A história impossível de nós dois. (Capítulo 20)

Um conto erótico de Pudim
Categoria: Homossexual
Contém 2589 palavras
Data: 18/01/2017 20:28:34

(Este capítulo têm dois narradores.)

Narrador:Lúcio.

Continuando...

Em silêncio fizemos o trajeto até uma casa de. portões brancos.Eduardo desceu e abriu o portão,voltando e entrando no carro,e em seguida acelerou e entramos no imóvel.

-Que lugar é esse?-Perguntei,após descer do carro,observando ele fechar os portões.

-Algo que já deveria ter me livrado,mais ainda não decidi se era a hora certa.-Ele respondeu sério.

Não entendi o significado da frase que ele usou,mais decidi não insistir,e observei ao redor.A casa não parecia ser muito grande e era toda branca,apenas as portas de madeira que eram em sua cor natural.Eduardo veio até mim e pegando a minha mão me levou até a porta da frente,a abrindo e me puxando para dentro.

Entramos em uma sala pequena,porem bem mobíliada.Havia um sofá marrom e uma estante com tv e dvd,repleta de porta retratos.Mais o que me interessou mesmo foi um quadro enorme de uma mulher que havia numa parede a direita.Me aproximei e com curiosidade,me coloquei a observa-lá.

Ela tinha longos cabelos castanhos escuros e olhos grandes da mesma cor.Sua pela tinha uma bela mistura de branco e marrom e seu sorriso era contagiante.Enquanto estava ali a olhar pra ela,tive a sensação de que era famíliar.

-Quem é?-Perguntei,sem desviar os olhos do quadro.

-Uma mulher!-Eduardo respondeu.

-Isso eu sei,seu grosso...Estou perguntando,qual é nome dela!-Disse,tentando descobrir porque tive aquela sensação ao vê-la.

-Ela se chamava Melina!-Eduardo disse,enquanto mexia em algo.

-Tenho a sensação de que já a vi em algum lugar.-Disse pensativo.

-Impossível,ela morreu há dezesseis anos.-Eduardo disse em um tom estranho.

Fiquei alguns minutos ainda a observa-la,mais não consegui descobrir porque ela era tão familiar,então desisti e fui até o sofá onde me sentei.Eduardo deu algumas voltas pela sala,mais por fim veio e se sentou ao meu lado,com a cabeça entre as mãos.

-E aí,o que vai me contar de tão grave?-Perguntei impaciente.

-Me dê um minuto,por favor!-Ele respondeu.

Concordei e fiquei em silêncio.Demorou bastante tempo,até que ele se sentasse direito no sofa,apertando as mãos com nervosismo.

-Cristóvão fez um belo resumo,mais anulou a minha verdadeira participação na história...Bem,isso aconteceu há dez anos,quase onze.Nós vivíamos em uma chacara,próximo a uma cidade grande,que fica a poucas horas daqui...Meu pai sempre foi um homem controlador,e na época vivíamos em uma espécie de prisão.Meus irmãos não podiam sair,a não ser para a escola e eu como já havia terminado,só podia sair para ajudá-lo em uma pequena venda que montou,depois de largar a farda...Com o tempo,isso foi se tornando insuportável para mim,e eu fugia sempre que podia para a cidade,o que resultava sempre em brigas...E assim a nossa vida foi indo,até que ele teve que viajar para cuidar de negócios.-Eduardo disse com a voz monótona e olhos focados em algum lugar da parede.

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Dez anos atrás...

Narrador:Eduardo

Caminhei até a varanda,sentindo o chão de madeira estralar sob os meus pés.Me encostei ao pilar de sustentação e fiquei a observar o terreno em frente a casa.O vento mexia com a folhas,mais além disso só havia o silêncio.Um silêncio insuportável e que me estressava.

Meu pai passou por mim e desceu a pequena escada,e então se virou e me lançou um olhar frio e duro.

-Eduardo cuide da loja enquanto eu estiver fora,nada de abandonar o serviço para ir a outro lugar!-Ele disse após um tempo em silêncio.

-Sim senhor!-Disse desanimado.

-E está proibido de pegar o carro e sair a noite.Enquanto eu estiver fora,seus irmãos e sua mãe,são sua responsabilidade.-Ele disse,usando um tom autoritário.

-Sim senhor!-repeti.

-Ao meio dia venha buscar seus irmãos e deixe os na escola,e nada de deixar que eles venham sozinhos,é sua obrigação evitar que seus irmãos arrumem colegas sem futuro...E quanto a Helena,não permita que ela saia além dessas cercas,nem que converse com ninguém.-Ele continuou.

-Sim senhor!-Repeti novamente.

