Oi gente voltei, explicando o meu sumiço, bom, como todos que me acompanham sabem, eu estava viajam, só não falei pra onde, eu fui pro orlando, a viajem foi ótima, porém a volta só me deu dor de cabeça, meu voo tinha uma escala no aeroporto internacional Tom Jobim no Rio e depois eu iria até o aeroporto internacional do recife;guararapes, mas ai és que surgiu meu problema, minha bagagem se perdeu, a empresa (não vou citar) simplesmente perdeu minha bagagem e meu pc estava dentro da minha mala, aí foi aquela coisa de correr atrás, aviar a empresa e tudo mais, minhas malas ainda não chegaram, mas tenho previsão, provavelmente cheguem semana que vem, isso é bom, pois estou com o notebook do meu pai e bom eu sou BI, mas não sou assumido, ou seja não posso salvar nada no notebook dele, espero que entendam e aí vai mais um.
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Ficamos os dois ali de mãos dadas, um olhando no fundo dos olhos do outro e nossa, eu me perdia naquela imensidão azul, mas a realidade e a sanidade bateu em minha porta e eu decidi acabar com aquele momento, eu não poderia me entregar assim, até por que eu não o conheço, soltei minha mão.
Eu: É um prazer conhece-lo Príncipe Louis. Disse ficando serio.
Louis: O prazer é todo meu Príncipe Harry. Disse ainda mantendo aquele sorriso.
Todos nos observavam até que o mordomo anunciou a entrada de Eleonor.
Mordomo: Princesa Eleonor. Falou em voz elevada levando nossa atenção para a escada.
Nossa, como ela estava... PROSTITUTA, essa era a definição, uma boneca de luxo, Eleonor estava usando um vestido tomara que caia onde seus peitos poderiam saltar a qualquer momento daquele vestido vermelho, sua maquiagem era digna de oscar e era finalizado com um batom vermelho prostituta e pra finalizar Brincos e um colar de rubis com brilhantes, ela descia as escadas com os olhos fixos em Louis e ele não desviava o olhar, ela seguiu descendo e assim que chegou ao piso principal seguiu em direção a Louis, parou em sua frente e o beijou.
Não sei descrever o que senti vendo aquele beijo, fiz apenas o que meu primeiro pensamento sugeriu, ergui a cabeça e sai em direção ao jardim, sobre olhares preocupados e assustados de todos que viram a cena, Amber e Brendon ainda fizeram menção em me seguir, mas balancei a cabeça em negação e segui sozinho para o jardim.
Sentei em um dos bancos do jardim e senti que poderia chorar a qualquer momento, mas não por causa do beijo, também pelo beijo, mas estava sentindo falta da minha mãe, sentindo falta de conversar com ela, uma lagrima escorreu pela minha bochecha e logo outra e outra seguiram o mesmo percurso, estava ali sozinho quando ouço alguém me chamar e passos aproximando-se do banco onde eu estava sentado, era Louis.
Louis: Posso sentar?. Perguntou sentando ao meu lado.
Eu: Já sentou. Respondi ainda de cabeça baixa.
Louis: Nossa, você é marrento. Disse brincalhão, mas eu continuei de cabeça baixa.
Eu: O que você quer?. Perguntei finalmente olhando pra ele e vi seu sorriso se desfazer assim que viu que meus olhos estavam vermelhos.
Louis: Por que você estava chorando?. Pergunto já preocupado e acariciando meu rosto com a palma da sua mão.
Louis: Foi por causa do beijo que sua prima me deu?. Perguntou todo preocupado.
Eu: Não, você se acha né?. Perguntei levantando rápido e já ia sair, mas fui impedido pela mão dele que segurou meu braço e me puxou de encontro a ele.
Louis: Você é marrento sabia?. Perguntou com seu rosto próximo ao meu, ali pude sentir seu hálito de hortelã,
Eu: você é um convencido. Disse olhando em seus olhos azuis que agora pareciam ainda mais azuis.
