta à chave. Ouvi quando minha tia safada lhe disse:
- Ele deve ser bicha. Chamei-o para a putaria, mas ele não quis.
- Você é uma devassa, e eu não vou querê-la muito tempo aqui em casa. Ache logo um lugar para morar. Você pode muito bem pagar um hotel.
À noite, nem jantei. Corri para a faculdade, para não chegar atrasado como no dia anterior. Antes de sair de casa, porém, tomei um demorado banho, lavando-me com sabonete várias vezes. Cheguei cheiroso à sala de aulas, e minha professora elogiou meu perfume:
- Mmmmmmm, que cheiro maravilhoso de macho. Adoro perfumes masculinos e esse que está usando é o meu favorito. Âmbar?
Balancei afirmativamente a cabeça, com um sorriso tímido. Para mim era novidade esse interesse dela para comigo. Nunca percebi qualquer insinuação sua desse tipo, para com nenhum dos alunos. Fiquei sem saber como agir naquela situação. Meu amigo, que estava sentado ao meu lado, dirigiu-me a palavra baixinho, me salvando do constrangimento perante a professora:
- E aí, boiola, o que foi que houve? Primeiro disse que estava afim de comer a tua tia coroa, depois correu da “perseguida”? – Disse ele, rindo.
- Você é um traidor. Mas depois a gente conversa – Falei em tom de reprovação.
- O que vocês estão dizendo? Falam de mim? – Perguntou a professora.
- Não, senhora, é um lance particular nosso – eu disse.
- Ele estava me dizendo que ficou excitado quando a senhora lhe elogiou o perfume, e me confessou que transaria com a senhora – mentiu descaradamente meu amigo. Eu quase escondo o rosto de vergonha. A turma riu das suas palavras.
- Ele não disse isso, seu cretino. Eu sei fazer leitura labial. Perguntei só para chamar a atenção de vocês para o fato de que estão numa sala de aula e não deveriam estar conversando. Portanto, você hoje larga mais cedo. Pode fazer-me o favor de retirar-se da sala. Você não fará a minha prova.
A professora Miranda leciona duas cadeiras na faculdade: História e Pedagogia. Havíamos feito a prova da primeira disciplina no dia anterior, e agora ela se preparava para aplicar a segunda avaliação com os alunos. Meu amigo se levantou e saiu da sala, sem nem mesmo retrucar. Mas eu sabia que ele iria imediatamente se queixar à Direção. Estava acostumado a pintar e bordar em sala de aula e, quando levava desacerto, corria para a diretora da entidade, que era amicíssima do seu pai delegado. Por isso, sempre os professores retiravam a queixa e ele continuava impune.
Fizemos a prova em silêncio e, mais uma vez, eu fui um dos últimos a sair. Quando entreguei minha prova, a professora exigiu:
- Você fica na sala até todos terminarem. Estou precisando falar com você.
Gelei. Decerto ela iria me punir também, como fez ao meu amigo. Eu não podia ser reprovado em sua matéria, pois perderia minha bolsa de estudos. Voltei a sentar-me e me armei de paciência para esperar que os retardatários terminassem o teste. Quando o último entregou sua prova, ela me chamou para perto de si. Perguntou-me:
- Fez boa prova?
Eu disse que sim, e não estava mentindo. Mas sabia que ela estava apenas fazendo um arrodeio para chegar onde realmente lhe interessava:
- Muito bem. Vou corrigir sua prova agora e logo saberemos que nota tirou. Mas, antes, terá que me dizer sobre o que você e seu amigo estavam cochichando. Eu menti, quando disse que consigo ler movimentos de lábios. Se for sincero, ganha um prêmio.
Eu achei aquela conversa estranha. Tive vontade de dizer sobre o que realmente conversamos, mas isso pioraria a situação do meu amigo. Ela não o perdoaria por ter tirado um sarro da sua cara diante da turma toda. Então, resolvi confirmar as palavras dele:
- Meu amigo disse a verdade, professora. Mas eu não esperava que ele fizesse aquilo comigo. Deixou-me em má situação perante a senhora.
