-Ele está atrasado! Como sempre… - Disse o professor Clayton, estávamos no segundo andar da academia observando a entrada, esperando o Ricardo chegar, seria o primeiro dia do “treinamento” dele, ou quase isso, eu iria mostrar a academia pra ele, ensiná-lo sobre a parte administrativa, técnica, fazê-lo entender sobre o lugar e fazê-lo se interessar pela academia. - Pras “festas” ele nunca se atrasa kk’s
-Daqui a pouco ele chega, professor. - Disse eu torcendo pra ele aparecer. - Aparece garoto, por essa água de Jesus! - Sussurei.
Quando estávamos quase desistindo, aquele garoto entra pela porta.
Ricardo não parecia muito contente, estava todo de preto, usava uma camisa preta com alguns rasgos e furos, com as mangas dobradas a fazendo parecer quase uma regata, uma calça Jeans preta e bem justa, sapatos pretos e uma jaqueta de couro amarrada na cintura, ele estava gostosinho demais pro meu gosto! Atraindo olhares e eu só queria jogar um lençol em cima dele e esconder aquele garoto lindo de todo mundo kk’s Tô brincando.
-Ele chegou. - Disse seu pai.
-Ele tá lindo. - Disse eu quase babando.
-Hãm?
-Ahh nada, eu só disse que ele tá… bonito… hoje, parece de bom humor. - Disse eu me controlando pra não gaguejar.
-Claro que ele é bonito, fui eu que fiz! kk’s Puxou o pai. Mas ele não parece de bom humor, ele nunca está de bom humor pela manhã. - Disse o professor descendo as escadas sendo seguido por mim.
-Atrasado como sempre… Isso são horas? - Disse seu pai chegando perto dele.
-Pra sua informação eu nem ia vir! - Disse ele tirando os óculos escuros que usava e colocando dentro da mochila. - Só vim porque sabia que você ia fazer um “caso” sobre isso. - Disse ele bebendo seu Milk Shake, que gênio forte esse garoto tem! Porque eu sempre acabo gostando dos garotos maus?
-Claro que eu ia, tirei o Caio das funções dele só pra ele te ajudar. Se você não viesse seria muito feio da sua parte. - Disse seu pai.
-Tudo bem, Caio? - Disse Ricardo me encarando e dando aquele sorriso lindo.
-Tudo ótimo, melhor agora. E você? - Disse eu sorrindo, sempre que o vejo ou penso nele eu acabo sorrindo, pareço um bobo.
-Tô bem, ansioso pra aprender sobre esse maldito pombal que meu pai chama de acadêmia. - Disse ele rindo e me fazendo rir também, seu pai apenas observava nossa conversa com um olhar intrigado. - Tô brincando pai. - Disse ele abraçando o pai, que sorriu. -Pai, posso trazer o Martini amanhã pra trabalhar junto comigo? Eu até compro um terninho pra ele!
-Claro que não.
-Mas ele é seu neto, ele é meu filho! - Disse Ricardo batendo o pé, garoto mimado.
-Ele é um cachorro, um filhote. Aqui não é lugar pro seu cachorrinho… Eu adoraria ficar á toa o dia inteiro, como você. Mas eu tenho trabalho a fazer! - Disse seu pai, ele se virou e me encarou. - Cuida bem do meu filho, não deixa ele fazer “corpo mole” e se ele ficar muito arisco ou agressivo é só espirrar um pouco de água nele, que logo ele se acalma. - Disse seu pai rindo, bagunçou o cabelo do filho e foi em direção á sua sala.
-Você é tão engraçado que até esqueci de rir. - Gritou Ricardo pro pai, ele arrumou os cabelos, eu acho tão lindo e sexy ele arrumando aqueles cachos, se virou pra mim e me encarou. - Quer? - Disse ele me oferecendo seu Milk Shake.
-É de que?
-Morango, tá uma delícia. - Disse ele colocando o canudo na boca e bebendo um pouco.
-Eu prefiro provar direto da sua boca, se a gente não tivesse no meio da academia, eu te jogaria em cima daquele balcão. - Disse eu apontando pro balcão da recepção. - E faria tudo o que está passando pela minha cabeça nesse momento. - Disse eu, ele sorriu e mordeu os lábios.
-Te garanto que ia adorar… - Disse ele dando aquele sorriso de lado que me fez arrepiar, que vontade de pegar naquela cintura, pressionar ele na primeira parede que eu visse na minha frente e devorar esse garoto.
