Eu era só risos. Por dentro e por fora. Deitado em minha cama, dei três suspiros para me certificar se estava totalmente acordado. Sim, era vida real. De uma maneira inesperada, tudo ao meu redor se enchia de cor. O coração pulava em meu peito, feliz. O beijo acendeu uma chama dentro de mim, de maneira que fizesse valer a pena toda a minha existência. Eu me sentia muito bem. Gastei o resto da tarde refletindo sobre o que se passou nos instantes anteriores. Acontecimentos positivos: ele segurou minha mão, me beijou, conversou comigo como se fossemos bons amigos. Negativos: Não admitiu gostar de garotos e agiu friamente após o beijo. Refleti cautelosamente e tentei decifrar o que passava em sua mente. Talvez tivesse aceitado meu convite para entrar pois estava interessado em mim. Descobrira no dia anterior que eu sentia atração por homens, e isso possibilitaria um contato entre ele e eu. É claro: Cauã sentia algo por mim.
Na manhã seguinte contei tudo para Mariana, a única pessoa no mundo que sabia todas as coisas que aconteciam comigo. Ela ficou boquiaberta e apostou que Cauã era gay.
-É claro que ele é! –Ela disse com os olhos bem abertos, ainda impressionada. –Ele curte Backstreet Boys e O-Zone, mais gay que isso, impossível! E também gosta daquele ator do The O.C., Benjamin MacKenzie, aposto que deve se masturbar pensando nele! Como eu nunca pensei nisso antes!?
Estávamos andando no pátio, eu mantinha o olhar atento na esperança de encontrar Cauã entre os vários alunos.
-Ele negou que gosta da coisa. Eu não sei se é seguro taxa-lo como gay.
-Ah Johnny, você é muito ingênuo. Está na cara que ele gosta de homens, só não quis entregar o jogo.
Torci para que ela estivesse certa.
O sinal tocou anunciando o fim do intervalo, percebi que estava apertado e precisava ir ao banheiro. Me separei de Mariana e corri em direção ao WC. Antes que pudesse adentrar, dei de cara com Cauã, que acabava de sair. Soltei um sorriso e cumprimentei-o.
-Oi, tudo bem?
Cauã retribuiu com um mini sorriso sem graça e levantou as sobrancelhas em forma de aceno, desviou de mim e saiu apressado em direção a escada.
Uma onda de desapontamento passou por mim. Estava visivelmente triste no final do período, enquanto Mariana encontrava uma forma de pensar positivo em relação ao fato que ocorreu no banheiro:
-Ele está afim de você, mas não quer revelar a sexualidade. Aposto que é isso.
Caminhamos em direção ao pátio que nos levaria a entrada principal do colégio, existia um pequeno congestionamento de alunos na nossa frente. Escuto, em meio a conversas paralelas, uma voz familiar. Não é tipo de coisa que agradava os meus ouvidos, era uma voz irritante, fina, afetada.
Lá estava ela, Diana, rindo exibidamente em meio a um grupinho de amigos. Eu tinha a certeza que sentia-se uma rainha, a garota popular que estava no topo de uma hierarquia. Suas amigas (súditas) em volta, cercada de paqueras fazendo convites para festas no final de semana ou propondo encontros em algum lugar incrível. E naquele instante ela segurava o braço de Cauã, transparecendo estar tão caída por ele que nem tentava ocultar isso.
Não detestava Diana por ela gostar de Cauã. Há dois anos atrás ela me ofereceu um motivo que fizesse eu cultivar uma antipatia por sua personalidade.
