Thithi et moi, amis à jamais! Capitulo 180

Um conto erótico de Thiago Guimet
Categoria: Homossexual
Contém 1509 palavras
Data: 24/02/2017 20:35:09

Olá!

Pessoal, o Antoine ainda está em coma...

Desculpem-me, mas não consigo falar muita coisa aqui, agora. Por enquanto é isso. :( :(

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- Boa noite! – Eu disse recepcionando meus amigos

-Boa noite! – Pedro e Mirian disseram entrando em casa

- Oi, meninos! – Eu me abaixei para falar com a Agatha e o Juninho – Vocês não vão dar nem um abraço no tio? – Eles eram tímidos demais – Ah, não acredito.

- Vai lá filha! – Mirian disse para a filha

Ela veio timidamente, Juninho também me abraçou.

- Oi, tia! Oi, tio! – Sophie veio correndo, essa não tinha um pingo de vergonha na cara... – Oi, coleguinhas! Vamos brincar...

- Ela parece gente grande, né?

- É, isso é muito para frente. – Eu disse rindo – Vamos entrar!

Sophie levou os novos amiguinhos para brincar e eu sempre de olho nos três.

- Nossa, a casa de vocês é linda! Parabéns!

- Obrigado! Sentem-se, por favor! Vocês aceitam uma taça de vinho? Água? Suco?

- Vinho, obrigado! – Pedro disse

Eu fui até a pequena adega na cozinha e peguei um bom vinho.

- Um brinde a nós! – Pedro disse erguendo a taça

- A nós! – Thi, Mirian, Nelson e eu falamos juntos

- Olha, as crianças estão se entendendo bem. – Eu disse

- Estão mesmo!

- Eu estava querendo muito que a Sophie fizesse amiguinhos mesmo, ela passa muito tempo só com adultos.

- Ela não tem nenhum priminho?

- Tem só uma, mas é mais novinha que ela.

- Ah, entendi.

- No nosso caso, eles vivem grudados. Essa é a vantagem de vir dois em uma encomenda só. – Pedro disse rindo

- Não é muito complicado ter os dois, não?

- Oooooo, se é... Tem horas que só falto ficar louca.

- Eu te entendo! – Nelson disse – Mas, ao mesmo tempo, é tão bom ter crianças em casa, não é?

- Você tem filhos?

- Sim!

- Ué, e por que você não os trouxe?

- Ah, é que eu não sou daqui. Eu moro em Curitiba.

- Ah, eu pensava que você morava aqui. Nós te vimos lá no restaurante, pensávamos que trabalhava lá.

- Não, não! Eu só vim ministrar um curso para os funcionários do restaurante do Antoine.

- Ah, sim...

- Tio NéUsu! – Sophie veio correndo – Vem brincar!

Nelson se levantou e foi correndo que nem uma criança com a Sophie.

- Ela é louca por ele! – Thi disse

- Dá para ver.

- Vocês voltam quando para a França?

- Dentro de algumas semanas estamos voltando. – Eu disse

- Poxa, mas já? – Pedro disse

- Pois é, nós só viemos arrumar algumas coisas e já voltaremos.

- Para conseguir visto, nós fazemos isso aqui em Macapá mesmo?

- Se eu não me engano agora está sendo possível fazer isso no consulado.

- Você não tirou o seu aqui?

- Não! Eu sou cidadão francês, então, não preciso de visto.

- Eu tirei o meu por Brasilia, mas acredito que o consulado daqui já está podendo emitir, deem uma passadinha lá.

- Faremos isso!

- Meninos, quem diria que estaríamos reunidos com nossos filhos e tomando vinho? A gente era tão moleque – Pedro disse

- Verdade! Lembram como a gente brigava por tudo?

- Ah, eu lembro! – Eu disse – Vocês lembram que nossa turma brigou até por causa da cor do uniforme?

- Claro que a gente lembra! Tu foste o rebelde, o ÚNICO da turma que não usou o uniforme.

