Ola pessoal como vão?
O capitulo ficou enorme, mas deixa pra compensar os dias de ausência. Bom, estamos chegando ao ápice da historia. Já teve a revelação dos dois serem irmãos, do grande vilão ser o Marcelo e agora falta revelar o outro vilão, que irá ajudar a esclarecer os mistérios que faltaram.
No próximo capitulo nossos protagonistas irá desmascarar essa pessoa do mal e terá um confronto, mas terá mais uma surpresinha que acho que vocês irão gostar, kkkk.
Por tudo que já foi contado, já da pra saber o que o Rodrigo leu naquele papel né? Mas qual a relação com a outra pessoa que também recebia o mesmo papel?
Guigo, obrigado meu querido.
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ze carlos, obrigado rapaz, você que é 1000.
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Nícolas H., sim, eles deram um passo pra felicidade mas ainda existe muitos espinhos pelo caminho.
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Luk Bittencourt2, O Rafael e o Arthur são os melhores, quem saiba até faço um conto deles, mas dai vai ter que ser um conto hetero, rs. Mas como assim a Simone culpada pela morte da esposa do Rodrigo, a Elisa não morreu num acidente?
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robinhuu19-87, Pois é, o natal esta super atrasado, já estamos no meio de janeiro e eles ainda estão comendo panetone, rs. Vai ser difícil guardar esse segredo, principalmente o Antônio, pois a consciência dele ira culpa-lo sempre. Sim, a Simone e o Bruno estão tendo um casinho, mas quem disse que a Cris é uma detetive? Rsrs, ela pode ser a vilã terrível da Historia e a Simone ser uma chapeuzinho vermelho, totalmente inofensiva.
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VALTERSÓ, então, eles vao se curtir mais ainda, é que não da pra colocar só eles no conto, mas terá mais noites quentes de sexo, pelo menos por enquanto. O problema não é os outros, já parou pra pensar que eles tem mãe? Só uma dica, o Fabio sentira o sabor dos lábios do Rodrigo e o Lucas vai relembrar o do Antonio, mas vamos ver como se derá isso, rsrs. Você vai chorar sim em um capitulo, só não sei se vou ter coragem de seguir com essa ideia, se vc for esperto você saberá do que se trata.
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RAQU£L*-*, O Sidney vai armar um circo, no próximo capitulo ele dará uma rasteira federal no Rodrigo, já a Maria é mais complicado, vai ser difícil ela entender os dois e é ate compreensível, afinal ela é mãe né? Li o capitulo 43 e claro que lembro dele sim, mas vamos la, a Maria não desprezava o Guilherme, porque ela sempre criou o Guilherme, que na verdade era o Rodrigo, por isso ela nunca falava desse filho, pois ele sempre esteve ao lado dela, ela desprezava era o Gustavo, o falso Guilherme, mas isso já ficou bem claro. Você não acreditava que eu falaria de incesto, mas o conto é incesto puro desde o começo, rs. Bom, a Stela podia engravida, só não conseguia parir, rs.E sim, você acertou, ela adotou o Rodrigo e ela não gostava do Antônio pois ela desconfiava um pouco que ele pudesse ser o irmão do Rodrigo, embora não levasse a diante essa desconfiança. Sim a Alice é filha do Carlos e da Stela, depois que adotou o Rodrigo ela conseguiu ter uma gestação até o final. Acho que até aqui tudo já foi respondido com o desenrolar da historia.
Você acha então que o cumplice do Gustavo era o pai do Antônio? Bom, o pai do Antônio tinha preferencia sim por um dos filhos, mas isso não significa que ele não seja pai dos dois, já a maioria ama os dois igualmente. O carlos e a Maria nunca tiveram um caso.
Estou relembrando agora sue comentário, achei fantástico sua teoria, até acho que disse isso a você na época. Ter mais uma criança envolvida na historia e o verdadeiro Guilherme estar com o pai até hoje, tramando sei la o que. Mas por tudo que já foi escrito até agora, boa parte dessa teoria seria incoerente, mas algumas coisas ainda da pra ser usada. Nesse caso o Gustavo teria que ser o Guilherme mesmo, mas ele não é e inclusive já morreu, o Gustavo só serviu para causar desunião no casal, ele foi apenas uma peça de um jogador ainda maior, que é o Marcelo.
Sim a Stela de certo modo foi a responsável pela Maria nunca ter conseguido encontrar o Antonio, mas ela não sabia que a mae biológica estava justo dentro da sua casa trabalhando. Sim, a Maria usou o segundo nome justamente para fugir do marido, com medo dele ataca-la novamente.
Bom, você acertou muita coisa hein e deveria escrever historia, pois sua imaginação foi bem fértil e daria uma excelente historia.
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Geomateus, será que sempre vence mesmo? Vamos ver se isso se aplica ao Rodrigo e ao Antônio
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Plutão, eles aceitam o amor deles, mas é complicado, além de serem gays, também são irmãos, por mais que eles possam soltar um foda-se, o que fazer com a Maria? Com o Rafa e oi Arthur? Uma das alternativas para eles ficarem juntos só seria possível se desencadear algo muito ruim, rsrs e se você analisar um pouquinho você entendera do que estou falando, alias já soltei tantas vezes essa dica, rs. Bom, no próximo capitulo o grande vilão será desmascarado e saberemos se a Simone é uma cobra ou uma anja.
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Hobbynho, sim, o amor deles veio com tudo e não da mais pra abafa-lo, somente uma coisa poderá afetar esse amor e acho que isso já ficou bem claro nas dicas que soltei, e não se trata do Rafael e do Arthur. Kkk, você não entendeu quando eu disse que a Maria tinha que aproveitar o momento de felicidade, o negocio será bem mais grave, rs.
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neterusso, ah mas estava gostoso eles se curtindo como irmãos. Pois é, eu também deveria fazer psicologia, pois só ótimo pra resolver o problema da humanidade, menos os meus, rsrs. Pois é, você já acusou todo mundo de ser mau caráter, pode preparar o bolso pelos processos que irá levar, rsrs, esta desconfiando até de quem já morreu. Você assistiu o filme a órfã? Então os grandes vilões da historia são o Rafael e o Arthur, na verdade eles não são crianças, são adultos assassinos com corpo de criança, rsrs. Obrigado pelo carinho.
