MInhas amigas tinham razão

Um conto erótico de anya eduardo
Categoria: Heterossexual
Contém 2592 palavras
Data: 09/02/2017 19:19:54

Minhas amigas tinham razão.

A casualidade é um inferno, acaba por nos colocar em situações delicadas. O que vou relatar agora aconteceu há aproximadamente dois meses. Dificilmente eu ando de ônibus e nesse dia por um problema qualquer em meu carro, e em face de estar atrasado me vi obrigado a usar o serviço público. Qual foi minha surpresa ao encontrar Florência, uma das amigas de minha esposa, sentada dentro daquele coletivo.

Florência era uma mulher gostosa, peitos firmes, quadril arredondado, corpo bem parecido ao de minha esposa, cabelos negros, olhos da mesma cor, boca vermelha e de lábios proeminentes, daqueles que desejamos ficar beijando o tempo inteiro e sua bunda era como desenhada por um artista de outro planeta. Sempre que havia uma reunião em minha casa eu ficava apreciando-a e desejando-a, querendo possuir aquela amiga de minha esposa. Eu não sabia se ela já tinha percebido minhas intenções, mas acredito que sim. Sentei-me ao seu lado e cumprimentei até assustando-a, pois estava absorta em dedilhar seu celular. Trocamos dois beijos na face em cumprimento.

- Florência, que surpresa te encontrar.

- Também, você nunca pega ônibus!

- Meu carro não quis pegar e em razão de compromisso, nem pude olhar direito o que ocorreu. Agora aguentar uma hora de viagem dentro desse balaio, respondi sorrindo.

- Realmente é uma viagem aborrecida, e são quase três horas entre ir e voltar.

Pensei em Florência, minha esposa e as outras três mulheres. Um grupo bem homogêneo de jovens mulheres, todas casadas, algumas com filhos e outras como minha esposa ainda sem. Eram grandes amigas e se encontravam semanalmente na casa de uma e outra, em rodizio para colocarem as conversas em dia. Trocar confidências, fofocas e coisas que somente as mulheres fazem quando estão juntas. Florência em particular era simpática e tinha uma conversa fácil e envolvente, uma linda mulher como já disse, tinha mais de um metro e setenta de altura e sentada naquele banco de ônibus, com uma blusa leve, com um discreto decote que me deixava mergulhar na curva de seus belos seios e uma calça jeans, apertada, emoldurando seus quadris e pernas, mostrava-me um conjunto harmonioso e desejável, o cabelo estava solto caído sobre os ombros e um pouco no colo. Minhas fantasias e desejos estavam a mil, enquanto conversávamos sobre amenidades, trabalho, política, família.

Nessas conversas ela me disse que estaria sozinha o resto da semana, pois seu esposo havia feito uma viagem de negócios que duraria toda a semana. Pensei nessa bela mulher sozinha em casa, acompanhada apenas da filha de doze anos, minha esposa, por sinal era a única do grupo ainda sem filhos.

Confidenciou-me que sua filha iria a uma festa de aniversário, onde os pais deixariam os filhos e depois os buscaria, moda hoje em dia. Disse que a festa iria começar por volta das dezenove e trinta horas e se estenderia até por volta da meia noite. Ao dizer isso percebi certa tristeza em sua voz e em seu semblante, como se recriminasse o marido por estar sozinha, ou por deixa-la sozinha. Ao fazer esse comentário ela também expos minha situação, pois sabia que minha esposa havia ido visitar meu sogro que estava acamado e que somente voltaria no dia seguinte, assim sendo, estaríamos os dois sozinhos nesse dia. Percebi esse comentário como uma discreta entrada.

Rapidamente mudamos de assunto e ela me perguntou se eu havia terminado de ler o livro que parecia muito interessante, pois durante todo o tempo em que estiveram em minha casa, eu fiquei enfurnado nas páginas daquele livro, como se meu mundo estivesse resumido a aquela obra.

Ela se referia ao livro “Mundo Perdido” de Milton, um clássico da literatura mundial. Em uma de suas passagens ela diz que é preferível reinar no inferno que servir no céu, o cara é fantástico.

