Talvez eu fosse um cara bonito. Mesmo que me considerasse um garoto de beleza comum e expressão vazia, conseguia me olhar no espelho e sentir tesão pelo meu próprio corpo. Existiam duas coisas que me deixavam feliz em minha aparência: A primeira era meus cabelos castanhos, ondulados e cheios, por isso não me dava ao trabalho de penteá-los habitualmente - não requeriam essa preocupação. Mariana costumava dizer que tinha certo charme deixá-los bagunçados, ao contrário de minha mãe, que vinha com um pente tentando arrumá-los antes de irmos para algum lugar importante. Eles brilhavam no sol e isso fazia com que parecessem mais claros. Felizmente eu me via no espelho e sentia certa satisfação por tê-los assim.
Na manhã seguinte ao meu primeiro contato sexual com Cauã, brinquei com a minha segunda coisa preferida em meu corpo: o pênis. Não gozei quando estávamos juntos, ele assumiu o papel de ativo. Isso não me preocupava, sempre tive a postura passiva nas relações com Leandro, não seria problema ser assim com Cauã.
Me masturbei na frente do espelho observando meu peitoral liso, magro, tentando imaginar qual impressão os outros tinham de mim na hora da transa. Seria sexualmente interessante? Quais eram meus pontos mais atraentes?
Imaginava Cauã abraçando-me novamente, peito a peito, completamente nu, encaixando seu pênis em mim, invadindo-me. Suados pelo calor do momento, movimentando nossos corpos rapidamente até chegar ao ápice.
Gozei fartamente.
Meu esperma pingou no chão em um jato, branco, corpulento. Satisfeito, fui direto para o banho.
Desci as escadas morrendo de fome. Encontrei mamãe preparando o café na cozinha, enquanto papai secava a louça do dia anterior. Antes que eu pudesse chegar à mesa e agarrar um pedaço do bolo de laranja que lá se encontrava, ouvi uma buzina de carro. Alta e insistente. Eu imaginava quem poderia ser....
Corri até a janela da sala de estar para constatar quem causava aquele alarde tão cedo.
Leandro estava dentro de um gol preto. Usava óculos de sol e uma jaqueta preta, isso fazia muito seu estilo. Não poderia negar que era um cara irresistível quando se vestia daquela maneira. Quando me viu, acenou com a mão para que eu entrasse no carro. Hesitei. Eu sabia muito bem o que ele queria. Eu seria seu café da manhã. Mas não estava nem um pouco animado para isso, afinal, tinha cabeça apenas para pensar em Cauã.
Leandro buzinou novamente, sem paciência. Decidi ir, ao menos conversaríamos sobre dar uma “pausa” na nossa “relação”. Justifiquei a meus pais que havia combinado de ir a uma partida de futebol de uns amigos de Leandro. Mamãe aconselhou-me comer algo por lá e se despediu com um “divirta-se”.
Entro no carro e ele me cumprimenta com um “Oi, beleza? ’. Não era muito bom com diálogos, ao menos que eles se relacionassem a sexo. Eu o classificaria como um compulsivo sexual.
-Tudo. Para onde vamos?
-Pra minha casa.
“Vou te comer, você ainda pergunta? ” Eu conseguia enxergar essa frase se formulando na cabeça de Leandro. Confesso que estava um pouco nervoso para comentar que não teríamos sexo e deixei isso para quando chegássemos.
Titia não estava em casa, como eu já esperava. Trabalhava como agente de viagens monitorando excursões nos finais de semana, principalmente aos sábados.
Entramos em um quarto que me trazia lembranças.
Leandro era o primo mais velho que eu admirava quando criança. Costumava passar algumas noites na casa da tia Helena, que me tratava muito bem e adorava crianças. Meu primo fazia minha cabeça com seus videogames de última geração, os quais a mãe dava duro no trabalho para satisfazer a vontade dele, e é por isso que eu o enxergava como um irmão mais velho.