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Gabilobs, pois é, eles já se curtiram como irmãos, agora é hora de ficar junto um pouco, até porque um vai precisar do outro pra enfrentar o tisunami que esta a caminho. O rafa e o Arthur são os melhores, o Rodrigo as vezes usa os meninos pra atingir seus desafetos, rsrs, ele não ia perder a chance de cutucar o Lucas né, Vou procurar os outros contos e lhe mando. Li seu e-mail e vou responder pra você, confesso que me pegou de surpresa. Obrigado pelo carinho.
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The Solitary Man, obrigado pelo carinho, olha sou suspeito pra falar do Alem da Vida, esse conto tinha algumas coisas muitos especiais pra mim, tanto que demorou pra eu me desapegar dele, mas agora só tenho olhos para o Rodrigo e o Antônio. Espero que curta Descobrindo o amor.
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magus, sim, vão continuar o amor, mas será cada obstáculo pela frente.
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®Red®, calma, ainda vai ter muito circo pra pegar fogo, no próximo capitulo o vilão será desmascarado, a casa vai cair. Pois é, o Sidney fez a casa do Rodrigo direitinho e vai querer ferrar com ele.
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Anjo Sedutora, o que mais tem é gente querendo atrapalhar os dois, um por pura maldade mas a maioria por engano, na verdade pensam que estão fazendo justiça mas na verdade estão prejudicando a pessoa errada, kkk, melhor eu parar de falar antes que eu conte tudo, rs.
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Rodrigo ficou olhando para Antônio em sem pensar nas consequências, segurou o rosto do irmão e fechando os olhos deu um beijo em sua boca, sentindo uma sensação indescritível.
Foram milésimos de segundos mas que foi capaz de despertar um amor que eles lutaram incansavelmente para apagar.
Rodrigo - Me desculpa, mas eu não sou forte.
Antônio - E você acha que eu sou diferente, que eu consegui esquecer tudo que eu sinto por você?
Rodrigo deu um passo para trás para se afastar, mas Antônio puxou seu braço, aproximando novamente seus corpos.
Sem dizer uma palavra, os dois se aproximaram e fechando os olhos uniram seus lábios, até formar um longo e caloroso beijo apaixonado.
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Capítulo 71
Antônio esparramou suas mãos pelas costas largas de Rodrigo até tê-lo por completo em seus braços, sentindo seu peito colado ao seu.
Rodrigo também queria sentir o corpo do irmão e segurou na cintura de Antônio, ficando abraçado a ele.
Os dois estavam tão unidos que pareciam uma só pessoa. Suas línguas invadiam a boca um do outro.
Antônio sentiu o cheiro do seu grande amor, misturado a aquele perfume cítrico que misturado ao suor de Rodrigo formava um aroma único. A única sensação diferente foi não ter a barba dele roçando em sua pele.
Rodrigo foi subindo suas mãos até tocar no cabelo do irmão, sentindo seus cachos, descendo novamente até suas costas.
A respiração dos dois estava diferente, um sentia todas as transformações do corpo do outro, a temperatura que mudou, a textura da pele, o cheiro, o gosto.
Por um momento os dois pararam o beijo, mas ficaram com seus rostos colados, de olhos fechados, com suas bocas próximas. Era como se fosse uma pausa para recuperar as energias e se dar conta daquele momento maravilhoso.
A casa estava lotada, mas Antônio e Rodrigo pareciam que estavam em outra dimensão. De baixo daquele céu estrelado da noite de natal, os dois abriam os olhos e deram um sorriso e sem dizer uma única palavra, voltaram a se beijar.
Antônio queria dizer a Rodrigo o quanto o amava mas não queria desfazer novamente aquele beijo.
Era um beijo apaixonado que aos poucos foi ficando mais intenso, mais caliente, mais feroz.
Infelizmente esse beijo não vingou por muito tempo. Os dois despertaram com os gritos de Bruno, que chamava seus nome ainda dentro da casa.
Antônio e Rodrigo desfizeram o beijo e se encararam por milésimos de segundos, antes que Bruno aparecesse.
Antônio - Eu te amo. Feliz Natal
Rodrigo não teve tempo de retribuir aquele gesto, o amigo apareceu no quintal e cortou totalmente o clima.
Bruno - Estava procurando vocês. O que estão fazendo aqui?
Rodrigo - Fala Bruno.
Envolvido com o clima de festa, Bruno nem percebeu o clima que estava no ar.
Antônio ignorou Bruno e ficou o tempo todo encarando Rodrigo, que fazia o mesmo, enquanto tentava dar atenção ao amigo.
Bruno - Vamos la pra dentro!! O Romeu quer dar o presente da Cris na frente de todos.
Maria - Onde vocês estavam? Vocês nem abriram os presentes ainda.
Romeu - Mas agora eu vou dar o meu para a rainha da minha vida.
Cris - Ah quanto mistério!
Cris - É o que estou pensando?
Ritinha - O que você quer ganhar tia?
Cris - Um carro novo.
Cris - Já sei, você comprou uma viagem pra Dubai?
Cris começou a delirar e Romeu pegou um pacote enorme, com um laço vermelho.
Todos ficaram curiosos, com exceção de Simone que ficou um pouco deslocada, mesmo Bruno a colocando em todas as conversas.
Rafael - Abre logo tia.
Rodrigo - Até eu estou curioso.
Com a ajuda das crianças Cris rasgou o papel de presente e azedou no mesmo instante ao ver o que era.
Rodrigo e Bruno caíram na gargalhada enquanto Cris ficou vermelha, roxa de raiva.
Cris - Você pode me explicar que palhaçada é essa?
Maria - Que lindo, é um jogo de panela completo.
Cris - Vai ficar mais lindo ainda quando eu picar esse cretino e cozinhar nelas.
Romeu - Não gostou amor?
Cris - Você sabe o que você faz com essas panelas? Você enf...
Antônio - Cris!! As crianças.
Romeu - Você não vai nem abrir? Você que mulher ingrata Dona Maria.
Romeu - Abre Cris!!!
Cris puxou uma frigideira com a intenção de enfiar na goela do namorado e só então percebeu uma caixinha preta de veludo caindo no chão.
Ao abrir, viu uma aliança com uma pedra enorme.
Romeu - Esse é meu presente, quer casar comigo?
