No sábado tinha uma balada no Café The Wall. Era aniversário da Grazi e para acontecer a balada combinei de dar uma carona para ela voltar pra casa, que era em Guarulhos. Também combinei de levar a Ana. Iríamos nos encontrar no bar e na volta eu a levaria para casa, mas antes passaríamos em outro lugar.
No sábado fiquei com meu filho até tarde da noite jogando videogame com ele. Quando ele se cansava, botava para dormir e quando ia sair, ele acordava e chamava por mim. Aconteceu varias vezes. Acho que tinha o dedo da Patrícia nisso. Ela não queria que eu saísse.
Saí do apartamento e fui para o hotel me trocar. Cheguei na balada e já eram quase uma da manhã. Tinha a promoção que até uma o chopp era free. Só consegui tomar 2. O pessoal já estava bem alegre nesta altura.
Encontrei a Ana quietinha encostada na parede, um pouco afastada do pessoal. Fui até ela e a agarrei. Ana se assustou, mas quando percebeu que era eu ela abriu um sorriso. O som era muito alto e não conseguíamos conversar direito. Falei que ia ver o pessoal e voltava. Perguntei para o Alberto sobre a Ana e ele me contou que ela não tinha se enturmado, ficou de canto me esperando. O detalhe é que ela conhecia essa mesma turma do chat dos blogueiros onde entrávamos, não eram desconhecidos para ela. Dividi a noite entre bagunçar com o pessoal e voltar para dar uns beijos na Ana. Esse comportamento me incomodou bastante.
Por volta das 3 :30 falei para irmos embora. Queria levar a Grazi para a casa e ainda ir a um motel terminar a noite com a Ana. Um cara da turma, o Kiko, veio me pedir uma carona. Morava perto da casa da Ana e ele me ajudaria com a gasolina.
Saímos da balada e fui levar a Grazi em primeiro. Quando estávamos na marginal Tietê, ela me explicou errado o caminho e pegamos a expressa da Dutra. Tinha que pegar a Fernão Dias e a entrada dela somente era acessada pela pista local. Uns quilômetros a frente o Kiko disse que eu poderia pegar a direita que tinha um retorno. Acabamos errando novamente e cai na Airton Sena. Estava cada vez ficando pior. Por fim conseguimos fazer um retorno e voltar para a Dutra e finalmente chegar na Fernão Dias. Deixamos a Grazi na porta da casa dela e explicou o retorno. Voltar para a Fernão sentido interior, sair na ponte a direita e cruzar para o outro lado.
Na ponte paramos no posto. O Kiko ajudou e pôs 10 reais de gasolina para ajudar. Cruzamos a ponte e caímos numa bifurcação. Escolhi a direita achando que faria uma curva e sairia na estrada. Engano, a rua começou a subir sinuosa e se afastar cada vez mais de onde achava que seria a estrada. Voltei para a ponte. Escolhi a esquerda. Entre a rua e a pista da Fernão havia um terreno e mato alto que não conseguia visualizar a estrada. Achei que seguia em paralelo, porém já havia andado 500 metros e não achava uma entrada a esquerda. Retornei. Vi um ônibus com letreiro indicando Santana. Comecei a segui-lo. Ele andava muito devagar e parando muito e desisti após andar 3 quilômetros atrás dele. Voltei até a ponte e peguei uns 200 metros na contra-mão para chegar até o posto. Lá perguntei qual o caminho e tive que abastecer novamente com medo de ficar sem combustível. O frentista indicou que eu deveria virar à esquerda e que em 300 metro a frente tinha uma entrada a esquerda. Fiz isso. Passando devagar e após 300 metros consegui ver entre o mato que havia uma ruazinha à esquerda. Entrei e consegui sair na estrada.
Fui deixar o Kiko em Santana com o sol já nascendo. Não dava mais para ir ao motel com a Ana e fui deixá-la em casa aborrecido.
– Que pena. Queria ter terminado a noite contigo.
– Pois é. Você foi dar carona pra todo mundo, não deu.
– É. Dancei. Almoça comigo essa semana?
– Não sei. Vamos ver.
Durante a semana combinei no chat de almoçar com a Ana. Queria ver se dava para fazer um “almoço executivo”. Chegar no Motel, pedir o almoço que é cortesia no período, dar uma transadinha, almoçar, talvez dar uma segunda transada e voltar pro trabalho.
Ela me ligou que estava chegando. Tinha descido no metrô e iria pegar um ônibus para chegar até onde eu trabalhava. Fiquei esperando. Passou um tempo ela me ligou novamente que o ônibus tinha quebrado. Estava em frente à entrada do mercado Pão de Açucar. Disse para ficar lá que eu ia buscá-la.
Peguei o carro e fui. Cheguei lá e dei uma volta. Não a encontrei. Dei uma segunda volta. A quadra era longa. Parei o carro e tentei ligar para o número de onde ela havia me ligado. Era de um telefone público mas ninguém atendia. Amaldiçoei ela não ter um celular. Dei mais uma volta e não a encontrei e voltei para o trabalho.
Quando cheguei ela me ligou. Estava em outro pão de açúcar. Disse para ela vir mesmo assim, que descia para vê-la quando chegasse e ela concordou.