-Controle Cristóvão e não permita que ele fuja novamente para ir atrás de rabo de saia.Ponha ordem também nos gêmeos,e não deixem que nenhum deles se aproximem de Douglas.Sabe como sua mãe é com aquele menino e como ele é sensível,então não quero que aconteça nada a ele...E por último,não me desobedeça,entendeu?-Meu pai perguntou,usando um tom mais ameaçador.

-Entendi!-Respondi sem ânimo.

-Volto em alguns dias,e espero encontrar tudo no seu devido lugar.-Ele disse no mesmo tom.

Sem falar nada,apenas fiquei a observar,ele caminhar em direção a caminhonete,entrar e pegar a estrada,sumindo na curva logo em seguida.Respirei fundo e entrei em casa,aonde peguei as chaves do carro e fui para a venda.

Cinco dias se passaram na mesma rotina entediante;venda,buscar e levar os meninos na escola,aguentar as frescuras do Douglas e as reclamações da minha mãe,os gêmeos,Cristóvão e seus problemas.No sexto dia,eu estava igual a uma bomba relógio prestes a detonar.Qualquer coisa me irritava,e eu já tinha que fazer um esforço enorme para não gritar com alguém.

Naquele dia,cheguei muito cansado,tomei um longo bano,e me sentei a mesa para comer.Minha mãe enquanto servia a janta a todos,começou a falar do que ainda não tinha sido resolvido,da delicadeza do Douglas que agora tinha pegado uma gripe,do problemas que os gêmeos tinha arrumado na escola e da desobediência do Cristóvão.

A falacão dela,fez tudo que vinha sentindo nos últimos dia dobrar de tamanho.Sem aguentar mais ouvir uma palavra,dei um soco na mesa e fiquei de pé.

-Chega!...Será que eu posso comer em paz?...Que inferno!-Disse,sentindo a fúria correr pelo meu corpo.

-Isso é modo de falar com sua mãe?-Ela perguntou assustada,pela minha atitude.

-A senhora só sabe reclamar e falar o quanto o Douglas é sensível.Pelo amor de Deus,ele já tem doze anos e não é nenhum bebezinho.-Respondi,sem me importar.

-Mais ele é delicado,e...-Ela tentou argumentar.

-Quer saber?...Vou até a cidade beber alguma coisa,antes que eu acabe fazendo uma besteira.-Interrompi,sem paciência para escutar mais nada sobre o Douglas.

-Eduardo você não pode.O seu pai...-Ela tentou falar.

-Me resolvo com ele,quando aparecer.-Interrompi enquanto ia em direção a porta e saia.

Vinte e cinco minutos depois e já estava na cidade.Rodei um pouco pelas ruas e então fui até um bar,que sempre ia quando fugia da chacara.Estacionei o carro próximo,e entrei no local,indo até uma mesa vazia no fundo.O garçom veio e pedi uma garrafa do que ele tivesse de mais forte.O garçom anotou e saiu,me deixando sozinho com a minha raiva.

Observei a entrada do bar e notei um homem moreno claro entrar,ele tinha cabelos pretos rebeldes e sua altura deveria ser 1,75.Eu o reconheci,pois já o havia visto algumas vezes ali pelo bar.Apesar de nunca ter conversado com ele,sabia seu nome.Ele se chamava Lúcio Barroso.Como se também me reconhecesse,ele veio direto a minha mesa e sentou,me encarando com curiosidade.

-O que foi?Nunca me viu não?-Perguntei incomodado.

-Na verdade,estou tentando entender,como consegue ser branco como um fantasma,nessa região aonde o sol parece ser a porta do inferno.-Ele respondeu,sua voz saindo em um tom suave porém forte.

-Que tal tenta entender isso em outro lugar?...Gostaria de ficar sozinho.-Disse irritado.

-Bem garoto,eu gostei dessa mesa e vou ficar aqui.Mais se sinta a vontade,para ir a outra.-Ele disse com os olhos no garçom que vinha.

-De jeito nenhum,eu cheguei primeiro aqui.-Disse,enquanto o garçom colocava a garrafa e dois copos na mesa.

-Ótimo,então teremos a companhia um do outro.-Ele disse com um sorrisinho safado,enquanto puxava um copo.

Disposto a ignora-lo,peguei o outro copo e me servi.Mais após três doses minha raiva diminuiu,e logo estávamos conversando que nem velhos amigos.As horas se passaram rápido,e Lúcio me acompanhou até em casa,no seu carro e eu o agradeci pela noite agradável.

Mais cinco dias se passaram e todas as noites,eu passava por cima das reclamações da minha mãe e ia ao bar encontra-lo.Acabei descobrindo que ele era um matador de aluguel e estava na região a serviço,mais não me importei com isso e passei a ter um laço forte de amizade com Lúcio.