Todos começaram a sorrir, assoviar, fazer bagunça.
Ritinha - Casa tia!!!
Maria - Ah que lindo!!
Cris ficou toda emocionada e mesmo querendo ser durona, não conseguiu manter a pose, ao ver Romeu esperando sua resposta.
Arthur - Casa logo tia!!!
Cris - Claro que aceito.
Todos começaram a bater palma e Romeu puxou a namorada, dando um beijão em sua boca.
Antônio - Parabéns minha amiga.
Rodrigo - Que você tenha sorte Romeu.
Maria - Rodrigo!!!
Simone - Parabéns, felicidades.
Cris deu um obrigado meio seco para Simone, não prolongando o papo.
Já era por volta da uma da manhã quando uma visita inesperada apareceu.
Telma - Desculpa vir assim sem avisar.
Maria - Como vai Dona Telma, entre fique a vontade.
Telma - Eu só queria dar um abraço nos meus netos.
Rodrigo - Telma?? O que faz aqui? Hoje não é dia de você ver os garotos.
Antônio - Ela só veio dar um abraço nos meninos.
Antônio - A senhora é muito bem vinda, fique a vontade.
Telma - Obrigada Antônio.
Maria fez uma cara feia para Rodrigo, que não gostou nada da visita da ex sogra, preferindo sair da sala.
Antônio - Vó!!!
Arthur - Vó, o papai noel veio aqui e trouxe presente para nós.
Telma - Que legal meu querido.
Telma abraçou os netos, beijando suas bochechas.
Telma - Eu encontrei ele pelo caminho e ele pediu pra trazer mais esses presentes.
Os garotos já puxaram o embrulho e já foram para o meio da sala, rasgando tudo.
Antônio - Como que fala mesmo?
Rafael / Arthur - Obrigado vó.
Telma - Papai Noel?
Antônio - O Rodrigo se vestiu de papai noel e a criançada fez a festa.
Telma olhou com surpresa, pois nem nos seus maiores sonhos imaginaria uma cena dessas.
Simone apareceu na sala e deixou Telma novamente surpresa.
Simone - Feliz Natal Dona Telma.
Telma - Como vai Simone?
Cris ficou de olho no jeito das duas, notando uma certa frieza entre elas.
Telma - Não esperava te encontrar aqui. Mas que cabeça a minha né, você e o Rodrigo são grandes amigos.
Maria - Ela esta com o Bruno.
Telma - Com licença vou atrás dos garotos.
Antônio e Rodrigo queriam conversar, se tocar, ficar perto um do outro mas com a casa cheia era impossível.
Toda vez que um tentava se aproximar do outro, alguém aparecia e impedia o encontro.
Antônio estava no quintal olhando as crianças quando Telma se aproximou.
Antônio - Que bom que a senhora veio, eles ficaram felizes com sua visita.
Telma - Depois que a Elisa se foi, essas festas perderam o sentido pra mim.
Telma - O natal tem sido uma data muito triste. Só não é pior porque eu tenho os dois.
Antônio - O seu Sidney não quis vir?
Telma - Antônio, com você eu não preciso falar pisando em ovos. O Rodrigo e o Sidney não se dão.
Telma - Antes até havia uma certa diplomacia, mas agora os dois não conseguem mais ficar no mesmo espaço.
Antônio - Eu sei que não é o momento adequado, mas o seu marido ameaçou pedir a guarda dos garotos novamente e acusou o Rodrigo de assassino.
Telma - O Sidney as vezes passa do ponto, mas o Rodrigo também...
Antônio - Eu sei que a senhora tem suas diferenças com ele, mas Dona Telma, o Rodrigo ama de paixão os filhos, e no fundo a senhora sabe disso.
Antônio - Ele não aguentaria perder os garotos.
Telma - Ah Antônio, essa historia é mais complicada do que você imagina.
Telma - Nem sempre foi assim, minha filha sofreu muito. Eu tento não ter rancor, a superar algumas coisas e você é um dos responsáveis por isso.
Antônio - Eu???
Telma - Antônio, você sempre amou os meus netos mesmo sem saber que eles na verdade eram seus sobrinhos.
Antônio - Essas duas tripinhas são o amor da minha vida. Depois que eles se mudaram para ca, todo dia de manha eu acordo enforcado, quando não é o Rafa é o Arthur, que invade meu quarto e se enrola no meu pescoço.
Os dois mudaram o tom da conversa para um clima mais leve.
Já era muito tarde quando todos foram embora. Maria tentou arrumar a bagunça mas como estava muito cansada foi dormir.
Antônio e Rodrigo esperavam que iam poder parar do ponto onde terminaram, mas tinha o fator Rafael e Arthur.
Arthur estava no colo do pai e quase caindo de sono, se negava a ir para a cama.
Antônio - A mãe já foi dormir, só vim desejar boa noite.
Rodrigo - Obrigado.
Com os garotos no meio, os dois não puderam fazer nada, além de ficar se encarando.
Antônio tocou na mão de Rodrigo e alisou, beijando em seguida.
Rodrigo - Esse moleque esta cheio de manha, fazendo birra.
Antônio - Não tem problema Rodrigo, nós temos a vida toda pela frente ainda.
Rodrigo sorriu e de certa maneira concordou com o irmão, eles não precisavam ter pressa, o que importava era o sentimento que um tinha pelo outro e que agora havia ressurgido com força total.
Antônio - Não vou dormir sozinho não.
Antônio jogou Rafael no ombro e levou o garoto para o quarto.
Rafael - Tio, vamos fazer cabana?
Antônio - Nós vamos dormir, já esta tarde. Hoje você e seu irmão passaram da conta.
Antônio - Mas hoje pode. Você esta feliz?
Rafael - Eu estou muito feliz tio, mas...
Antônio - Mas...??
Antônio sentou-se de frente para o garoto e de maneira descontraída começou a conversar com ele.
Rafael - O tio, eu to feliz mas você e o papai não vão mais namorar?
Antônio - Oh meu querido, eu e o papai somos dois grandes amigos e vamos estar sempre juntos.
Rafael - Mas tio, o papai falou que você ia ser nosso papai também.
Antônio não sabia o que responder e ficou dando voltas.
Antônio - Você queria isso?
Rafael - Eu quero e o irmão também, ia ser maior legal.
