Felipe e Guilherme - Amor em Londres - 07: Relacionamento

Um conto erótico de Escrevo Amor
Categoria: Homossexual
Contém 2570 palavras
Data: 20/01/2017 22:06:05
Última revisão: 07/09/2024 00:51:57

Após diversas confusões no restaurante do hotel, que resultaram em uma caixa de presente queimada, Guilherme finalmente conseguiu surpreender Felipe e o pediu em namoro. Os dois subiram para o quarto, aliviados por poderem aproveitar um momento de tranquilidade. Guilherme não conseguia acreditar que estava em um relacionamento com um dos homens mais bonitos do mundo.

No dia seguinte, os dois ficaram com preguiça na cama. Os corpos nus, aquecendo um ao outro, as mãos entrelaçadas. Eles poderiam ficar ali o resto da vida.

— Foi incrível. — salientou Guilherme, apertando levemente a mão do namorado.

— Você está cada dia melhor, sabia. — comentou Felipe, ainda tentando recuperar o fôlego do sexo matinal.

— Porque você é maravilhoso. É a segunda vez que eu chego ao orgasmo sem tocar no meu pênis.

— Qual é o segredo? Eu nunca consegui. — quis saber Felipe, virando de lado e admirando o parceiro.

— Acontece quando estamos com o amor da nossa vida. — Guilherme se aproximou de Felipe e o beijou.

Um suspiro em meio ao caos. Era assim que eles se sentiam quando estavam juntos. Naquela manhã, os dois aproveitaram bastante, mas o estômago de alguém começou a roncar. O casal desceu para o restaurante e encontraram as amigas lá.

A ideia era ir para o parque aquático, mas, dessa vez, Felipe optou em ficar na piscina relaxando. Quem se juntou ao grupo foi Paris, que se despediu do namorado, Steve. O empresário participaria de uma reunião em Londres.

A patricinha repassou todo o pedido de namoro de Felipe e Guilherme. Ela gargalhou ao assistir a caixa de presente pegando fogo. Nariko contou para os amigos que estava com a coluna doendo devido a queda. Enquanto Kaity, buscava alguém e sua distração virou motivo de comentário.

— Atrás do Dylan? — perguntou Nariko, tirando os óculos escuros e sorrindo para Kaity.

— Não. — soltou Kaity, ficando vermelha e voltando a atenção para Nariko. — Não, não. — ficando vermelha. — Estou apenas...

— Quem é Dylan? — quis saber Paris, enquanto passava protetor solar.

— O americano que nos ajudou ontem. Ele está interessado na Kaity. — Nariko entregou toda a fofoca.

— Ele é gatinho. — confirmou Paris. — Os americanos são os melhores. Aproveita, amiga.

— Oi, Kaity. — Dylan tocou no ombro de Kaity, que quase desmaiou. — Oi, pessoal. — o grupo acenou para Dylan. — Então, o que vocês pretendem fazer? Descer no tobogã ou encarar o simulador de surf.

— Vou ficar aqui! — exclamou Felipe, que descansava no colo de Guilherme. — Ontem quase me quebrei nesses brinquedos.

— Eu sou frangote. Tenho medo. — assumiu Guilherme, antes de acariciar os cabelos encaracolados de Felipe. — Eu aprendo com os erros dos outros.

— Vamos, pessoal. O casal quer privacidade. — disse Paris, levantando e colocando os pertences ao lado dos amigos. — Não saiam daqui.

O grupo seguiu para as atrações do parque aquático. O calor era algo raro na Europa, principalmente no fim do ano. Após uma tarde de diversão, eles voltaram para o hotel. Sem o namorado, Paris decidiu ficar com os amigos no hotel. Nariko convidou o amigo Wong, enquanto Kaity chamou Dylan.

Naquela noite, todos se encontraram na recepção do hotel e seguiram para o restaurante. Eles contaram com a ajuda de Dylan, que emprestou a van do pai. No caminho, eles interagiram bastante, quer dizer, menos Wong que permaneceu calado.

Os atendentes, acostumados a receber a alta sociedade, não puderam esconder a surpresa ao verem o sobrenome de Guilherme na reserva. Afinal, o pai dele era uma figura bastante influente na região, um empresário respeitado que tinha uma mão em quase todos os setores da economia local.

Conduzidos pelo maître, o grupo foi levado até uma mesa na área externa do restaurante. A escolha do local não poderia ter sido mais acertada. O espaço contava com uma lareira que, além de oferecer um toque acolhedor, era perfeita para o clima que começava a esfriar naquela noite.