Ele colocou sua bolsa na sala do pai e logo eu o arrastei pela academia mostrando tudo e esclarecendo qualquer dúvida que ele tivesse.
Seu pai organizou uma reunião com alguns professores e funcionários administrativos e técnicos da academia para explicar tudo pro Ricardo, eu não participei da reunião.
Fiquei esperando a reunião acabar e depois de quase duas horas todos saíram da sala, mas demorou pro Ricardo sair.
-Ricardo ainda está lá dentro? - Perguntei pra Kendra, que tinha acabado de sair de lá.
-Caio, vai lá dentro e cola no teu homem! - Disse ela me encarando e sussurrando.
-Ué? Porque?
-Vá lá e veja você mesmo. - Disse ela.
Eu entrei na sala de reuniões e lá estava o Ricardo conversando com o Paulo, professores de Yoga. E eles estavam rindo e pareciam estar se dando muito bem. Não sei porque, mas meu coração acelerou naquele momento.
-E é por isso que eu amei esse filme. - Disse Ricardo.
-Sério? Eu quero muito assistir. - Disse Paulo tirando uma mecha de cabelo cacheado que caia sobre o olho do Ricardo e ajeitando. - Seu cabelo é muito bonito.
-Obrigado, puxei da minha mãe! Afinal, meu pai é careca kk’s
-Sua mãe deve ser muito linda, porque pra fazer um filho tão lindo assim... - Disse Paulo, eu nunca fui com a cara desse professor, sempre tão metido e arrogante, agora mesmo é que a minha vontade de arrebentar ele aumentou. Eu cheguei perto deles, e passei meus braços por cima dos ombros do Ricardo o puxando pra mais perto de mim, o abraçando de lado.
-Tudo bem professor? - Disse eu encarando Paulo. Mas logo virei meu olhar pro meu Ricardo - Eu estava te procurando, sobre o que estão conversando?
-Filmes, nada demais. - Disse
-Hmm, legal. Ricardo, precisamos ir, tenho que te mostrar mais coisas. - Disse eu o puxando.
-Ok, foi um prazer te conhecer professor…? - Perguntou Ricardo.
-Professor Paulo, mas você pode me chamar só de Paulo. - Disse aquele nojento sorrindo. - Eu estou sempre no 3° andar, na sala de Yoga, passa lá qualquer hora.
-Ok, até a próxima. - Disse Ricardo, Paulo abriu os braços e deu um abraço nele e fez questão de me encarar por cima dos ombros do Ricardo, me desafiando, minha vontade foi de dar um soco na cara dele, sério, eu estava com os punhos cerrados e pronto pra quebrar aqueles dentes.
Eu saí puxando Ricardo pra fora da sala.
-Qual o problema? - Perguntou ele me encarando com o cenho franzido.
-Nada.
-Tem certeza?
-Uhum.
-Você está estranho, de verdade. - Disse ele.
-Tô não.
Nós fomos até a sala do pai dele pegar sua bolsa, entramos lá e eu continuava monossilábico.
-Porque você está estranho? - Perguntou ele se sentando na mesa de frente pra mim.
-Eu tô de boa. - Disse eu evitando olhar em seus olhos, porque eu sei que se olhar nos olhos dele eu vou amolecer.
-Então, quer tomar um sorvete comigo? - Perguntou ele dando aquele sorriso lindo.
-Porque não chama seu amiguinho professor Paulo pra ir contigo no meu lugar? - Perguntei eu franzindo o cenho.
-Meu amiguinho? Peraí… Deixa eu ver se entendi direito, você está com ciúmes? Ahh que fofinho! - Disse ele fazendo uma carinha linda.
-Ciúmes? Claro que não, não viaja! - Disse eu. - Eu só acho engraçado, você acabou de conhecer aquele IDIOTA e já estavam tão íntimos, ele até mexeu no seu cabelo.
-Você não precisa ficar com ciúmes, ele não faz meu tipo, você faz. - Disse ele vindo em minha direção e me dando um abraço, quando ele me envolveu naquele abraço eu me tranquilizei, eu respirei fundo e um estado de total calma tomou conta de mim, me senti tão confortável sendo envolvido por aquela pele macia e poder sentir seu cheiro tão perto de mim me deixou muito mais calmo. - E além do mais ele não é lá uma pessoa muito “humilde”, só falava sobre ele mesmo, isso é chato. - Disse ele, eu me sentei no sofá e ele se sentou em meu colo enquanto eu enrolava meus dedos em seus cabelos e formava mais cachinhos.
-Você também só fala sobre você mesmo kk’s - Disse eu rindo.