Antônio - Você que é um garoto maior legal sabia?
Antônio deitou e Rafael o abraçou, caindo no sono logo em seguida. Ele ficou pensando nas coisas que o garoto havia lhe dito e também no beijo de horas atrás.
Antônio não sentia culpa, pelo contrario, ele queria que essa historia se desenvolvesse para ver onde ia dar.
Além disso, o que Antônio queria mesmo era sentir Rodrigo, tê-lo novamente em seus braços, era como se um vulcão adormecido tivesse acordado e agora por mais que tentasse não existiria força nesse mundo que fosse capaz de fazê-lo abafar o amor que sentia por Rodrigo.
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Alice - Bom dia mãe.
Stela - Só se for pra você.
Stela - Hoje é natal e ontem seu irmão nem me ligou.
Alice - Mãe, de um tempo para o Rodrigo.
Stela - Tempo? Já se passaram meses Alice.
Stela - E pensar que até pouco tempo atrás essa casa estava cheia, com muita comida, bebida, presentes e agora estamos só nós duas aqui.
Stela estava arrasada, por mais que ela tivesse aprontado muito, ela amava Rodrigo e sofria com sua indiferença.
Alice saiu logo após o café e Stela recebeu uma visita inesperada.
Stela - Shirlei!!
Shirlei - Ola Stela, quanto tempo né?
Shirlei - Vim lhe desejar Feliz Natal.
Stela - Se mais alguém me desejar feliz o que quer que seja, vou ter um treco.
Shirlei - Stela, já esta na hora de passarmos uma borracha no que aconteceu.
Stela - Minha vida esta toda de cabeça pra baixo. Todos me abandonaram.
Shirlei - Ficar sozinha dentro dessa casa enorme se lamentando não vai adiantar.
Shirlei - Arregace as mangas e corra atrás dessas pessoas. Você não pode continuar desse jeito.
Shirlei - Eu só vim aqui pra fazer um convite. Hoje terá um almoço especial no orfanato, você não quer passar a tarde la? Tenho certeza que você vai se distrair e aproveitamos e conversamos.
Stela - Shirlei, a ultima coisa que preciso é de um monte de crianças barulhentas ao meu redor.
Shirlei - Bom, eu tenho que ir, espero que pense melhor.
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Rodrigo estava dormindo mas aos poucos foi despertando após sentir uma língua molhada lambendo seu queixo, babando em seu rosto.
De olhos fechados mas acordado ficou pensando em Antônio mas quando abriu os olhos deu grito.
Rodrigo - Chico, seu cachorro nojento, seu pulguento.
Rodrigo - Quando eu te pegar, você vai ver, sua bola de pelo.
Todos já estavam tomando café mas ele parecia que estava vivendo sobre tortura, ver o seu amor ali e não poder toca-lo, beija-lo.
Maria - Mas eu posso ir também filho?
Antônio - Claro que pode mãe, todo natal fazemos essas festa no orfanato para as crianças.
Antônio - Eu gostaria que todos vocês fossem.
Rodrigo - Pode contar conosco.
Antônio estava distraído no quarto, se arrumado, quando sentiu seu corpo sendo envolvido pelas mãos do irmão.
Antônio - Você ficou louco?
Rodrigo - A mãe esta dando banho nos meninos.
Rodrigo - E eu estou louco sim, louco por você.
Os dois se beijaram com muita paixão e diferente da noite anterior, dessa vez Antônio ficou preocupado, já Rodrigo parecia gostar de adrenalina e viver perigosamente.
Os dois se beijaram, acariciando seus rostos, mordendo os lábios, sentindo o gosto da saliva do outro.
Rodrigo - Ontem não pude dizer...não deu tempo...mas eu também te amo Antônio.
Rodrigo - Você não sabe o quanto estou feliz por estar aqui ao seu lado.
Antônio - Eu também estou muito feliz.
Os dois voltaram a se beijar mas pararam ao escutar Maria se aproximando.
Minutos depois todos saíram e foram para o orfanato.
Todo ano Cris comprava brinquedos para todas as crianças e fazia questão de levar pessoalmente, mas só que dessa vez o papai Noel oficial da galera ia dar um toque especial.
Antônio - Mãe, essa é a Dona Shirlei. Graças a ela eu encontrei você e meu irmão.
Maria - Muito prazer, o Antônio fala sempre na senhora. Obrigado por ter cuidado do meu filho enquanto eu não podia.
Shirlei - Imagina, o Antônio sempre foi um menino de ouro.
Shirlei - A senhora tem que se sentir muito orgulhosa por ter um filho como ele.
Não demorou e Rodrigo apareceu vestido de papai Noel, fazendo a alegria da garotada.
Antônio ficou orgulhoso demais de Rodrigo, ao vê-lo daquele jeito, rodeado por crianças, nem lembrando aquele Rodrigo prepotente e esnobe de quando o conheceu.
Rodrigo fazia palhaçadas com as crianças, colocava no colo, deixava alisar sua barba postiça. Antônio ficou o tempo assistindo, com os olhos brilhando de admiração.
Cris - O Rodrigo mandou muito bem hein!!!
Antônio - Sim, ele é muito especial. Eu acho que nem ele tem ideia do quanto esta fazendo essas crianças felizes.
Cris - E você? Ele esta fazendo feliz?
Antônio - Oi??
Antônio percebeu a pergunta dúbia de Cris e tentou se justificar.
Cris - Esta acontecendo alguma coisa que...
Antônio - Não esta acontecendo nada Cris, eu vou la ver a Dona Shirlei.
Rodrigo estava exausto mas o esforço tinha valido a pena, a criançada estava feliz demais. Ele aproveitou a primeira brechinha e saiu de fininho, escondendo sua identidade secreta.
Ritinha - Tio, o papai Noel veio aqui também.
Rodrigo colocou a garota no colo, fazendo carinho no cabelo dela.
Rodrigo - Só eu que não vejo ele. Mas e ai, gostou do seu presente?
Ritinha - Eu adorei minha boneca.
Rodrigo - E os meninos estão te perturbando?
Ritinha - O tio, o Rafa e o Arthur querem namorar comigo, mas eu não quero.
Rodrigo - Porque não? Meus filhos são legais.
Ritinha - Tio, eu quero namorar com você, porque você é forte e pega eu no colo.
