Ação e Reação - Amizade, amor...amor! - 2° temporada

Um conto erótico de William26
Categoria: Homossexual
Contém 10059 palavras
Data: 03/01/2017 14:50:05

Boa tarde queridos leitores, Feliz Ano Novo, primeiramente quero me desculpar, seu que muitos devem estar puto pela demora que tive em postar um capitulo novo do conto, mas o último mês do ano não foi nada fácil pra mim. Quem é universitário e trabalha em sua determinada área ou até em outra sabe como é corrido essa nossa vida, como é difícil conciliar trabalhos e estudo. Como estou de férias e com o Robson aqui em Chapecó também decidi dar uma atenção maior para o meu ogrão e pra minha família nas festas de fim de ano, principalmente depois da tragédia que abalou o nosso time daqui.

Mudando de assunto, esse é o maior capítulo que fiz até agora, e é dedicado ao Felipe e ao Fernando e mostra como uma simples amizade pode virar amor, por favor leiam com atenção e por favor comentem se a cena de sexo ficou boa ou não, dicas, críticas e sugestões são sempre bem vindas.

Aos leitores: CintiaC, Vitor Gabriel, cellinho, NaraM, Alex curte peludo, Morennaa, Rose Vital, Martines, Plutão, VALTERSÓ, AbelhaleitorA, magus, arrow, Talles de Lima, Flor de maio, nayarah, Naij, obrigado por votarem e comentarem o último capítulo postado, ao demais leitores que lêem na surdina obrigado também.

Boa leitura....

Ação e Reação – Amizade, amor...amor!... – 2° temporada

- Seu cheiro me excita – ele fungou no meu pescoço – você é só meu, eu sou teu macho e você é o meu, quero te preencher e te dar meu leite hoje – ele disse me olhando no olho.

- Sim amor – concordei, o tesão que estava a mil aumentou depois do que chamei ele. Felipe rasgou minha camisa, iriamos transar ali mesmo...no sofá...

- Do que você me chamou Fernando? Repete? – pediu pausando o beijo, suas mãos me seguraram firme pela cintura.

- De amor – Felipe sorriu, passou um de suas mãos por trás da minha cabeça fazendo carinho e me puxando para um beijo suave.

- Sou mesmo? – perguntou feliz, seu sorriso parecia de uma criança que acabará de ganhar um presente, um doce ficava até meio bobo.

- É sim – afirmei envergonhado – ou não quer ser? – perguntei.

- Eu sou! – exclamou, mais pra ele do que pra mim.

- Que bom - brinquei.

- Eu quero que diga isso no meu ouvido, diz? Sente como eu estou cheiroso pra você, estou usando o perfume que você me deu de aniversário – disse envergonhado, fiz cara de safado me curvando e sentindo seu cheiro, Felipe estava cheiroso e usando o perfume com notas amadeiradas que dei a ele o que me deixou um pouco enjoado mas nada que atrapalhasse, sussurrei em seu ouvido o chamando de amor. Felipe me agarrou, rocei minha barba em sua orelha enquanto suas mãos exploravam meu corpo, beijos, troca de carícias e abraços, éramos um só.

Me deitei em seu peito ainda sentado sobre sua virilha o que não era uma posição muito confortável mas sim excitante. Com a cabeça repousada em seu peito fiquei ouvindo seu coração batendo forte e sua respiração acelerada enquanto ele beijava e cheirava meus cabelos. Foi ai que me dei conta que ninguém até então tinha me causado tantas sensações assim, claro, fora meu tio e a Maria, principalmente a de ser amado e desejado, nem mesmo Luiz a quem julguei estar apaixonado me causou isso. Será que eu fui bobo todo esse tempo e não vi que “ele” sempre esteve aqui, meu melhor amigo!

Esse nosso momento intimo durou mais de 20 minutos. Lá fora, o pôr do sol deixava céu em tons amarelados, típico de um fim de tarde de primavera em Uberlândia.

- Eu te amo Fernando Parcianello - sussurrou baixinho, fazendo cosquinha na minha orelha com o nariz e a boca.

- Eu também amo você, Felipe Passos – minha resposta saiu natural, tinha certeza disso, não brincaria com os sentimentos dele, muitos menos com os meus, caso contrário já tinha acabado com isso.

Felipe ainda estava com alguns machucados e por mais que estivesse se recuperando rapidamente, qualquer coisa que fizéssemos poderia agravar o problema. Fiz menção de sair de cima dele e sentar ao seu lado mas fui impedido quando ele me segurou pela cintura e me encarou sério.

- O que você está fazendo Nando? Está gostoso assim, fica aqui por favor? – pediu com uma carinha muito fofa.

- Vamos parar por aqui Felipe - tirei suas mãos de mim, minha camisa rasgada joguei no chão – você ainda está dolorido da briga e com curativo na sua orelha, não quero piorar seu estado e... – fui interrompido.

- Não! – exclamou decidido enquanto me segurava pelos braços, o que é isso – eu te quero agora, você não vai mais escapar de mim, eu voei baixo com meu carro pela rodovia só pra te ver, pra te amar – senti um arrepio subir pela espinha quando ele falou isso, nem parecia o meu amigo bobo e ingênuo, na minha frente estava um Felipe decidido exalando testosterona, pelo seu olhar ele sabia o que queria e na verdade eu também.

- Felipe, mas seus machucados...- tentei argumentar mas fui interrompido por um beijo.

- Meus machucados que se fodam Nando, minha pior ferida, meu pior machucado foi ter ficado longe de você essa semana, foi ter ficado naquele fim de mundo pensando em você, em possuir seu corpo como nenhum outro homem já fez...- ele tremeu e respirou fundo me encarando e aproximando sua boca do meu ouvido - meu remédio Fernando é você, só você! Não me negue isso – corei, era sério isso? Eu corado? Sorri, puxei Felipe pelos cabelos e beijei ele mais uma vez dando mordidinhas em seu queixo, ele gemia e simulava uma penetração, suas mãos deslizavam pelas minhas costas, em resposta rebolava em cima de seu membro, pelo visto hoje à noite ia ser longa, bem longa...

- Não acredito que isso esteja acontecendo Felipe – sussurrei meio bobo – é surreal, será que estamos sonhando? – perguntei.

- Nem eu – ele beijou o canto da minha boca – mas se for um sonho não me acorde Fernando, não mesmo – sorriu.

- Bobo – revirei os olhos, ele me deu uma tapinha no ombro, em resposta ao qual eu devolvi.

Felipe acariciou meu rosto com carinho, com calma, seus olhos brilhavam a medida que sua mão acariciava meu rosto, pareciam duas jabuticabas maduras, sentia uns arrepios com sua mão passando calmamente em meu rosto como se fosse algo precioso, intocável, enquanto a outra percorria meu corpo, meu coração batia forte, eu estava ofegante, parecia uma moça virgem que era tocada pela primeira vez pelo seu homem dos sonhos, ou mais na minha realidade parecia um passivo virgem que teria a primeira transa com seu homem. Seu dedo alisava meus lábios me deixando excitado e por extinto me fazendo morde-lo e chupá-lo. Ele percebeu minha excitação e passou a mão pelo volume que havia se formado em minha bermuda, gemi baixo com seu toque, ele fazia leves movimentos de vem e vai com sua mão me deixando muito excitado, quase me fazendo gozar na cueca.

- Você me deixa louco Fernando – disse sério e pensativo, eu sorria e rebolava deixando ele tenso – o que você fez comigo porra, eu não consigo me controlar mais perto de você? Por quê? – perguntou tremendo e alisando meu peito.

- Deve ser por que me ama – dei um selinho nele - Eu deixo você louco cowboy? Mostra pra mim como eu te deixo louco – sorri em provocação, peguei em seu membro duro e apertei na base arrancando um gemido alto dele.

- Safado – disse ele fazendo fortes movimentos de penetração. Coitado.

- Sou mesmo! – exclamei.