Sentados ao redor da mesa, com a lareira crepitando suavemente ao fundo, os amigos se acomodaram, ansiosos pelo que estava por vir. Os menus foram entregues, e o grupo se maravilhou com as descrições dos pratos. Cada um parecia mais delicioso que o outro, e era evidente que a noite prometia uma experiência gastronômica única. Guilherme, conhecendo bem o restaurante, fez algumas sugestões enquanto Felipe, faminto, mal podia esperar para fazer o pedido.

Quando os pratos começaram a chegar, o encanto foi instantâneo. As apresentações impecáveis e os aromas deliciosos deixavam todos com água na boca. Felipe, em especial, aproveitou cada minuto. Ele estava cheio de fome e a qualidade dos pratos superava todas as suas expectativas. Saboreou cada mordida com prazer, os olhos brilhando a cada nova explosão de sabor. Os amigos também compartilhavam do mesmo sentimento, trocando comentários animados sobre as diferentes combinações e ingredientes.

Os pratos principais vieram em sequência, cada um com uma história própria, com ingredientes selecionados e preparados com maestria. O filé mignon ao molho de vinho, os camarões grelhados com ervas finas, o risoto de cogumelos trufados — tudo era impecável. A conversa fluía facilmente entre os amigos, que riam e compartilhavam histórias enquanto degustavam os pratos.

Felipe, que sempre fora conhecido pelo seu bom apetite, estava especialmente satisfeito. O prato que escolheu, um generoso bife de chorizo acompanhado de batatas gratinadas e legumes salteados, era exatamente o que o rapaz precisava. Ele olhou para o namorado e sorriu, agradecido pela recomendação do restaurante.

Enquanto a noite avançava, o grupo aproveitou a sobremesa com a mesma empolgação. O crème brûlée, o tiramisù e o fondant de chocolate foram recebidos com expressões de puro deleite. Felipe, novamente, não deixou passar a oportunidade de saborear um pouco de cada doce, complementando sua experiência gastronômica com maestria.

— É a primeira vez que eu saio em grupo. — comentou Felipe, após limpar a boca com um guardanapo. Pegando na mão de Guilherme. — E com o meu namorado ainda por cima.

— Pois se acostume. Eu adoro esses programas. — garantiu Guilherme, acariciando a mão de Felipe.

— O assunto tá bom, né? Podem traduzir para nós, por favor. — pediu Paris, que lembrou para Felipe e Guilherme que a maioria ali falavam Inglês. — Ou eu preciso ativar o tradutor do Google?

— Não precisa.

— Guilherme? — Dylan chamou a atenção do Guilherme. — Quer dizer que seu pai é Leopold Thompson?

— Sim.

— Nossa, ele é um dos apoiadores do meu grupo de Triathlon. — explicou o rapaz.

— Sério? Que maravilha. — Guilherme sorriu e conhecia muito bem o lado filantrópico de seu pai. Infelizmente, o mesmo não valia para os filhos.

— Qual é, meninos. Vamos falar de trabalho? Vamos beber! — gritou Paris, levantando uma taça de champanhe.

De repente, os jovens começaram a conversar sobre viagens e ilhas paradisíacas. Por um instante, Felipe sentiu-se de lado no bate-papo, já que aquela era a sua primeira viagem internacional. Guilherme percebeu o desconforto do namorado e deu um jeito de mudar o assunto.

Felipe sentiu-se meio de lado na conversa, afinal sua primeira viagem da vida estava sendo aquela. Guilherme percebeu que o namorado não se sentia confortável e deu um jeito de mudar o assunto. O jantar seguiu sem maiores surpresas, o grupo resolveu fechar a noite com fondue. Depois cada casal seguiu para uma parte do grande jardim que existia no restaurante.

— É lindo aqui. — Felipe comentou para Guilherme que andava ao seu lado. Os dois se encostaram em uma cerca que fazia a divisão do restaurante com a rua.

— Ei. Senti que você ficou meio desconfortável. — soltou Guilherme, abraçando o namorado por trás. Felipe fechou os olhos e respirou fundo.

— Sei lá. Que vocês já conheceram tantos lugares e eu....

— Vai conhecer. — afirmou Guilherme, beijando a nuca do namorado. — Você vai conhecer todos esses lugares Felipe Ramos.

— Não sei. — Felipe virou e tocou no rosto de Guilherme. — Já me considero muito sortudo por estar aqui. Isso já é o suficiente. Ainda mais namorando o garoto mais lindo do mundo. — beijando Guilherme.