Rodrigo - Hummm, mas acho que o tio já esta meio velhinho, não acha?
Ritinha ficou pensativa e logo se desculpou, toda angustiada.
Ritinha - Tio, não posso namorar com você, porque você é namorado do tio Tonio.
Rodrigo - Ah é? Quem falou?
Ritinha - Eu sei, a tia Cris também falou. Ela disse que o tio Tonio é apaixonado por você.
Rodrigo começou a sorrir, achando graça do jeito inocente e sem malicia da menina, livre dos preconceitos dos adultos.
Rodrigo - Vou contar um segredo mas não pode dizer pra ninguém ta?
Rodrigo - Eu também sou muito apaixonado pelo tio Tonio, ele é meu amorzão.
Ritinha - Tio, quando vocês casarem você deixa eu ser a daminha?
Rodrigo voltou a cair na risada, imaginando a cena, mas como ele adorava por o irmão em fria, ele tratou logo de imaginar o Antônio de noiva, ia ficar parecendo o cão chupando manga no telhado.
Rodrigo - Se a gente casar eu deixo sim. E na hora que o tio Tonio jogar o buque, eu mando ele jogar na sua mão.
Antônio - Posso saber o que tanto vocês dois dão risada?
Rodrigo olhou para a garota, fazendo sinal de silencio.
Ritinha - É segredo tio.
Antônio - Olha la vocês dois hein!!!
Os dois ficaram sozinhos sentados num banco e esqueceram da vida.
Antônio - Foi aqui que passei a maior parte da minha vida.
Rodrigo - Era pra eu ter passado a minha infância também num lugar como esse, mas a Stel...
Antônio - No fundo você teve sorte, sei la, depende do ponto de vista.
Rodrigo - Você não se sente mal em vir pra ca?
Antônio - Não, muito pelo contrario. Apesar de ser um orfanato, aqui tinha muito paz do que na casa onde vivíamos quando eramos criança.
Rodrigo - Eu tenho só alguns flashes daquela época, não consigo me lembrar com clareza.
Antônio - Você tem sorte, não tem gravado na sua mente a imagem daquele monstro.
Rodrigo - Antônio, você ainda tem contato com nosso pai?
Antônio ficou incomodado, agitado, não gostando do rumo da conversa. Com o nervosismo até trocou o nome do irmão.
Antônio - Nós não temos pai Guilherme.
Antônio - Só de lembrar daquele homem, daquele sujeito, me da uma sensação ruim, algo que me faz mal.
Rodrigo - Ei, desculpa.
Rodrigo abraçou Antônio, dando um beijo em seu rosto, um beijo de irmão. Era incrível as infinitas possibilidades de afeto que eles poderiam ter. Poderiam numa fração de segundos trocar o carinho de irmão, para o carinho de homem, sexual, carnal.
Antônio - A nossa família é eu, você a mãe e os meninos.
Os dois uniram suas mãos que repousavam sobre o banco e apertaram em seguida.
Antônio - Você não sente medo dessa situação?
Rodrigo - Antônio, ao seu lado eu não sinto medo de nada.
Os dois se encararam e nem perceberam que Maria os chamavam. Longe dos olhos de todos, os dois soltaram as mãos e agiram de maneira natural, pelo tentaram agir assim.
Todos se divertiam muito, mas surpresa geral foi quando Stela apareceu, virando o centro das atenções.
Rodrigo - O que ela veio fazer aqui?
Shirlei - Eu a convidei.
Stela viu o filho e correu até ele.
Stela - Rodrigo!!! Você aqui? Feliz Natal.
Rodrigo ficou imóvel, enquanto Stela o abraçava. Foi um constrangimento total.
Maria ficou em silencio, sendo impossível deduzir o que ela pensava sobre tudo aquilo. Rodrigo olhou para Antônio, como se pedisse ajuda e o simples fato de estar diante do irmão já foi o suficiente para conforta-lo.
Rodrigo abraçou Stela, mas ficando retraído, não esboçando muita intimidade.
Stela - Eu sinto tanto a sua falta.
Rodrigo - Eu tenho que ir ver o Rafael e o Arthur.
Rodrigo saiu rapidamente e Antônio foi atrás dele.
Antônio - Esta tudo bem?
Rodrigo - Esta sim.
Shirlei - Que bom que você veio.
Stela - Você estava certa, acho que esta na hora de lutar pelas pessoas que perdi.
Stela tentou forçar mais situações, mas Shirlei a impediu, a convencendo ir com calma para não afastar Rodrigo.
Apesar das surpresas, foi um dia legal. Todos conseguiram dividir o mesmo espaço sem brigas, sem desentendimentos.
Rodrigo e Antônio ficaram tentando se curtir, deixar o amor deles florescer mas estava impossível. Rafael e Arthur não davam chance e ainda tinha Maria.
Na virada do ano eles passaram novamente em família e como no natal, deram um beijo apaixonado.
Passado as festas, Antônio voltou a trabalhar e Rodrigo também seguiu para seu estagio.
Maria - Quase você não pega em casa.
Antônio - O que foi? Vai onde mãe?
Maria - Estou indo para Campinas, a filha de uma comadre vai ter bebe e vou ficar na casa cuidando dos outros filhos dela, enquanto ela estiver no hospital.
Antônio - Fiquei preocupado agora, você saindo sozinha.
Maria - Filho, não se preocupe. Estou acostumada já, será no máximo dois dias.
Antônio ajudou a mãe a colocar sua bolsa no taxi e despediu com um beijo.
Os garotos estavam na casa dos avós maternos e Antônio ficou sozinho em casa.
Rodrigo chegou tarde em casa e foi só escutar o barulho do carro que Antônio despertou do sofá.
Rodrigo - Oi, você conseguiu pegar a mãe aqui ainda?
Antônio - Sim. Esta com fome?
Rodrigo - Estou sim, vou tomar um banho e já vou comer.
Antônio preparou algo para o irmão e levou um susto quando ele apareceu só de toalha na cozinha.
Rodrigo - Esta com uma cara boa hein!!!
Antônio - Pode comer tudo.
Antônio sentou-se e ficou fazendo companhia para Rodrigo. Depois os dois ficaram conversando assuntos banais.
Os dois estavam sozinhos e não havia nada que os impedisse, mas havia um gelo enorme entre eles que precisava ser quebrado.