Louis: E você fala muito, mas vou resolver isso. Disse me beijando, ainda tentei me soltar, mas acabei cedendo.
Foi um beijo carregado sentimento, desejo, tesão, senti que seu amiguinho que habita dentro de sua calca estava pronto e a ponto de bala e foi ali que percebi a burrada que eu estava fazendo (ou não), estava beijando um homem que estava a alguns minutos atrás, beijando Eleonor, em um momento de sanidade afastei meus lábios dos dele.
Louis: Nossa, eu acho que...
Nem esperei ele terminar de falar e dei um tapa na sua cara.
Louis: Por que você fez isso?. Perguntou com a mão na bochecha esquerda.
Eu: Vai lá beijar Eleonor. Falei e sai a passos apressados em direção as portas que davam acesso ao portão, de costas para ele ainda sorri com um bobo, mas lembrei da cena do beijo dele com Eleonor e meu sorriso morreu.
Voltei ao salão onde todos estavam e fui em direção até onde Amber e Brendon estavam.
Eu: Amber, será que você poderia ir no meu quarto comigo, eu esqueci de pegar o presente do príncipe Louis. Disse dando um olhar tipo: Vem comigo e não pergunta o porquê.
Amber: Claro Harry, Brendon eu já volto. Disse pegando em minha mão e seguindo até as escadas.
Entramos no meu quarto e já fui sentando na minha cama.
Amber: O que aconteceu Harry?. Perguntou sentando ao meu lado
Eu: Louis me beijou. Disse de cabeça baixa.
Amber: E por que você está triste?
Eu: Por que, caso você não tenha visto ele e Eleonor se beijaram. Disse deixando evidente minha raiva em lembrar isso.
Amber: Você tá com ciúmes dele. Disse sorrindo.
Eu: Eu não, não posso sentir isso por ele, eu acabei de conhecer ele.
Amber: Claro que está e você pode sentir isso, cara você esta apaixonado por ele. Disse dando um sorriso bobo.
Eu: Não, não estou não.
Amber: Bom, tente se enganar, mas sobre o beijo, digamos que se você tivesse ficado mais um pouco você teria visto Louis se separando de Eleonor e limpando a boca logo em seguida.
Eu: O que?
Amber: Pois é, ele ainda disse que nunca quis e nem queria ter nada com ela e saiu atrás de você.
Eu: E o que Eleonor fez?
Amber: Ficou possessa de raiva, se eu fosse você teria cuidado quando fosse comer, quem escolheu o cardápio foi ela.
Eu: Ela que tente, ela pode querer me derrubar, mas ela esta cometendo um erro, pois cobra rasteja.
Amber: Você as vezes me assusta. Disse rindo.
Eu: Fique tranquila, eu só ataco aqueles que querem meu mal.
Amber: Me lembre de não te ter como inimigo.
Eu: Claro, mas vamos voltar para o jantar.
Amber: Agora.
Peguei a caixa do relógio que iria dar a Louis e descemos, ao descermos a escada vimos uma cena que deixou Amber vermelha de raiva, Eleonor estava conversando com Brendon, mas entre risos da parte dela, sempre ela passava a mão nos braços dele.
Continuamos descendo as escadas e nos aproximamos deles, Amber abraçou Brendon e o beijou, eu abracei Eleonor e disse no seu ouvido.
Eu: Olha aqui sua vadia, tic tac, é o barulho do relógio da minha paciência, seu tempo mal começou e já esta terminando, por tanto, não se meta com eles, as consequências serão terríveis e outra coisa, eu sei perfeitamente com que eu estou lidando, primeiro mandamento de um futuro rei, ninguém pisa em mim e irá sair impune. Disse tudo isso com um sorriso para que ninguém percebesse nada.
Eleonor: Essa é uma dança onde dois podem dançar.