No dia seguinte, o grupo voltou para Londres. Wong e Dylan prometeram encontrar seus novos amigos em breve. Felipe não esperou muito para pegar Tchubirubas no Hotel. O cachorro ficou animado por encontrar o dono, ele pensou que havia sido abandonado, afinal, essa não seria a primeira vez que um humano aprontaria com ele.

Animado, Tchubirubas correu de um lado para o outro. Felipe até conheceu Lucy, que era a tutora dos cachorros Dolce e Gabanna, os dois fizeram companhia para Tchubirubas no fim de semana. Porém, ao ver Guilherme, Tchubirubas ficou estranho. Ele se aproximou do rapaz, o cheirou e começou a latir.

— Bem, Lucy. — Felipe pegou Tchubirubas no colo. — Acho que os nossos cachorros se tornaram amigos. É a primeira vez do Tchubirubas aqui no hotel, e ele parece muito animado.

— Pega o meu cartão. — a moça entregou um cartão para Felipe. — Vamos marcar de levar esses danadinhos para passear juntos.

Ao chegar no dormitório, Felipe se sentiu em casa. Ele deitou na cama e cochilou por alguns minutos. Guilherme chegou em casa e fez a mesma coisa, mas acordou com uma forte dor de cabeça. Ele desceu e tomou um analgésico. O jovem encontrou a mãe na cozinha, Anastácia tentava preparar mais um de seus pratos.

— Irmãozão! — gritou um garoto, que correu na direção do Guilherme e o abraçou.

— Kiran! — exclamou Guilherme, aproveitando o carinho do irmão caçula. — Liberado da escola?

— Sim, Kiara e eu voltaremos para a escola amanhã. — contou a criança. — Ei, adivinha quem foi escolhido para ser o capitão do time de Rugby da escola?

— Você?

— Sim. Eu quero que você vá assistir a um jogo. — pediu.

— Eu vou sim, prometo. — Guilherme bagunçou os cabelos do irmão e seguiu para a cozinha.

— Pessoal, a mamãe está fazendo frutos do mar. — Kiara, a irmã de Guilherme, trouxe a notícia em primeira mão.

— Vocês querem fugir? — questionou Guilherme, pegando as chaves do carro.

— Sim! — os dois gritaram em uníssono.

Guilherme levou os irmãos para jantar fora, para tristeza da mãe. Ele passou na Escola de Intercâmbio para apanhar Felipe e Tchubirubas. As crianças amaram o cachorro, mas Felipe ficou muito nervoso ao conhecer os gêmeos.

Enquanto os pequenos se divertiam com Tchubirubas, Felipe e Guilherme sentaram embaixo de uma árvore e aproveitaram a brisa da tarde.

— Kiran e Kiara são boas pessoas. Só espero que meus pais não cometam o mesmo erro com eles. — contou Guilherme com um semblante triste.

— Que erro?

— Pode não parecer, mas quando me assumi, os meus pais reagiram muito mal. Se não fosse a Celestina, a minha segunda mãe, eles teriam me deserdado. Principalmente por causa da minha avó, ela é muito tradicional. Até hoje, a relação entre os dois é estremecida.

— Entendi. Eu não assumi, na verdade, naquela época aconteceram tantas coisas que a minha sexualidade foi o menor dos problemas. Apesar de ser religiosa, a minha mãe põe os filhos na frente. Ela ficaria feliz em te conhecer. — disse Felipe, encostando a cabeça no ombro de Guilherme.

— E eu ficaria encantado em conhecê-la. — afirmou Guilherme, fechando os olhos e sorrindo. — Legal a sua mãe colocar o amor por você na frente do dogma religioso. No meu caso, os meus pais me deixaram com a Celestina no Brasil e pronto. Depois me colocaram em um colégio interno na Escócia, foi quando eu conheci a louca da Paris. Me formei e voltei para o Brasil.

Depois do jantar, Guilherme deixou seus irmãos em casa e seguiu para o dormitório de Felipe. Eles decidiram assistir uma série, transar e dormir, mas não aconteceu nessa ordem. No dia seguinte, os dois seguiram suas rotinas. Felipe iniciou a manhã com a aula, e a tarde seguiu para a administração. Ele ainda precisava enfrentar as indiretas de Nick.

Enquanto isso, Guilherme tinha que ficar cortando o John. O funcionário de Leopoldo enchia Guilherme de perguntas, principalmente sobre a sua relação com Felipe.

— O brasileiro sedutor está se esbaldando com você, né? — perguntou John, parecendo mais estressado do que o normal.