Quando Felipe ia me agarrar pra me beijar de novo, me levantei e de costas pra ele tirei de uma vez minha bermuda e minha cueca ficando nu em sua frente enquanto seu pau pulsava e seus olhos percorriam meu corpo com desejo, com luxúria, parecia um predador observando sua presa afim de atacar no melhor momento. Aproveitei e provoquei ele fazendo cara de safado e uma dancinha erótica alisando meu corpo. Era tão natural ficar nu na frente dele e não ter vergonha do meu corpo, diferente das transas que tive onde o parceiro me olhava com certo receio e frustração. Uma coisa que aprendi foi nunca julgar pela aparência, através do espelho da janela pude notar meu corpo bear peludinho.

Perdido em meus pensamentos notei que um Felipe ofegante me seguia com os olhos aprovando a brincadeira enquanto eu arrodeava o sofá, ele batia palmas, que cínico! Por detrás dele me aproximei e fiz uma massagem em suas costas, beijei seu pescoço e segurei firme em seus cabelo, enquanto ele gemia de olhos fechados e relaxava com o carinho que estava dando a ele. Após uma massagem rápida em seus ombros, um beijo em seu pescoço que o fez se arrepiar todo, deixei a sala e subi pro meu quarto, ele me observava com um sorriso sacana enquanto massageava seu membro que a essa altura estava pra fora do calção e apontado pro teto.

- Você não vem “amor”? – virei e perguntei a ele enquanto subia as escadas. Felipe deu um pulo do sofá e veio como um risco na minha direção me alcançado na escada.

- Pensei que não ia me chamar, que ia se divertir sozinho – disse ele beijando meu ouvido, me pegando de jeito pelo braço, me apertando contra ele, eu suspirei me entregando.

- Impossível Felipe, só se eu usasse o dedo né, mas prefiro me divertir com você – ele sorriu.

- Pra que dedo quando você tem meu pauzão aqui - ele segurou seu pênis nas mãos me deixando meio sem graça.

Felipe usava regata preta coladinha no corpo, era possível ver seus bicos do peito em riste, calção de futebol azul e preto e tênis vermelho e branco, nos últimos meses ele trabalhou na fazenda da família alguns dias da semana a pedido do seu pai, o que acabou resultando em um corpo um pouco mais fortinho, gostosinho com os braços pouco definidos e seu abdômen um pouco mais sarado, mas sem exagero, além disso suas pernas e braços estavam mais peludos.

Enquanto eu observava ele se despir meu corpo tremia de tesão, estava incontrolável, meu esfíncter anal piscava involuntariamente, parece que estava batendo palmas, meu pênis pulsava, suava frio, eu sabia que após esse fim de tarde de sexo muita coisa ia mudar, pela primeira vez não estava me importando com o amanhã e sim com o agora, uma coisa era certa, ninguém nunca me fez sentir desejado ou sentir desejo como Felipe estava fazendo, a insegurança que eu tinha na cama por causa do meu corpo ou de não conseguir satisfazer o parceiro haviam sumido.

Felipe estava nu na minha frente fazendo pose e passando a mão pelo seu corpo com seu pênis duro balançando de um lado pro outro enquanto me olhava no olho tentando me seduzir, eu ri pois achei engraçado e fofo ao mesmo tempo, parecia um miché, um gogo boy, ele estava se esforçando, sabia que pra Felipe era quebrar muitas barreiras, uma coisa era a gente transar sem compromisso, agora era diferente, ele ia assumir algo que poderia se arrepender depois.

- Felipe, você está tentando me seduzir? – perguntei cínico, ele com um sorriso sacana assentiu.

- Estou conseguindo Nando? – perguntou me encarando, sorri e assenti com a cabeça, mordi meu lábio.

- Não sei, acho que vai ter que se esforçar mais um pouco amor – ele sorriu e veio pra cima de mim.

- Você não sabe aonde se meteu “môr”- quando percebi estava envolvido em um abraço com minha pernas enroladas em seu tronco e ao beijos com ele na cama, rolávamos de um lado pro outro em meio as risadas de nós dois. Ele mordeu meu lábio inferior, eu mordi seu queixo e arranhei suas costas, ele em resposta deu um mordidinha leve em meu ombro me arrancando um gemido, sentia seu pênis quente e duro pulsar na minha barriga.

- O que é “môr” Felipe? – perguntei em meio aos risos, eu sabia o que era mas queria que ele respondesse pra mim pois eu gostava de ouvir ele falar o “erre” dobrado.

- É amor Fernando – ele me olhou sem graça, vermelho de vergonha – mas é o jeito carinhoso te chamar, é a minha maneira caipira de dizer, você não gostou? – perguntou chateado. Pensei um pouco.

- Gostei – sorri, era meio brega, mas eu gostei - na verdade gostei muito – ele me olhou surpreso e sorriu, fui me arrastando pra trás até encosta minha cabeça no painel da cama, ele veio engatinhando e me encarando.

- Era assim que sonhava em te chamar, de “môr” – Felipe me fez carinho com o nariz roçando na minha barba, na minha boca, parecia farejar algo.

- É meio caipira – ele me fitou e sorriu com malícia.

- Sim, mas só você pode me chamar de caipira, de seu caipira! - corrigiu - seu homem do campo, com pinta de playboy da cidade – eu ri, juro que ele me dizer isso me deixou mais tesudo mas ao mesmo tempo me fez achar graça dessa comparação que só mesmo ele poderia fazer.

- Seu caipira – repeti com receio - na verdade eu acho um pouco ofensivo, mas se você quiser te chamo assim, meu caipira, meu caipirão – sorri bagunçando seu cabelo.

- Isso, assim é melhor... bem melhor...– me fitou segurando meus pulsos e me dando mais um beijo – e não se preocupe, vindo de você não é ofensivo, sei que nunca usaria no sentido de me ofender, somente no sentido de carinho e prazer.

Peguei em sua mão e entrelacei seus dedos nos meus, era uma troca de carinho tão simples, beijei dedo por dedo enquanto ele apenas observava e sorria bobo, Felipe estava nas nuvens, realizado e eu era o jato que levou ele até lá.

- Eu quero fazer você gemer alto Fernando, como eu quero te mostrar que você é meu, só meu – ele chegou bem próximo ao meu rosto e então começou a me beijar descendo pro peito, estava alucinado de tesão, ele mordeu a ponta do meu mamilo me fazendo gemer, beijou , chupou e puxou com os dentes meus pelos do peito enquanto eu acariciava sua cabeça e seu rosto e mordia meus lábios tentando não gritar, puxei seu cabelo com força, ele apenas com um sorriso sacana, seu pênis quente encostava na minha perna me fazendo ter uma sensação muito gostosa.

- Seu? – perguntei de maneira provocante.

- Sim, meu – ele me encarou chegando próximo ao meu rosto – e o que é meu o boi não lambe, não mesmo! – afirmou, não entendi muito bem o que ele quis dizer, mas deveria ser alguma coisa que eles falam lá na roça onde os pais moram. Não tive tempo de pensar muito, quando me dei conta Felipe engoliu meu pênis de uma vez só e começou a chupar freneticamente me fazendo contorcer de tesão e gemer alto enquanto sua língua quente percorria a extensão do meu membro da base até a cabeça, com certeza os vizinhos iriam ouvir. Joguei a cabeça pra trás, eu queria morrer de tesão.

- Isso...safado... me chupa – dizia entre gemidos. Felipe estava me fazendo delirar, eu fechava os olhos ele chupava e me encarava, eu passava as mãos em seu rosto, seu cabelo, dava leves tapinhas na sua cara e forçava sua cabeça contra meu pênis. Eu sempre fui passivo, nunca sequer tive vontade de ser ativo, mas adorava as preliminares, tanto fazer como receber, era lindo ver ele me olhar com aquelas duas jabuticabas maduras enquanto subia e descia a cabeça com meu pênis na boca.

Felipe passou a lamber meu saco puxando os pelos com o dente me fazendo gemer e ranger os dentes de dor e tesão e mentalmente xingar ele de “filho da puta”, era certo, Felipe estava me fazendo perder a compostura na cama do jeito que nenhum outro havia feito, além de saber usar muito bem a boca. Quando estava quase gozando graças a sua língua ágil, experiente e esperta que lambia meu prepúcio ele levantou e me deu um beijo rápido na boca.