Eu: Não se um quebrar as pernas acidentalmente. Disse por fim e a soltei.
Era evidente o sorriso nervoso de Eleonor, tudo ou quase tudo que disse foi um blefe, mas claro, ela não precisa saber que foi um.
Caminhei em direção até a família real e parei ao lado da minha avó, Louis estava ao lado da mãe e sua bochecha estava vermelha, foi inevitável eu não sorrir, ele percebendo isso me encarou e eu continuei sorrindo e enquanto isso minha avó continuou a conversar com Catherine e seu marido.
Eu: Desculpe atrapalhar a conversa, mas gostaria de entregar esse presente ao príncipe Louis. Disse estendendo a caixinha com o relógio.
Ele veio em minha direção e ao pegar a caixinha demorou um tempo segurando minha mão.
Louis: Obrigado. Disse e me abraçou.
Durante o abraço ele falou.
Louis: Meu rosto ainda doi pelo tapa que você me deu.
Eu: E eu ainda sinto o gosto do beijo. Quando eu disse isso ele se afastou e olhou pra mim incrédulo.
Eu apenas pisquei o olho pra ele sorri e logo ele sorriu também.
Louis abriu o presente e mostrou para sua família, pela sua cara, ele gostou.
Catherine: É lindo. A próxima visita será sua ao nosso palácio.
Eu: Com todo o prazer.
Continuamos todos conversando e sempre pegava Louis olhando pra mim, até que o mordomo, Amber e Brendon juntaram-se a nós, Catherine falava para minha avó sobre como se daria a transferência e localização da nova sede da coroa após minha união com Louis.
Catherine: Precisamos encontrar um local onde fique no meio dos dois Reinos.
Helena: Mas onde?. Perguntou pensativa.
Amber: Que tal o antigo palácio das flores?
Catherine: Como minha jovem?
Amber: Ele fica localizado literalmente no meio dos dois reinos.
Helena: Mas o problema é que ele foi abandonado a mais de 100 anos.
Brendon: Nada que um boa reforma não resolva.
Catherine: Posso mandar os engenheiros e arquitetos do palácio amanhã mesmo. Disse parecendo animada.
Helena: Farei o mesmo, esta mais que na hora de começarmos a trabalhar em conjunto, pois não vai demorar para que nos tornemos uma única família.
Catherine: Sim. Disse olhando para Louis e depois para mim.
Louis me olhava e sorria, eu apenas desviava o olhar e ficava vermelho, mas estava estranhando o fato de Eleonor não está conosco, até pq eu quero ficar de olho nela.
Fui desperto dos meus pensamentos pela voz do mordomo que anunciou que o jantar estava servido e ao entramos na sala de jantar notei que Eleonor já estava sentada a mesa.
Helena: Minha querida, você esta bem? Sumiu a noite toda. Disse sentado na cadeira da ponta da mesa.
Eleonor: Sim titia, estou bem, apenas fui até o meu quarto retocar a minha maquiagem. Respondeu com a cara mais cínica de todas.
Eleonor estava sentada na segunda cadeira da esquerda e ficaria em frente a louis e eu sentei ao seu lado como indicava os papeis.
O jantar foi servido e de entrada o prato continha camarão e eu sou alérgico a camarão.
Helena: Meu querido, me desculpe, você falou que era alérgico e eu repassei isso para Eleonor já que ela escolheu os pratos que seriam servidos essa noite.
Eu: Ela deve ter esquecido. Disse fingindo que nada estava acontecendo.
Helena: Quer que eu mande alguém preparar outra coisa pra você?
Eu: Não precisa, eu mesmo vou e preparo, com licença. Disse me levantando, percebi que Eleonor estava com um sorriso vitorioso, mas durou pouco.
Louis: O que você vai fazer?. Perguntou segurando meu braço quando levantei.
Eu: Sanduiche de mortadela a minha moda.
Louis: Posso ir com você? Fiquei curioso pra provar agora.
