Continuando...
Com as minhas pernas apoiadas em seu ombro,Eduardo enterrou seu pau mais uma vez dentro de mim,me arrancando vários gemidos de dor e tesão.Ficamos fudendo assim por um bom tempo até que ele retirou o pau de dentro de mim,e começou a bater uma punheta bem rápido.Com mais um urro escandaloso,ele lavou a minha barriga com sua porra.
Em seguida,ele se curvou sobre mim,sua boca se encaixando na minha e sua língua me invadindo de maneira selvagem.Terminamos o beijo com vários selinho,e Eduardo se deitou ao meu lado,acariciando meu peitoral.
Meu pau estava duro e latejava bastante,então levei a mão até ele e o punhetei vigorosamente.Eduardo observou e me deu um beijo no canto da boca,e ai desceu até o meu pescoço,aonde me deu um chupão,que tive a certeza que iria deixar marca.Senti minha barriga se contrair,meu corpo vibrar,e soltei um gemido alto.Gozei bastante,e foi como se tivessem sugado minhas forças,pois me senti mole e sonolento.
-Onde fica o banheiro?-Eduardo perguntou,após ficar de pé.
-Fim do corredor,no meio do quintal.-Respondi de olhos fechados,erguendo a mão e mostrando o caminho.
-Me traga uma toalha,de preferência que nunca tenha sido usada.-Ele disse em tom autoritário,enquanto ia na direção que apontei.
Demorou um bom tempo,até que me levantasse.Peguei minha cueca e a vesti,então fui em direção ao quarto da minha mãe,que felizmente não estava trancado.Peguei uma das suas toalhas novas no guarda-roupa,rezando para que ela não percebesse até que eu conseguisse colocar de volta.Sai e fechei a porta com cuidado,caminhei até o quintal,e me aproximei do banheiro,estendendo a toalha pra ele.
Eduardo recebeu e passou a se enxugar lentamente.Por último passou nos cabelos,e a enrolou na cintura.
-Esse banheiro é horrível,sem chuveiro e sem porta.Sem falar na água que está muito gelada.-Ele reclamou,sua voz saindo mais grossa que o normal.
-Esperava o que?O banheiro de um hotel cinco estrelas?-Perguntei sarcástico.
-Não,apenas um banho decente.-Ele respondeu,em tom ácido.
-E você vai ter,só que na sua casa.-Disse enquanto o encarava.
Eduardo me encarou zangado e saiu em direção a sala.Fui atrás dele,mais caminhando bem devagar,pois estava muito dolorido.Ao chegar lá,ele já tinha vestido a cueca e a calça,e penteava os cabelos.
-Lúcio,você não esqueceu do seu julgamento,não é?-Ele perguntou sério.
-Não!-respondi,sentindo como se algo pesado caísse em meu estômago.
-A juíza pode determinar a qualquer momento a data,que deve ir ao tribunal.É bom que esteja preparado!-Ele disse terminando o que estava fazendo.
-Acho que vou ter que arrumar um advogado.-Disse sem pensar.
-Eu vou fazer a sua defesa.Entrei nisso,então o jeito é ir até o fim.-Ele disse em tom ácido,voltando a ser o velho Eduardo de sempre.
Ele apanhou a regata em cima do sofá e a colocou,em seguida apanhou sua carteira e as chaves,e foi em direção a porta.Com a mão na maçaneta,ele se virou e fez um sinal pra mim.
-Amanhã esteja cedo no meu escritório,precisamos conversar sobre a sua dívida.-Ele disse,quando me aproximei dele.
Olhei pra ele sem acreditar,que ainda não tivesse esquecido isso.Ele então me deu mais um beijo,e saiu,me deixando com um sorriso bobo de felicidade.
Exausto e sujo,peguei a toalha que estava sobre o sofá,e voltei ao banheiro,onde tomei um longo banho.Sentindo uma ardência enorme na bunda,me perguntava se isso iria demorar a passar.
Voltei ao quarto e vesti uma cueca roxa comum,que era bem frouxa.E em seguida vesti um calção e uma regata.Caminhei até a cozinha e peguei um pano de chão,molhei e o levei até a sala,passando onde tínhamos transado.Repeti a limpeza mais uma vez,e então me joguei no sofá,desejando dormir até o dia seguinte.
Uma batida soou forte na porta e soltei um palavrão,de má vontade caminhei até lá e a abri,dando de cara com um homem magro,que era da minha altura.Ele tinha um corte de cabelo bem curto e seus olhos castanhos claros,me eram familiar,eu só não conseguia lembrar de onde.
-O que procura?-Perguntei sério.
-Um rapaz chamado Lúcio Monteiro.-Ele respondeu de cara fechado.
-Sou eu!-disse sem pensar.
-Ih,muleque!...Num te reconheceria nunca!Tu já não é aquele baixinho chorão,agora é um homenzinho.-Ele disse depois de um minuto me encarando.
-Quem é você?-Perguntei constrangido pelas palavras que ele disse.
-Oh muleque...sou eu o TH!-Ele respondeu de braços abertos.
Demorou um minuto,mais então me lembrei de onde o conhecia.TH era um cara que aparecia de tempos em tempos,e ficava na companhia do meu pai.Mais eles não eram amigos,era mais do tipo parceiros de trabalho.TH era outro matador de aluguel,e sempre aparecia com serviço,pra meu pai ajudar.Depois da morte dele,TH nunca mais apareceu,e eu acabei esquecendo dele,até esse momento.
-Tô surpreso de ver tu aqui,faz tanto tempo.-Disse com sinceridade,enquanto o encarava.
-Ih cara,bota tempo nisso.A última vez que te vi,foi no velório do teu coroa.-Ele concordou.