- Porra! – exclamei descontente por ele ter parado – por que parou Felipe? – perguntei indignado.

- Sua vez môr, vem me chupar vem... – pediu ficando de joelhos e com o pau duro na minha frente. Não me fiz de rogado, engatinhei até ele, dei um beijo rápido em sua boca, peguei em seu membro e massageei fazendo movimentos de vai e vem bem devagar encarando. Felipe passava a mão pelo meu rosto e ofegava.

- Vamos ver o que posso fazer por você – sorri, ele encostou sua testa na minha.

- Pode me amar, deixar eu ser seu homem...isso é o você pode fazer... – disse ofegante já que passava uma das minhas mãos em seu peito.

Carinhosamente empurrei Felipe fazendo recuar até a cabeceira da cama, quando suas costas tocaram o painel seu corpo quente ficou levemente inclinado, seu olhar sacana, sua mão segurando firme seu pênis enquanto mordia os lábios me deixaram com muito tesão.

- Vem Nando... – ele me ofereceu seu pênis. Meio envergonhado engatinhei até ele que se ajeitou colocando os braços por trás da cabeça. Fiquei de quatro com o rosto bem próximo ao seu pênis, mas olhando em seus olhos, que me retribuíam com desejo. Me abaixei e comecei passando cabeça do pênis em meu rosto, em meus lábios, Felipe ajeitou as pernas me dando mais conforto, era possível ver a tensão em seu corpo quando eu lhe tocava nas pernas ou no abdômen, ele se arrepiava, seu corpo todo estava cheiroso, lambi seu pênis da base até a glande arrancando um gemido alto dele. Comecei a chupa-lo, em meio aos gemidos fazia carícias em meus cabelos dizendo que me amava e que eu era dele, estávamos os dois no ponto alto do prazer, um dando carinho ao outro. Conforme aumentava a intensidade e ousadia da mamada, Felipe forçava minha cabeça contra seu pênis me fazendo engasgar e lacrimejar, seu gemido saia mais alto, suas mãos passeavam pelas minha costas, apertava um dos meus mamilos, me dava tapas fortes na bunda e no rosto um pouco mais leve. Eu sorria, pois estava curtindo judiar dele com minha boca.

- Ferna...- Felipe tentou falar meu nome em vão, mas gemeu... Meus lábios agora deslizavam pelo seu membro lentamente engolindo ele todo e tirando da boca enquanto olhava pra ele, ele me olhava e mordia os lábios.

- O que? Não ouvi, está sem fôlego amor? – ele me deu um tapinha fraco na cara.

- Puto...- rapidamente tirei seu pau da boca, deixando ele confuso – o que foi? Você não gosta de ser chamado assim? Desculpa, é que os gays geralmente gostam de ser chamados assim não é? – perguntou coçando a cabeça sem graça tentando reverter a situação.

- Não é isso – encarei ele sério – é que com os outros era só sexo sem compromisso, até mesmo com o Luiz foi só sexo no fim das contas, mas contigo é outra coisa... – fui interrompido por um beijo quente e carinhoso.

- Não sou os outros, nem mesmo o Luiz – ele amarrou a cara cruzando os braços – eu sou o “cara” e quero mais do que sexo contigo, antes de tudo quero te amar – ele se aproximou e me puxou pro seu peito.

- Eu tenho medo de te decepcionar Felipe e ser decepcionado Felipe – enfim botei pra fora o que me afligia.

- Você agora tem a mim, aliás sempre teve – sua mão forte me segurava pelo braço – mas antes eu era só amigo e agora como seu homem, o medo é normal, você não acha que eu também não pensei muito até chegar a esse ponto, não quero perder você Fernando, muitos menos decepciona-lo, também não quero que pense assim, somos um casal agora e um casal que vai passar por alegrias e dificuldades junto – afirmou ele segurando forte minha mão. Eu gostei do que ele disse.

- Somos! – exclamei.

- Sim – ele sorriu - ou você acha que outro homem vai te tocar depois de hoje, só se eu for muito burro pra deixar isso acontecer, o que é meu o boi não lambe, mas quero que você tenha a mesma segurança comigo que eu tenho com você, não fica com medo, não quero te forçar a nada. – me acalmou ele.

- O que isso quer dizer Felipe? – perguntei, ele me olhou sem entender ao que me referia – essa expressão, o que é seu o boi não lambe? – ele riu como resposta.

- Que o que é meu ninguém mexe – ele me puxou mais contra seu peito – isso é coisa de gente da roça falar “mor” – completou com riso.

- Seu? Agora sou objeto? – perguntei cruzando os braços. Resolvi brincar com ele, Felipe ficou preocupado.

- Desculpa, eu não quis dizer meu como propriedade, mas meu como eu te pertenço e você pertence a mim – fitei ele.

- Como é que é? – ele começou a suar, eu não aguentei e ri.

- Eu não acredito que a essa hora você quis me zoar Nando – ele veio pra cima de mim.

- Bobo – beijei ele – vamos com calma, está bem? – ele assentiu.

- Sim, posso te chamar de puto de novo? – pediu ele visivelmente constrangido mas excitado com a situação – é que me dá muito tesão você ser meu puto e eu seu macho caipira - respirei fundo, odiava ser o puto submisso, mas se era pro meu melhor amigo que estava quebrando barreiras por mim, por que não quebrar as minhas por ele, não é?

- Pode, mas sem adjetivos e palavrões femininos... – fui interrompido.

- Fernando, se eu quisesse usar nomes femininos procuraria uma mulher, mas não é isso que eu quero, você percebeu que é na sua cama que eu estou e é com meu pau que você está brincando – argumentou – eu te amo porra! – exclamou ele.

- Eu também – ele sorriu e me beijou. Felipe era carente de beijos no mínimo, seus lábios eram gostosos e macios.

Continuamos nosso momento, ousei e desci mais lambendo seu saco, Felipe gemeu, chupei suas bolas grandes que facilmente enchiam minha mão, podia notar o líquido seminal saindo pela cabeça do pênis dele, mais algum esforço e Felipe chegaria ao orgasmo, mas não era isso que eu queria e nem ele.Com uma das mãos agora eu o chupava e a outra massageava seu saco, enquanto isso ele gritava e gemia palavras obscenas que até então nunca imaginei que sua educação deixaria ele pronunciar.

- Para “môr”, assim você me mata – pediu ofegante. Sorri com malicia pois era o que queria, matar ele de prazer e sem muito esforço estava conseguindo isso – quero gozar dentro de você e não em você – grande explicação dele.

- Você quer o que? Fala pra mim – perguntei provocando ele. Sua resposta foi imediata. Felipe em um movimento rápido me virou de bruços e se deitou por cima de mim fazendo com que seu membro se alojasse entre minhas nádegas, senti a cabeça quente e pulsante na minha no meu cuzinho que piscava, era a hora de senti-lo dentro de mim.

- Quero gozar dentro de você, putinho... Meu putinho... – disse baixinho em meu ouvido me segurando pelos cabelos enquanto fungava em meu pescoço e fazia movimentos de penetração – quero sentir seu anelzinho morder meu pênis, trava-lo dentro de seu cu, quero alargar sua entrada enquanto gemo no seu ouvido amor, trave meu pênis com seu cuzinho – me arrepiei, seus dedos agora que dedilhavam e massageavam minha entrada me fazendo piscar de tesão enquanto seu outro braço me mantinha junto dele.

- Hum – consegui emitir esse som.

- Geme safadinho – ele me deu um tapa na bunda me fazendo ficar de 4 pra ele – geme pro teu macho, geme – outro tapa e ele me segurou forte pela cintura.

- Felipe, ai não par... – gemi, Felipe enfiou sua cara entre minhas nádegas, sua boca deva beijinhos em meu botão, com sua língua áspera e insistente passava pelo meu buraquinho me fazendo ter espasmos pelo corpo inteiro, enquanto tentava me invadir, o pior, ele não se dava por satisfeito ficando assim durante alguns minutos e me fazendo segurar ao máximo meu orgasmo e empinando a bunda pra trás.