-Não falo nada! - Disse ele bravinho, eu o apertei contra meu corpo e beijei aquela boca, ficamos um bom tempo nos beijando, eu adoro beijar aquela boca dele, eu mordia e beijava suavemente aqueles lábios tão macios e delicados, coloquei minha mão por dentro da sua camisa e acariciei aquela pele tão macia, emaranhei minhas mãos em seus cabelos e os puxei pra trás, fazendo ele inclinar a cabeça pra trás, deixando seu pescoço exposto, eu beijei até fazer ele gemer. Ele desceu suas mãos e apertou meu pau duro por cima da calça, enquanto ele chupava minha orelha e me fazia ter arrepios deliciosos, dei uma apertada e um belo tapa naquela bunda, enchendo minha mão com aquela carne macia.
Fomos terminando o beijo com selinhos. Ficamos calados apenas olhando nos olhos um do outro, ele acariciou meu rosto e ficou olhando em meus olhos, eu beijei sua testa e fiquei olhando pra aquele garoto que me faz sentir tão bem, eu sempre tive medo de gostar de alguém, mas estava gostando dele e não queria voltar atrás, eu queria mais e mais gostar dele.
-Eu tô gostando de ti… - Disse eu vendo um sorriso em seu rosto.
-Pensei que fosse só eu. - Disse ele me dando um selinho. - Eu não queria gostar de você, mas garoto, você me fez baixar a guarda e “PUUM”, deu um tiro certeiro! Kk’s
Ouvir aquilo me fez sorrir, ele também gosta de mim, isso me fez querer beijar ele mais e mais, eu o deitei no sofá e me deitei sobre ele enchendo aquele garoto de beijos.
Ele foi fazer alguma coisa no computador do pai dele e eu fiquei no sofá mexendo no celular, estava no instagram quando uma foto dele apareceu, ele estava lindo, acho que tinha acabado de acordar, estava com os cabelos bagunçados e sorrindo com o seu cachorrinho tentando subir em cima dele na cama. Eu decidi dar uma stalkeada nas coisas dele, eu sempre dou, mas de dois em dois minutos eu tenho que ver se ele não postou coisa nova kkk’s Sou muito stalker sim.
Ele tinha muitos seguidores e suas fotos eram tão lindas, ele com roupas descoladas, em festas, com os amigos ou em casa com o seu cachorrinho. Quando eu entrei no perfil dele vi que ele tinha postado uma foto nova, e quase caí pra trás quando vi que era uma foto nossa, uma foto que tiramos no dia que fomos tomar sorvete na praça, eu fiquei vários minutos olhando aquela foto e me apaixonando mais e mais por ela. Não tinha legenda nem nada, só a foto.
-Eii, cremosinho… - Disse ele lá da mesa, eu tirei meus olhos do celular e o encarei. - Vamos dar uns beijos?
-Kkk’s Foca no teu trabalho garoto! - Disse eu rindo.
Batidas na porta tiraram a atenção dele.
-Pode entrar. - Disse ele.
-Com licença. - Disse Paulo.
-Puta que pariu… - Sussurrei eu.
-Cadê o chefe? - Perguntou o Paulo.
-Está olhando pra ele! - Brincou Ricardo. - Tô brincando, meu pai saiu.
-Você sabe disso, estava na reunião quando ele disse que ficaria fora por algumas horas! - Disse eu olhando pro Paulo, minha vontade era de meter o louco e arrebentar ele, esse cara sabia que o Ricardo ia estar sozinho na sala do pai, mas mal sabia ele que eu estaria junto.
-Você não devia estar ajudando algum professor por aí? Instrutor! - Disse Paulo me encarando.
-Na verdade, o Caio trabalha comigo aqui na diretoria agora, pelo menos por essa semana. E tem feito um trabalho incrível, eu estaria perdido sem ele. Vou dar ótimas recomendações dele pro meu pai, ele merece mais que qualquer um aqui. - Disse Ricardo antes que eu respondesse aquele idiota, ele sabia que se eu abrisse a minha boca ia acabar perdendo a razão.
-Que bom pra ele. - Disse Paulo indo em direção á mesa. - Você ficou bem nessa mesa, parecendo um chefe kk’s
-Ainda falta muito pra eu ser chefe, quem sabe um dia… - Disse meu Ricardo sorrindo.
-Eii, já que você trabalha aqui agora e pode ser nosso chefe um dia, porque você não me me adiciona no facebook? - Perguntou Paulo.
-Claro, qual seu nome?
-Paulo ****** - Disse Paulo se agachando perto do Ricardo pra poder olhar a tela do computador e ficando com o rosto na mesma altura do dele.
-Qual desses é você? - Perguntou Ricardo olhando pra tela.
-Esse aqui, o sem camisa! - Disse ele apontando pra tela.
-Ahh me poupe… - Disse eu revirando os olhos.
-Pronto. Depois a gente conversa mais, no momento eu tenho muito trabalho a fazer. - Disse o Ricardo.
-Ok, então… Depois eu te mando um “Oi”, tá? - Disse Paulo mexendo no cabelo do Ricardo, cara… Deus me dê calma, porque todas as coisas que estão passando pela minha cabeça me levariam pra cadeia.
Ele saiu da sala.
-Que babaca! - Disse eu. - Eu odeio quando ele te toca.
Ele se levantou da mesa, veio em minha direção e se sentou em meu colo.
-Eu também não gosto de ser tocado por ninguém além de você. - Disse ele segurando em minha mão e dando um beijo. Eu dei um cheiro em seu pescoço sentindo seu perfume.
-Cheiroso… - Disse eu segurando em seu queixo e dando um selinho nele.
-Eii, bem que você podia ir dormir lá em casa um dia desses. - Disse ele mordendo minha orelha.
-Hmm, ahh é?
-Com certeza, eu adoraria te mostrar meu quarto, minha cama. - Disse ele dando aquele sorriso de lado tão sexy.
-Eu já conheço seu quarto, sua cama. - Disse eu dando um selinho nele.
-Eu sei, mas nós nos conhecemos naquela noite, eu estava bêbado e estava escuro, nem vi seu rosto! Eu bati na cama e dormi, se eu soubesse que era um gostoso desse que estava do meu lado a última coisa que eu faria aquela noite era dormir! - Disse ele mordendo meus lábios. - E eu não ia te deixar dormir também.
-Tô com fome.
-Você está sempre com fome! - Disse ele se levantando.
-Eu sou um homem grande, tenho que comer bastante. - Disse eu o abraçando por trás.
Quando o expediente acabou e deu a hora de irmos embora, nós decidimos ir a uma lanchonete ali perto, até tem uma lanchonete na academia, mas lá só tem comida de academia se é que vocês me entendem, coisas sem açúcar, sem gordura, cheias de whey! Eu quero algo com gosto, com gordura trans, com alegria kk’s
-Eu vou comer um X-Bacon, e você? - Perguntei eu olhando o cardápio.
-O que é X-Bacon? - Perguntou ele.
-Você nunca comeu um hambúrguer?
-Claro que já, mas só os do McDonald’s, Burguer King, esse tipo de lugar…
-Você nunca comeu um hambúrguer de “podrão”?
-Nunca. - Disse ele.
-Então você vai comer hoje! É a melhor coisa que você vai comer. - Disse eu virando pra menina do balcão - Dois X-Bacons completos, por favor. E dois latões de cerveja!
-Amigo, o latão acabou. - Disse ela.
-Então faz os dois X-bacons pra viagem, por favor. - Disse eu.
-O cheiro é bom! - Disse ele quando saímos da lanchonete com nossos lanches na sacolinha.
Nós paramos em um bar onde tinha latão barato, sentamos em uma das mesas, pedimos dois latões e comemos nossos hambúrgueres.
-Não é bom? - Disse eu mordendo meu hambúrguer.
-Muito… Melhor que os que eu já comi! - Disse ele com a boca toda suja de maionese.
Eu peguei um guardanapo e limpei o rosto dele, que sorriu muito fofinho. E ele gostou mesmo, comeu tudinho e ainda queria comer o meu, mas eu fui mais rápido e comi o meu kk’s
-Ora… ora… O garotinho marrento, filho do chefe está aqui, comendo podrão e tomando cerveja barata num boteco! Nunca pensei que você fosse ficar á vontade num lugar desses! - Disse eu me recostando na cadeira.
-Tem muita coisa sobre mim que você não sabe. - Disse ele me encarando e tomando um gole da sua cerveja.
-Tá afim de me mostrar? - Perguntei.
-Quem sabe… - Disse ele sorrindo.
Nós bebemos bastante, ficamos bem “alegrinhos”, conversamos muito e eu poderia ficar a noite inteira conversando com ele, olhando nos seus olhos e ouvindo ele falar sobre si mesmo e me ouvir falando de mim, ele é tão engraçado e interessante. Deu a hora do bar fechar e decidimos ir embora.
