A história impossível de nós dois. (Capítulo 18-Parte 1)

Um conto erótico de Pudim
Categoria: Homossexual
Contém 1684 palavras
Data: 14/01/2017 00:28:28

Continuando...

Tentei pensar no que fazer com o Deca por perto,mais não conseguia chegar a nennhuma idéia.Por fim decidi desistir e tirando a roupa devagar,fiquei apenas de cueca.Me sentei no colchão e retirei o tênis,me deitando logo em seguida.Não era a dormida mais confortável do mundo,pois podia sentir o chão.Mais era melhor que ter apenas um lençol fino para dormir,como era antes,então não podia reclamar.Me enrolei com o lençol que tinha ali,e não demorou muito até que adormecesse em um sono profundo e sem sonhos.

Senti uma pontada profunda nas minhas costelas,e abri os olhos,piscando várias vezes até conseguir mante-los abertos.Me sentei e passei a mão pelos cabelos,dando de cara com a minha mãe que me olhava nervosa.

-Até que enfim acordou seu miserável.Agora pega suas coisas e sai!-Ela disse com as mãos na cintura.

-O que?-Perguntei surpreso.

-Vou precisar da casa só pra mim e uns amigo aí,e tu têm que vazar agora.-Ela respondeu rapidamente.

-E eu vou pra onde?-Perguntei enquanto a observava.

-Não me interessa,vagabundo.Se vira!-Ela respondeu sem paciência.

Levantei,ainda bastante sonolento;e peguei minhas roupas.Me vesti apressado e fui em direção ao banheiro,onde fiz minha higiene.Voltei a casa e minha mãe me levou até o lado de fora,onde jogou o tênis em cima de mim.

-Só aparece aqui a noite,verme!-Ela disse com desprezo.

-Então larga um trocado aí,se tu não quiser que eu volte antes.-Disse irritado.

Minha mãe meteu a mão no bolso e jogou uma nota de vinte reais,batendo a porta com força na minha cara,logo em seguida.Apanhei os tênis,tentando decidir para onde iria,já que os únicos amigos que tinha,estavam presos.

Após um longo tempo,decidi que iria visitar a minha avó e ver como ela estava,então desci a rua até o ponto,e peguei a van que estava de partirda.Coloquei o tênis e depois de cinquenta minutos,cheguei a rua onde ela morava.

Como eu só havia estado ali umas poucas vezes,não sabia bem qual era a casa,então tive que perguntar e me indicaram uma de portão azul.Caminhei até lá,e bati palmas várias vezes.Um homem gordo,baixo e com cabelos cortados em estilo militar,saiu da casa e me encarou,sua expressão se tornando de fúria.

-O que você faz aqui,Lúcio?-Ele perguntou,cruzando os braços.

-E aí Tio João,eu tava dando uma volta ae pela cidade,e decidi dar um pulo aqui,vê a vó sabe?-Respondi enquanto segurava nas grades do portão.

-Conta outra,que não nasci ontem.O que tu aprontou?-Tio João respondeu.

-Nada cara,tô falando sério...Só vim ver a vó mesmo.-Respondi cansado.

-Aqui não é lugar pra vagabunda da tua mãe,e nem pra o vagabundo miserável que ela trouxe ao mundo.Vá embora!-Tio João disse após um tempo em silêncio,pondo pra fora toda a raiva que sentia.

-Tio João,só quero dar um oi pra ela,vê como ela tá.-Insisti,tentando convencer ele.

-Da última vez que minha mãe te viu,baixou o hospital e ficou muito mal...Então o melhor que você faz,é voltar pra o buraco de onde saiu e esquecer da gente,muleque safado!-Ele disse,com o tom quem está finalizando a conversa.

Pensei em continuar insistindo mais percebi que não iria levar a lugar nenhum,pois eu não era bem vindo ali.Na verdade não era muita surpresa saber disso,eles sempre deixaram bem claro,que de mim e da minha mãe,só queriam a distância.

Quando começei a me afastar do portão,uma voz doce e bondosa me chamou,fazendo com que eu me virasse rápido.Uma mulher baixinha,de cabelos pretos e rosto bastante enrugado me olhava com carinho,através das grades.