- Quem vai dar pra mim? – me provocou ele dando um tapa forte na minha bunda.

- Eu – respondi sem pensar.

- Você é meu “môr”, seu cu é meu agora – Felipe me apertou contra ele – e eu sou só seu e de mais ninguém– completou.

- Só meu, meu... – repeti.

- Fica de 4 pra mim môr, empina a bundona pro teu macho empina... – pediu com a voz falhada. Prontamente atendi seu pedido, Felipe olhava pra minha bunda com uma cara engraçada e um brilho no olhar, ele pra me judiar passou os dedos entre as minhas nádegas me fazendo treme de tesão, eu sabia o que tinha que fazer, cada vez que ele me deva eu empinava mais e mais.

Ele se levantou, ainda de 4 eu respirava ofegante, ele tinha a língua muito boa, suas mãos apertavam minhas nádegas me fazendo ter espasmos pelo corpo, não tive nojo quando ele me surpreendeu com um beijo de língua, até por que eu estava limpo em todos os sentidos.

Felipe mais uma vez voltou a atenção as minhas nádegas, pra me provocar ele roçava seu pênis quente e babado entre elas me deixando mais tesudo e praticamente implorando pra que ele me penetrasse logo. Alguns minutos de carinho mútuo e então ele se preparou pra me penetrar.

- Não aguento mais esperar – disse em meu ouvido – quero te comer “mor”, deixa eu te comer? Da pra mim? – ele me encoxou.

- Também não aguento mais amor, mete logo porra – mordi os lábios.

- Delicia, implora pelo meu pau? – pediu ele. Me toquei que se tratava do pau de Felipe entrando em mim.

- Me dá pau amor, mete pica em mim – pedi fazendo beicinho.

- Sim – ele me olhou de uma maneira tão sexy e carinhosa.

- Espera – rapidamente me levantei, corri até o banheiro pegando um tudo de lubrificante e camisinha - toma, usa isso – joguei pro Felipe que pegou a camisinha e o lubrificante e ele me olhou surpreso, abriu o tubo e passou lubrificante nos dedos e na minha entradinha me arrancando gemidos e palavrões.

- Por quê camisinha Nando? – perguntou ele – eu quero sem camisinha – fechou a cara que nem criança quando é contrariada.

- Felipe, é questão de prevenção – expliquei a ele.

- Eu sei, mas se vamos ser namorados, não tem por que nós usarmos, nem eu e nem você vamos ficar grávidos e nem vamos pular a cerca não é? – ele riu me fazendo rir também da bobagem que falou - eu não tenho nada e você também não, se bem te conheço, você sempre se cuidou e se te conheço melhor ainda quem transou com você a última vez fui eu não foi? E aliás, foi sem camisinha...– perguntou me fitando.

- Sim, foi sem camisinha – olhei sem graça pra ele pois me lembrei da noite que brinquei com seus pés suados, com Felipe era a primeira vez que tinha feito bareback e eu tinha gostado, fiz por que confiava nele – tudo bem Felipe, vamos sem camisinha, mas vai devagar ok? – ele me olhou em dúvida.

- Por quê? – perguntou inocente...inocente até demais.

- Por que senão você me machuca – respondi pasmo - não é uma minhoquinha que você tem no meio das pernas, é jibóia e você sabe muito bem disso – segurei seu membro nas mãos, ele tremeu.

- Eu sei “mor”, só estou te enchendo o saco, eu também sei zoar – ele sorriu e me beijou com carinho – eu sei que eu tenho um brinquedão aqui em baixo, não sou sacana ao ponto de te machucar só para eu sentir prazer, vamos deixar de papo, quero transar com você agora, vem – apertou seu pênis e me pegou pela mão.

- Tudo bem, vamos transar – me deitei de bruços com um sorrisinho no rosto, rapidamente Felipe veio por cima de mim me enchendo de beijos pelas costas e esfregando seu pênis quente na minha bunda. Com o tubo de lubrificante em mãos ele espalhou o líquido pelo seu pênis batendo uma leve punheta, depois labuzou os dedos e me arrepiei todo quando ele derramou um pouco na minha entrada e começou a dedilhar espalhando o liquido gelado me fazendo revirar os olhos e morder o lábio de tesão.

- Fica de 4 pra mim “môr”, fica - pediu com a voz falhada.

- Claro meu amor – me ajeitei ficando de 4 e empinei bem a bunda, estava exposto, Felipe deu um tapa forte que me fez ir pra frente e gemeu algo impronunciável. Senti o primeiro dedo me penetrar enquanto ele me segurava pela cintura, depois de um tempo senti o segundo dedo já sem tanta dor como o primeiro e logo depois o terceiro que entrou fazendo cócegas. Felipe movimentava seus dedos fazendo um vai e vem lento dentro de mim me arrancando gemidos de dor e tesão, ele me acariciava hora me beijando no pescoço e nuca, hora alisando minhas costas, eu rebolei com seus dedos enfiados em meu cu, delírio, desejo, tesão, era pouco para o que eu estava sentindo.

- Tá gostoso né safado? Tá gostando de sentir os dedos do teu macho no cu? – sussurrou ele no meu ouvido se pondo por cima de mim – só não vale gozar com meus dedos dentro de você, antes eu quero enfiar outra coisa mais grossa quente e dura nessa sua bundona...e te fazer gemer – gemi.

- Hum...- estava entregue, com um tapa seu na minha bunda praticamente implorei por pica.

- Pronto? – perguntou com uma carinha fofa – posso meter ferro? – perguntou ele com uma certa preocupação.

- Pode – respirei fundo, ia engolir uma pequena cobra. Senti

Felipe deu um sorriso de canto de boca, alisando minhas pernas e nádegas e após sentir sua respiração mais forte senti a cabeça quente de seu membro encostar no minha entrada. Fechei os olhos, ia ser um pouco doloroso.

- Nando, está bem lubrificado, mas se doer você avisa, não quero te machucar e só eu sentir prazer, quero que você sinta também, entendido? – perguntou sério.

- Eu sei, mas menos papo e mais ação – respondi.

E assim foi, Felipe começou a brincar com meu anelzinho me prendendo com suas pernas, eu gemia alto e falava palavrões enquanto minhas mãos seguravam firme no colchão. Senti sua língua me lambendo do saco até meu buraquinho e dando mordidinhas nas nádegas. Tremia de tesão.

- Que bundona gostosa Nando, que vontade de bater nela e morder – disse ele.

- Bate ué – ele deu uma palmadinha leve nela.

- A partir de hoje você é meu putinho, meu namorado e eu sou teu macho... ou melhor, seu namorado que vai foder sua bunda sem dó e marcar território outra vez, você é meu entendeu – ele bateu mais uma vez e então veio por cima de mim me beijando.

- Sim, só seu – assenti.

Felipe se ajeitou, com uma mão ele me segurou firme pela cintura enquanto a outra segurava e guiava seu membro até minha entrada. Senti a cabeça de seu pênis quente forçar, segurei no colchão com força, fechei os olhos e relaxei permitindo Felipe que forçava a cabeça de seu pênis me penetrar lentamente o que aconteceu quando a cabeça entrou queimando e arrancando minhas pregas, pelos menos as que ainda tinha. Felipe gemeu e beijou minha nuca me deixando arrepiado.

- “Mor” a cabeça já entrou, relaxa – disse ele com um sorriso de satisfação. Meu cu estava em brasa, ardia pois mesmo lubrificado o pênis do Felipe entrava queimando.

- Ahã, estou tentando – respondi entre gemidos de dor e prazer. Felipe forçou mais um pouco e senti seu pênis me invadir por inteiro – ahhhh, filho da mãe – gritei de dor.

- “Môr”, entrou até o talo, foi melhor assim do que te fazer sofrer mais empurrando pouco a pouco – disse ele beijando minha cabeça e meu pescoço, senti seu saco encostar na minha bunda e sua respiração ficar acelerada enquanto me segurava firme na cintura.

Felipe se mostrou um bom amante, um bom companheiro, pois no tempo que ele esperou eu me acostumar com seu pênis dentro de mim, de algum jeito ele tentou me passar carinho e confiança, hora alisando minhas costas e minhas coxas e hora falando bobagens que só Felipe falava, me fazendo rir.