-Vem… - Disse eu segurando em sua mão, ele sorriu quando fiz isso. - Está na hora de eu te levar pra sua casa! Não quero que seu pai mande o FBI atrás de mim kk’s
-Que tal você me levar pra sua casa… - Disse ele dando um sorriso safado que me fez arrepiar.
-Tem certeza?
-Eu nunca tive tanta certeza na minha vida. - Disse ele me encarando no fundo dos olhos.
Nós andamos de mãos dadas até o estacionamento da academia onde a minha moto estava estacionada, ele foi o caminho inteiro sorrindo e me contando sobre coisas aleatórias, ele parecia feliz e eu estava feliz por estar na companhia dele, andando de mãos dadas naquela noite linda e quente.
-Eu tenho medo de moto. - Disse ele olhando pra minha moto.
-Não fica não bebê, é seguro. Eu vou devagar, você pode me abraçar forte pra fazer o medo passar! - Disse eu subindo na moto, estendi um capacete pra ele. Eu sei que é errado, eu tinha bebido e ia dirigir, mas na hora eu nem pensei nisso. Hoje vejo que corri riscos e coloquei o Ricardo, meu garoto em risco também, se algo acontecesse a ele eu nunca me perdoaria.
-Vai amassar meu cabelo! - Disse ele rindo e colocando o capacete, subiu na moto e me abraçou forte pela cintura.
Eu peguei a rodovia, estava quase vazia, o vento soprava em nossos rosto, ele apoiou o queixo em meu ombro e envolveu seus braços em mim, a noite estava estrelada e eu só tinha uma música na minha mente:
“You are the only exception
You are the only exception
Well, you are the only exception…”
Nós chegamos em frente a minha casa e descemos da moto.
-Chegamos bem rápido. - Disse ele tirando o capacete e ajeitando os cabelos.
-Sabia que eu acho lindo quando você mexe no cabelo dessa forma? - Disse eu o abraçando pela cintura e dando um selinho nele. Eu abri o portão e continuei beijando ele, tive que interromper nosso beijo pra poder abrir a porta de casa. -Bem vindo á minha casa, é simples, mas é meu lar!
-É tão aconchegante! - Disse ele pegando uma das almofadas do meu sofá e abraçando.
-Sinta-se em casa! Quer beber algo? - Disse eu indo até a cozinha.
-É tão organizada e limpa, bem diferente do que pensei quando você me disse que morava sozinho! - Disse ele, eu dei um copo de água a ele.
-Eu não gosto de bagunça! Sou um bom dono de casa viu? Pra casar... - Disse eu segurando em sua cintura e o encostando na pia, beijei seu pescoço e apertei sua cintura, sentindo sua pele se arrepiar. Eu o segurei pelos cabelos e olhei fundos em seus olhos, antes de meus lábios devorarem os seus. Eu mordia seus lábios e ouvia ele gemer, ele colocou as mãos por dentro da minha camisa e arranhava de leve minha barriga. Eu desci minhas mãos e apertei aquela bunda firme.
-Você é tão gostoso… - Disse eu chupando sua orelha.
-Sou seu essa noite! - Disse ele olhando fundos em meus olhos, eu podia ver o fogo em seus lábios. Segurei firme em sua cintura e o apertei contra meu corpo e o pressionei contra a pia, seu corpo é tão quente, que eu estava suando. Tirei o cabelo do seu rosto e voltei a beijar aquela boca, tirei a camisa dele e a minha, colamos nossos peitos e quando nossas peles se tocaram eu pude sentir meu corpo inteiro se arrepiar, eu o segurei pelas coxas e o peguei em meu colo, ele envolveu suas pernas em minha cintura.
-Posso te levar pra minha cama? - Perguntei eu mordendo seus lábios.
-Deve… - Disse ele sorrindo pra mim.
Eu o levei até meu quarto e o joguei na cama, me deitei em cima dele e beijei todo o seu peito, chupei seus mamilos ouvindo seus gemidos, os gemidos dele me davam ainda mais tesão, ele me puxou novamente pros seus lábios, me segurou pelos ombros e se virou, ficando por cima e eu por baixo, ele se sentou em meu colo, bem em cima do meu pau e deu uma reboladinha que quase me fez gozar na calça, dei uma tapinha em seu rosto, ele sorriu e mordeu os lábios. A noite vai ser longa, e deliciosa…
Continua…
Oi amôres, voltei com outro capítulo! Espero que estejam gostando da série e por favor, deixem seu comentário ou sua crítica ok? 💜 Beijos!
Deixe sua nota, um comentário e muito obrigado por terem lido o meu conto! XOXO ♥