Antônio - Essa casa fica um silencio sem os garotos.
Rodrigo - Tomara que aquelas duas tripas e o Chico façam muita bagunça na casa do Sidney.
Antônio - Ah, falando nisso a mãe me deixou como o comandante geral da casa.
Rodrigo - Ah é?
Antônio - Como irmão mais velho toda palavra final será minha. Acabou a moleza e a desobediência.
Rodrigo - Tu esta se achando não é bundão?
Antônio fez uma cara feia e Rodrigo aproveitou para perturbá-lo ainda mais.
Rodrigo - Eu como o irmão mais forte...
Antônio - La vem você com essa.
Rodrigo - Mais forte e mais esperto.
Rodrigo deu um tapa na cabeça do irmão e empurrou sua testa para trás, deixando Antônio putasso.
Antônio deu um pulo da cadeira e Rodrigo saiu correndo só de toalha pela casa, se protegendo atrás dos moveis.
Antônio - Eu vou te pegar e você vai ver quem é o mais forte.
Rodrigo - Ah esqueci, também sou o mais rápido.
Antônio pulou sobre o sofá e Rodrigo correu para trás de uma mesa, derrubando um vaso no chão.
Antônio - Sua mãe vai lhe matar.
Os dois ficaram nessa brincadeira de gato e rato, fazendo uma bagunça de dar inveja em Rafael e Arthur.
Rodrigo já estava todo suado, com o peito brilhando enquanto Antônio começava a perder o folego.
Rodrigo - Esta cansado bundão?
Era tudo fingimento, Antônio aproveitou a distração de Rodrigo e pulou sobre ele.
Antônio - Vamos ver quem é o mais forte agora.
Os dois caíram no chão da sala, se embolando. Antônio ficou por cima de Rodrigo, segurando seus braços.
Rodrigo - Esta bem, eu me rendo.
Num gesto rápido Rodrigo inverteu o jogo e foi pra cima de Antônio, segurando seus braços acima da cabeça.
Rodrigo - Se renda.
Antônio - Nunca!!!
Rodrigo - Então nos dois vamos passar a noite aqui.
Antônio parou de fazer força com as mãos e imediatamente Rodrigo também afrouxou. Os dois ficaram se encarando, até que o inevitável aconteceu.
Os dois se beijaram, agora sem a preocupação de serem pegos.
Antônio sentia o corpo sua de Rodrigo em cima do seu, enquanto alisava as costas dele, descendo até a toalha, a tirando de vez.
Rodrigo sentiu um calafrio nas costas com o toque de Antônio, que foi descendo até chegar em sua bunda desnuda.
Rodrigo voltou a imobilizar o braço de Antônio e parou o beijo, olhando para ele.
Rodrigo - Eu te amo.
Antônio - Eu também te amo.
Rodrigo puxou a camisa de Antônio, não sossegando enquanto não o deixasse com o peito nu.
Rodrigo passou as mãos no peito de Antônio, sentindo os pelos dele amaciarem seus dedos.
Rodrigo sabia como deixar seu amor entregue, conhecia todos os seus pontos fraco. Imobilizando novamente Antônio, ele beijou seu pescoço, indo até a orelha, mordiscando de leve seu corpo todo.
Antônio soltou um gemido, sentindo sua cueca estourar tamanho era seu tesao.
Antônio - Não faz assim.
Rodrigo foi cruel e aumentou as investidas, fazendo Antônio se contorcer.
Antônio já conseguia sentir a barriga toda molhada pelo pau do irmão que babava sem parar.
Antônio empurrou Rodrigo para trás e foi pra cima dele. Os dois ficaram sentados de frente um para o outro, voltando a se beijar, podendo explorar melhor seus corpos.
Antônio - Vem...
Antônio levantou-se e segurou Rodrigo pelas mãos, indo para seu quarto.
Rodrigo fez questão de tirar a calça de Antônio, se ajoelhando bem no meio de suas pernas. O pau de Antônio mal saltou da cueca e Rodrigo o abocanhou, fazendo o irmão delirar.
Antônio segurou a cabeça de Rodrigo, empurrando mais fundo para sua rola.
Rodrigo o surpreendeu e engoliu sua rola toda, até sentir as bolas batendo em seu queixo e os pentelhos roçar seu nariz.
Olhando para cima, nos olhos de Antônio, Rodrigo soltou a rola da boca, deixando seu amor cada vez mais duro.
Rodrigo foi subindo a língua pelo corpo de Antônio até chegar a boca, dando um beijo.
Rodrigo - Eu quero você.
Antônio - Você já me tem. Sempre terá.
Rodrigo virou Antônio de costas e o empurrou em direção a cama.
Antônio entendeu o que ele queria e facilitou a situação ficando de empinando sua bunda peluda.
Rodrigo parecia possuído e abriu ainda mais as pernas dele, o puxando pelo quadril, até encostar em seu pau.
As essas alturas os dois não precisavam mais de preservativos, já tinham um relacionamento sólido e de confiança.
Rodrigo lambeu o cu de Antônio, fazendo com que seu anus contraísse, piscando sem parar.
Segurando sua rola, Rodrigo mirou sua cabeça vermelha e inchada bem na entrada do cu do irmão e foi forçando.
Antônio soltou um gemido, meio de dor e prazer, forçando seu cu de modo que a rola de Rodrigo entrasse cada vez mais, sendo sugada pra dentro daquele buraco quente.
Antônio - Aiii!!!!
Antônio - Vai devagar.
Rodrigo respondeu com um beijo em sua nunca, sem parar de penetrar. Antônio foi relaxando e o restante entrou sem maiores dificuldades.
Quando sentiu a cabeça da rola tocar sua próstata, Antônio ficou com o pau mais duro que aço, sentindo um tesão dominar toda sua pele, contraindo involuntariamente seu cu, não parando de piscar.
Rodrigo começou a bombar devagar e foi aumentando o ritmo conforme a transa foi ficando mais quente.
Antônio ficou o tempo todo de quatro e Rodrigo estava praticamente montado em suas costas, enterrando até as bolas baterem na bunda dele, fazendo um barulho que ecoava por todo o quarto.
A essas alturas não era Rodrigo que bombava o cu de Antonio, mas sim a bunda dele que penetrava o pau do irmão. Rodrigo puxava o quadril de Antonio trazendo sua bunda e seu corpo de encontro ao seu pau.
