Vida Nova

Um conto erótico de Paulinho
Categoria: Homossexual
Contém 1540 palavras
Data: 11/02/2017 18:26:30
Última revisão: 11/02/2017 18:37:13

Já aviso com antecedência que esse não é um conto de romance, é de sacanagem, portanto se não gosta não leia.

Tinha acabado de me formar no ensino médio e sem conseguir passar em vestibular tinha iniciado um cursinho de manhã e a tarde trabalhava numa papelaria perto de casa.

Quem olhasse no meu dia a dia nem imaginaria as coisas que fazia com meu primo David. Tinha começado há alguns meses desde que ele foi dormir na minha casa para assistir uma série que curtíamos. No inicio só batíamos punheta um para o outro mas aos poucos, meu primo mais pra frente que eu, começou a querer fazer outras coisas.

Não vou entrar em detalhes de como isso aconteceu, porque esse não é o foco desse conto. A historia de interesse começa no dia em que meu pai entrou no meu quarto sem bater a noite e me pegou com o pau do meu primo na boca.

Ele deu um berro que acordou a casa toda e avançou para cima de mim me xingando de tudo quanto era possível. Enquanto eu levava a pior surra da minha vida, meu primo deu um jeito de escapar para casa dele (morávamos todos no mesmo lote).

Nos dias que se seguiram ninguém de casa me olhava na cara e eu me sentia mais perdido do que nunca. A primeira vez que meu pai me dirigiu a palavra foi para dizer que ele não me queria mais ali e que já tinha acertado com minha tia para eu ir para fazenda pra “ver se eu virava homem”.

Meu primo, é claro, disse a todos que eu que ficava insistindo pra fazer aquelas coisas e que ele não queria. Pediu desculpas se fazendo de bom samaritano e no final até meus tios (pais dele) também não me queriam ali.

Tentei argumentar de todo jeito, que tinha minha vida na cidade...emprego, cursinho, amigos; mas nada adiantava. No outro dia cedo estava eu no ônibus indo para uma nova vida.

Sim, nos dias que se seguiram do flagra fiquei me sentindo culpado e me sentia a pior pessoa do mundo. Eu aceitava cada xingamento da minha família como merecido; mas foi eu entrar no ônibus ainda chorando que isso começou a mudar.

De repente a tristeza e o sentimento de menosprezo por mim mesmo foi virando raiva. Parei para pensar na minha vida e em quem eu era e cheguei a duas conclusões: primeira, o mundo é cruel e só o fato de vocÊ ser quem é desperta ódio nos outros mesmo que isso não cause danos a eles. Segunda, eu nunca mais me sentiria culpado pelos outros ou me sentiria menos que os outros...ia viver minha vida e extrair o máximo dela sem ligar pra ninguém. Eu tinha que ser forte por mim, porque se nem minha família ficou do meu lado ninguém mais ficaria.

Foi com esse sentimento que cheguei a fazenda da minha tia. Senti aliviado porque deu para ver pela reação deles que não sabiam o real motivo da minha ida pra fazenda. Não que minha tia tenha me recebido com um sorriso estampado no rosto, ela era bem seca especialmente comigo; mas deu para ver pelo olhar que nada tinha mudado em relação a mim.

Ela estava grávida, quase para ganhar neném e morava só ela e meu tio Julio na casa principal.

Cheguei na hora do almoço, comemos juntos conversando amenidades.... minha tia quase não falava nada, mas meu tio era um pouco mais simpático. Depois fui ajeitar as coisas no meu quarto e deitei na cama. Enquanto olhava para o teto foi passando o filme de todos os acontecimentos na minha cabeça. Pouco a pouco a raiva foi voltando de novo e pensei comigo mesmo: vou fazer aqui tudo que sempre quis e me controlei pela minha família...chega de ser bonzinho.

Rindo comigo mesmo desci para ficar na varanda e aproveitar o ventinho da tardinha. Estava lá eu distraído observando a propriedade quando vejo meu tio se aproximando da casa com um homem.

Eles estavam ainda a uns 200 metros de distância vindo em direção a casa, mas já sentia a testosterona daquele macho me atraindo para ele. Era um moreno lindo, jeitão de peão mesmo de fazenda, uma calça surrada levemente apertada nas coxas grossas, uma camisa de botão aberta até a metade revelando um peito largo e suado e barba por fazer. Completava o figurino um chapéu protegendo o rosto do sol.

Meu tio nos apresentou e em seguida entrou em casa para buscar alguma coisa. Rogério me deu um aperto de mão firme e ficou ali parado esperando o patrão. Eu não tirava meus olhos dele e tentava puxar assunto. Ele era bem caladão.