Um rapaz que eu nunca tinha visto,abriu o portão e me deixou passar.Caminhei até a minha avó e lhe dei um abraço apertado,sentindo ela me retribuir.

-Oh meu neto,desculpe a demora.Eu tava lá dentro e seu primo me avisou que você tava aqui!-Ela disse após nos afastarmos.

-Tudo bem,vó!-Disse com um sorriso.

-Agora me deixe ver você...Meus Deus,seu cabelo está enorme e precisa ser cortado...E que roupas largas são essas?...Lúcio você está muito magro,meu filho.Não está se alimentando direito?-Ela perguntou preocupada.

-Mais ou menos.-respondi.

-Você já comeu alguma coisa hoje?-Ela perguntou enquanto me olhava nos olhos.

-Ainda não vó,mais tô legal.-Disse,enquanto olhava por cima de seus ombros e via a expressão de ódio do Tio João.

-Não tá coisa nenhuma,você vai entrar e tomar café,agora.-Ela disse decidida.

-Acho que é melhor não.-Disse ainda sem tirar os olhos do Tio.

-Essa casa é minha,e você é tão meu neto quanto os outros...Ande,venha!-Ela disse,segurando minhas mãos e me puxando.

A acompanhei até a cozinha,onde me sentei a uma enorme mesa.Minha avó me serviu um copo de café com leite com bolo,que comi faminto,pois estava desde ontem a tarde não comia nada.

-A senhora,vai trabalhar hoje?-Perguntei,ao parar para tomar fôlego.

-Já estive lá e só vim organizar umas coisas,mais já tenho que voltar.-Ela disse enquanto me olhava,seus olhos transbordando de alegria.

-Ah,legal!-Disse,enquanto voltava a comer mais devagar.

-Como tà a tua mãe?-minha avó perguntou,enquanto apertava as mãos.

-Na mesma,né vó?...Gente ruim não muda.-Respondi ainda irritado pela forma como ela me botou pra fora.

-Verdade,e pensar em tudo que fiz por aquela menina,dei o que tinha e o que não tinha pra ela.Fiz de tudo pra que ela estudasse,quisesse ser alguém,mais tua mãe se envolveu com quem não presta,e esqueceu do futuro.-Ela disse com tristeza.

-Fica assim não,ela não merece teus sentimentos,vó!-Disse enquanto pegava a mão dela e apertava.

-E tu veio fazer o que aqui?Quando vai pra casa?-Ela perguntou após um tempo em silêncio.

-Tô só andando por aí!-Respondi,sem querer fazer ela sofrer.

-Então vamo comigo até a padaria.-Ela disse ficando de pé.

Terminei de comer e coloquei o prato e o copo na pia.Minha avó entrou em um quarto e logo veio até mim,e saímos juntos até a calçada.Depois de fazer várias recomendações ao meu tio João e de falar qual horário,ele deveria acordar meu tio André que ainda dormia,caminhamos lado a lado em direção ao trabalho dela.

Quando chegamos lá,vimos que a padaria estava lotada de pessoas e demorou bastante até que chegássemos ao outro lado do balcão.Pegando minha mão,minha avó me levou até a cozinha,e então me encarou séria.

-Oh meu neto,me dói tanto saber o quanto você sofre...Saber que enquanto minha mesa tá cheia,você tá passando fome.Dormindo no chão como se fosse um mendigo e sendo tratado como um bicho.-Ela disse,seus olhos se enchendo d'agua.

-Fica assim não!...Eu vou sair dessa.-Disse,tentando dar um sorriso sincero a ela.

-Sabe que não sou rica,mais minha casa tá sempre aberta pra quando tu quiser vir...Quando quiser um prato de comida ou que a vó ajeite sua roupa,tá bom?-Ela perguntou emocionada.

-Valeu,vó!...A senhora é incrível!-Respondi enquanto a abraçava forte.

A porta da cozinha se abriu e uma mulher de longos cabelos loiros escuros entrou e veio até mim e minha avó,nos olhando com doçura.

-Dona Helena?...Esse é o meu neto,Lúcio.-minha avó disse com carinho,após nos afastarmos.

