Galera, muuuuuuito obrigado pelos elogios S2! Acho que vou ficar postando um capítulo por dia.
XXXX NO ÚLTIMO CAPÍTULO XXXX
Voltamos para junto do pessoal e sentamos no gramado.
MATHEUS: eu posso apoiar a cabeça no seu colo?
EU: claro, deita aqui. - ele deitou. Ele puxa minha cabeça para perto da dele e fala no meu ouvido:
MATHEUS: eu te amo...
XXXX CAPÍTULO 3 XXXX
Após dizer aquilo ele apenas fechou os olhos e apagou. Não pude conter um sorriso no meu rosto. Todos ao meu redor olharam pra mim e perguntaram o que ele havia dito. Respondi que nada demais, que ele apenas estava cansado. Fizeram caras de desconfiados mas não insistiram na pergunta.
Após algumas horas na festa, quase todo mundo já havia ido embora, exceto eu, Maria, João, Matheus, Mateus e o Rubens, dono da casa.
JOÃO: galera, acho que tá na hora da gente ir... Dudu, você deixa eu e o Matheus na casa dele? Vou dormir lá.
EU: deixo sim, sem problema. Matheus. - alisei o cabelo dele pra ver se ele acordava. Matheus!! - falei mais alto. Ele estava completamente adormecido. Lindo, simplesmente lindo, deitado no meu colo. - Meu Deus, será que esse menino morreu? - ri. - MATHEEEEUS!!! - gritei. Ele acordou com um susto.
MATHEUS: nossa, pra que isso hein? - se sentou. - já tá na hora de ir?
EU: Já passou da hora... - sorri. - vem, eu vou deixar você e João na sua casa.
MATHEUS: será que você não pode dormir lá?
Fiquei bem feliz com a pergunta, mas fui forte (burro).
EU: acho melhor não... meus pais foram para a casa de praia e pediram pra que eu dormisse em casa.
MATHEUS: ah, que pena...
Me despedi de todos e seguimos para o carro. Chegando lá, notei que as chaves da minha casa não estavam no console do painel.
EU: errrr, Matheus? - olhei pro banco do passageiro.
MATHEUS: diga.
EU: acho que vou aceitar aquela oferta... - sorri.
MATHEUS: dormir lá em casa? O que fez você mudar de ideia?
EU: meio que não tô com minhas chaves e não tenho onde dormir...
MATHEUS: ah, então você tá indo só porque não tem onde ficar? - fez uma cara indiferente que me deixou meio triste.
EU: posso?
MATHEUS: à vontade. - e virou o rosto para a janela.
João entrou no banco de trás e seguimos para o apê do Matheus. Como ele mora sozinho porque o pai o deixa meio “jogado no mundo”, o horário que chegamos não foi um problema. Estacionei o carro na garagem e subimos para o apartamento. Entramos e Matheus foi direto pro quarto, sem dizer uma única palavra. Eu e João nos olhamos sem entender e fomos para o banheiro para escovar os dentes. Eu escovei com o dedo mesmo, já que não tinha me preparado para dormir fora de casa. Depois seguimos para o outro quarto que tinha lá. Tirei a bota, o suspensório, bermuda e o cap, ficando só de cueca. João fez o mesmo, mas em vez de ficar só de cueca, tirou-a também. Ele tem uma bunda muito bonita e lisinha. Seu pênis era um pouco grande também, porém menor que o do Matheus.
Devo ter olhado por um bom tempo sem perceber, porque ele disse:
JOÃO: já pode parar de encarar meu pau. - começou a rir.
EU: ah, você tira a roupa assim na minha frente, quer que eu faça o que? - ri também. - tu sabe que eu curto... E tu tem uma bundinha linda - comecei a rir alto.
JOÃO: cala a boca. - sorriu.
Prontamente ele já vestiu a samba-canção que havia trazido. Quase que eu falo “precisa colocar não, tava ótimo do outro jeito”, mas preferi ficar calado. Nunca senti nada por João a não ser amizade. Mas não posso negar que tinha um corpo bastante atraente. Após alguns instantes fomos dormir.
No outro dia, como esperado, acordamos bem tarde. Quando me levantei, João ainda continuou deitado dormindo. Me dirigi para a cozinha e encontrei Matheus sentado à mesa, comendo um pão com manteiga.
MATHEUS: bom dia. - falou num tom brando, mas não carinhoso como ele sempre era. Estranhei.
EU: bom.
MATHEUS: fiz umas torradas pra você e pro João, estão na torradeira. Acho melhor esquentar um pouco, já devem estar frias.
EU: ok... obrigado. - sorri.
MATHEUS: de nada. - falou, sério.
Estranhei bastante o jeito sério com o qual ele falou. Imagino se ficou arrependido de ter dito o “eu te amo” que tanto me emocionou. Então decidi perguntar:
EU: você lembra de alguma coisa de ontem? Algo que você disse?
MATHEUS: não, só da parte que fiquei com a Duda e depois que você me acordou para irmos embora. No meio disso não lembro de nada. Por que? Falei alguma coisa errada para alguém?
EU: não, falou uma coisa bem certa... - disse bem baixo.
MATHEUS: o que você disse?
EU: nada não. Vou tomar um banho, pode me arranjar uma toalha?
MATHEUS: claro. - pegou uma no roupeiro do corredor e me entregou. - aqui está.
EU: obrigado.
Segui para o banheiro e me inseri debaixo da água quente, mil pensamentos rondando a minha mente: eu ter visto ele pelado, ele ter dito que me amava, o por quê dele ter dito isso e estar tão seco agora, a cara de tristeza quando me viu ficando com o Kevin. Fiquei imaginando se ele poderia realmente gostar de mim e estava tentando esconder isso dele mesmo, ou se foi tudo impressão minha e ele disse “eu te amo” se referindo a apenas como um amigo. Saí do banho ainda de toalha e segui para a cozinha.
EU: Matheus, se não for pedir demais... será que você poderia me arranjar uma roupa sua? Minha fantasia meio que não tem camisa e a bermuda tá um pouco suja.
Um desodorante seria bom também. - falei meio envergonhado por estar pedindo tanta coisa.
MATHEUS: não vai pedir uma taça de champagne e caviar pra acompanhar não?
Sei que ele falou brincando, mas eu estava com um pouco de raiva pela confusão na minha cabeça que apenas disse:
EU: ah, deixa pra lá, então! Vou pelado pra casa mesmo. - me virei e fui para o quarto.
MATHEUS: ei, ei... calma aí. Eu tava só brincando, Du. Vou pegar as coisas. - se dirigiu ao quarto. Um tempinho depois voltou com uma bermuda branca, camiseta azul, uma cueca (então tá...) e o desodorante. - toma. - me entregou e deu um sorriso.
EU: valeu. Mas... é pra eu usar sua cueca mesmo?
MATHEUS: ué, e vai usar uma suja? Não tem problema, só me devolve lavada. - riu.
EU: devolver? Eu não. Eu tenho classe, querido. Uso essa, jogo fora e compro uma nova pra você.
MATHEUS: melhor ainda! Compra uma rosa então, não tenho nenhuma... - sorriu.
EU: tá bom! - sorri.
Por volta das 2h da tarde tomei meu rumo pra casa. Passou-se a semana sem nenhum acontecimento importante e o outro sábado chegou. Havíamos combinado (eu, Matheus, Maria, João, Carlos e Gabi - ambos amigos que já haviam terminado o Pré) de sair para um show de Jorge & Mateus e do DJ Alok numa arena de shows da minha cidade. No show eu tentaria investir em Matheus, nem que fosse só para ter certeza de que ele é hétero mesmo.
CONTINUA...