- Eu é que não ia usar aquela coisa feia. Quem em sã consciência cria um uniforme roxo e azul? Quem?

- Era horrível mesmo, a gente parecia uma berinjela estragada. – Thi disse rindo

- Essa eu queria ver! – Mirian riu também

- Nossa, eu lembro que quando o pessoal descobriu que vocês namoravam, vocês passaram por um momento bem crítico.

- Vocês namoram desde a faculdade?

- Sim! – Thi e eu respondemos juntos

- Mas vocês tinham se separado, né?!

- Isso! Eu fiz besteira e nós nos separamos. O Antoine casou, nós nos tornamos amigos novamente. Infelizmente, o primeiro marido dele faleceu e nós nos reaproximamos.

- Tu já foste casado antes do Thi? – Pedro perguntou assustado

- Já!

- Nossa, então, tu casaste cedo demais!

- Foi! Mas não me arrependo, não.

- E vocês, estão casados há muito tempo? – Thi perguntou

- Há 3 anos.

- A idade dos meninos?

- Isso!

Recepcioná-los foi muito prazeroso, eu sempre gostei de fazer novas amizades. Sophie e os meninos acabaram virando amiguinhos, se divertiram a noite toda. Nelson brincou praticamente a noite toda com eles.

- Nossa, isso aqui tá divino! – Mirian disse – Não é à toa que eu amo o teu restaurante. Essa amizade foi amor à primeira garfada, Antoine... e eu nem sabia. – Ela sorriu

- Olha, tu és tão bom na cozinha quanto eras na faculdade. – Pedro disse

- Valeu, gente!

Nós bebemos mais vinhos e conversamos por mais um bom tempo e depois eles foram embora. Eu estava bem feliz ao ver a Sophie tão sorridente e correndo de um lado para o outro puxando a Agatha pela mão.

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- Tchau, princesa do titio!

- Tchau, tio NeÚsu!

- Titio vai sentir saudade de ti...

- Tu vais sentir saudade do tio Nelson, filha? – eu perguntei

- Vô!

- Dá um beijo nele, então! – Ela deu um beijinho na bochecha do Nelson e ele se derreteu todo

Nelson se despediu do Thi e quando chegou na minha vez eu passei a Sophie para o Thi e abracei bem forte meu amigo. A próxima vez que nos veríamos seria em Curitiba para o curso que eu ministraria no restaurante dele.

- Tchau, Nelson!

- Tchau, amigo! Pensa bem no que eu te falei, tá?

- Tá bom! Obrigado por teres vindo, viu?

- De nada! Mas dentro de uma semana tu me retribuirás esse favor. – Ele disse rindo

- Sacana! Veio pra cá com segundas intenções.

- Claro! Bom, deixa eu ir! Tchau!

- Tchau! Até Curitiba!

Ele entrou na sala de embarque e nós fomos para casa, aquele dia era meu dia de folga, pois eu havia dado o curso, auxiliado o Nelson e ainda havia trabalhado normalmente no restau. Eu merecia uma folguinha. Nós passamos o dia inteiro em casa assistindo 500 filmes infantis (quem tem filho pequeno sabe que às vezes esses filmes são quase uma tortura hahaha)

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- Se a senhora veio brigar pode dar meia volta! – Eu disse para a Maman quando ela apareceu em uma manhã bem cedinho lá em casa

- Menino, não foi essa a educação que eu te dei...

- Olha, ela quer falar de educação, agora.

- Posso entrar?

- Veio brigar e repetir aquele papo todo novamente?

- Não! Mas quero conversar contigo.

- Se é assim, entre...

- Desfaz esse bico, menino! – Ela apertou o bico que eu fazia inconscientemente e eu acabei rindo – Cadê minha neta?

- Na cozinha com o pai

- Vocês estão fazendo o café?

- O Thi está, agora ele deu para fazer café todas as manhãs pra gente.

Ela foi andando para a cozinha e eu fui atrás.