Meu tio entregou um bolo de notas para ele, dizendo para ir comprar a ração especial na cidade no dia seguinte e completou dizendo:

- ahh... depois que voltar você passa aqui e leva o Paulinho com você para mostrar a fazenda e ele te ajudar abastecer o celeiro – meu tio falou olhando pra mim.

Concordei com a cabeça e Rogério também indo embora. Ele morava numa casa do outro lado da propriedade.

No outro dia acordei cedo e dei uma geral na cozinha para ajudar minha tia. Eles não tinham empregada, só uma diarista da fazenda vizinha que vinha a cada 15 dias. Como minha tia não estava em condições tava uma bagunça só. Quando já estava terminando meu tio entrou pela porta a cozinha e ficou super satisfeito de ver que eu estava ajudando.

- Muito bom garoto, tava uma bagunça mesmo...sua tia nesse estado já viu...

- Não foi nada

- Bem, o Rogério já tá aí na frente esperando.

- Ah sim, vou só calçar a bota e por uma calça e já vou lá.

Pouco depois saí pela porta e Rogério tava lá entre dois cavalos. Eles parecia mais gostoso ainda que no dia anterior e eu pensei comigo: eu vou ter esse homem.

Fomos de cavalo andando pela fazenda. Ele mais a frente e eu atrás aproveitava para admirar aquela delícia de homem. No início ele não falava nada só o essencial apontando isso ou aquilo para me mostrar. Mas aos poucos eu fui puxando papo e ele foi falando também.

Foram passando alguns dias e essa rotina se repetindo. Fazia algumas coisas limpando a casa, fazendo comida e as vezes dava uma mão o Rogerio em atividades mais simples.

Por obra do destino ou não, um dia quando fomos buscar uns bois e já estávamos bem afastados a cela do meu cavalo arrebentou do nada, sorte que estava devagar.

- Nussa, desculpe sr Paulo... não vi que que essa cela tava ruim e...

- Relaxa, Rogério...e pára com essa de Sr. Paulo... me chama de Paulinho – eu falei enquanto ele recolhia a cela.

- E agora como vamos voltar? – eu falei olhando a cela arrebentada.

- Vamos só no meu cavalo, muito longe para ir a pé.

Meu olhos até brilharam, mas me contive subindo atrás dele no cavalo. Passei as mãos em volta dele que achou estranho, mas nada falou. Não ia deixar aquela oportunidade passar em branco e falei que tava muito desconfortável, se podíamos trocar de posição.

Ele muito humilde aceitou sem nem imaginar minhas intenções. Passei para frente e me encaixei bem entre as coxas dele sentando em cima de propósito.

Ele se afastou para não roçar em mim, mas não deixei passar. Começamos a andar e fui aos poucos chegando para trás até ficar encostando nele de novo.

Com a movimentação cavalgando vi que minha estratégia estava dando certo. Sentia já um volume duro me roçando e Rogério super sem graça mas sem ter para onde se afastar.

Não dava mais para disfarçar o pau dele duro relando em mim e como ele não falava nada tomei a iniciativa.

- Tá gostoso?

- O que? – ele falou nervoso

- Isso – eu falei dando uma pressionada com a bunda bem em cima da rola dele.

Ele nada falou, mas também não se afastou e eu continuei assim até chegarmos no celeiro. Rogério desceu antes e foi andando rápido para o celeiro para esconder a ereção e fugindo da situação. Mas eu não ia deixar aquela oportunidade passar.

Entrei atrás dele que estava de costas para porta escondendo ainda a ereção.

- Que isso, tá com vergonha? – falei me aproximando dele encostando no ombro dele

- Não..vocÊ sobrinho do patrão...se descobre ele acaba comigo

- Ninguém vai descobrir...fala que não gostou

- Gostei – ele falou já cedendo e eu não esperei duas vezes. Dei uma pegada com vontade na rola dele por cima da calça. Parecia maior do que eu estava imaginando.

Ele não falava nada e entendi o silencio dele como uma autorização para prosseguir. Abri a calça dele e tirei aquela rola já completamente dura para fora. Que pau era aquele: moreno, cabeça rosada soltando uma babinha, grande, grosso com veias na parte de baixo e duas bolas pesadas. A rola do meu primo nem se comparava com aquela.

Fiquei me deliciando segurando aquela rola, sentindo o calor, a textura e o cheiro gostoso que já chegava nas minhas narinas.

Saí do meu devaneio ao perceber alguém me olhando da porta do celeiro, meu tio Julio estava ali.

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Comentários

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Ninguém merece uma família que não te aceita e te desmerece

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DE NOVO? VC NÃO DÁ SORTE MESMO. VAI CAUSAR PROBLEMAS PRO PEÃO, NA FAZENDA E PRO SEU TIO. A NÃO SER QUE SEU TIO TB FAÇA ISSO COM O PEÃO ROGÉRIO.

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