Na oitava série estudávamos juntos na mesma sala. Não éramos nem um pouco próximos e desde o primeiro momento eu percebi que ela era o tipo de garota que não me despertava simpatia. Existia um garoto chamado Vicente, que hoje não mora em nossa cidade, e ele era maravilhoso. Foi seu primeiro ano no colégio, seus pais estavam a trabalho em Campinas e ele precisava fazer novos amigos. Como sentou-se próximo de Mariana e eu, nós fomos os primeiros a conversar com ele. Nunca fui bom em fazer amizades, mas a forma extrovertida que Vicente se dirigia a mim fazia com que parecesse um velho amigo mesmo que eu não soubesse muito sobre ele, então tudo foi muito fácil. Acontece que, por conta de sua beleza, Vicente chamava muito a atenção. Era o tipo de cara que fazia as garotas sonharem alto quando passava por elas. E eu embarquei nisso. Não demorou menos que duas semanas para eu estar muito apaixonado. Mariana advertia que Vicente era heterossexual, mas quando se está cego de paixão ninguém liga para isso. Resolvi que faria qualquer coisa para tê-lo próximo de mim, se não como namorado, pelo menos um ótimo amigo, assim eu poderia contemplá-lo sempre. Naquele ano mamãe decidiu que faria uma festa de aniversário para mim, ou pelo menos uma comemoração para que eu pudesse levar os meus amigos em casa e me divertir. Eu combati essa ideia porque acreditava não ter amigos suficientes para a comemoração. Mesmo assim ela insistiu e argumentou que levaria alguns conhecidos para que eu não me sentisse só. Decidi aceitar. Minha lista de convidados resumia-se a: 1) Mariana, 2) Vicente, 3) Cauã (Esse último por convite de minha mãe).
Acontece que alguns dias antes da festa Diana decidiu sondá-lo pelo colégio. Ela nos interrompia enquanto conversávamos na arquibancada durante um campeonato ou intervalo, pedia que eu entregasse bilhetes para ele e forçava suas súditas a arrancar informações sobre a personalidade de Vicente. Isso me deixou aborrecido, pois ele a correspondia. Se rendia a Diana com um sorriso mole.
A minha festa de aniversário foi um fracasso. Desejei nunca ter a dado. Vicente não compareceu, e eu e Mariana ficamos o tempo todo fechados, especulando o motivo de sua ausência. Na hora dos parabéns, senti-me muito mal por estar cercado de amigos da minha mãe, tia Eliane e Cauã, presentes apenas por educação.
Na manhã seguinte, Vicente me chamou para uma conversa e ofereceu suas desculpas por não estar presente. Contou-me que Diana resolveu fazer um convite a ele (mesmo sabendo sobre meu aniversário) para passar a noite em sua casa, já que seus pais estariam em uma viagem e seu irmão mais velho iria sair com a namorada. Ele aceitou porque essa era uma oportunidade única.
-Cara, nós nos beijamos a noite toda. Não rolou nada sexual, mas mesmo assim foi muito bom. Espero que você não fique chateado.
Mas eu fiquei. As coisas foram piorando conforme o tempo. Ele deixou de andar com Mariana e eu no intervalo para se envolver com o grupo de amigos de Diana. Um tempo depois, mudou de lugar para sentar-se próximo de seus novos amigos. Dois meses se passaram e eu planejava a maneira de recuperar meu espaço na vida de Vicente.
Durante um intervalo, enquanto me infiltrava no grupo de Diana para conversar com Vicente, ele comentou sobre uma festa que aconteceria no final de semana sob organização da garota. Confesso que não raciocinei muito e perguntei a ela se eu estava convidado. Ela abriu um sorriso sem graça e disse que não teria problemas.
Foi uma oportunidade de estar próximo de Vicente novamente e talvez me socializar com os novos amigos dele, afinal, era como dizia ditado “Se você não pode derrota-los, una-se a eles”. A festa foi deslumbrante, em um salão muito bem decorado, com direito a DJ e diversos tipos comidas e bebidas. Eu sabia que me sentiria deslocado, então premeditei ficar ao lado de Vicente a festa toda. Porém, nada saiu como eu imaginei. No começo, até deu certo conversar com ele, mas eu percebi que sua atenção se voltava a apenas uma pessoa – Diana. Juntos, eles sumiram no meio das pessoas e eu fiquei sozinho, desolado. Por horas estive sentado em uma cadeira esperando vê-lo novamente, mas isso não aconteceu. Resolvi perguntar a Jéssica o paradeiro de Vicente e ela disse para eu desencanar.
