Cap.3
Imediatamente assim que ele falou isso, eu arregalei os olhos e sorri em seguida.
- Eu não sou namorado dele – falei, sorrindo.
- Não ? – foi a vez dele de mostrar um sorriso contido
- Não... Eu não sou namorado dele... Nós só somos bons amigos – falei...
- E aquele beijo no rosto ? – ele perguntou. Assim que ele falou aquilo, novamente um sorriso veio ao meu rosto.
- Não é nada demais... Ele só é meu amigo... – falei, sorrindo – e ele é um ótimo rapaz sabia – falei, olhando pra ele – um ótimo partido pra qualquer pessoa.
- Ah é ?
- É...
- Eu acho que há partidos melhores por esse colégio – falou ele, olhando nos meus olhos.
- Será mesmo ? – sorri – vamos marcar de nos ver de novo... Você vive sozinho, não quer companhia ?
- Quero, claro – falou ele, olhando pra mim – marque e eu estarei lá...
Em alguns momentos eu começava a imaginar a vida do Ryan sem mim... Por algum motivo só conseguia enxergar um rapaz feliz... Pra mim, Ryan não precisava de mim pra viver... Isso me entristecia... Não demorou muito para Samuel começar a andar para longe de mim... Entretanto lá eu fiquei, parado e pensando...
- E então, o que está fazendo aí parado ? – quando virei, vi Ryan ali, de braços cruzados atrás de mim...
- Eu ? Não estou fazendo nada – falei, sorrindo – só estava aqui pensando...
- Ah é ? E pensando em que ? Eu posso saber...
- Não, você não pode ! – falei, cruzando os braços e me virando novamente para continuar observando o nada – são meus pensamentos... – ouvi apenas o sorriso atrás de mim...
- Tudo bem... – logo ele se aproximou, e colocou o braço sobre os meus ombros... – não quer ir pra minha casa comigo ? Vai ter um jantar lá, minha mãe convidou a sua, de qualquer forma você vai estar lá... Só que em vez de ir sozinho, vamos juntos – nós fazíamos aquilo várias vezes... Eu adorava andar por aí com ele.
- Tudo bem, vamos... – falei, me arrumando e logo começando a andar em direção a saída.
TEMPO DEPOIS
Nós voltamos para casa dele, sós, andando... Eu adorava caminhar com ele... Me sentia feliz na presença dele...
- Eu lembro quando a gente começou a andar sozinhos juntos por aí – ele dizia
- Você lembra ?
- Lembro... A gente achava tão bacana poder ir pra escola sozinhos, não era ? – ele falava, sorrindo.
- Era... Eu nem tinha medo, por que ia estar com você... E você sempre me deixa tranquilo – assim que falei aquilo, ele olhou pra mim, com um sorriso de canto de rosto.
- Pra terminar, por causa do meu medo nós nem acabamos comendo nada... Você não quer um cachorro quente ? Eu pago... – falou ele, sorrindo.
- Tá bom... Afinal eu adoro comida de graça – falei, sorrindo...
E logo nós continuamos a andar em direção a um carrinho de cachorro quente que sempre vendia comida perto da escola... Chegamos lá, pedimos...
- Sabe do que mais eu lembro ? – falei, enquanto via a vendedora terminar o meu cachorro quente – que a gente sempre se sujava muito pra comer cachorro quente antigamente – falei, sorrindo – você ficava bonitinho, todo sujo de molho – foi a vez dele sorrir...
- Disso eu não lembro – falava, tentando fugir da vergonha. Logo pegamos os cachorros quentes e continuamos a andar... Não demorou muito para as sujeiras aparecerem – olha aí, você fala de mim mas já está com uma sujeira aí – falou, sorrindo.
- Aonde ? – dizia, de boca cheia...
- Aqui – ele falou, levando a mão dele de repente em direção a minha boca. Logo deslizou a mão pelo meu rosto, tirando a sujeira. Quando ele fez aquilo, imediatamente eu olhei pra ele, atônito... O olhar dele logo se juntou com meu... E durante alguns segundos ele me olhou nos olhos. Logo sorriu, fez um breve cafuné no meu rosto... – vamos embora que o caminho é longo – e me soltou, continuando a andar. Meu coração como sempre, estava acelerado... Será se um dia eu teria coragem de dizer algo ?
TEMPO DEPOIS
Não demorou muito para estarmos todo mundo na casa dele....
- Ué, mas pra quê esse jantar tia ? – eu dizia, perguntando a ela.
- É que hoje é o aniversário da fundação da minha empresa e da sua mãe – falou ela, sorrindo.
- Ah é ? – foi a minha vez de sorrir – e você nem me disse nada, não é mãe ?
- Eu nem lembrava filho – ela falou – foi ela que me lembrou...
- Vamos lá pro meu quarto Eric - ele falou – quero te perguntar uma coisa...
- Tá bom...
Eu apenas o acompanhei, e não demorou muito para eu chegar naquele quarto aonde eu via ele em cada canto...
- Aí, como eu adoro essa sua cama ! – falei, logo me jogando em cima dela...
- Ué, o que essa tem que a sua não tem ?
- A sua é maior, bobão ! – falei, olhando para ele... Logo me sentei... Vi ele tirar o sapato, a camisa de cima do uniforme, e vestir outra... Fiquei apenas observando, atentamente... Eu adorava observar o corpo dele... Logo ele veio, se jogou na cama e colocou a cabeça no meu colo... Como sempre tinha costume de fazer... As vezes eu odiava aquilo... Eu conseguia me confundir muito bem...
- Eu queria te perguntar algo – ele falou, com aquele sorriso que eu adorava...
- Pergunta... – falei – o que quer saber ? – ele parou, pensou por alguns segundos, mas logo falou...
- Você disse pra mim não cometer o mesmo erro que você comete, não dizer que é apaixonado pra pessoa, não é isso ?
- Sim....
- Com quem é que você comete esse erro ? Quem é que é a sua paixão ?
Continua
E aí ??? Gostaram ??? Comentem e votem por favor. Beijos
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VALTERSÓ: Kkk é verdade :)
Safadinho gostoso: Será mesmo ?
Smile.Smile: Será ?
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Martines: Só lendo pra saber kkk
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