Doze dias já haviam se passado desde a viagem do meu pai.Ao voltar onze horas para casa,encontrei os gêmeos e Cristóvão conversando debaixo de uma árvore.Logo descobri que eles queriam fazer uma brincadeira com Douglas,dar um pequeno susto no muleque.Gostei da idéia e convenci,chegando a inserir que fizessem e dessem um grande susto nele,assim poderia ser que o Douglas parasse de ser tão sensível e minha mãe deixasse de me encher os ouvidos por causa dele.

Felizes,eu os levei e deixei na escola,após o almoço.As cinco os levei até a chacara e voltei a loja.Era sete e meia quando fechei e dirigi rápido em direção a casa,disposto a tomar um banho e encontrar Lúcio no bar.

Deixei o carro no mesmo lugar de sempre,e entrei em casa as pressas.Retirei a camisa e os tênis,quando ia tirar a calça,ouvi uma batida na porta e a abri,dando de cara com Helena.

-Papai ligou e está saindo da cidade,logo vai estar em casa...Mais tem um problema!-Ela avisou nervosa.

-Qual?-Perguntei sério.

-Mamãe foi a igreja e os meninos fugiram de casa e levaram o Douglas.-Helena respondeu me encarando.

-Os meninos?...Os gêmeos e Cristóvão?-Perguntei incrédulo.

-E tem outros?-Ela respondeu.

-Você sabe para onde eles foram?-Perguntei,sentindo meu estômago embrulhar.

-Eles disseram que...que iam pra Grota.-Helena respondeu me olhando nervosa.

Meu coração quase parou de tanto pânico que senti ao ouvir aquilo.Se papai chegasse e descobrisse onde aqueles idiotas estavam,eu era um homem morto.A grota era um antigo rio que secou,restando apenas várias pedras enormes.Era um local proibido para nós,pois era onde marginal e maconheiro se encontravam.

Desesperado,passei por Helena quase a derrubando e fui em direção a cozinha,onde peguei uma faca,e em seguida sai correndo em direção a estrada.Abri a porteira e desci no rumo das grotas,implorando pra nada ter acontecido a nenhum deles.

Na curva da estrada,quase esbarrei em alguém,mais parei a tempo e percebi que era Lúcio.

-Aonde você vai desse jeito?-Ele perguntou preocupado.

-Meu pai esta chegando,e meus irmãos foram pra grota...Tenho que ir busca-los.-Respondi com a respiração ofegante.

-Você ficou maluco?..Não pode ir assim,lá é um lugar perigoso.-Lúcio disse em advertência.

-Meus irmãos estão lá,e se acontecer qualquer coisa,meu pai me mata.-Rebati em agonia.

-Eu estou de serviço,mais pode deixar que eu vou busca-los.-Lúcio disse após um minuto em silêncio.

Concordei e o observei entrar na mata correndo.Tentei controlar a minha respiração,sentindo meu peito se partir em dois tamanho o medo que eu sentia de que algo acontecesse aos três imbecis.

Depois de um logo tempo,ouvi um barulho e logo uma luz enorme caiu sobre mim,quase me cegando.Levei as mãos aos olhos e notei que o barulho ficou mais forte,parando logo em seguida.A luz se apagou e eu consegui enxergar uma caminhonete e um homem alto de cabelos loiros escuros que descia dela.

Pai!!!!

Meu coração pulou dentro do peito,e a agonia e o medo me devorando.Olhei pra ele nervoso,e a cada passo que dava em minha direção,me fazia suar mais e mais.

-Eduardo,o que você faz no meio da estrada a essa hora?E porque está vestido assim?-Meu pai perguntou enquanto me encarava confuso.

-É uma longa história!-respondi,sem conseguir devolver o olhar dele.

-Deixa eu adivinhar...VOCÊ ME DESOBEDECEU MAIS UMA VEZ,EDUARDO?-Ele perguntou a confusão dando lugar a fúria.

-Tecnicamente sim,pai!-respondi me encolhendo ao ouvir sua voz ficar mais alta e firme.

Ele levantou a mão,mais uma barulho chamou a nossa atenção e nós viramos em direção a ele.Lúcio vinha com Douglas no colo e logo atrás dele,os gêmeos e Cristóvão.

-O que esse maldito faz aqui?E...porque seus irmãos estão nesse estado?-Meu pai perguntou enquanto se virava pra mim,me encarando com tanta fúria,que quase jurei que ia me queimar.

-E ai pai...eh...Eles meio que fugiram dá chacara e foram pra grota...E aí o Lúcio apareceu e bem,acho que resgatou eles.-Respondi me tremendo.