- Já terminei de ler, se quiser te empresto!

- Quero sim, depois eu pego com você!

Era a desculpa que eu queria e precisava, mentalmente pensei que a noite iria até a casa dela e levaria o livro, o que acontecesse depois seria obra do acaso, apesar de meu desejo estar pensando apenas em uma coisa. Possuir aquela mulher que me levava à loucura. Iria verificar se a situação me seria propícia, e assim, por volta das vinte horas, Florência me abriu a porta de sua casa. Com expressão de espanto, me saldou com dois beijos na face e perguntou o que eu estaria fazendo ali.

Mostrei-lhe o livro e disse:

- Vim trazê-lo, não estava fazendo nada em casa, resolvi fazer uma caminhada e antes de iniciar passar aqui e deixar o livro emprestado.

Suponho que ao menos uma taça de café posso te oferecer ou não?

- Claro rapidinho um café cairia bem.

Entrei em sua casa e apreciei aquele belo corpo de mulher, ela estava usando uma blusinha que deixava a barriga aparecer, um short jeans e sandálias. Meu cacete começou a reagir dentro das calças ela estava simplesmente divina com essa indumentária simples, sensual e provocante, afirmo. Uma deusa esculpida em mármore.

- Onde estão todos, perguntei apenas para puxar assunto.

- Esqueceu-se que meu marido viajou e minha filha foi a uma festa, sua voz deixava claramente a mensagem de que estávamos sozinhos.

- Nossa que cabeça a minha, acho que não prestei atenção.

Sentei-me no sofá e ela saiu da sala rebolando os quadris, mostrando-me o quanto sabia e queria se mostrar sensual e provocante.

Tive que conter a ânsia de ir atrás dela, estava num terreno perigoso, afinal de contas era amiga de minha mulher. Ela chegou com o bule e duas xicaras, serviu-nos e começamos a conversar sobre assuntos vagos, mas nossos olhares nos diziam que na realidade era em sexo que estávamos pensando e desejando, os dois, naquele momento. Eu estava mais assanhado e ela mais contida, defendendo sua virtude. Do nada cortei o assunto e disparei a pergunta que mudaria aquela noite.

- Saudades do maridão?

- Nem queira saber o quanto, disse numa atitude de entrega.

Nesse momento Florência foi pegar a bandeja na mesa para recolher, quando ela se inclinou, pude ver que estava sem sutiã e que seus belos seios ficaram visíveis por um segundo ou dois e nesse momento seu olhar procurou o meu e percebeu assim a direção de meu olhar. Levei minha mão às dela e a segurei, não deixando que pegasse a bandeja. Levantei-me e a puxei para mim, beijando-a, num arroubo de paixão e desejos incontidos.

- Sua mulher vai te matar e me matar, disse afastando os lábios para respirar entrecortadamente.

- Está há mais de cento e cinquenta quilômetros de distancia e não corremos riscos, respondi também ofegante.

Juntei nossos corpos e apertei meu cacete duro de encontro ao seu ventre para que tomasse dimensão de minha excitação e desejo.

- Não pode fazer isso comigo, não podemos fazer isso! Disse sem muita convicção e se abandonando languidamente em meus braços. Deitei-a de costas no sofá e cobri seu corpo com o meu, enquanto acariciava cada parte de sua anatomia e comia sua boca com beijos intensos e molhados, nossas línguas se digladiavam pelo desejo explicito.

Em minutos estava abrindo sua blusa e expondo seus seios magníficos de mamilos rosados e grandes auréolas quase na mesma tonalidade que sua pele sedosa. Quando desci seu short deparei-me com uma calcinha linda, de algodão, que emoldurava seu quadril de forma maravilhosa. Minha boca começou a percorrer toda sua anatomia, pernas, coxas, virilha, bunda, quadril, não nessa mesma ordem.