Antônio - Ai, Rodrigo...
O suor dos dois já haviam se misturado, servindo de lubrificante para alisar seus corpos.
Em alguns momentos Rodrigo grudava seu peito nas costas do irmão e tentava beijava sua boca, seus pescoço, mordendo sua nuca.
Antônio não conseguiu mais se controlar e explodiu, jorrando porra por todo lençol. Nesse momento Rodrigo quase teve seu pau esmagado, tamanho o tesão que Antônio sentiu ao gozar.
Rodrigo não queria que aquele momento terminasse nunca mais mas não conseguiu se segurar e dando um urro começou a gozar dentro do irmão, cravando ainda mais sua rola dentro do seu cu.
Rodrigo - Vou gozar. Ai, ai, ai aiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!
Antônio caiu de bruços sobre a cama, com Rodrigo engatado nele cobrindo seu corpo. Antônio relaxou e naturalmente a rola de Rodrigo saiu de seu cu, mas a sensação de ter o irmão ainda dentro continuava, seu esperma começou a escorrer pelo seu cu que estava bastante dilatado.
Desde que se conheceram, eles nunca haviam transado sem camisinha e a diferença não foi só nas sensações que o corpo proporcionava, surgiu uma sensação de cumplicidade entre eles que era impossível de ser explicada.
Rodrigo ficou beijando seu amor e os dois ficaram de frente.
Antônio - O que nós fizemos?
Antes que pintasse alguma culpa, Rodrigo tranquilizou o irmão.
Rodrigo - Nós fizemos amor.
Rodrigo - Eu te amo Antônio.
Os dois voltaram a se beijar e Antônio deitou sobre o peito de Rodrigo, acariciando seus pelos. Rodrigo ficou alisando as costas dele, alterando com seus cachos.
Antônio não conseguiu pensar em nada que não fosse a sensação de paz, de prazer. Deitado sobre o peito de Rodrigo, a única coisa que lhe chamava a atenção era o coração dele batendo e o som de sua respiração.
Os dois adormeceram daquele jeito e acordaram na mesma posição.
Antônio - Bom dia!!!
Rodrigo já partiu pra um beijo, sugando os lábios do irmão.
Os dois foram para a ducha e com o tesão a flor da pele transaram mais uma vez, enquanto a agua quente caia sobre seus corpos.
Rodrigo - Esta feliz?
Antônio - Muito.
Os dois pareciam estar numa lua de mel, Rodrigo preparou um almoço caprichado. Antônio tentou ajuda-lo mas não conseguia, pois a cada passo, Rodrigo parava para dar pelo menos um selinho nele.
Infelizmente o clima romântico teria que ser quebrado, Antônio precisava ir trabalhar e só veria Rodrigo a noite, depois que ele voltasse do restaurante.
Antônio - Vou ficar acordado esperando você chegar.
Rodrigo - Vou vir o mais rápido possível, nem vou ficar de papo la quando o ultimo cliente for embora.
Antônio - Ah é? E você fica de papo com quem la? Aposto que é com o Fábio.
Rodrigo - Esta com ciúmes é?
Antônio - Eu? Eu não, só acho ele exibido demais.
Rodrigo puxou Antônio para seu peito, beijando sua boca.
Rodrigo - Você fica uma gracinha quando esta com ciúmes, mas fica tranquilo, eu sou só seu.
Os dois se despediram e só se encontraram no final do dia. Rodrigo dormiu novamente na cama de Antônio e como na noite anterior, se amaram intensamente.
Tudo estava as mil maravilhas mas no dia seguinte Maria estaria de volta e eles nem haviam parado para pensar em como resolveriam suas vidas daqui para a frente.
Antônio estava deitado no colo do irmão, sendo acariciado, com o rosto de Rodrigo colado ao seu.
Antônio - Podia ser sempre assim né?
Rodrigo - Vamos lutar pra que seja.
Antônio - Não é só isso que estou me referindo. Esqueceu que tenho um processo nas minhas costas? Que posso ser condenado?
Rodrigo - Claro que não esqueci.
Rodrigo - Tem muita gente que só quer atrapalhar a nossa vida. Tem o Sidney me ameaçando tirar as crianças.
Rodrigo - O Marcelo aprontando pra cima de você.
Antônio - Agora que eu tenho você novamente, o que eu mais desejo nesse momento é que a policia coloque as mãos em cima dele, só assim eu vou provar que sou inocente.
Rodrigo - Meu medo é que ele esteja aprontando mais alguma coisa.
Antônio - Quanto a isso fique tranquilo, ele já me ferrou de todos os jeitos possíveis, acho que estou imune a ele.
Os dois acordaram bem cedo e horas depois Maria retornou de viagem.
Só então Antônio sentiu o peso da culpa, ao olhar no rosto da mãe.
Maria - Esta tudo bem? Cade seu irmão?
Antônio - Ele foi pegar as crianças na casa do Sidney.
Maria - Espero que ele não caia nas provocações do Sidney.
Maria - Esta tudo bem filho?
Antônio - Esta sim mãe, só estou preocupado com uns lances la do trabalho.
Antônio - Fez boa viagem?
Maria - Fiz sim, correu tudo bem la.
Antônio estava se sentindo sufocado, parecia que em sua testa estava escrito CULPADO.
Antes que fizesse alguma besteira, deu uma desculpa qualquer e foi para a rua, pois odiava mentir e não queria fazer isso principalmente com a mãe. O que ele não imaginava é que muitos problemas ainda estavam por vir.
Maria começou o seus afazeres domésticos e foi ao quarto de Antônio, arrumando a cama que estava toda bagunçada. Em seguida foi ao quarto de Rodrigo para fazer o mesmo e a primeira coisa que lhe chamou a atenção foi a cama perfeitamente arrumada.
Ela ficou parada por alguns segundos, pensativa, sem esboçar nenhuma reação.
Um tempo depois Rodrigo chegou em casa com os filhos. Rafael e Arthur começaram a chamar pela avó, mas Maria não estava em casa.
Rafael - O tio Antônio também saiu?
Rodrigo - Estranho, acho que sim. E ai, vocês dois aprontaram muito la na casa do bode velho?