- Garoto, você não vê que ela só te convidou por educação? –Disse, bêbada. – Eles estão ficando, deixa de ser um pé no saco!
Isso me abalou profundamente. Liguei para o meu pai me buscar e segurei as lágrimas até chegar no meu quarto. Unindo meu rosto ao travesseiro, desaguei minha raiva por aquelas pessoas. Ali, construí uma mágoa por Vicente, por ele ter trocado Mariana e eu por outros amigos. Eu estava cego de paixão e só percebi isso quando Jéssica me humilhou daquela maneira. Desisti de lutar pela atenção de quem não se importava mais comigo.
Não sei dizer se eles começaram a namorar, o que aconteceu nos meses seguintes foi que os pais de Vicente precisaram se mudar novamente e ele deixou de estudar conosco. Um tempo depois eu superei tudo e relevei a situação, mas minha inimizade por Diana permaneceu.
Ela tinha os olhos azuis e os cabelos dourados preso em um coque chamativo. Estava muito íntima de Cauã e isso me provocava uma pontada de raiva, da mesma maneira que acontecia quando Vicente me trocou por ela.
Ele virou-se e seus olhos encontraram os meus, foi rápido, mas o suficiente para eu entender que havia me visto. Não houve qualquer tipo de comunicação, eles apertaram o passo e em poucos minutos Cauã estava no carro de seu pai e a garota do lado de fora, sorrindo para ele.
Minha relação com Cauã não mudou. Era essa conclusão que eu poderia tirar depois de uma série de encontros que ocorreram aquela semana, e em todos ele tratava-me da mesma maneira que fizera sempre. E eu, mais uma vez, estava fora de sua vida, mas agora carregava um peso no coração, a lembrança de um beijo.
Um tempo depois, eu comecei a preferir que o episódio em meu quarto jamais tivesse ocorrido. E lembrar de tudo o que aconteceu feria meu coração. Naquele momento estive a ponto de alcançar o céu e logo em seguida cai direto no inferno, pois quem sente o sabor celestial demora a se acostumar novamente com os sacrifícios terrenos. Cauã era meu sacrifício, um doce sacrifício.
Estive disposto a esquecer tudo o que aconteceu. É óbvio que não consegui, mas reduzi meus pensamentos sobre o ocorrido e isso amenizava a euforia em mim.
Poucos dias depois, enquanto voltava da aula, fui abordado por ele.
-Outra vez me deixaram na mão. –Disse, segurando as alças da bolsa. –Estou começando a achar que vou ter de voltar de ônibus todos os dias a partir de agora.
- Uma caminhada não mata ninguém. – Devolvi, um pouco duro.
Cauã notou certa rigidez em minha voz. Um silêncio se estabeleceu. Mesmo assim, ele seguiu meus passos até em casa.
Quando cheguei em meu portão, perguntei a ele se gostaria de entrar.
-Perdão pela outra vez, eu não queria fazer aquilo... Só estava um pouco confuso.
-Está tudo bem.
-Posso ir ao banheiro? Esqueci que a estrada era longa e acabei não indo quando estava na escola.
Esperei no corredor enquanto ele utilizava o banheiro.
-Obrigado, eu realmente precisava disso. – Agradeceu.
-De nada. Gostaria de um sanduíche?
Ele hesitou, mas em poucos minutos estávamos sentados na mesa comendo sanduiches e tomando suco de laranja.
-Eu ainda lembro daquela viagem pro Rio de Janeiro. – Disse Cauã, como quem tem dificuldades de recordar uma viagem por estar habituado a realizar várias.
-Quando eu me perdi no aeroporto?
Era interessante fazer uma conexão com a infância, o único momento na história em que fomos verdadeiramente próximos. A viagem para o Rio de Janeiro fora um marco desse período.