Eu: Claro. Disse sorrindo.
Ele também levantou-se.
Louis: Com licença.
Saimos da sala de jantar em direção a cozinha sob o olhar de todos, ao entrarmos na cozinha todos pararam o que estavam fazendo e fizeram uma reverencia e logo após uma senhora gordinha com o chapéu de chefe se aproximando.
Chefe: O que desejam majestades?
Eu: Qual seu nome?
Chefe: Bernadete.
Eu: Bernadete, preciso apenas de mortadela, alface, tomate, pães, maionese, mostarda.
Bernadete: Sim e o que devo fazer com isso
Eu: Apenas leve para a mesa e eu resolverei o resto.
Bernadete: Sim senhor. Disse saindo apressada com uma assistente e entraram em um quarto, acho que era a dispensa.
Louis: Até agora vejo ingredientes normais. Disse com a sobrancelha arqueada.
Eu: Quer aposta que eu posso te surpreender. Disse de frente pra ele e só ai percebi que ele é mais alto do que eu e nossa, eu gosto disso.
Estávamos parados um de frente para o outro e ele foi aproximando seu rosto do meu e quando estava bem perto...
Bernadete: Majestade, tudo já esta na mesa.
Eu: Vamos Louis. Disse indo até a mesa.
Eu comecei a preparar os dois sanduiches e todos da cozinha me observavam, Louis não desgrudava os olhos.
Eu: pronto. Disse quando finalmente terminei os sanduiches.
Louis: E quando vamos poder comer?
Eu: Agora, mas vamos pro jardim.
Pegamos os sanduiches e dois copos de coca cola e seguimos pela porta da cozinha e fomos para o jardim, sentamos no mesmo banco em que fui mais cedo após o beijo de Eleonor.
Louis: Hora da verdade. Disse mordendo o sanduiche dele.
Eu fiquei apreensivo, por algum motivo eu queria impressionar ele e queria que ele gostasse.
Eu: E então?. Perguntei apreensivo.
Ele engoliu e ficou sério. Ele não tinha gostado, só dia ser isso e do nada ele sorriu.
Louis: Nunca comi um sanduiche tão bom. Disse sorrindo e dando outra mordida no sanduiche.
Nossa, fiquei muito aliviado, sorri e mordi o meu.
Ficamos ali mesmo após terminarmos de comer nosso sanduiche, estávamos deitados na grama olhando o céu.
Louis: Harry, posso te fazer uma pergunta?
Eu: Sim. Disse ainda olhando o céu.
Louis: Você tem namorado?
Por que ele ta me perguntando isso, tecnicamente nós agora somos noivos.
Eu: Eu sou noivo. Disse brincando com ele.
Louis: Cara de sorte ele. Disse rindo também.
Eu: Pois é, muita sorte mesmo.
Louis: Sua humildade me comove.
Eu: Obrigado.
Louis: E você gosta do seu noivo?
Fiquei em silencio e o encarei.
Eu: Eu acabei de o conhecer, mas acho que gosto dele sim, ele é legal, acho que posso ser feliz com ele. Disse olhando em seus olhos.
Louis: Sabe que eu também conheci meu noivo hoje e eu também sinto isso.
Eu: nossa, que legal. Disse rindo, era engraçado nós dois estarmos falando de nós mesmo como se fossemos outra pessoa.
Louis: Eu tô com vontade de beijar ele, mas não sei se devo.
Eu: Por que não?
Louis: Eu acho que ele não vai gostar.
Eu: Você só vai saber se beijar ele.
Dito isso ele me puxou para perto dele e me beijou, aquele beijo foi diferente do primeiro, foi carrega de um sentimento novo, uma vontade de nunca mais parar e estar nos braços dele ali, sob a luz da lua e das estrelas me fez querer aquilo por milhões e milhões de anos.
Pois é, acho que agora é oficial, eu estou apaixonado.
Continua...