Antônio ficou caminhando por um tempo até que parou em uma lanchonete. Ficou pensando em, procurar Cris para desabafar ou até mesmo Lucas, mas no fundo ele sentia um pouco de medo de ser julgado.
Para passar o tempo pediu um suco e ficou olhando as coisas a sua volta.
Rodrigo estava concentrado lendo algumas coisas na internet até que Rafael apareceu ao seu lado com o olhar triste. Todo preocupado, ele parou o que fazia e deu atenção ao filho.
Rodrigo - O que foi filhão, que cara é essa?
Rafael não disse nada, subiu no colo do pai e o abraçou forte.
Rodrigo - Poxa, o que foi? Conta pro papai.
Rafael - Eu estou com saudade da mamãe. Eu não lembro mais dela.
Rodrigo entendeu o motivo da tristeza e passou a mão no rosto do filho, o confortando.
Rodrigo - o seu avô e sua avó falaram alguma coisa pra você?
Rafael - Não, mas eu estava la e vi a foto dela.
Rodrigo - O pai já falou pra você que quando você sentir saudade dela é pra você vir e dar um abraço bem forte em mim, você lembra.
Rafael - Eu lembro papai.
Rodrigo - Então, eu já sei o que vou fazer, vou colocar uma foto bem bonita dela num porta retrato ao lado da sua cama, dai ela vai ficar olhando pra você enquanto você dorme.
O garoto ficou todo feliz e beijou o pai. Rodrigo foi até um armário e pegou um álbum de fotos.
Rodrigo - Vamos escolher uma bem bonita.
Arthur também apareceu na sala e sentou no colo do pai, ficando ao lado do irmão. Os garotos ficaram encantados com as fotos, fazendo um monte de perguntas.
Mesmo com a facilidade da tecnologia, Elisa fez questão de montar um álbum com as fotos que mais gostava. Tinha fotos do casamento com Rodrigo, de viagens, dela grávida e também dos filhos.
Rodrigo - Você sabe quem é esse aqui?
Rafael - Sou eu papai. Disse Rafael todo eufórico.
Rodrigo - E sabe quem esta no seu colo? É seu irmão.
Arthur - Eu???
Rafael ainda era muito pequeno e segurava Arthur recém nascido no colo.
Arthur - É eu no colo do irmão?
Os garotos começaram a sorrir, achando graça em tudo.
Rodrigo - Achei, olha como a mamãe esta bonita nessa foto.
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Enquanto isso longe dali.
Sidney falava com seu advogado pelo celular, ficando feliz com a noticia que recebia.
Sidney - Então você me garante que o oficial de justiça vai la hoje sem falta?
Sidney - Que bom, vou ficar aqui esperando a bomba explodir.
Aproveitando que o marido estava na sala, Telma mexia em suas coisas, ficando chocada com o papel que encontrou em sua pasta.
Sidney - Telma...Faz tempo que o Rodrigo pegou os garotos??
Sidney - O que você esta fazendo? Esta mexendo nas minhas coisas?
Telma - Você pode me explicar o que é isso?
Telma - Que você estava entrando com uma ação para pedir a guarda dos meninos novamente eu já sabia, mas me explique o que é isso.
Tema segurava o papel, exibindo na frente do marido.
Sidney - Eu ia lhe contar.
Telma - Você ficou louco Sidney? Você tem ideia do que esta fazendo?
Sidney - Eu vou acabar de uma vez por todas com o Rodrigo.
Telma - Você vai fazer isso mesmo com a sua filha?
Telma - Será que a sua obsessão esta lhe deixando tão cego assim?
Telma - Se essa historia seguir a diante você já imaginou nas complicações que isso pode causar?
Sidney - Não tem nada que possa nos prejudicar.
Telma - Não? E o escândalo envolvendo nosso nome?
Telma - Você já pensou no que o Rodrigo pode fazer pra se defender?
Telma - Você já pensou se o Rodrigo pedir para que o corpo da Elisa seja exumado?
Telma - Você quer mesmo que mexam no tumulo da Elisa?
Sidney arregalou os olhos, mas quem ficou chocado foi Marcio que apareceu no escritório.
Marcio - Como é que é? A Elisa vai ser desenterrada?
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Antônio estava na lanchonete e olhando para a parede, mais precisamente para o alto, sentiu como se uma luz abrisse sua cabeça.
Antônio - Meu Deus, como não pensei nisso antes?
Antônio - Mas é claro, mas é claro.
Sem pensar duas vezes, pegou seu celular e ligou para o advogado que tratava do seu caso.
Antônio - Alo, doutor, sou eu o Antônio.
Antônio - Eu tive uma ideia, já sei como podemos encontrar o Marcelo. Eu preciso que o senhor me ajude.
Antônio - Olhando fixo para um ponto no teto daquele bar, Antônio começou a contar sua ideia para o advogado, que do outro da linha achou excelente.
Rodrigo continuava a mostrar as fotos para os filhos. Ele mesmo ficou um pouco emotivo ao relembrar alguns momentos do seu passado, mas os garotos já estavam em outra vibe, fazendo a maior bagunça.
Rodrigo - Então vai ser essa foto né?
Rafael - Sim, a gente quer essa.
Os garotos foram até o quarto pegar um porta retrato e enquanto isso Rodrigo retirava com cuidado a foto de Elisa do álbum.
Ao puxar a foto notou que algo havia caído e ao olhar no chão viu um envelope bege.
Imediatamente ele pegou o envelope e achou estranho estar sem remetente.
Rodrigo - Que estranho, não tem remetente.
Abrindo o envelope, ele puxou uma folha branca que estava dobrada. Ao ler o que estava escrito ele arregalou os olhos, ficando perplexo.
Rodrigo - Mas que porra é essa?
Antônio ficou feliz demais e sua ansiedade era tanta que ele não ia conseguir esperar chegar até em casa para contar para Rodrigo.
Pegando novamente o celular ele nem teve tempo de ligar para o irmão, pois o aparelho começou a tocar, indicando um numero desconhecido.
Antônio - Alo. Sim é o Antônio.
Antônio - Sim, sou filho da Ana, quem esta falando?
Sua expressão foi mudando e conforme a outra pessoa ia falando ele foi ficando nervoso.
Antônio - O que!!!!
Antônio - O que aconteceu com a minha mãe!!!!?????
Continua...