Alguns minutos depois eu estava mais relaxado, sentia seu corpo quente por cima do meu e sua respiração forte em cima de mim. Empinei a bunda como sinal verde fazendo Felipe me segurar firme pela cintura e iniciar um vai e vem devagar me fazendo aproveitar o momento assim como ele que gemia e me dava tapas leves nas nádegas, tínhamos todo o tempo do mundo. Seus ovos batendo na minha bunda, ele gemia, me xingava e me fazia juras de amor, eu rebolava e gemia me excitando e excitando ele ainda mais. Felipe beijou minha nuca e o canto da minha boca, passando seu queixo com a braba cerrada pelo meu rosto e beijando meus cabelos, um risinho de satisfação estava estampado em seu rosto e no meu também. Suas pernas peludas faziam cosquinhas nas minhas.

- Empina mais a bunda pra mim gatinho, satisfaz teu namorado por favor... – pediu ele me segurando pela cintura. Eu empinei.

- Felipe, amor – ele me deu atenção.

- O que Nando, tá ruim? Eu te machuquei? – perguntou preocupado.

- Não, tá gostoso – eu sorri pra ele que sorriu pra mim - me fode, quero que me coma direito, me mostre quem manda, você é meu macho, mostre isso – pedi, ele rapidamente se ajeitou apoiando um dos joelhos na cama enquanto a outra perna ficou de pé. Segurou em minha cintura e passou seu braços pela minha barriga.

- Tem certeza? – perguntou com receio – mas e se eu te machucar? – havia receio em seu olhar.

- Tenho, não se preocupe, eu aguento – afirmei.

- Então tá – ele riu e deu uma estocada forte me arrancando um gemido.

- Hum...- gemi, um sorriso surgiu no rosto dele.

- Me excita ver o prazer no seu rosto môr - Estocadas fortes vieram a seguir me fazendo ir pra frente junto com seu corpo, mas como Felipe me segurava pela cintura logo era puxado pra trás. O pênis do Felipe ainda queimava um pouco mas já não incomodava, pelo contrário comecei a rebolar no seu cassete.

- Ahhhhh – gemi – filha da puta, que pau grosso cara, me fode Felipe, quero que me faça chorar na sua rola – delirei - mete seu cassetão duro e fundo em mim, fode...- nem terminei, levei um tapão forte na bunda, ele deu algumas estocadas fortes fazendo meu corpo acompanhar o dele e ser jogado pra frente e pra trás com o violência do sexo. Parecia um marionete nas mãos de Felipe.

- Assim que você quer “môr”? –pediu ele com um risinho.

- Assim mesmo – assenti, enfiei a cara no travesseiro pra não gritar.

- Não esconde a cara putinho – disse me puxando pelos cabelos – quero ver sua cara de prazer enquanto te fodo, te passo o sal – ele sorriu.

- Ok machão – concordei, estava quase chegando ao ápice.

- Assim que você quer, hein? – pediu ele me segurando pelos cabelos e sussurrando no meu ouvido– quer rola dura no cu safado, geme pro teu homem geme...– mais um tapa forte na bunda. Senti seu saco bater na minha bunda, ouvia o barulho do nossa foda com as pernas do Felipe se chocando contra mim. Seu suor escorria molhando minhas costas.

- Aaaahhh – era inevitável ficar calado levando rola do Felipe.

- Tá gostoso môr, geme com minha pica atolada no se cu, geme? Rebola na pica do teu macho – pediu ele dando fortes estocadas.

- Delícia...- estava nas alturas.

- Teu macho caipira é um bom fodedor, um bom comedor? – pediu ele diminuindo as estocadas e me abraçando.

Não respondi, da minha boca não saiam palavras, só saiam gemidos e coisas desconexas. Felipe sorria, estava curtindo tanto quanto eu. Ainda comigo de 4 ele aumentou novamente as estocadas e os gemidos.

- De quem é esse cu Nando? Me responde? – pediu me puxando pelos cabelos me fazendo encara-lo – diz pra mim, de quem é esse cu? – ele mordeu minha orelha.

- Seu! – exclamei, eu tinha criado um monstro – meu cu é seu, caipira– completei.

- Isso – gemeu ele - aprendeu rápido quem é teu dono não é? – perguntou me provocando.

- Dono não – afirmei – namorado! – exclamei.

- Tudo bem, namorado, macho, homem...agora rebola no cassete do teu homem rebola, geme meu putinho, geme...pediu ele me puxando pra juto dele e roçando seu rosto no meu.

- Assim, seu gostoso...meu homem – Felipe grudou em minha cintura.

- Isso, só meu, é bom que você saiba disso – ele deu uma estocada forte me fazendo ir pra frente e gritar, suas mãos me impediam de tentar escapar, seu suor pingava e caia em minhas costas – aguenta a rola do teu homem seu puto, meu amor... – ele me puxou pra junto dele e caímos de lado na cama.

- Hum – gemi.

- Nenhum outro homem vai te tocar, você é meu e eu sou seu – disse em meu ouvido. Eu estava gostando desse lado macho decidido e dominador do Felipe, o que está acontecendo comigo, eu não sou submisso no sexo e estava gemendo e rebolando na pica do dele e me excitando com ele dizendo que eu era dele e que nenhum outro ia me tocar.

- Só seu...- Felipe estocou muito forte me arrancando um grito, pude jurar que senti seu pênis na minha barriga.

- Assim mesmo, geme na minha rola grossa, rebola na pica do teu macho, pra mim isso é satisfação demais, é sinal de que estou te dando prazer môr e que você está me dando prazer – sussurrou no meu ouvido.

- Sim, muito – respondi.

Felipe não me soltou e nem desgrudou de mim um só momento. Caímos os dois na cama e ele passou a me penetrar de lado, ele urrava, gemia e me beijava se preocupando com o meu prazer e não só com o dele. Com beijos quentes e molhados que desciam pela nuca e pelo pescoço, seu pênis entrava e saia de mim devagar, quase parando, ele olhava abobado seu membro sumir dentro de mim, suas mãos alisavam e apertavam meus mamilos, em meu ouvido ele gemia e fazia juras de amor, eu estava sentindo tanta segurança no sexo com ele que me importava em tentar satisfaze-lo, o resto podia se explodir. Seus gemidos em meu ouvidos, sua boca no meu pescoço e o cheiro do seu suor e do meu que se espalhava no quarto fazia da minha cama um ninho de luxúria, pecado e amor, éramos dois homens nos amando, dois amigos que descobriram um amor maior que o fraternal e que estavam se descobrindo como parceiros no amor, no sexo. Felipe pegou em meu pênis e passou a me punhetar devagar, gemidos altos ecoavam pelo quarto.

- Felipe, vamos mudar de posição – sugeri fazendo ele largar meu pênis e se levantar, quando seu pênis saiu de dentro de mim ouve um “pop”.

- Vamos! – exclamou – mas pra qual? – perguntou me encarando de pé.

- Vamos foder de frango Felipe, me fode olhando pra mim, me encarando - mordi o lábio, ele gostou da ideia.

- Você quer ver eu metendo pica em você Fernando? – perguntou com um sorriso.

- Sim, quero ver você comendo meu cu enquanto olho no seu olho – fiz cara de puto. Ele sorriu também.

- Tudo bem – ele assentiu.

Me ajeitei, Felipe segurou minhas pernas e as apoiou em seu ombro, veio e me penetrou, agora eu conseguia encará-lo, dessa vez ele gozaria me vendo ter prazer, vendo o prazer que ele estava me proporcionando.

- Ahhhh...- eu gemi quando ele estocou forte.

- Geme, quero ver você pirar – dizia me provocando.

- Hum – gemi.

- Tá gostando de levar cassete duro no cu? Me responde – ordenou ele.

- Estou, me dá pica safado – provoquei ele.

Suas estocadas estavam mais devagar, mas não menos doloridas, ainda sofria com a grossura do pênis dele mas não estava me importando tanto assim. Entre as estocadas trocávamos beijos e sorrisos de conforto um pro outro.

