Memorial de Dona Maroca, a filha da luxúria - Anos 60: Liberdade e Autoritarismo

Um conto erótico de Astrogildo Kabeça
Categoria: Heterossexual
Contém 1588 palavras
Data: 09/02/2017 00:31:29

“Em 1960 nascia meu terceiro filho, José Magno. Ernesto já era primeiro sargento. Aqueles anos iniciais me mantive fiel. Em 1963 fui ser diretora de uma escola comunitária. Foi um ano depois, 1964, que a velha Maroca de guerra voltaria com seus instintos lascivos. Um negrinho de nome Moacir estava assediando as funcionárias da limpeza. O chamei á sala para lhe dar uma prensa. Nesse dia, meu marido estava lá falando ao telefone com superiores. Desde que começou aquele ano, Ernesto estava muito agitado, mas não me contava nada.Quando vi aquele negrinho de mais ou menos 17 anos, minha buceta piscou na hora. Sentada na minha mesa, via ele de cabeça baixa. Pedi a meu marido que fosse em outro canto da sala pegar uma caderneta. Nesse momento, tirei meu sapato e rocei o pau do moleque. Ele deu um sobressalto! Quando viu minha cara de safada lambendo os lábios para ele, ele ficou alegre, alegre. Dei uma piscada pra ele na maior sensualidade e senti aquele monstro crescer. Quando meu Ernesto retornou com a caderneta pedi pra ele ir ao banco para mim. Ao fechar a porta, ouvi a cadeira arrastar e vi Moacir já arriando o short e mostrar o maior pau que eu tinha visto até então. Enorme. Grosso. Cheio de veias. Minha boca salivou, sentei na minha confortável cadeira, arriei meu vestido puxei minha calcinha de lado e mandei:

- Venha logo, porra. Mete a boca na buceta dessa piranha e faz ela gozar na sua língua, cachorro!

Logo eu estava gozando como louca na língua do pivete. Meu corpo fervia. Eu, com 30 anos, uma mulher casada e mãe de três filhos, parecia que era puta de bordel e sendo chupada por um negrinho de 17 anos. Logo avancei sobre aquele pauzão e fiz uma espanhola (nem tinha esse nome na época, rsLambia aquela cabeçorra, estava hipnotizada e com saudade de foder de verdade. Colocava aquele chouriço entre meus seios, ele se movimentava e fodia minha boca. Explorei aquele mastro e pedia pra ele não gozar, senão ele não me comeria e ainda colocaria ele nu para fora da sala! Me arreganhei em cima da mesa e falei “agora esfola sua diretora, tesudo!”. O guri parecia que tinha experiência, também com um berro daquele tamanho algumas mulheres já haviam se aproveitado dele. Ele batia a cabeçona na minha buça e me castigava. Eu não aguentei e falei “mete logo,cacete!Quer me matar de tesão, seu cavalo? Enfia essa pica e faz essa puta gozar nessa rolona, peste!” Ele enfiou aquele poste e senti minha buceta dar um estalo. Tremi de tesão e ele começou a bombar. Parecia que eu estava numa guerra sendo bombardeada por um canhão! O garoto metia mesmo! Ele assumiu seu lado macho e me virou como um rude pra eu me empinar toda pra ele. Ele passou a meter e eu debruçada na mesa sem ter como fugir. Sentia meus mamilos roçando a mesa e isso me dava esparmos no corpo todo. Coloquei o joelho esquerdo na mesa e estava quase subindo nela. Percebendo que ele ia gozar logo, consegui que ele sentasse na minha cadeira e eu desse umas lambidas para a porra no saco dele dar uma relaxada, pois não queria que ele gozasse naquele instante. Me virei de costas pra ele e sentei naquela trolha. Toda arreganhada eu pulava na picona dele. “Come essa puta, caralho! Mostra que você tem pica pra fuder, porra, mete, mete, mete, mete...” Eu balançava a cabeça de um lado pra outro, alucinada e via meus cabelos castanhos grudarem no meu rosto suado. A adrenalina estava a mil. Eu estava com os pés apoiados na coxa dele. Me virei e cavalguei de frente, dando peitadas naquele rosto de menino ainda enquanto pulava naquele colosso. Comecei a dar tapas na cara dele e lambia sua cara toda. Senti que ele movimentava as pernas demais, parecia que o coitado estava se afogando. Levantei e me ajoelhei. Só deu tempo dele arregalar os olhos, olhar pros meus peitões e soltar jatos de porra nas minhas tetas. Eu me acabava de rir da minha travessura. Ambiente arrumado depois da loucura o dispensei ameaçando-o de expulsão e de ter me bolinado. Quando se tem poder, é preciso usa-lo.

Ernesto não retornou naquele dia e nem voltou a noite. Ele nunca fizera isso antes. Se fosse preciso, ele avisava com antecedência. Não tinhamos telefone ainda. Passei a noite preocupadissima. Achava que Ernesto havia descoberto alguma coisa. Não preguei os olhos a noite toda com os meninos apreensivos a meu lado. Quando foi as oito da manhã, Ernesto finalmente chega com um sorriso de orelha a orelha. Pegou algumas roupas e pediu que não saisse de casa nesse dia de jeito nenhum. Não entendi nada. Mas logo deduzi. O clima no país era terrível. Por volta de meio-dia o rádio anunciou tanques nas principais cidades do país. Era 30 de março de 1964. Mais uma noite sem dormir. No dia primeiro de abril ouviamos sirenes na rua. João Goulart havia sido deposto. Era o Golpe que havia se consumado. Naquele momento não era hora para dramas políticos. Respirava aliviada pela minha trepada ter saído ilesa...