Guardava embaixo da cama uma extensa coleção de revistas Playboy, que me eram apresentadas com grande entusiasmo. Eu tinha por volta dos dez anos de idade quando folheei aqueles magazines que apresentavam mulheres em exuberantes formas e posições sensuais. Achava tudo muito intrigante, não era o tipo de coisa que estava habituado a ver. E era apenas estranhamento, não recordo de sentir a atração exagerada que Leandro transparecia ter.
Conforme tive acesso a revistas de mulheres peladas, um tempo depois foram apresentadas a mim as de sexo explícito. Começavam com imagens de mulheres se exibindo na cama, pernas abertas, mãos na vagina, e em seguida apareciam homens e seus membros. Então as coisas tomaram certa graça. Passei a desejar ver aquele material cada vez mais. Homens com pintos enormes ejaculando na cara das atrizes eram minhas cenas favoritas.
Minha cumplicidade com Leandro era tamanha, que, sem hesitar, confessei que preferia as revistas que tinham homens. Ele estranhou minha colocação, mas não a questionou.
Certa vez, nos meus quatorze anos, estávamos em seu quarto entretidos com o mundo da pornografia, quando revelou-se um volume no short de Leandro. Fiquei inquieto quando percebi que estava duro e a todo momento procurava brechas para espiar sem que ele notasse a minha curiosidade. Não adiantou. Ele percebeu meu interesse, e sem cerimonias sacou o pinto para fora. Além do pênis de meu pai, eu nunca havia estado diante de um pênis adulto. Era grande como as dos atores das revistas. Leandro o acariciava, fechando os olhos, me provocando. Em poucos segundos gozou com satisfação.
Comecei a me mastubar todos os dias recordando essa cena. Foi então que cheguei à conclusão que era homossexual. Isso implicava em uma crise interna. Rotineiramente ouvia-se falar sobre gays sendo espancados ou hostilizados por suas práticas. A igreja, baseada nos ensinamentos bíblicos, condenava a prática homossexual. Na escola, garotos afeminados eram tachados como “bicha” ou “viado”. Naquele momento tive a consciência que as coisas não seriam fáceis para mim.
Em um dos finais de semana que ia para sua casa matar o tempo, tentei seduzi-lo. A atração falava mais alto que qualquer medo de ser malsucedido.
As revistas estavam expostas na cama, ele folheava-as distraidamente. Lentamente desci meu short deixando à mostra minha cueca. Amaciava meu pênis que pouco a pouco tomava corpo. Agora ele observava meus movimentos. Eu dividia meus olhares entre ele e a revista pornográfica. Ao perceber, passou a prestar a atenção somente nos meus movimentos. Eu via sua expressão de desejo e isso me incentivava a ser mais desinibido.
Leandro abaixou a cueca samba-canção, deixando à mostra seu cacete duro. Esse foi o sinal verde para que eu tirasse a cueca e me exibisse totalmente. Toquei uma punheta, concentrado nas expressões de prazer que vinham dele. Fazia movimentos sensuais com seu pênis, mexendo-se lentamente como quem pratica o ato sexual. Eu precisava tê-lo em mim, era muito tentador...
Me coloquei de bruços na cama, deixando minha bunda em evidência. Era quase como um pedido para que ele viesse e completasse a nossa transa, que até aquele momento era apenas visual. Mas ele permaneceu contido, em seu lugar, me observando. Olhando para as minhas nádegas, teve um surto de prazer. Contorceu-se todo, como quem tinha um acesso. Soltou um urro, ao mesmo tempo em que o esperma espirrava na sua barriga.
Conversamos um tempo sobre isso. Comentei sobre minha sexualidade e então ele confessou atração pelo meu corpo. Mas fora claro em dizer que sentia apenas por mim e que jamais seria gay.