Depois de alguns minutos naquela posição percebi que ele estava cansando, também percebi que não seria a nossa posição preferida. Tive uma ideia, iria cavalgar em Felipe, assim eu controlaria a velocidade das estocadas e ele poderia descansar já que eu estava com folego a toda. Me levantei na cama e ele me olhou.

- Deita de barriga pra cima Felipe, relaxa – ele fez o que eu pedi, fui por cima dele comecei sentando em seu pênis, conforme ia controlando a penetração e sentando em seu membro Felipe me alisava os braços e me segurava pela cintura, como estava laceado não doeu pra entrar. Olhei em seus olhos.

- Pronto? – perguntei.

- Pronto! – exclamou.

Iniciei a cavalgada devagar encarando Felipe que segurou firme na minha cintura, seus olhos nos meus, nosso momento mais íntimo a meu ver, seu gemido grave meus gemidos graves, era amor de macho que estava rolando ali, era tesão, comecei a cavalgar mais rápido em sua rola fazendo Felipe gritar, me dar tapas leves no rosto e me puxar pelo pescoço pra um beijo que pela intensidade ele arrancou sangue do meu lábio inferior. No auge do tesão dei um tapa forte na cara do Felipe e arranhei seu peito deixando por onde passei com minhas unhas algumas marcas vermelhas. Felipe achou a ideia legal, ele meteu a boca nos meus mamilos e começo a chupa-los e morde-lo me fazendo gritar.

- Assim amor, ai.... – gemi e trinquei os dentes.

- Tá gostoso, tá? – pediu provocante.

- Sim – no calor do momento comecei a pular na pica de Felipe delirando de tesão e levando ele ao delírio também, nossos corpos estavam fundidos.

- Isso “mor”, pula na pica do teu macho, geme alto pro teu homem... – ele ofegava.

- Safado, aposto que você batia punheta imaginando essa cena nos seus mais loucos pensamentos, nos mais insanos devaneios – provoquei ele que me mandou um beijinho.

- Isso Nando, faz essa carinha de puto faz? Ahhh - Felipe intensificou as estocadas – na verdade sempre me imaginei fazendo isso contigo sim, mas nos meus mais loucos devaneios e nos meus mais íntimos desejos você usava seus óculos e eu usava roupa de peão que nem o dia que vim aqui – ele ficou envergonhado.

- Safado, eu sabia, por isso que quando fui pra pôr as lentes você quase me bateu – ele aumentou as estocadas ao ponto de me fazer acompanhar o movimento de seu corpo e dar leves pulos, cada uma que ele deva me fazia pular em sua virilha, estava chegando, eu podia sentir, uma, duas, três...quatro estocadas, foram suficientes pra me fazer gozar no seu peito e barriga.

- É leitinho de urso, experimenta – ele passou seu dedo no peito e levou a língua. Arqueou a sobrancelha e lambeu seus dedos.

- Gostoso – beijei ele.

- Safado! – exclamei, eu encarava Felipe e mordia meus lábios, Felipe me deu um beijo e aumentou ainda mais o ritmo da penetração.

- Pede leite, vou gozar Nando, rebola – disse ele encostando sua testa na minha e me dano um selinho.

- Me dá seu leite amor, me marca como seu, me marca como um boi com ferro quente - não deu outra, senti seu membro inchar e esquentar dentro de mim. Com 5 jatos quentes feliz me encheu o anus com esperma.

- Agora você é meu! – ele me puxou pra junto dele, seu membro saiu de mim amolecendo e pingando, senti um vazio e a passagem dar me incomodou, é....Felipe terminou de me arrombar.

- Deita comigo aqui - e então nos deitamos em conchinha, sujos de porra, mas felizes. Felipe me puxou pra junto dele e ficou cheirando meu cabelos enquanto nossas mãos estavam entrelaçadas.

- Foi o melhor sexo que eu já tive Fernando – sussurrou no meu ouvido ainda ofegante.

- Eu também – respondi olhando em seus olhos.

- Não tenho dúvidas que eu te amo – ele apoiou seu queixo no meu ombro.

- Não tenho – beijei ele e me aconcheguei em seu peito – também amo você Felipe – seus olhos brilharam, era isso, eu e Felipe, o mineiro e o catarinense, o culto e o ingênuo brigão...pensando nisso adormeci em seus braços. Mais a noite ao acordarmos tomamos banho juntos onde transamos novamente mas agora com mais calma e carinho e com ele me pegando de jeito na parede do banheiro.

Já se passavam das 21:00h, a barriga dele e a minha roncou de fome me fazendo ir a cozinha. Abri a geladeira e em uma passada de olho rápida tive uma ideia, peguei pimentão, cebola, tomate, calabresa e vinho, na despensa macarrão, sal, orégano e manjericão. Improvisei rapidamente uma espaguete com legumes e calabresa sobre os protesto de Felipe que insistia em me levar pra jantar fora alegando que essa noite tínhamos que comemorar, pois era nossa primeira noite como casal.

- Nando, vamos jantar fora, a gente merece esse agrado, afinal é nossa primeira noite como casal, vamos comemorar – justificou ele.

- Felipe, já está tarde, na semana a gente sai, não está bom aqui? - demorou pra mim tirar essa ideia da cabeça dele que foi pra sala e ficou emburrado que nem criança no sofá. Quando finalizei o jantar chamei Felipe e com a sala a meia luz comemos e bebemos, quer dizer eu comi, mas Felipe repetiu três vezes alegando que estava com fome e que meu macarrão era muito bom, fiquei feliz por ele ter gostado.

Após eu e ele lavarmos a louça nos sentamos no sofá da sala e juntinhos assistimos uma comédia romântica melosa. Felipe não parava de falar, mas nada estranho já que quando íamos no cinema ele costumava fazer isso também. Após alguns minutos de filme ele estava inquieto, parecia que queria falar ou perguntar algo, eu sabia o que era.

- Fala Felipe – ele me olhou sem graça e respirou fundo.

- Quando você começou a ter esse sentimento por mim Fernando? – olhei pra ele – quando você disse que me amava na nossa vídeo chamada, desde quando você sente isso por mim? – perguntou um pouco envergonhado. Respirei fundo e me ajeitei no sofá ficando de frente pra ele.

- Felipe, antes de tudo eu quero que você ouça o que eu tenho pra falar, depois você fala ok? – ele assentiu com a cabeça e se ajeitou dando atenção total a mim.

- Sim, sou todo ouvidos – ele respondeu.

- Minha primeira paixão foi o Marcos – disse sem receio, Felipe me olhou surpreso mas sem me julgar – mas acabou quando ele quase me matou na noite do meu aniversário e enfim você sabe o resto...– Felipe me olhou com pesar.

- Fernando... – interrompi ele que me olhava com pesar.

- Deixa eu terminar – disse rispidamente.

- Tudo bem – ele pôs a mão no meu ombro.

- A primeira vez que eu percebi que meu sentimento por você era mais do que mera amizade foi quando eu te vi ficando com a Janaina aquela sem sal extremamente irritante e prepotente do 9° B, lembra, ela se achava só por que usava jeans Diesel como se fosse grande coisa, cara isso me deu nos nervos, me matou por dentro, mas você era heterossexual e meu melhor amigo, eu não podia cobrar nada de você, eu tinha que entender e me conformar, então decidi me afastar por mais que me doesse – ele me olhou como se tivesse entendido tudo.

- Por isso que aquela época você ficou estranho comigo, passou a sair sem mim, mal me procurava no intervalo, me excluiu da sua vida, eu te ligava e você desconversava, aquilo me magoou Fernando, eu me senti só e pior eu nem gostava dela...- interrompi.

- Deixa eu terminar... – precisava manter a calma – então quando eu vi que você sofreu pelo nosso afastamento e que era pior ficar longe de você, eu decidi tirar da cabeça essa ideia de que eu te amava como homem, achei que isso fosse coisa de gay mal amado e carente que se apaixona pelo amigo hétero, é tão cliché não é mesmo? – debochei, ele fechou a cara - então foi quando comecei a ficar com alguns carinhas, só beijo mesmo e acabei deixando de lado esse sentimento – ele estava pensativo - continuei te amando mas como amigo, como irmão, até que você me beijou, eu fiquei puto, me senti usado cara, minha vontade era de nunca mais olhar na tua cara, isso me machucou por dentro, mas a ação foi nobre, essa foi sua sorte – ele estava cabisbaixo.