A família paterna de Cauã é carioca, e, em uma das poucas vezes em que nossas mães combinavam algo juntas, fizemos uma viagem para as praias da cidade maravilhosa, onde Sérgio possuía um imóvel. Acontece que, no aeroporto, antes do embarque que ocorreria em meia hora, adentramos uma livraria para comprar chicletes, pois mamãe acreditava que eles ajudavam a sair do avião sem a sensação de “ouvido tampado”. Lá dentro, encantado com a sessão de quadrinhos, perdi a noção do tempo, e notando isso, procurei mamãe e papai no caixa, onde antes enfrentavam uma longa fila para pegar os chicletes. Não os encontrei lá. Resolvi procurá-los fora da loja, e sai pelo aeroporto sozinho, acreditando ter sido abandonado igual o Kevin em Esqueceram de Mim. Não demorou até eu começar a chorar e alguém notar meu desespero. Uma jovem senhora me levou até a segurança do local. Lembro-me de uma mulher anunciar no microfone “Atenção pais da criança Jhonny Santiago, 6 anos, por favor dirijam-se à sede de segurança do aeroporto, o filho de vocês encontra-se aqui. ”.
Em menos de cinco minutos estavam meus pais e o resto da família, aliviados, porém Sérgio aparentava sentir raiva, já que naquele momento o avião para o Rio decolava... Foi um dos motivos pelos quais papai desenvolveu uma antipatia pelo pai de Cauã. Na verdade, mamãe tinha se interessado por um livro, por isso ambos abandonaram a fila e ocasionaram meu engano.
Em um dos dias no Rio, visitamos a casa de uma prima de Cauã. A menina estava de viagem e aproveitamos para usar seus brinquedos, mesmo que femininos. Não tinha importância para nós, mas sabíamos que se alguém nos visse, nos repreenderiam por brincar de panelinha e ursinhos de pelúcia coloridos, então ficamos quietos no quarto da garota, enquanto acreditavam que assistíamos à TV.
- Vamos fazer assim: Você é a mãe e eu sou pai, nós levamos o Alex no médico, ele sofreu um acidente. – Sugeriu Cauã, segurando um ursinho.
-Tudo bem, maridinho. – Brinquei.
O curioso não estava no fato de brincar de casal. Crianças não se importam com gêneros se tudo isso rende uma boa brincadeira. O engraçado estava na nossa encenação do cotidiano de um casal. Me recordo de deitar na cama e abraça-lo, de fingir estar andando por uma rua de mãos dadas, de um beijinho no meu rosto... Eu me sentia muito bem em brincar com Cauã daquela maneira.
Enquanto estávamos comendo à mesa, me perguntava se ele se lembrava disso.
- Vejamos o que você tem de bom... Humm, Evanescence? Isso me parece um pouco gótico. – Disse Cauã, analisando meu porta-discos.
Estava parado em frente à janela. A luz solar inundava o quarto, refletindo em seu rosto angelical. Eu não conseguia observa-lo sem sentir um furacão dentro de mim, como se Cauã fosse uma tempestade e me bagunçasse interiormente. Depois da última vez em que ele esteve em meu quarto tudo parecia mais intenso e o comtemplar era como observar uma paisagem surreal.
-Legião Urbana, Como É Que Se Diz Eu Te Amo? Eu procurei muito por esse disco, eu não sabia que você gostava deles.
-Talvez você não saiba muitas coisas sobre mim.
Rimos.
- Vamos pôr para tocar?
Peguei um dos CD’S de sua mão e coloquei no mini system. A primeira canção “Será” começou a tocar. A faixa era um tanto agitada mas nenhum de nós a dançou, simplesmente paramos para ouvir a voz do Renato Russo em uma de suas músicas mais famosas.
“Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?”