Aquela ano foi especial. Meses depois dei para outro rapaz no clube dos oficiais durante uma partida de futebol que Ernesto participava. Durante uma festa junina na casa de uma professora da escola, dei para o tio dela de mais ou menos cinquenta anos. Foi em um sítio, na casa do caseiro, quando todos tiravam uma soneca. Mas uma das minhas grandes aventuras foi quando houve a reforma no colégio e quando sai vi que haviam 3 operarios na obra. Acho que eles não sabiam que eu estava lá e passei por eles que estavam descontraídos e sem camisa. Pra que? Fui pra casa com o mel escorrendo pelas pernas. Eu iria me arrumar pois era dia de primeira comunhão de João Pedro. Eu iria me arrumar para o evento. Quando entrei no banheiro me masturbei para ver se o tesão passava. Mas que nada! Só aumentava. Calculei a hora e retornei ao colégio para dar uma solução naquilo. Chamei um dos operários à minha sala. Eles se assustaram pois era meio dia de sábado e eles achavam que não havia mais ninguém lá. Lá chegando ele meio desconfiado foi entrando na sala e disse que queria que ele segurasse a escada para eu subir. Foi quando eu subi e ele viu que eu estava sem calcinha, com uma cara de puta pra ele. Ele quase derruba a escada, desci e me entreguei a ele. Como estava absolutamente tresloucada de tesão naquele ano, pedi pra que ele me dividisse com seus amigos. Logo estava eu nuazinha, no meio de três homens sedentos explorando meu corpo. Um metia enquanto eu chupava outro. Estavam os quatro alucinados. Me xingavam, me batiam, fodiam minha boca e por fim acabei dando pela primeira vez o rabo. Como boa adepta da putaria, pedi que tivesse calma. Como eles ganharam um presente, não tinha por que quebra-lo de inicio. Lembro que foi até com carinho. Os três comeram meu cuzinho e depois de uma dupla penetração juntamente com uma mamada no cacete, recebi uma tempestade de porra pelo corpo. Isso tudo em uma área repleta de sacos de cimento, poeira e tinta pra todo lado. Ameaçando contar tudo aos três e jurar pela demissão e até prisão pela polícia, fui para casa me arrumar. Cheguei com meia hora de atraso e justifiquei dizendo que não havia passado bem pela manhã. E assim corria a sessão religiosa e eu toda ardida de pica. E assim terminou um dos anos mais loucos de minha vida”.

Saori estava em dúvidas se acreditava ou não em toda aquela saga. Mas pensou: pq essa velha escreveria tanta coisa? Por pura fantasia? E por que fui a escolhida para ler? Sem poder obter respostas com aquele mistério, continuou a leitura.

“Entre 1965 e 1968, tive meu primeiro amante fixo. Afrânio era taxista, tinha 40 anos e como eu sempre pegava taxi com ele, fomos ficando íntimos. Fodiamos em vários motéis pela cidade e até dentro do seu taxi. Nesse tempo, meu marido estava mais preocupado em servir ao governo militar e meus filhos estavam crescendo e uma governanta cuidava deles, junto com minha mãe e sogra. Observe, querida, que eu era uma mulher de vanguarda, era determinada nas minhas vontades e uma mulher corajosa é uma mulher que entra na chuva para se molhar. Apesar de tudo, sempre dei muita atenção aos filhos. Dei uma tremenda escorregada quando vacilei e peguei no sono em um motel. Nesse dia fiquei de pegar o Lugue na escola. Quando me dei conta, já havia me passado e tanto da hora. Corri com o Afrânio com o taxi e quando cheguei ao colégio dele ele já estava em casa. Todos me olharam na porta da escola com ar de suspeita, pois eu estava esbaforida e com os cabelos desgrenhados. Tanto é que fui embora em outro táxi. A partir daí, fiquei uns dois meses sem encontrar Afrânio pois o vacilo se espalhou pela família e só não levei um senhor esporro de Ernesto em função de sua preocupação em prender comunistas. Somente em 68 que dei um basta nisso.

Em 1969, veio o AI-5 que botou fogo no país. Ernesto foi nomeado tenente. Virou oficial como bom lambe botas que ele era. A partir daí a situação ficou preta e muita gente passou a ser perseguida. ” (continua)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Astrogilldo Kabeça a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Essa sacada dos anos 60s foi muito boa, época dura (apenas estranhei a Maroca ter dormido num motel. Havia já motéis, principalmente lá?), mas aqui temos uma Maroca completamente despojada, sabendo o que quer da vida, do sexo e vivendo sua sexualidade ao extremo - na medida do possível e das pressões da época ainda que veladas e não percebidas.

0 0
Foto de perfil genérica

muito bom cada vez melhor manda o proximo

0 0