- Deixe de me chamar de senhora, menino. Isso me faz sentir-me mais velha.
- Se você deixar de me chamar de menino, atenderei ao vosso pedido – eu arrisquei dizer.
- Melhorou. Vou passar a te chamar pelo nome, então. Você sente mesmo tesão por mim, Paulo?
Tomei um susto. Eu não esperava aquela pergunta assim, de supetão. Lembrei-me logo da minha tia safada e comparei-lhe o corpo com o da professora. A mestra não perdia feio, apesar de minha tia Bianca ser mais gostosona. Mas a mulher que estava diante de mim era mais inteligente, quase tão bonita quanto minha tia e não tinha jeito de puta.
Baixei os olhos, meio empulhado, quando afirmei:
- Sinto, sim, professora. Desde o início do ano, quando começou lecionando na nossa turma. Mas, acredito que todos os rapazes da sala sentem o mesmo. Não pode me recriminar por isso.
- Mas você sente desejo por mim só porque todos sentem, Paulo? Se eu fosse feia, ou se eu fosse bonita, porém deficiente física, e ninguém me quisesse, você iria me querer?
Eu nunca tinha pensado por esse ângulo e disse isso a ela. Seria difícil prever o meu interesse se ela tivesse alguma deformidade. Então, ela me confidenciou:
- Eu tenho uma cicatriz horrível no abdome, Paulo, e isso faz com que não me arrisque a ter namorado. Não sei qual seria a reação de um companheiro, ao me ver nua pela primeira vez. Você toparia me dar a tua opinião?
- Como assim? – A minha ingenuidade ainda não me permitia ver aonde ela queria chegar.
Ela sorriu de forma bem condescendente para mim. Perguntou a minha idade. Eu disse que ia completar dezenove anos. Ela perguntou quantos anos eu daria para ela.
- Não sei, professora. Acredito que você deve ser uns dez anos mais velha que eu. – Eu estava sendo bem sincero.
- Você está sendo benevolente comigo. Eu vou completar 34 anos de idade. Isso te assusta?
- Oh, a senhora é uma anciã bem tesuda – brinquei. Ela sorriu.
- Ah, que coisa! Acabou de me chamar de senhora novamente, com o agravante de dizer que sou uma anciã. Perdeu de ganhar um presente. Vá para casa. Vou pensar se você ainda o merece, mas só te dou a resposta amanhã.
Fui embora chateado com a minha burrice. Por duas vezes, naquele dia, perdi de ganhar uma foda. Aliás, por três vezes, pois lembrei que mainha também me afagou o pau, mostrando bastante interesse. Quando cheguei em casa, minha tia Bianca estava dormindo no sofá, com a tevê ligada. Deve ter adormecido em meio a alguma novela. Aproveitei para tomar um banho e cair na cama. Tranquei a porta à chave, mas depois me arrependi. Tia Bianca poderia acordar e querer vir para a minha cama, e eu iria adorar isso. Voltei a deixar a porta só encostada. A conversa com a professora havia me deixado excitado e eu estava doido por sexo. Mas não queria me masturbar. Adormeci fantasiando uma foda com minha professora gostosona.
Já devia ser madrugada quando percebi alguém entrar sorrateiramente no quarto. Eu dormira um pouco, mas fazia mais de hora que estava acordado, tentando adormecer novamente. Eu tinha certeza de que era a minha tia Bianca que invadia meu dormitório, mas estava enganado. Ouvi a voz de mainha Cláudia bem baixinho:
- Está acordado, Paulinho? Mainha queria conversar contigo.
Movi-me na cama e abri os olhos. Ela estava só de calcinha. Achei estranho, pois mainha só dorme de camisola ou de pijamas. Perguntei o que queria comigo.
- Mais uma vez eu venho te pedir para não transar com tua tia. Não sabemos com quem ela andou lá pelo Exterior. Você me promete?