-Entra aí.-Disse,abrindo um pouco mais a porta.
-Uns carinha aí me contaram que tu tava morando por aqui...Aí pensei,vo colar lá pra ver como tá o muleque.-Th disse após passar por mim.
-Tô legal!-Disse enquanto fechava a porta.
-E a vaca da tua mãe?Ainda tá viva,aquela miséria?-Ele perguntou,com um sorriso sarcástico.
-Tá sim...bem viva!-respondi sem conseguir, conter um sorriso.
-Tua mãe ainda cheira pó,muleque?-Ele perguntou sério,enquanto sentava no sofá.
-Depois daquele susto que tu deu nela,nunca mais...O problema é outro!-Respondi enquanto passava as mãos pelo meu cabelo.
-Qual foi?-Ele perguntou parecendo preocupado.
-Ah,ela anda se envolvendo com uns vagabundo aí,meio barra pesada,sabe?-Respondi com sinceridade,enquanto me sentava ao lado dele.
-Quando eu penso que Sônia tem tomado jeito,ela vai e piora.-Ele respondeu,com um sorriso,enquanto me encarava.
-Minha mãe é uma figura!-Disse sem devolver o olhar dele.
-Mais e tu,como tem sido esse tempo aí,sem teu velho?-Ele perguntou após um tempo em silêncio,só me olhando.
-Difícil né cara?...Mais a gente acostuma.-Respondi tenso.
-Teu velho era um cara legal,ia ficar mó feliz de ver o homão que tu virou.-Ele disse parecendo pouco a vontade.
-É...Acho que sim.-Disse sem querer prolongar o assunto do meu paí.
-Ei,qual foi?-Ele perguntou,ficando mais próximo de mim.
-Não gosto de pensar muito no meu pai,nem no que ele era.-Respondi enquanto apertava a mão uma na outra.
-Oh muleque fala assim não,tu era a coisa mais importante pra o teu coroa.-Ele disse,colocando a mão no meu ombro.
-Eu sei!-Disse desconfortável.
-Ae muleque,quer saber como eu e teu pai viramos matador?-Ele perguntou sério.
-Claro!-Respondi curioso.
-Olha muleque...Nem sempre a gente viveu do gatilho.Tinha uma época,onde a gente tinha plano do que ia ser no futuro.Mais aí rolou umas parada,e o teu coroa decidiu dar uma de herói e ajudar uma pessoa.Nós era parça e eu fui junto,pra não largar ele na mão,sabe o que aconteceu?...A gente tomou no cu direitinho,e foi aí que a gente partiu pra matar.Era isso ou morrer da pior forma,depois a gente já não tinha mais jeito mesmo,começamo a matar por dinheiro.-Ele contou,tranquilo.
-Que parada foi essa?-Perguntei surpreso com o relato.
-Teu coroa não gostava de falar de nada que aconteceu na vida dele antes de se tornar o Barroso.Ele dizia que esse passado era melhor ser esquecido,e por respeito ao velho,prefiro ficar calado,tá ligado?-Ele respondeu sereno.
-Como posso entender meu pai,senão conheço nada da história dele?-Perguntei irritado,ficando de pé,sentindo a raiva me queimar por dentro.
-Pelo tempo que ele passou contigo muleque,pelo homem e pai que ele foi.-Ele respondeu.
-É muito difícil!-Disse,voltando a me sentar.
-O passado atormentou teu velho até o último dia de vida dele.É melhor tu não mexer nisso,pra que isso também não se torne o seu inferno.-Ele disse ficando de pé.
-Vou tentar!-Disse baixinho.
-Tô fazendo uns serviços pela área,e vou demorar um tempo por aqui.Depois colo aqui de novo e nois conversa mais.-Ele disse,indo em direção a porta.
-Tá legal!-Disse,o observando sair.
Mais uma informação sobre meu pai,que não levava a lugar nenhum.Eu não sabia mais o que pensar,e tentava entender de todo jeito,porque ele tinha medo do seu passado.
Sem resposta,minha mente voltou a visita surpresa do TH.Primeiro tinha sido o Fred que aparecia em minha vida do nada,trazendo uma forte história com o meu pai.Agora era o TH que surgia,depois de tantos anos desaparecido.O que isso significava?Ou seria uma estranha coincidência?
Não conseguia imaginar o Fred tendo ligação com alguém como o TH ou planejando algo sinistro.Estava claro que era apenas,uma estranha coincidência!
Sorri nervoso,e ouvi uma batida leve na porta.Caminhei até lá e a abri mais uma vez,dando de cara com um homem alto de pele branca.
-Fred!-Disse com um sorriso,deixando pra lá,o que tinha pensado dele antes.
-Oi Lúcio!...Vim te pedir desculpas,por ter ido mexer no inquérito do teu pai.Você tinha razão,isso não traz ele de volta!-Ele disse nervoso.
-Não tem que te desculpar,mais tu tem.Eu não devia ter saído daquele jeito e te deixado sozinho lá.-Disse triste por não receber seu sorriso lindo.
-Me dá um abraço!-Ele pediu enquanto abria os braços.
Fui até ele e senti seus braços em volta de mim,me apertando contra o seu corpo.Meu coração bateu mais devagar e senti uma sensação de paz,como se nada pudesse me atingir enquanto eu estivesse ali com ele.
Continua...
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Olá,boa madrugada!
Geomateus,Guilmarajwinsk,Luuisinho,Martines,Morennaa,Chria,impact,garafão,RU/Ruanito,VALTERSÓ e Atheno,nossa pessoal fiquei bom contente com o comentário de vocês e a nota.Eu espero que gostem desse capítulo!
Até a próxima...