Nós comprimentamos e Helena me chamou para sair dali,pois a cozinha era proibida a não funcionários.Dei um beijo na minha avó e sai com ela até a área atrás do balcão,aonde ela me ajudou a passar e saímos em direção a calçada.

-Desculpe,ter que fazer você sair desse jeito,mais não é permitido.-Ela disse,sua voz saindo doce e meiga.

-Tudo bem!-Disse envergonhado.

-O que você faz aqui?-Uma voz forte e grossa perguntou atrás de mim.

Me virei rapidamente e dei de cara com Eduardo,que me encarava sério.Atrás dele seu carro preto,com a porta do motorista aberta.

-Ah,então vocês se conhecem?-Helena perguntou em tom de alegria.

-Não Helena,eu saio perguntando a qualquer um,o que eles fazem em tal lugar.-Eduardo respondeu azedo.

-Você sempre sendo doce,meu querido irmão.-Ela disse sem perder a alegria.

-E você sempre sendo irritante!-Ele disse ainda bastante sério.

-Mais ainda consigo te fazer sorrir...Mesmo que seja cada vez mais difícil.-Ela disse enquanto o encarava.

Eduardo pareceu que ia falar alguma coisa,mais desistiu.Ele caminhou de volta ao carro e fechou a porta com força,em seguida veio até nós novamente.

-Lúcio,quero você na minha sala.-Ele disse,saindo logo em seguida.

-Nossa,mais hoje ele está mordido.-Disse,após vê-lo entrar na padaria.

-Tenho pena dele!-Helena disse,ainda do meu lado.

-Por que?-perguntei enquanto olhava em seus olhos.

-Porque papai passou a vida tentando transforma-lo no chefe da nossa família,o responsável por tudo e por todos.Mais nunca lhe perguntou,se era isso que ele realmente queria!-Ela respondeu com tristeza.

Nunca imaginei o Eduardo sendo um homem,que alguém precisasse ter pena.Ele parecia tão forte e decidido,capaz de se defender sem precisa de ninguém.Será que as coisas não eram bem assim?

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Olá,boa madrugada!

Martines que legal sem sal!kkkkkk

Haryan tudo nesse conto está ligado,então o mistério é uma coisa que envolve todos.Ih falei de mais kkkkkkk

Morennaa ela a avó dele acabou de aparecer.Lúcio não é azarado,acho que ele nasceu no lugar errado kkkkkkk

impact,Ru/Ruanito,ValterSo e Nicolas H obrigado pelos comentários e notas.

Espero que gostem desse capítulo...

Até a próxima!

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Comentários

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Por que a sua vc não mora com sua vó? Se Ela gosta tanto de vc deveria te acolher né? Tantas pessoas pra ajudar mas ninguém ajuda no final

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Legal! Parafraseando o Martines no capítulo anterior! Kkkk

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Amigo faz essa bixa acordar logo cara porque eu não aguento mais vê-la sofrer. Caras eu conto tá incrível Mas ele tem que tomar um posicionamento ele não pode mais viver assim jogado😚

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Aawmmm essa avó é um anjo...Esee Eduardo..Prefiro esperar pra ver se ele muda..Pq ta difícil viu...

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Sim Eduardo não muda pq? aff, culpa gente q morreu por ser um cretino traira q usa as pessoas. o Lúcio vai continuar a bixa burra até quando, é só Eduardo falar duas palavras q ele já fica de quatro. gosta de ser capacho do Eduardo. ele não faz um curso técnico pq? não tem de graça na cidade não. só lamenta, mas também não tenta mudar.

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Nossa, quase chorei com a avó dele, como disse o Valter , qdo o Lucio vai dar uma guinada...pow...emocionei...

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CURTO DEMAIS. QUANDO SERÁ QUE A VIDA DE LÚCIO VAI DAR UMA GUINADA E MELHORAR PRA ESFREGAR NA CARA DAS PESSOAS QUE O MALTRATAM? NÃO VEJO A HORA DISSO ACONTECER. ESSE TIO, ESSA MÃE...MERECEM QUIMAR NO FOGO DO INFERNO.

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