Um tempo depois, encontrei um pequeno artigo nas revistas sobre como realizar a “lavagem anal”. Esse processo consistia-se em colocar a ponta do chuveirinho no ânus e despejar a água dentro dele. Depois desse procedimento realizado, liberava-se a água no vaso. Ainda na tentativa de tê-lo, aquele mesmo dia, aproveitei para seguir passo-a-passo o que o artigo indicava. Fora um pouco estranho no começo, mas acredito ter conseguir realizar a lavagem com competência até não restar nenhuma impureza.
Na noite, enquanto assistíamos televisão na cama, um ao lado do outro (dormíamos juntos, mesmo que a sós na casa, pois eu tinha receio de ficar sozinho no quarto ao lado), aproximei minha perna da dele e a rocei de maneira suave. Ele voltou sua atenção a mim, e me olhou com a mesma expressão de desejo que antes.
Me virei de lado e insinuei-me. Quase no mesmo instante ele abraçou meu quadril. Esfregou seu pênis, que naquela hora criava vida, na minha bunda, por cima dos shorts. Fazia movimentos circulares, como se estivesse rebolando em cima de mim. Alguns momentos assim e a coisa se intensificou de maneira que não poderia continuar simulando. Foi então que abaixei o shorts e a cueca. Ele fez o mesmo. Senti seu pinto tocando minha pele e arrepiei-me. Aquela era a hora – a perca da minha virigindade. Ele sussurrou:
-Essa é sua primeira vez?
-Sim!
-Isso vai doer um pouco.
Segurou minha mão e repousou sua cabeça em meu pescoço, soltando alguns suspiros quentes que me deixavam arrepiado.
O pau de Leandro afundou em mim e tocou meu pequeno orifício. Pouco a pouco adentrava, sucintamente, forçando a elasticidade do esfíncter. A dor começou a surgir, mas em nenhum momento pensei em desistir. Em um movimento decidido, o pênis entrou completamente, causando-me um cala-frio, mas ao mesmo tempo satisfação por estar ali, transando com ele. Se movia lentamente, com cuidado para que não doesse mais do que deveria. Iniciou o movimento de vai-e-vem e nele persistiu por longos minutos, até que, extasiado de prazer, decidiu mudar a posição. Pediu que eu sentasse em seu pinto e comandasse os movimentos na velocidade de minha preferência, o que me dava certo conforto pois aquela relação estava um pouco dolorida.
No comando da coisa, rebolei em seu pau, divertindo-me em ver as expressões de prazer do meu primo. Parecia ter encontrado a oitava maravilha do mundo. Conforme acelerava o movimento, ficava ainda mais alucinante. Durou pouco tempo até que ele tocasse a minha bunda e estocasse, apressando a transa. Gemia grosso, até que, no ápice, urrou como da primeira vez.
Gozou.
Agora, dois anos depois, eu estava em seu quarto, sentado na cama com as mãos no rosto, tentando encontrar uma forma de lhe explicar que não queria transar.
Sem notar minha aflição, Leandro fechou a porta do quarto e tirou a camisa. Andou até o guarda-roupa, abriu uma gaveta, retirou uma camisinha e um tubinho de lubrificante.
-Precisamos conversar.
-Não agora, estou morrendo de tesão!
-Sério! Preciso conversar com você sobre isso...
-O quê? –Perguntou, sério, ainda segurando o tubinho e a camisinha.
Respirei fundo. Nervosamente comecei a explicação.
- Já faz um tempo que nós nos relacionamos dessa maneira, mas, na verdade nunca conversamos sobre essa “relação”.
- Ah não, perai, vai dizer que tá apaixonado?
-Não Leandro. O fato é que eu não me sinto bem transando dessa maneira. Não mais.
Ele franziu o cenho. Sentou-se ao meu lado na cama.
-É como caminhar para um destino desconhecido, ou andar em uma esteira, sem sair do lugar. Não quero dizer que estou apaixonado. Mas viver no “prazer pelo prazer” está me incomodando. – Continuei.
-Eu sabia que ia acontecer cedo ou tarde. Quem é o cara?