- Cadê e menininha da vovó?

- Vóvóvóvóvóvóvóvóvóvó! – Sophie desceu do banquinho rapidamente e correu para o colo da vó

- Aí que saudade que eu estava desse abraço gostoso!

- Tu veio tomar café comigo, vovó? – Às vezes até eu me surpreendia com aquele pingo de gente

- Vim, meu amor! Eu estava com saudade de ti e dos teus pais.

- Por que queria, né? Cadê o outro encrenqueiro? – Eu disse me referindo ao Papa

- Tá trabalhando! Ele me mandou em missão de paz.

- Já era hora, não?

- Fazer o que, né?

- Se veio com a bandeira branca levantada... Aaaaaaaaaaaaaaah eu estava com saudades da senhora, Maman! – Eu corri e abracei minha Maman

- Eu também, mon p’tit!

- Vocês dois são meio doidos, viu? – Thi disse

- Tu não tens medo de chamar tua tiasogra de doida, não moleque?

- No momento, não.

- Vem me dá um abraço também, rebelde 2.

Ele largou o fogão e veio abraçar a Maman. Sophie virou sanduiche entre nós. Thi voltou a preparar o café e quando finalizou, tomamos café todos juntos.

- Meninos, eu vim aqui saber quando vocês vão voltar para a França.

- Daqui há algumas semanas, Maman.

- Quantas exatamente?

- Três! Mas, eu vou passar uma semana em Curitiba.

- O que tu vais fazer em Curitiba?

- Trabalhar!

- Trabalhar? Com o que já?

- Vou aplicar um curso no restaurante de um amigo.

- Tá importante, né?

- Tô, né?! – Eu disse todo bobo, como estávamos brigados, meus pais não faziam ideia do que acontecia em minha vida.

- Quando tu vais para lá?

- Daqui uma semana.

- Vocês já arrumaram tudo o que vão levar?

- Já, sim Tata! A mamãe ajudou a gente.

- Aquela amiga da onça vinha aqui, né?

- Sim, ela sempre está por aqui com a gente.

- Meu filho, tu tens feito teus exames?

- Tenho, sim, Maman. Assim que chegar em Amiens farei todos os exames novamente.

- Por que não fazes logo aqui?

- Essas três semanas serão bem corridas, não vou consegui fazer.

- Não brinca com isso, Antoine!

- Não, Tata, eu fico de olho, não se preocupe.

- Ah, difícil uma mãe não se preocupar, meu filho. Seria a mesma coisa se eu pedir a vocês para não se preocuparem com a Sophie. Vocês conseguiriam?

- Eu?

- É, neném da vovó!

- Isso é impossível, Maman! – Eu disse

- Então, vocês me entendem...

Maman passou a manhã conosco e combinamos de irmos almoçar no outro dia na casa dela. Ela disse que chamaria a família toda, isso incluía a Jujuba e família que ela já tinha adotado, Dudu e Pi.

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Comentários

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Puxa vida, sinto muito Thi. Mas ele vai ficar bem. Estamos sempre enviando boas energias e mentalizando pela recuperação dele. Que ele consiga ser mais forte que essa doença mais uma vez. Grande abraço!

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Espero que o Antoine melhore logo. Não há palavras para descrever o que sinto quando leio que ele ainda está em coma. Desejo que le bon Dieu olhe por ele. Um abraço carinhoso,

Plutão

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Oi Thi, força no coração de vocês. Que o Espírito da cura visite a vida do Antoine e conceda essa vitória!!! Beijos

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Que todas as forças recaiam sobre ele, e que sempre ha uma estrela brilhando no ceu pra ele

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Preço à Deus que ele saia dessa o mais rapido possível para voltar pro seus braços e da Sophie...força amigo...beijo no coração seu e de Sophie..tenha fé pois Deus os protegeram sempre e pra sempre.😘😘😘😘

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Orando todos os dias pra que ele saia dessa...Força Thi... Bjs pra vcs e um maior pra Sophie.

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