(Apartir daqui o conto volta a ser narrado por Lúcio Filho.)
Continuando...
A medida que o tempo passava,o caos na minha cabeça ia se organizando.Mais isso trazia novas perguntas e muitas dúvidas,que agora martelavam a minha mente insistentemente.Uma batida na porta,me puxou de volta ao quarto e em um fio de voz,pedi que entrasse.
-Você está melhor?-Eduardo perguntou,após fechar a porta.
-Não!...mais tem umas coisas que preciso saber.-Respondi sem olhar pra ele.
-O que?-Ele perguntou sério,enquanto se sentava na cama.
-O que aconteceu depois entre tu e o meu...eh...Lúcio Barroso?-Respondi.
-Pode chama-lo de pai!-Ele disse,após um minuto em silêncio.
-Tu sabe?-Perguntei levantando o rosto e o encarando,chocado.
-Desconfiei pela semelhança,e depois levantei algumas informações e tive certeza.Você era o menino de quem tanto Lúcio falava!-Eduardo respondeu,olhando dentro dos meus olhos.
Apesar de querer saber o que meu pai dizia sobre mim,decidi insistir em saber o que eles tinham.Se eram apenas amigos ou eram outra coisa.Então repeti a pergunta e esperei sua resposta.
-Naquela noite eu estava muito abalado,em choque pelo que tinha feito...E eu não resisti ao carinho do seu pai,e transamos.Mais foi apenas aquela noite,nunca mais tivemos nenhum tipo de contato igual a esse.-Ele respondeu com sinceridade.
-E o seu pai?O que ele tinha com o meu?-Perguntei.
-Garanto que os dois não eram amantes,nem nada do tipo.Também não eram amigos,apenas tinham um problema mal resolvido.-Eduardo respondeu.
-Que problema?-Perguntei curioso.
-É uma longa história,e vamos deixar pra outra hora.-Eduardo respondeu com firmeza.
-E o seu outro irmão?Gêmeo do Heitor,o que aconteceu com ele?-Perguntei,enquanto observava sua reação ao ter que falar do Fred.
-Ele e o seu pai se aproximaram,se tornaram amantes e viveram uma linda história de amor enquanto papai estava no hospital...Depois que ele saiu,acabou descobrindo tudo e quase acabou com a raça do príncipezinho,e então o expulsou do castelo a pontapés e fim.-Eduardo respondeu sarcástico,seus olhos mostrando apreensão.
-Fala sério Cara!-Disse enquanto o encarava.
-Lúcio,agora eu não quero falar no safado do Frederico...Fica ai e quando tiver melhor vêm pra sala,quero beijar a sua boca.-Ele disse voltando ao seu tom frio de sempre.
Observei Eduardo sair pela porta,a imagem de seus beijos se formando em minha mente e afastando qualquer outro pensamento.Um desejo pecorrendo meu corpo,despertando todo o meu ser para o fato de que ele estava tão próximo.Me levantei da cama e fui em direção a porta.Caminhei até sala,em busca dele e o encontrei deitado no sofá,enquanto olhava pensativo para o telhado.Me aproximei do lado direito do móvel,onde seus pés estavam apoiado e em um impulso,desfiz as amarras do seu tênis e os retirei,deixando seus pés enormes e recoberto por aquela pele branca e macia,expostos.
Acariciei os dois sem pressa e então fiquei de joelhos.Beijei a base de seus dedos um por um e senti ele estremecer.Em seguida coloquei cada um de seus dedos na boca e começei a chupar lentamente.Eduardo soltou um gemido alto e forte,enquanto apertava com força,o volume que se formava em sua calça.
Larguei de seus dedos e passei a beijar toda a extensão dos seus pés,passando em seguida para suas pernas,beijando por cima da calça.Subindo por suas coxas musculosas e torneadas e logo cheguei ao volume que parecia estar prestes a romper o tecido da calça.Apertei com vontade,fazendo ele morder os lábios e seus olhos queimarem de tanto desejo que sentia.
Sem tirar os olhos dos seus,desabotoei sua calça e a puxei até o meio das suas coxas,deixando o apenas de cueca boxer vermelha.Olho com uma vontade quase faminta para aquele volume,e então me abaixo e beijo seu saco por cima da cueca,fazendo com que ele solte vários gemidos.
Com vários beijos por toda a extensão do seu pau,subo até o cos da sua cueca e puxo a peça,fazendo aquele membro branco e recoberto de veias saltar para fora,como uma mola de carne.
O observei fascinado e então o segurei com uma das mãos,o punhetando devagar.Percebi que seu pau soltava um líquido branco,então sem que ele esperasse passei a língua por toda a cabeça rosada do seu membro.
Sem saber direito como deveria continuar,abocanhei seu pau e tentei engolir o que podia,fazendo Eduardo emitir um urro alto e estremecer.Fiz um movimento de vai e vem com a boca,mantendo os olhos no rosto dele para saber se estava fazendo certo.
Logo peguei o jeito,aquilo era tão fácil como chupar picolé,a única diferença era que não dava pra engolir todo.Dei mais intensidade aos movimentos,e suguei seu membro com força,enquanto levava a mão até o seu saco e acariciava.
E então em um movimento repentino,ele se levantou e eu me sentei no sofá.De pé,ele aproximou o pau da minha boca e esfregou a cabeça dele nos meus lábios.Abri e ele então empurrou,me fazendo engasgar ao sentir o pau dele encostar na minha garganta.
Sem se importar,ele segurou meus cabelos e começou a meter na minha boca como se estivesse me comendo.Senti o ar faltar e tentei empurra-lo,que se afastou um pouco,enquanto eu respirava afoito.
E então meteu novamente dentro da minha boca,dessa vez com mais intensidade.
Urrando como um animal,senti seu pau inchar e então vários jatos de porra explodiram na minha garganta.Engoli um pouco e o resto escorreu pelo meu pescoço,ensopando minha camisa.
Eduardo ordenou que eu limpasse o membro dele,o que eu fiz sem reclamar,e então o colocou novamente dentro da cueca.
-Nossa,o que deu em você?-Ele perguntou com a voz rouca.
-Nada...Por que?-Respondi enquanto tirava minha camisa.
-Porque achei que ia passar o resto do dia enfiado naquele quarto,em vez de aproveitar que estamos sozinhos.Mais me enganei!-Ele respondeu enquanto se sentava do meu lado.
Nem eu me entendia,só sabia que tinha muito desejo por ele,e o queria com mais vontade do que antes.Então o abracei e colei nossas bocas em um beijo forte e dolorido.Eduardo então debruçou o corpo sobre o meu,e eu fiquei debaixo dele,sentindo sua pela quente em contato com a minha.
Um barulho forte soou na sala e paramos o que estávamos fazendo,e então caímos na gargalhada,pois era o meu estômago dando sinal de fome.
-Se tivesse engolido a minha porra,não estaria dessa forma.-Ele disse sarcástico.
-Engraçadinho...Tu nem deixou eu tomar café hoje,e agora tô sentindo um buraco enorme aqui.-Disse,enquanto passava as mãos pela barriga.
-Vou comprar alguma coisa pra você comer,já volto.-Eduardo disse enquanto ficava de pé.
Me sentei e o observei caminhar em direção a porta,e sair.O caos ainda estava dentro da minha cabeça,mais por hora tinha tomado a decisão de cuidar daquilo depois.Por enquanto queria ficar com ele,sentir seus beijos e seus carinhos.
Um brilho em cima do centro chamou a minha atenção e eu me aproximei e notei que era uma aliança de ouro grossa.Peguei e percebi que havia algo gravado.Demorou,mais acabei conseguindo ler e senti meu coração pesar dentro do peito,acabando com a sensação de paz que estava sentindo.
Diego Henrique!!!
Aquela era a aliança do Eduardo,o símbolo que o ligava a outra pessoa e o afastava de mim.Como uma tempestade que dá e passa,todos os sentimentos que haviam nascido de repente,sumiram do mesmo jeito,deixando apenas uma tristeza enorme dentro do meu peito.
Continua...
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Olá gente!
VALTERSÓ no capítulo anterior,no início de cada parte havia o nome do narrador,o primeiro foi o Eduardo.Então,Lúcio e Afonso não tinham um caso,nem nada parecido.
Martines por enquanto são aberturas sem explicações,mais a medida que a história vá avançando,cada uma delas terá o seu porque.
Atheno Lúcio não é filho de Afonso kkkkkkk Eu gostaria de fazer o conto maior,mais meu celular é horrível e as vezes permite,mais em outras trava miserávelmente.
Smile.Smile obrigado eu dou o meu melhor,quanto ao Fred ele terá um final interessante.kkkk
Ru/Ruanito,impact,Marcos Costa,Haryan e Geo Mateus voltei o mais rápido possível e apesar do cansaço está aí mais um capítulo à vocês.Obrigado pelos comentários e notas!
Espero que gostem...
Até a próxima!