Pensei. Cheguei à conclusão de que não seria uma escolha sábia expor o que acontecera entre eu e Cauã.
-Não vou negar que estou afim de alguém. Mas prefiro não dizer quem ele é.
-Mas que merda hein. Fica fazendo cu doce, vem com papo de que não está caminhando, não quer foder... Agora nem diz o nome do infeliz.
-Não fala assim! – Repreendi. –Você sabia que cedo ou tarde isso iria acontecer. –Não tenho direito de me apaixonar por alguém?
-Mas isso não te impede de transar comigo...
-Sim, isso impede, afinal, eu não sou como você. Eu só tenho cabeça para estar em apenas uma relação, e não em várias ao mesmo tempo igual você costuma fazer.
-Besteira! Eu separo sexo de amor. Algumas pessoas eu sinto vontade de comer, outras, de ficar... As pessoas que inventaram essa mania de “ser fiel”.
-Para mim fidelidade é importante, pois, se optar por essa sua bagunça, não terei um companheiro comigo todos os dias da minha vida, e quase sempre estarei vazio. Você deveria refletir sobre as tantas garotas que você iludiu, ficando com suas melhores amigas, irmãs, e pior... Comigo! Me sinto culpado por isso também.
-Você é ingênuo. Vai acabar concordando comigo alguma hora. As pessoas traem o tempo todo. É natural do ser humano, sexo é uma necessidade que todos têm, e fazem como preferirem. Vai lá, se entrega pra esse rapaz e se iluda. Mas você ainda vai voltar aqui, nesse quarto, nessa mesma cama, e vai foder comigo. Eu vou comer o seu cu com tanta vontade que você vai desejar nunca ter me rejeitado.
-Leandro, vá se tratar. – Eu disse, me retirando. – Essa sua compulsão é anormal. – E bati a porta atrás de mim.
...
No fundo temia que suas palavras refletissem o futuro. Minha relação com Cauã era incerta. Fora apenas sexo oral, nada além. De qualquer maneira “dar um basta” com Leandro me traria alívio. Havia muito tempo que estava frustrado por ser seu objeto de descarrego sexual.
-Não conseguiria me relacionar com Leandro tendo Cauã em mente. Seria como violar uma regra interna minha. –Eu disse, sentado em um banco ao lado Mariana, no jardim da escola durante o intervalo.
O sol brilhava intensamente sobre nós. Eu preferiria utilizar o intervalo para procurar algum livro interessante ou ouvir uma boa música na rádio do celular. Mas necessitava estar ali, onde existia uma maior probabilidade de encontrar Cauã.
Mariana assentiu compreensivamente. Por muitas vezes ela havia me alertado sobre Leandro, agora certamente estava satisfeita por eu lhe dar ouvidos. Por um instante, sua mão tocou minha perna. Surpresa, apontou para algo distante, que necessitei de um tempo para localizar.
Atravessando a porta que ligava o jardim às dependências da escola, uma menina de cabelos dourados desfilava, pomposa, com um sorriso de lado a lado da boca. Suas mãos estavam ligadas com um rapaz de pele pálida que cintilava a luz solar.
Cauã.
Estavam íntimos. Não ficariam de mãos dadas se isso não significasse um namoro. O sorriso na face rosada da garota denunciava isso.
Podia notar ao nosso redor o burburinho. Pessoas disfarçando para comentar o caso e outras nem sentiam a preocupação em esconder a curiosidade.
Não consegui proferir nenhuma palavra de imediato. Mariana tentou me consolar por alguns minutos. Mais uma vez chegava a conclusão que um possível romance entre Cauã e eu só poderia acontecer em minha imaginação.
Eu estava com o coração partido.
Os dias seguintes foram difíceis. Estar no jardim da escola tornou-se insuportável, pois era palco do romance entre Cauã e Diana. Então passava meu intervalo na biblioteca, lendo revistas ou apenas escutando músicas melancólicas no celular enquanto o sinal não tocava. Mariana me acompanhava, tentando me animar falando sobre qualquer assunto que não fosse relacionado a paixão.