- Eu nunca quis te machucar Fernando, se fiz isso me perdoa... – ele ia chorar, sua mão agora apertava forte a minha.

- Quando você ficou com a Clarissa eu já havia ficado com alguns rapazes e até perdido a virgindade com o João, mas eu tinha inveja dela, pois você olhava pra ela com um brilho nos olhos, você estava feliz, eu estava feliz por você cara, não podia ser egoísta, enfim tinha encontrado alguém que te fazia bem – ele baixou a cabeça.

- Desculpa...- segurei firme em sua mão.

- Calma – tranquilizei ele – você não me deve desculpa, o beijo não despertou o sentimento de novo, na verdade me fez relembrar, mas o sexo sim, comecei a te olhar com outros olhos e tentei não misturar as coisas, só que algumas coisas ajudaram e me fazer ver o que estava escancarado na minha frente – ele me fitou curioso coçando o queixo - primeiro foi o domingo na chácara que você me defendeu e me comeu com os olhos o dia inteiro, eu percebi, sou muito observador, depois foi o beijo no Luiz, eu até gostei mas foi a mesma coisa que eu beijar meu tio, não tínhamos mais química a não ser uma grande amizade, um grande afeto, o encanto havia se acabado no dia que ele ficou com a Stephany, a terceira foi a descoberta das falcatruas da Ágatha, me deu uma raiva tão grande ela falar de você, de usarem de termos jocosos de te zoarem e por último te ver todo machucado Felipe, parece que eu tinha me machucado junto contigo, queria te bater de tanta raiva que eu estava, meu coração quase parou quando te vi ensanguentado e sujo parado na minha porta, mas nada foi tão ruim como o fato de não ter você perto essa semana, eu fiquei louco, irritado, parece que alguma coisa faltava, me peguei pensando em seu sorriso e no seu jeito descontraído de ser, no seu pênis duro e seus carinhos, então quando nos falamos hoje à tarde não aguentei – ele sorriu.

- Então você se deu conta que era eu que você amava? – seus olhos brilharam.

- Sim, pois você me causou as famosas borboletas no estomago, nenhum outro cara fez isso acontecer – disse envergonhado.

- Nem o Luiz? – ele perguntou.

- Nem ele – afirmei de cara fechada.

- Então eu sou o cara? – perguntou estufando o peito.

- Sim, você é o cara – afirmei. Felipe veio por cima de mim me beijando e me segurando forte. Passado o momento ele me olhou.

- Se eu pudesse voltar ao passado Fernando eu faria tudo diferente – ele disse sério.

- Por quê diz isso? – perguntei.

- Naquela noite, aquela maldita noite que teu primo – Felipe fechou o punho e respirou fundo, sabia que ia ser difícil pra ele – aquele covarde filho da puta quase te matou, eu sabia que tinha que te proteger, mas eu não consegui e pior, me dei conta que eu já havia te machucado anos antes quando praticava bulling contigo – Felipe tremeu, eu puxei sua cabeça pro meu peito

- Não precisa relembrar isso – acariciei sua cabeça.

- Lembra quando eu implicava com você, eu o Anderson e o Ricardo? Qual era o único xingamento que eu usava contigo? – essa pergunta me fez voltar 8 anos da minha vida.

- Você me chamava de nerd, sempre de nerd – disse em meio aos meus pensamentos.

- Eu nunca te chamei de outra coisa pois eu não tinha coragem e nem concordava com aquilo, mas era isso ou ficar excluído já que eu não era popular e muito menos interessante ao resto da sala ou da escola, me desculpa eu era tão idiota e ignorante – seu olho marejou, o meu também – no dia que o Anderson te empurrou e você caiu no chão cortando o joelho foi a gota d`água pra mim, te ver chorar me fez eu me sentir sujo, um bosta que pra ser aceito tinha que subjugar os outros, humilhar, quem era eu pra fazer isso? Eu era melhor que aquilo Fernando, eu tinha que parar aquilo, foi então que bati nele e no Ricardo e ameacei eles pra nunca mais encostarem um dedo a você – ele sorriu.

- Felipe... – fui interrompido, ele se sentou e me encarou.

- A sala inteira parou de falar comigo – ele estava longe relembrando todo o passado – eu lembro o dia que você sentou e me agradeceu pela ajuda e me chamou pra lanchar com você, você foi a vítima disso tudo, eu te zoei, humilhei e empurrei você e você foi o único que falou comigo, era o que mais tinha motivos pra me odiar, mas não, enquanto todos se afastaram você se aproximou, nunca me julgou Nando – ele sorriu um sorriso triste, de vergonha – daí pra frente nossa amizade cresceu – ele entrelaçou seus dedos no meu.

- Felipe, isso ficou pra trás... – ele negou com a cabeça.

- Não, eu preciso falar – ele se levantou.

- Ok – assenti.

- Eu nunca te vi como meu amigo, quer dizer melhor amigo gay, sempre te vi como um irmão, alguém que podia contar sempre, mas só percebi que você tinha um sentimento mais forte que amizade por mim Fernando quando vi que te machucou eu ficar com a Janaina e que você se afastou de mim por causa disso, acabei me sentindo o pior amigo do mundo deixando de lado quem se importava comigo pra ficar com uma garota sem sal como você mesmo disse – rimos juntos – me senti muito sozinho, carente ,por duas vezes pensei em ir na sua casa e te dizer umas verdades – ele riu e balançou a cabeça negativamente apertando minha mão – eu sempre soube que você não sentia atração por meninas, que era gay aliás sempre gostei de te ver escondido do Anderson e do Ricardo eu nem gostava deles na verdade e ver você se afastar de mim foi o fim da picada. Ela terminou comigo por que eu disse que não deixaria de falar com você e que não trocaria nossa amizade por uma buceta – ele riu.

- Por que não me disse isso na época? – perguntei envergonhado.

- Por que se eu falasse, você se afastaria de mim pra que ela me desse uma chance e voltássemos a namorar – ele estava andando de um lado pro outro.

- Cara, mas você podia ter ficado come ela – justifiquei.

- Eu não gostava dela, era só sexo, aliás quando você ficou com o João e ele me falou em alto e bom som que tinha transado com você eu fiquei com tanta raiva que eu percebi que era eu que tinha que ter feito isso – ele me olhou nos olhos – eu que tinha que ter sido seu primeiro homem Fernando, era eu que tinha que ter dado a segurança da primeira vez a você que percebi que eu te amava, estranho né? – eu neguei com a cabeça – aquele dia bati no João e o ameacei que se ele voltasse a te encostar ou falar algo de você eu arrebentava ele até engolir todos os seus dentes – ele estava tremendo.

- Mas nessa época você estava com a Clarissa – argumentei.

- Eu fiquei com medo de me abrir pra você e você pensar que eu só queria sua amizade pra te comer e te usar e depois jogar fora, além disso não era digno depois de tudo que te fiz passar – ri desse pensamento mas dei razão – a Clarissa foi a última mulher que tive relação sexual, só consegui gozar dentro dela e me excitar pensando em você, aliás depois dela só transei com você, quando vi que Luiz te magoou foi minha deixa, aquele dia no shopping eu prometi a mim mesmo que nunca mais te deixaria sofrer por causa de um bosta daqueles e que teu homem seria eu – seus olhos brilhavam, um sorriso nasceu em seus lábios - porra Nando, eu te amo, aquela noite de sexo nossa foi pretexto meu dizer que era curiosidade, eu queria muito transar com você, eu precisava transar com você, sentir meu cassete penetrar esse cu quente seu, me pegava batendo punheta pensando na sua bunda e no seu rostinho barbudo me chupando e você gemendo enquanto te comia, eu queria muito isso e vou te falar, quase fiquei louco sem ter você por perto essa semana, pirei algumas vezes e bati muita punheta lembrando de você cheirando meu meião e meus pés suados depois do futebol, foi uma das coisas mais excitantes que me fizeram – minha cara caiu no chão.