Ela fazia todo sentido a mim, parecia-se com minha situação. Eu poderia sentir naquele momento que existia desejo por parte de Cauã, apesar da barreira que precisava enfrentar – O medo. Olhávamos um para o rosto do outro, em silêncio, deixando a música dizer algo por nós.
Ele sentou ao meu lado na cama. Quase não havia distância entre os nossos corpos. Estava imóvel, mas a excitação pulsava em nós, eu poderia enxergar em sua face uma vontade.
Até o momento em que sua mão pousou na minha, mas arrependido pelo gesto, ele a recolheu. Foi a minha vez de agir, e segurei seu braço, escorrendo minha mão até alcançar seus dedos e entrelaça-los aos meus. Debrucei meu corpo sobre o dele, mas Cauã se esquivou.
-O que você está fazendo? – Disse, se levantando.
Pegou a bolsa e ia a colocando nas costas. Levantei com o rosto queimando pelo constrangimento, mas não pude deixar de observá-lo, de notar se tudo o que eu avaliei Cauã era verdade ou apenas uma ilusão que criei. Ele me enfrentou com o olhar fixo, misterioso, indecifrável. E por último, se entregou.
Veio ao meu encontro com um beijo. Derrubou a mochila no chão e abraçou meu corpo. Fiz o mesmo, segurando-o com firmeza. Eu parecia não acreditar no que estava acontecendo, finalmente estava o tendo em meus braços da maneira que desejei. Sentia seu cheiro, o toque quente, o abraço apertado.
O beijo se multiplicava em vários. O contato físico com Cauã era totalmente diferente dos que eu costumava ter com Leandro. Pela primeira vez eu ficava com alguém que desejava de todo coração, e não fazendo aquilo por um prazer temporário.
Caímos na cama, eu por cima, entrelaçando minhas pernas com as dele, que eram torneadas pelo futebol. O cheiro de Cauã me excitava de maneira que me convidava a explorar seu corpo. Espalhei beijos por seu pescoço, os quais ele sentia de olhos fechados, suspirando. Entre nossas coxas compressadas um volume surgiu. Em pouco tempo o pênis dele estava completamente duro, brigando com a minha perna.
Lentamente desabotoei o cinto de Cauã, revelando sua cueca branca, cheia. Acariciei seu membro quente que implorava liberdade. Por fim, libertei-o. Era grande, superando minhas expectativas. Primeiramente chupei a cabeça rosada, engolindo pouco a pouco. Ele gemia de olhos fechados depois de eu iniciar uma masturbação lenta. Senti seu sabor na minha boca, deslizando cuidadosamente pelo mastro latejante. Quase conseguia gozar sem ao menos tocar em meu pau.... Ergui sua camisa, deslizei minha mão sobre seu peitoral definido, pálido, liso. Sentia seu perfume e entrava em êxtase por estar ali fazendo aquelas coisas tão íntimas.
Cauã segurou minha cabeça e me conduziu de volta a seu pau, contraindo as pernas e forçando a chupá-lo com velocidade. Obedeci, ansiando pelo momento em que ele chegaria ao ápice. Estávamos muito ofegantes, mas não paramos de nos movimentar, ele empurrava o pinto para dentro de minha boca enquanto eu o engolia por completo, chupando como um picolé. Isso só terminou quando ele contraiu as pernas por um longo tempo e me obrigou a sugar seu pênis até o final sem me mover. Aquele momento ele esporrava em minha boca. Engoli todo o esperma meio amargo que se espalhava na garganta.
-Desculpe, eu deveria ter avisado que iria gozar...
- Tudo bem, não tem problemas.
Cauã subiu a cueca e as calças, mas com um abraço obriguei-o a ficar na cama, me envolvendo em seus braços longos.
Ficamos um bom tempo dessa maneira.
...
Agradeço aos leitores que vierem a dedicar um tempo para realizar a leitura, e gosto de receber críticas de toda natureza (me refiro as construtivas), então, não deixe de comentar o texto, isso é muito importante para mim.
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Obrigado a todos!