Florência gemia e seu corpo tremia de tesão. Ela estava entregue ao marido de sua amiga e desejava estar ali e estar entregue. Eu a desejava e também me entreguei àquele momento, aquela paixão, aquele desvario que excita e transforma. Minhas caricias eram ousadas e intensas. Eu segurei sua perna esquerda e a elevei, expondo sua intimidade a minha língua que parecia ter adquirido vida própria. Minha mão acariciava seu clitóris, minha língua deslizava por seus lábios vaginais por dentro e por fora.

O corpo de Florência rebolava e contorcia em espasmos de prazer, sua boca soltava gemidos e dizia frases desconexas e entrecortadas, que exprimiam o prazer que estava sentindo, minhas caricias a estavam enlouquecendo e assim ela conseguiu o primeiro orgasmos da noite, gemendo e convulsionando como se estivesse sendo eletrocutada.

Imersa nesse vendaval de sensações e emoções, ela como se impulsionada por um trampolim, montou em mim, me beijou apaixonadamente e começou a roçar sua vagina em meu ventre, por cima do calção. Ela começou a tirar minha camiseta e a me desnudar a medida que ia fazendo isso, beijava meu corpo, lambia minha pele e dava pequenas mordidas excitando-me.

Puxou minha cueca para baixo e meu cacete duro saltou livre duro como uma rocha, montada em mim ela estava e montada ficou, apenas deslizando seu quadril para frente, onde começou a roças sua vulva em meu cacete, molhando-me com seus fluidos e me mostrando o qual excitada estava. Sua boca procurou a minha e então afastou seu quadril e buscou com a vagina meu cacete. Quando o encontrou e o colocou na posição correta, empalou-se em minha lança de carne, que a penetrou profundamente, arrancando-lhe gemidos de prazer.

- Nossa que grande você é, estou toda aberta e você já chegou ao fundo, não vai entrar mais nada, disse e começando a rebolar e a gemer descompassadamente num ritmo cada vez mais rápido e intenso e assim, rapidamente gozou novamente, era a segunda vez dela naquela noite.

Seus movimentos pélvicos me levavam à loucura e eu percebi que não conseguiria resistir muito mais antes de gozar gostoso.

- Eu vou gozar Florência, vou gozar, posso gozar dentro?

- Sim, goza gostoso, dentro de mim, enche minha buceta de porra.

E assim esvaziei meus culhões cheios de esperma dentro daquela delicia que eu desejava e que conquistara naquela noite. Foram muitas bombadas antes de explodir dentro dela, inundando-a com minha gala, com meu esperma quente e leitoso.

Depois desse avassalador gozo, descansamos um pouco e depois reiniciamos nossa luta de corpos nus, onde atingimos orgasmos intensos e prazerosos, inundando-nos de prazer. Após quase quatro horas de sexo insano e sem pudor, demo-nos por satisfeitos, tomamos banho e voltamos para a sala onde sentamos novamente no sofá para conversar mais um pouco e foi nesse momento que fui surpreendido com uma revelação que jamais poderia suspeitar.

- Foi muito gostoso ser amada por você, meu lindo. Desfrutei como nunca antes tinha desfrutado. Eu já estava entediada com o sexo sem graça e sem emoções com meu marido, toda vez da mesma forma e do mesmo jeito. Sabia que eu tinha muito medo de me envolver com outro homem, um amante é tudo de bom.

- Você é uma mulher deliciosa, linda, eu também desfrutei muito, foi muito gostoso fazer amor tão intensamente com uma mulher como você. Podemos repetir de vez em quando não?

- Com certeza. Minhas amigas têm razão, depois de alguns anos de casamento, não há nada melhor que arrumar um amante para temperar a vida, pelo menos de vez em quando. Deve ser por causa da emoção, do proibido, da adrenalina que sobe, não sei o motivo, mas posso afirmar que foi delicioso. Nunca antes me envolvi tanto e tão intensamente.

- Suas amigas te disseram isso?

- Sim, disseram, todas elas possuem amantes, algumas com homens bem mais jovens que elas, outras preferem homens mais maduros, e todas elas desfrutam muito de suas aventuras e eu não me arrependo, nem me arrependerei ter tido você em minha cama, foi delicioso.