- Cara, mas você não era gay – disse pensativo, era muita coisa pra assimilar – eu vi você ficando com algumas meninas – justifiquei.

- Beijo é uma coisa, sexo é outra – ele argumentou.

- Mas e a Janaina? – perguntei pasmo – você transou com ela – completei.

- Transei, naquela época eu estava confuso ainda sentia tesão em mulher – completou envergonhado.

- Que loucura Felipe, mas e a Clarissa? Você era caidinho por ela, seus olhos brilhavam quando via ela – argumentei.

- Meus olhos brilhavam por que eu via você nela, eu só consegui transar com a Clarissa uma vez e meu pênis só endureceu quando eu pensei em você, foi o pior sexo que eu já tive, durou dez minutos, gozei muito nela pensando em você, me senti o pior cafajeste que existia, a pior pessoa, nessa noite descobri que era gay e que eu precisava ter você – olhei pasmo pra ele.

- Gay? – questionei Felipe que baixou a cabeça – por que você não me contou? Eu poderia ter ajudado, você não confiou em mim – estava chateado com ele.

- Eu contei pros meus pais assim que descobri, o dia do jogo que você me deu aquele murro na cara minha mãe me aconselhou a vim atrás de você, tentar me explicar e se abrir pra você – então eu não servi de objeto pro Felipe, aquela história de que ele queria aliviar meu sofrimento era mentira.

- Você nunca quis me machucar não é? – ele negou com a cabeça.

- Não – respondeu - eu queria ter você pelo menos uma vez, depois daria um jeito de te deixar em paz, voltaria a ser seu amigo, seu querido amigo – ele se sentou do meu lado – mas não imaginei que isso só fosse piorar, no dia que vim depois que passei na loja eu vim preparado pra te possuir, eu tenho necessidade de você Fernando, eu amo você! – sorri, era reciproco.

- Felipe, por isso suas meias estavam suadas aquele dia? – perguntei pois lembrei que Felipe usava meias grossas e elas exalavam um cheiro um pouco forte – Felipe assentiu.

- Como você gostou do cheiros das minhas meias e pés suados pensei que seria legal usar botina o dia inteiro - falou em uma intensidade e com uma sinceridade que minha única resposta foi pular em cima dele e beija-lo como se minha vida dependesse disso. O clima esquentou, acabamos transando na sala comigo debruçado no sofá com ele dando estocadas leves e precisas em mim.

- Namora comigo Nando? – perguntou ele baixinho quando estávamos deitados na cama.

- Sim, namoro – afirmei, eu estava tão seguro dessa resposta que ela saiu naturalmente, era isso, eu o gordinho e o caipira, o mineiro e o catarinense, o culto e sensato e o esquentadinho da roça, eu estava gostando dele e por fim adormeci em seu peito com ele acariciando meus cabelos, ali era o melhor lugar do mundo...

Felipe dormiu comigo e na segunda de manhã após um café da manhã reforçado feito por Marlene que quase desmaiou quando pegou na cama nos amando ele foi embora, tinha que voltar pra fazenda pegar algumas coisas já que daqui a dois dias aconteceria a inauguração da loja. Enquanto o acompanhava de mão dadas até seu carro ele se virou e me encarou.

- Almoça comigo môr? – pediu sem jeito.

- Sim – ele sorriu me beijando – posso ser a sobremesa? – provoquei ele.

- Não fala isso senão te pego nesse gramado mesmo – senti seu membro duro roçar minhas pernas.

Depois de mais alguns beijos e amassos contra seu carro enfim ele partiu com a promessa que vinha me buscar pra nós almoçarmos juntos. Ver ele se afastar me deu uma sensação estranha, como se uma parte de mim ia com ele e que uma parte dele ficou comigo. Será que isso é amar? Com certeza descobriríamos construiríamos esse sentimento juntos. Antes de entrar pra dentro de casa avisto um BMW M3 azul parado e de dentro seu condutor que me olhava boquiaberto com a cena presenciada um pouco antes. Marcos quando percebeu que eu o notei saiu acelerando seu carro deixando a marca dos pneus traseiros no asfalto em frente à minha casa.

- Doente! – exclamei e entrei pra casa com um sorriso que resumia a noite que tive ontem.

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Comentários

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Nossa, rumo interessante este. Me pegou de surpresa, confesso. Como sempre, escrita totalmente impecável de um bom Jurista atuante na área, como se deve ser. A priore, gostaria de te dizer que vou ficar afastado daqui por um tempo, pois tenho prova da OAB para ser aprovado. Então, sem tempo pra nada. E continue, não vou te abandonar.

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poxa adorei esse capítulo foi simplesmente perfeito e sem igual ainda bem que eles colocaram todos os pontos nos is e se acertaram eu to com pena do Marcos por que agora ele vai sofrer um bocado por causa do nando com lipe kkkk mas ele supera eu sempre soube que ambos se amavam assim que comecei a ler seu conto mas o amor é uma faca de dois gumes tanto pode te construir como destruir espero que dê tudo certo entre eles um forte abraço e feliz ano novo e tenta volta logo kkkkk^^

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Will, sdds, mas fico feliz em saber que vc está curtindo a família e o seu "ogrão", rsrsrs, um grande abraço e toda solidariedade aos chapecoenses, agora ao conto, estou sem palavras, mesmo como disse no coment anterior, não posso negar que quase chamei meu bombeiro, após ver o quanto Felipe e Nando se complementaram com pegada e carinho, tb achei muito fofo a forma como ambos se trataram, e acima de tudo gostei como ambos esclareceram e acertaram as diferenças do passado, deixando claro que diálogo é muito importante, que o Nando deixe seu receio de lado e tb esclareça tudo com o Marcos, colocando uma pedra no episódio catastrófico e começando do zero.

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Querido que saudade kkkkk

Bom eu acho o Felipe uma gracinha, mas eu não sei se eles deveriam ficar juntos agora ,pois eu ainda acho que tem que rolar alguma coisa entre ele e o Marcos !

Mais isso é com você seu conto está realmente incrível como sempre e não some não menino kkkk bjs

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Que legal! Exorcizaram os fantasmas do passado e se entregaram às promessas de um futuro maravilhoso. Quanto ao Marcos, acredito que tenha uma paixão encolhida pelo Fernando. Espero que ele corresponda ao amor de Lis. Um abraço carinhoso, Plutão

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Valeu muito a pena espera ficou top eu nao via por esse lado o amor entre lipe e nando e espero que marcos se entenda com o primo bjs

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REALMENTE UM LONGO CAPÍTULO. ALGUNS ERROS NA ESCRITA AINDA PETRSISTEM. MAS FOI SENSACIONAL. TUDO ESCLARECIDO. TANTAS COISAS ACONTECERAM POR FALTA DE DIÁLOGO NÉ? MELHOR COISA SEMPRE CONVERSAR. ESCLARECER AS COISAS. CONFIAR UM NO OUTRO. VEREMOS DAQUI PRA FRENTE...

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Puxa, você está em Chapecó, Will? Só me vem na cabeça a tragédia, meu Deus. Nunca fiquei tão abalado como fiquei com esse acidente que levou várias vidas jovens e promissoras. Manda meu abraço carinhoso de todos aí de Chapecó, principalmente os torcedores desse time que me apeguei tanto. Bom, vamos a história, tão lindo esse amor do Lipe e do Nando, confesso que não shippava muito os dois, mas esse capítulo me fez repensar. Ai de você se matar ele, viu? Eu mato. Quanto ao Marcos, eu achei que a história fosse toda em cima desse amor encubado que o primo sentia pelo mais novo, mas estou vendo que não, mas quero a reconciliação dos dois primos. Amando cada vez mais a história!

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Aaaaeeehhhh..Valeu cada minuto de eslera..Arrasooou!! Lindo demais o capítulo!!!

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Nossa esse cap. foi sensacional perfeito, esse sexo deles foi uma delicia......

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