- Sim, eu já te prometi, mainha. Mas não sei se serei capaz de cumprir. Minha tia é muito gostosa e vive me atazanando para trepar consigo. E a senhora sabe que eu sou donzelo ainda – menti descaradamente, apesar de só haver transado umas poucas vezes na vida –, e dá-me vontade de cair em tentação.
Aí, mainha me surpreendeu:
- Está bem, eu sei que vai ser difícil de se conter. Mas se eu te punhetar quando você estiver carente, me promete não transar com ela?
Olhei para ela curioso. Achei que estivesse me enganando, mas ela parecia estar falando sério.
- A senhora me punhetaria? É isso que acabou de dizer?
- Sim, eu te bateria umas bronhas. Mas só isso. Não me peça nada mais...
Pensei um pouco e resolvi arriscar:
- Não seria o bastante. Só me deixaria com mais tesão ainda em tia Bianca. Eu quero dar umas fodas de verdade.
Ela esteve alguns segundos olhando para mim. Depois me perguntou, curiosa:
- Mas você também sente tesão por mim, Paulinho? Se é assim, eu nunca percebi.
- Talvez por causa do respeito que sempre tive pela senhora. Mas confesso que já bati várias bronhas em tua intenção – Confessei-lhe uma verdade escondida desde a adolescência. Mas, na verdade, eu me punhetava mais vezes pensando na minha tia safada que tinha ido para a França e que havia me ensinado putarias desde quando eu era criança.
Ela suspirou profundamente. Depois, puxou minha cueca, despindo-me totalmente. Ajudei-a com movimentos de ancas, facilitando-lhe o trabalho. Ela cheirou minha rola demoradamente, antes de começar a lambe-la.
- Pensei que a senhora também iria tirar a roupa...
- Depois. Agora, concentre-se na felação. Faz tempos que não chupo alguém, então pode ser que eu te machuque. Se isso acontecer, por favor me diga.
Fiquei olhando-a, enquanto ela me lambia todo o peito, subindo ao pescoço e fazendo o caminho de volta ao meu pau. Depois, agarrou-o com uma das mãos e levou-o bem ao fundo da garganta, enquanto com a outra me massageava as bolas. Em seguida, concentrou-se só na glande. Mamou-a com uma técnica apuradíssima, fazendo-me delirar de tanto prazer sem, no entanto, me fazer gozar logo. Eu quis bolinar seus peitos, mas ela me impediu. Disse que eu aproveitasse sua vontade de me fazer carinho. Quando eu já não aguentava mais de tesão, pedi que ela tirasse a calcinha. Ela apenas puxou a peça um pouco para o lado e agachou-se sobre mim. Quando tocou com a vulva pegando fogo em minha glande, explodi precocemente num orgasmo convulsivo. Ela ficou decepcionada:
- Oh, meu menino. Vou ter que ensiná-lo a se prender por mais tempo.
Mesmo assim, mainha Cláudia não esmoreceu. Meteu a boca em meu pau melecado e chupou-o com uma gula nunca vista por mim, nem nos mais safados filmes de sexo. Inclusive quando eu já havia gozado novamente, ela continuou mamando no meu cacete, sem deixar que ele ficasse mole. Mais uma vez, me deu vontade de gozar em seus lábios macios e molhados. Gemi que ia me esporrar de novo. Ela me sugou mais voraz. Tive novo orgasmo. Pedi que parasse, pois estava me incomodando o seu toque na glande já sensível. Ela não atendeu o meu pedido, mas passou a me lamber suavemente o pau, por toda a sua extensão, demorando-se em meu buraquinho de mijar. Quando eu menos esperei, eis que gozei pela quarta vez. Dessa feita, um gozo tão intenso e demorado que quase não parei de verter porra em sua boca. Ela ia engolindo cada golfada de sêmen, gemendo satisfeita. Então, me bateu uma tremedeira incontrolável. Afastei-a de cima de mim e rolei de lado. Ela me beijou o cangote, mas eu a repeli de forma gentil, porém firmemente. Meu corpo todo estava arrepiado e eu, sem parar de me tremer, não aguentava nem que ela me tocasse...
FIM DA TERCEIRA PARTE.