Mas mesmo escondendo-me, vezes ou outras, era obrigado a escutar alguém comentando sobre os dois. Em um colégio onde tudo repercute rapidamente não é difícil saber de fofocas com o “casal do ano”. Qualquer notícia relacionada a Diana, e até mesmo Cauã (popular por sua beleza) era um prato cheio para os alunos que dedicavam seu tempo para cuidar da vida alheia.
Em uma manhã decidi gastar meu intervalo na arquibancada da quadra de esportes, assistindo a um campeonato de futebol feminino que o professor de educação física estava promovendo. Mariana tinha uma incrível habilidade para esportes e foi a primeira a ser convocada para um dos times.
Pouco importava o jogo. Viajava em pensamento. As músicas tocadas através dos fones nos ouvidos transportavam-me para um lugar distante.... Sonhando em não estar tão deprimido.
Ao longe, vejo um rapaz. Ele me observa atentamente. Me contorço. Decido me dirigir à biblioteca, desistindo de estar ali. Mas durante o percurso acabo sendo seguido. Observo a silhueta encorpada, de cabelos lisos e sedosos, atrás de mim.
Escondo-me entre as prateleiras, mas a pessoa insiste em estar próximo a mim. Escolhi sentar em uma mesa e deixar que viesse.
- Posso sentar com você? – Pergunta Cauã.
Aceno positivamente com a cabeça.
Ele pensou muito antes de proferir alguma palavra.
-Desculpe. – Balançou a cabeça em um gesto que demonstrava seu arrependimento.
Instantes de silêncio seguiram-se. Cauã levantou a cabeça e seu olho encontrou o meu.
Parecia me atingir como um tiro.
-As coisas parecem tão complicadas. Eu não consigo distinguir o que sinto. Estar com você aquele dia foi tão agradável. Depois veio a culpa. Eu não deveria estar criando algo que não existe.
-Você pode ser mais claro?
-Eu gosto de garotas, mas tenho percebido que também curto os garotos. Isso é desconcertante, porque a minha vida inteira eu me imaginei casando com uma mulher e tendo filhos, sendo um orgulho para a minha família. Você não faz ideia como o meu pai cria expectativas sobre isso. Eu não consigo imaginar qual seria a reação dele se descobrisse o que aconteceu entre a gente.
Transparecia seriedade, ao mesmo tempo que um sofrimento na fala. Uma camada de lágrimas se formava no olho.
-Eu tenho percebido como você tem me evitado. Aquela tarde no jardim, quando você me viu passar com a Diana... Eu notei sua inquietação. E me arrependi de estar com ela, ali, de mãos dadas.
- Por que você faz isso? Você não gosta dela de verdade!
- Diana é uma garota legal. Eu me sinto seguro quando estou ao lado dela, porque sei que ninguém irá me julgar. Ela me trata muito bem e é linda.
- E quanto ao que você realmente sente? – Perguntei, na tentativa de fazê-lo refletir sobre a própria situação.
Cauã suspirou, deduzi que fosse por conta da lágrima, que ameaçava escorrer de seus olhos a qualquer instante.
Mas a resposta não veio. Antes que pudesse dizer algo, o sinal tocou. Ele levantou-se e saiu da sala, em silêncio, deixando para trás a nossa conversa, fugindo do seu maior medo: Os sentimentos.
...
Agradeço aos leitores que vierem a dedicar um tempo para realizar a leitura, e gosto de receber críticas de toda natureza (me refiro as construtivas), então, não deixe de comentar o texto, isso é muito importante para mim.
Também disponibilizei o texto no Wattpad, que proporciona uma leitura mais confortável, não deixarei o link pois o site Casa dos Contos Eróticos pode o censurar. Busquem por "Os Primos (Romance Gay)".
Obrigado a todos!