Me ligou novamente dizendo que estava no orelhão da esquina do meu trabalho e desci para vê-la. Levei-a até onde meu carro estava estacionado. Tinha dado uma sorte que quando voltei da caça frustrada a Ana achei uma vaga em uma ruazinha estreita, de mão única, que somente era usada por carros procurando vagas para estacionar. A rua fazia uma curva de 90 graus para a direita e depois uma curva de 90 graus para a esquerda até chegar na rua principal. Tinha parado meu carro exatamente no trecho do meio, que era largo e dava para parar três carros de ré, um ao lado do outro. O meu era o do meio. Atrás do meu carro era o muro de um estacionamento. Eu tinha os vidros laterais e traseiros com insufilme de 50% e na frente eu tinha um daqueles protetores de papelão.
Entramos no carro e estava muito calor. Mas não abri o vidro. Comecei a beijá-la e a apalpar seu corpo. Tentei puxar sua blusinha para baixo e beijar seus seios mas ela reclamou sobre alguém nos ver. Pedi para olhar em volta, que não tinha ninguém e mesmo assim o carro era lacrado. Tentei novamente e ela deixou. Levantei a blusa e mordi o bico do seu seio. Ela gemeu e deixou eu abaixar ainda mais sua blusinha.
– Quero te fazer um pedido.
– O quê?
– Quero que você me chupe.
– Hã?
Comecei a abrir minha calça. Estava excitado.
– Você está louco?
– Não tem problema. Ninguém vai ver… Vêm…
Tirei meu pênis para fora. Ela olhava para ele sem reação. Peguei delicadamente sua cabeça e puxei pra baixo. Ela não fez resistência. Encostou os lábios nele. Meu pau latejava. Passou um tempo e colocou a língua pra fora. Não sabia direito o que fazer.
– Chupa ele. Coloca ele na boca.
Ela obedeceu. Abriu a boca e abocanhou a cabeça. Mexia com a boca de leve, delicada. Quase não usava a língua, quase não sugava. Mas eu estava delirando. De repente um carro entrou na rua. Ela assustou e levantou. Esperei. O carro passou na nossa frente e estacionou tampando a saída do carro ao meu lado. A pessoa dentro do carro não desceu. Não daria mais para brincar ali.
– Você não quer me esperar após o trabalho?
– Que horas?
– Saio as seis.
– Muito tarde.
– Me espera. Tem umas vans que levam ao Shopping. Você pode ficar esperando no shopping e te pego lá.
Era fácil lidar com a Ana. De imediato ela não aceitava nada, mas na primeira insistência ela cedia. Condordou.
– Me liga às seis para dizer onde está?
– Te ligo.
– Foi a primeira vez que fez isso, né?
– Foi. Como você sabe?
– Percebi.
– Foi ruim?
– Não. Foi deliciosa. Vamos.
Beijei-a novamente e desci do carro. Não consegui trabalhar. Estava excitado demais. As seis horas me ligou e combinamos onde nos encontrar. A levei ao motel Vegas que é bem mais barato que os dois anteriores. Não tinha mais dinheiro para ficar gastando assim.
No motel tentamos transar de todas as formas. Primeiro fiz um oral para deixa-la molhadinha e ajudar na penetração. Chupei seu grelinho até ela pedir para parar… Ai fui colocar dentro dela e ela sempre parava com dor. Tentamos papai e mamãe, de quatro, de ladinho, com ela em cima da mesa, debruçada na mesa, em pé. Em todas pedia para parar. Desisti e fui pedir o jantar incluso no preço. Nós dois comemos.
Precisava gozar. Estava esperando desde a tarde. Pensei em gozar em sua boca virgem e pedi para me chupar novamente. Fiquei deitado e ela começou. Era bom, mas faltava experiência. Não conseguia chegar ao ponto e pedi para montar em mim. Fiz igual da última vez e a segurei com força e puxei para baixo. Esperei um pouco e me mexi até gozar. Ela novamente não gozou. Saiu de cima de mim e deitou ao meu lado.
– Doeu muito?
– Doeu.
– Queria tanto te fazer gozar. Muitas mulheres não conseguem com a penetração…
– Talvez. Ainda estou aprendendo…
Eu estava frustrado, Ana também parecia frustrada. Guardou tanto tempo sua virgindade e por fim perdeu e não sentiu nenhum prazer nisso. Tomamos um banho e fomos embora. Voltei pro hotel pensando que não tinha valido a pena. Ela me excitava muito, mas na hora do sexo, ficava sempre a desejar. Também tinha gasto muito e não podia mais gastar assim. Tinha que pagar as contas do apartamento. Não queria mais sair com a Ana, mas como dizer isso a ela?
Passaram dois dias e liguei para ela.
– Oi Ana, precisava falar contigo.
– Oi.
– Ana, foi muito gostoso sair contigo, mas logo que saímos te avisei que só queria curtir, que acabei de me separar. Eeeeee… acho melhor a gente não sair mais.
– Entendo.
– É… sabe, eu gosto de sair contigo, gostei muito de ser seu primeiro, mas quero conhecer outras garotas. Estou solteiro. Queria te dizer isso antes que fique sabendo por alguém.
– Tudo bem.
– Acho que é melhor agora… na balada do aniversário da Grazi me disseram que você foi somente para ficar comigo, que não curtiu a balada. Quero que você continue saindo com o pessoal, mas não por minha causa.
– Não foi bem assim, mas tudo bem.
– Ok então. A gente se vê. Gostei muito de te conhecer.
– Ok. Até mais.
É péssimo quando a mulher é compreensiva. Faz você se sentir mais culpado ainda. Tinha a impressão que ela estava se fazendo de forte porque eu tinha combinado isso com ela, mas que, fazendo exatamente o que falei, estava sendo um canalha.
Minha história com a Ana termina aqui, mas nos próximos capítulos mais brigas com a Patrícia, outras garotas é muito mais sexo...