— Com licença? — Guilherme tirou os olhos dos documentos que lia e encarou John.

— Eu disse que o brasileiro está aproveitando o teu dinheiro.

— Você tem noção da quantidade de besteira que você fala? Tipo, dá um tempo, John. — voltando a atenção para os papéis.

— Qual é? — John se aproximou de Guilherme. — Vai dizer que você prefere ficar com alguém igual a ele? Uma pessoa sem classe que só quer te usar como trampolim?

— Eu o amo. E ele me ama.

— Está vendo essas fotos? — John abriu o celular e mostrou as fotos de Felipe no resort. — Estou vendo que ele está te usando para conseguir as coisas, Guilherme. Droga, eu te conheço há cinco anos, pelo amor de Deus, como você é ingênuo. Eu não consigo acreditar, sabia. Eu...

— Chega, John! — Guilherme gritou, bateu as mãos sob a mesa e levantou. — Você não tem o direito de falar do Felipe. Ele é o meu namorado, e eu o amo. O que a gente teve foi algo que passou. — passando por John que ficou incrédulo com o comportamento do herdeiro de Leopold. — Me deixa em paz. Se não...

— Se não? — John segurou firme no braço de Guilherme, que puxou, mas não conseguiu soltar.

— Você tá me machucando.

— Guilherme, eu ouvi um grito. — disse Felipe, aparecendo de surpresa. Ao ver o rapaz, John soltou o braço de Guilherme que andou na direção do namorado. — Está acontecendo alguma coisa?

— Relembrando os velhos tempos com o Guilherme. — John tentou disfarçar e sorriu para Felipe. — Com licença. Tenho coisas importantes para fazer. — saindo da sala.

— Tem certeza que está tudo bem? — Felipe se aproximou e tocou no rosto de Guilherme.

— Sim. Só o John, sendo o John.

— Como você se envolveu com alguém tão babaca? — Felipe questionou e arrancou uma risada sincera do namorado.

— Me pergunto isso até hoje.

John não era alguém que desistia facilmente. Ele foi para a sala de reuniões e começou a falar sozinho. Ele garantiu que daria um jeito de afastar o Guilherme e Felipe. John estava tão cego de raiva que não percebeu a presença de Nick, que arrumava o espaço para uma reunião.

Malicioso, Nick viu ali a oportunidade de arrancar uma boa grana de John. Ele logo revelou a união de Felipe e Guilherme, mas isso não era mais uma novidade. Então, Nick sugeriu uma aliança para derrubar o casal e conseguiu a atenção de John.

Tchubirubas se sentia solitário, após um final de semana badalado com seus novos amigos, o cachorro se encontrava sozinho no quarto de Felipe. Ele olhou para a janela, e percebeu que a mesma estava aberta. O cachorro subiu na prateleira do quarto e conseguiu pular. Ele começou a farejar um cheiro conhecido.

Tchubirubas correu por todo o campus, ele sentiu dois cheiros conhecidos. E o faro do cachorro não estava errado, ele encontrou Dolce e Gabanna em um parque perto dali. Eles não acreditaram quando se encontraram.

— O que está acontecendo aqui? — Lucy perguntou ao avistar o pet de Felipe. Cadê seus donos? — olhando em volta. — Eles não parecem estar por perto.

John preparava uns documentos para enviar aos sócios de Leopold, apesar de trabalhar na escola de Intercâmbio, o rapaz ainda resolvia problemas pessoais do pai de Guilherme. Nick entrou na sala e começou a montar um computador.

— Então, pensou no que eu te falei? — perguntou Nick, dando um tempo em seus afazeres e olhando para John.

— O que você ganharia com isso? — quis saber John, cruzando os braços.

— Bem, — Nick se aproximou de John e o beijou. — isso é você que deve me responder. Sr. John, o que eu ganho com isso?

Email: escrevoamor@gmail.com

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Comentários

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Nick e john ta com cara de que vai ser uma pedra bem grande no sapato deles,espero que eles não consiga os prejudicar😍😍😍😘😘😘😘😘

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MUITO BOM. ESPERO QUE FELIPE CONQUISTE A AMIZADE DE KIARA E KIRAN. QUANTO A JOHN E NICK ESPERO QUE NÃO CONSIGAM NADA CONTRA FELIPE E GUILHERME. MAS UM POUCO DE ADRENALINA VAI BEM.

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Que saco esses dois mano o casal Felipe e Guilherme é tao fofo... -_-

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Quero que o carro do John capote com ele e o Nick dentro.Grato, a gerência.

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