-EU ACABO COM A SUA RAÇA HOJE!-Ele gritou,fechando os punhos.

-Você não vai acabar com a raça de ninguém,Afonso!...Deixe o Eduardo em paz.-Lúcio disse enquanto colava Douglas no chão.

-QUEM VOCÊ PENSA QUE É,PRA DIZER O QUE DEVO OU NÃO FAZER,COM MEUS FILHOS?-Meu pai perguntou,enquanto ia em direção a ele.

-UM HOMEM MELHOR QUE VOCÊ,AFONSO!-Lúcio respondeu no mesmo tôm.

Meu pai inchou de tanto ódio que sentia,e partiu para cima de Lúcio,que sem esperar por essa atitude,não soube como se defender.Os dois rolaram pelo chão.A luta demorou um tempo agonizante,e então meu pai conseguiu vantagem sobre Lúcio e o prendeu ao chão com as pernas.Meu pai então sacou a arma da cintura,e apontou para a cabeça dele,que encarou meu pai com um olhar nervoso.

Sabendo do que meu pai era capaz naquela estado,pulei em cima dele e consegui tira-lo de cima de Lúcio.Ficamos de pé,e meu paí tentava me acertar com socos,enquanto eu tentava tomar lhe a arma.Demorou vários minutos até que eu conseguisse meu objetivo,e não sei se ela disparou ou então eu que apertei,mais meu pai me lançou um olhar surpreso e levou a mão ao peito.

-Por que me desobeceu,Eduardo?Por que não cumpriu minhas ordens?-Ele perguntou com dificuldade,sua expressão rígida e seus olhos demonstrando a dor que sentia.

Larguei a arma e o amparei quando caiu ao chão.Em agonia pelo que tinha feito,lancei um grito para a noite sentindo seu sangue encher as minhas mãos.

Continua...

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Olá,boa noite!

Lembrando que nosso protagonista é Lúcio Monteiro e o pai dele é Lúcio Barroso.E os gêmeos são Fred e Heitor.

Atheno sua pergunta será respondida nós proximos capítulos.

Morennaa obrigado pelas suas palavras e aí está a história do Eduardo.

Ru/Ruanito estupro é algo que ele nunca cometeu.E você tem uma alto estima bem elevada.kkkkk

Smile.Smile neste conto tudo está ligado,até o assassino do Lucio paí e o motivo dele ter o matado.

VALTERSÓ,Martines,Geomateus e Marcos Costa obrigado pelos comentários e notas.

Espero que gostem desse capítulo e perdoem qualquer erro de pontuação.

Vocês que acompanham sem falar nada,que tal dizer como anda meu desempenho,heim?

Até a próxima...

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Comentários

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Aí meu Deus ele matou o pai do Lucio!!! Caramba que merda

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Adorei o capítulo! Como será a reação de Fred ao saber que Lúcio gosta de Eduardo!

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"AINDA VOU BATER NA TECLA DE QUE NADA JUSTIFICA TAMANHA SUBMISSÃO OU TAMANHA CULPA. UM PAI TIRANO NÃO MERECE COMPAIXÃO OU REMORSO POR NADA". o Eduardo sabe q o lucio é filho do antigo amigo dele? os dois tiveram um caso também? será q o Eduardo e o fred só tão afim do Lúcio por causa do pai dele?

e pq o Eduardo ainda vive com o Diego?

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Legal, mas a conta não bate pro Fred ser irmão do Eduardo, só se ele for meio irmão. Reflitamos: São duas meninas, o Douglas, o Cristóvão, o Eduardo e o Heitor - acho que é esse o nome! Onde entra o Fred aí? Não entendi ou estou me confundindo! E quem são os gémeos?

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caramba... agora complicou quero ver a reação do Lucio

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Caramba, mais dois personagens para deixar a estória c mais suspense, kkk, agora vou ter q concordar com o Valtersó quanto ao pai. Abracao!!!

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Bem baixa isso sim. Kkk... Ah ele matou o. Pai lixo dele

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Amannndooo o conto! Agora vamos entender melhor a historia. Estou super curiosa pra saber como Fred ficou com o pai do Lucio!

Eduardo amigo do Lucio essa eu nao esperava einnnn...rs

Heitor nunca quis procurar o Fred? Gemeos sao gemeos ne

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AINDA VOU BATER NA TECLA DE QUE NADA JUSTIFICA TAMANHA SUBMISSÃO OU TAMANHA CULPA. UM PAI TIRANO NÃO MERECE COMPAIXÃO OU REMORSO POR NADA. NEM TENTEM ME CONVENCER DO CONTRÁRIO.

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