- Porque demorou tanto em se entregar, eu via que você me desejava e me olhava quando ia lá sua casa, eu via em seus olhos a vontade, a infidelidade estampada neles em forma de desejo. E não pense que eu também não te desejava, apenas era discreto.

- Mas espera um pouco, pensando no que está me dizendo. “Todas as suas amigas possuem amantes”? Fiz questão de deixar bem clara cada palavra. Minha esposa é sua amiga ou me equivoco?

Nesse momento, Florência caiu em si que havia cometido uma gafe.

- Eu e minha boca grande. Meu querido desculpe, mas não pensei no que disse.

- Então minha esposa também?

- Não vou te mentir, ela também, nos conta de suas aventuras extraconjugais.

Fiquei em silêncio ruminando aquela informação, assimilando o impacto em minha vida.

- Me desculpe, não pensei quando falei isso. O que você vai fazer com ela? Por favor, me diga, nunca poderei me perdoar.

- Não farei nada Florência, sou tão cretino quanto ela, ou não acabei de desfrutar de você há instantes. As escapadas dela se equivalem às minhas, o que posso dizer se faço a mesma coisa.

- Ela te ama muito, apenas reclama que gostaria que seu pinto fosse maior. Eu por mim fiquei extremamente satisfeita com seu dote e enquanto você me amava eu ficava pensando onde ela poderia arranjar um cacete maior que o seu que me preenchia toda.

- Você conhece ou sabe quem é o amante de minha esposa ou ela tem mais de um?

- Não ela tem apenas um, mas não disse quem era, apesar de que nós suspeitamos de quem seja ele.

- e vocês desconfiam que seja quem?

- Eu acho que é seu irmão. Mas não tenho certeza.

- Meu irmão, como pode dizer isso, está maluca.

- Meu caro, seu irmão visita sua casa, várias vezes quando você não está, principalmente na parte da tarde, por volta das duas horas. Eu sei por que ele estaciona o carro aqui no meu quarteirão e vai andando até sua casa. Ele somente não sabe que eu conheço você e ela.

Aquela noticia fez meu mundo cair, realmente eu sabia que meu irmão era mais bem dotado que eu, mas minha mulher, se envolver com meu irmão, isso havia passado um pouco as coisas, já não via com tanta naturalidade essa traição. Uma coisa é se envolver com um desconhecido, o outro é com um membro da própria família, meu irmão. Fiquei possesso.

- Florência viu em meus olhos a decepção e a ira e então me abraçou e beijou e disse, não fique assim, porque eu nem posso contar que arrumei um amante, pois qualquer coisa que eu disser elas já vão perceber claramente que é você, como iria te descrever sem revelar quem é você.

Quanto ao seu irmão apenas te digo que tenha cuidado, ele está querendo estrear o útero de sua mulher com um filho dele e não seu, quanto a mim, com certeza de te afirmo, dentro de nove meses você será papai, pois estou em meus dias férteis e já está na hora de minha filha ter um irmãozinho. Você gozou gostoso e fundo dentro de mim, se meu planejamento estiver correto, rapidinho me vera carregando no ventre um fruto seu, espere e verá.

Saí daquela casa andando nas nuvens, não sabia o que pensar o que fazer como agir. Estava completamente sem chão, minha vida estava em revolução, desordenada, desalinhada e pior havia feito amor com a amiga de minha mulher sem proteção. Eu que achava que estava conquistando, fora conquistado. Florência havia planejado tudo antecipadamente, inclusive o dia de sua fertilidade.

Lembrei-me de uma pesquisa cientifica que dizia que as mulheres casadas traiam sem proteção mais que os homens.

Fiquei pensando em minha mulher e meu irmão não estariam fazendo a mesma coisa. Então tomei a decisão que iria mudar minha vida para sempre. Iria fazer amor com ela todos os dias, se alguém lhe faria um filho, seria eu, quer ela aceitasse ou não, regaria seu útero com minha semente todos os dias. Não vou ficar neurótico por isso, mas vou fazer minha parte.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Anya Eduardo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários