Julia chegou ao presídio, dois dias depois, acompanhada de dona Rita e do pequeno Rafael, o bebê de oito meses de Marcos. Entraram pela porta dos funcionários e foram direto à sala do diretor. – Doutora Julia, a senhora tem certeza de que podemos fazer isso? Quando eu vinha visitar o Marquinho, era na sala dos prisioneiros mesmo. Nunca fui na sala do diretor – perguntou Rita, preocupada. – Não se preocupe, dona Rita. Eu já acertei tudo com o doutor Leandro. Ele nos deu permissão e está nos esperando. Confie em mim – respondeu, brincando com o bebê, que se jogou nos braços dela. Chegaram à antissala e a secretária disse que Julia entrasse. Ela devolveu Rafael para a avó e entrou. Leandro se levantou de sua cadeira e foi até ela, de braços abertos e com um largo sorriso estampado no rosto. Tentou beijá-la, mas Julia desviou. – Por que você mandou que somente eu entrasse? Quero a dona Rita e o Rafinha aqui dentro quando o Marquinho chegar. E você espera lá fora – disse ela. – Eu sei. É que eu queria te falar uma novidade – Leandro tirou um papel de dentro do bolso e deu à Julia – esse é o endereço de um apartamentinho que eu aluguei pra nós dois. A gente pode se encontrar com mais calma agora, mais tempo, uma manhã inteira, uma tarde ou, quem sabe até, passar a noite juntos. A cama é enorme, o colchão é super macio e coloquei lençóis de seda – disse ele.
Julia ficou olhando para o papel em suas mãos e não acreditava que aquele velho estava pensando em passar a noite com ela. Seu ímpeto foi arremessar o papel na cara dele e esbravejar, mas, se fizesse isso, jogaria no lixo seus planos de manipulá-lo. Respirou fundo, sorriu e fez um carinho no cabelo dele. – Ótima ideia, mas vamos por partes. Vou guardar esse papelzinho e vamos marcar nosso encontro. Mas, agora, vou mandar a Rita entrar e você manda chamar o Marcos e cai fora – respondeu. Leandro balançou a cabeça que sim e chamou a secretária ao telefone, autorizando a entrada da senhora e do bebê. Rita entrou, tímida e acanhada, cumprimentou e agradeceu Leandro por sua bondade e se sentou no sofá com o neto no colo. Leandro saiu da sala e, alguns minutos depois, Marcos entrou. Ao ver a mãe e o filho, não se conteve e correu até eles, caindo abraçado às pernas dela e enchendo o garotinho de beijos. Chorava a cântaros, acompanhado de Rita, que abraçou o filho, muito emocionada. Julia ficou meio de lado e algumas lágrimas também escorreram de seus olhos. Preocupada com Rita, foi até a secretária pedir água. – A senhora devia era se dar ao respeito. Trepa com o marginal e depois trepa com o diretor – criticou a secretária. Julia ignorou, pegou a água e voltou à sala.
A visita durou cerca de uma hora. Marcos parecia uma criança, brincando com Rafael. Rita e Julia ficaram no sofá, assistindo e se divertindo com a alegria dos dois. A advogada bateu diversas fotos com seu celular e também gravou um vídeo. – A senhora me fez a mulher mais feliz do mundo, doutora Julia. Que Deus lhe abençoe sempre – disse Rita. Julia a abraçou e beijou seu rosto. – A senhora merece, dona Rita, e o Marquinho também. Agora, me chame de Julia, sem cerimônia – pediu ela. Rita sorriu e as duas se abraçaram. Passada a hora, se despediram e, antes de voltar para a cela, Marcos abraçou Julia, carinhosamente. – Quando nós voltarmos praquele quartinho, doutora, vou lhe agradecer como a senhora merece. Eu prometo – afirmou. Julia sentiu um estremecimento e sua boceta melou a calcinha. Ela não se conteve e deu um longo e carinhoso beijo no rapaz, ainda na sala de Leandro. – Amanhã, meu querido. Amanhã, eu volto e vamos ficar a tarde todinha juntos. Me espera – sussurrou, segurando o cacete dele por cima do macacão. Marcos foi embora e ela também, mandando um beijo pra Leandro na frente da secretária.
Julia levou Rita e Rafael em casa. A mãe de Marcos ainda estava muito emocionada e feliz por ter revisto o filho e em condições que ela jamais imaginou ter. Ao chegar, Francisco, o coroa de 50 anos, pai de Arthur e amante de Rita, ia saindo de sua casa. Julia parou o carro e Rita desceu, nervosa, indo falar com Francisco. – Porra, mulher, onde tu tava? Tô te esperando um tempão – reclamou o homem. – Desculpa, Francisco. Eu fui ver meu filho na cadeia. A advogada dele conseguiu que eu e o Rafinho fôssemos lá – respondeu. – E foi sem minha permissão? Olha, Rita, tu num era assim não. Acho bom tu voltar a ser como era antes. Vim cobrar tua proteção e num te acho. Prefere que eu vá na escola da Marcinha e cobre dela a proteção? – ironizou. – Não! Por favor, não envolva minha filha nisso. A proteção, sou eu quem pago – respondeu. – Então, passa pra dentro que vou cobrar juros – mandou Francisco, entrando novamente em casa. Ele tinha a chave e entrava quando queria. Relembrando, Francisco era um moreno escuro, gordo, careca e tinha uma aparência grotesca. Era dono da maioria das casas do bairro, inclusive a de Rita, e transava com ela em troca do aluguel. Rita morria de nojo dele, mas também morria de medo, pois sabia que ele era um homem perigoso e que não aceitava não como resposta. Seu filho, Arthur, 21, também comia Rita de tempos em tempos e, recentemente, começou a comer Julia.
A advogada assistiu a tudo do carro. Ela já sabia da relação dos dois e sentiu uma mistura de pena de Rita e ódio de Francisco. Precisava pensar em algo pra ajudá-la. Ligou seu carro e foi até a loja de Arthur, ali perto. Desceu com Rafael nos braços e entrou no pequeno armazém. Arthur estava no balcão, atendendo a um freguês e sorriu ao ver sua cadelinha. Arthur gostava de dominar e humilhar suas amantes. Várias garotas do bairro lhe pertenciam, dentre elas Márcia, a irmã de Marcos, sem que a família soubesse. Julia era sua conquista mais recente. Depois que o freguês foi embora, Julia se aproximou do balcão. – Bom dia, Arthurzinho – ele exigia ser chamado assim. – Bom dia. O que está fazendo aqui e ainda com esse menino? – perguntou. – Eu o levei junto com dona Rita pra visitar o Marquinho e, na volta, seu pai a esperava em casa. Então, o trouxe comigo – explicou. – Papai tava esperando a Ritinha? Hahahaha Vai ter pedaço de boceta pra todo lado hoje – gargalhou. – Para com isso, Arthur. O netinho dela tá aqui. E também eu vim te avisar que marcamos teu depoimento preliminar para a próxima semana. Precisamos nos reunir pra combinar como vai ser – disse ela. – Quero saber de porra de depoimento não. Entra ali, bota o pivete em algum lugar e te prepara que vai me pagar um boquete – avisou, apontando uma porta atrás dele.
Julia entrou e colocou Rafael, que já dormia, no sofá. Arthur entrou, logo depois, trancando a porta. Aproximou-se de Julia e, antes que ela pudesse dizer algo, desferiu-lhe um sonoro tapa no rosto. Julia caiu sentada em uma cadeira, com a mão na bochecha ardida. – Isso é por não ter me chamado de Arthurzinho. Levanta – mandou. Ela se levantou e levou outra bofetada na cara, no mesmo lugar. – E isso é por ter vindo aqui falar daquele marginal e não pra servir seu mestre e senhor. Agora, implore meu perdão e me convença que merece – falou. Julia tremia da dor, de raiva e de tesão também. Aquele jeito bruto e animalesco de Arthur a excitava muito. Era totalmente diferente do modo como qualquer outro homem já a tratara e Arthur era um excelente amante na cama. Ainda com o rosto pegando fogo e bem vermelho, ela escorregou e se ajoelhou. Segurou sua mão e lhe deu vários beijos. – Por favor, meu senhor, me perdoe. Sua cadelinha errou, mas prometo que vou me redimir – disse ela, humildemente. Arthur não respondeu. Puxou seu cabelo, dobrando seu pescoço e cuspiu em seu rosto. Em seguida, mandou que ela agradecesse. – Obrigada, meu senhor – falou. – Agora, me chupe – ordenou.
Julia levou as mãos ao zíper da calça e o abriu. Soltou o cinto e o botão, desceu a calça e a cueca e desnudou Arthur. Seu pau estava a meia bomba e ela, rapidamente, o recolheu com a boca e começou a chupá-lo. A pica foi ganhando vida, crescendo e endurecendo na boquinha dela. Arthur era muito bem dotado, não tanto quanto Marcos, porém. Com ele totalmente ereto, Julia se apoiou nas coxas do rapaz e aumentou a intensidade da chupada. Arthur segurou sua cabeça e passou a foder sua boca, sem dó nem piedade. Enfiava com força e velocidade, tirando e botando até a garganta. Julia engasgava, tossia, babava, mas ele não parava. Ela tentava controlar as metidas, fazendo força nas pernas dele, mas era inútil. Arthur era muito mais forte. A foda continuou por mais alguns minutos até ele urrar alto e despejar sua torrente de esperma na boca dela. Julia engoliu o que pôde. O restante caiu em sua roupa, seus cabelos e seu rosto. Arthur terminou de gozar, espremendo seu pau até a última gota e fechou as calças. – Seguinte, cadela. Tu quer conversar comigo sobre as lorotas que eu vou contar pro juiz, né? Beleza. Vou passar o final de semana na tua casa e vou comer muito teu rabo. Tu vai passar o final de semana de quatro, com a bundinha recheada com minha rola, e, na próxima semana, nem vai conseguir sentar direito. Se der tempo, nós conversa. Agora, pega o pivete e vaza daqui – falou Arthur.
Júlia chegou ao presídio às 14 horas. Como sempre, virou a sensação do lugar. Caminhava a passos firmes pelos corredores, passava pelos guardas, que a olhavam de um jeito que pareciam querer rasgar suas roupas e fodê-la. Afinal, se um pretinho marginal podia, por que eles não? Júlia parecia perceber seus olhares de cobiça e caprichava no rebolado. Chegava até a desacelerar o passo para ter certeza de que todos sentissem o perfume francês que ela colocara para Marcos. O caminho até a sala ainda a obrigava a passar pelo refeitório e algumas celas. Nesses ambientes, o respeito ia embora e Júlia ouvia assobios e propostas das mais indecorosas. - Entra aqui, piranha. Vou atolar minha vara todinha na tua xereca gostosa de vadia - dizia um. - Vem ser minha vadia. Tu tem cara que precisa de um macho de verdade pra te foder - falava outro. Júlia não se abalava, mas se excitavam. Quando, finalmente, chegou ao quarto, sua calcinha já se encontrava ensopada.
Cinco minutos depois, a porta se abriu e Marcos entrou. Se olharam e sorriram. A porta foi fechada e, em poucos segundos, estavam nos braços um do outro. - Você chegou tão cedo. Nem tive tempo de tomar um banho. Os banhos daqui são bem mais tarde - disse ele, entre um beijo e outro. - Não se preocupe, meu amor. Eu amo teu cheiro, teu suor - respondeu Júlia, beijando seu pescoço. - Você tá tão cheirosa. Parece um jardim de rosas - afirmou. Júlia agradeceu e tornou a beijá-lo. Suas mãos saíram da nuca de Marcos e foram ao seu macacão, para abri-lo, mas ele a impediu. - Deixa eu tirar tua roupa hoje? - pediu, sorrindo. Ela balançou a cabeça em resposta.
Marcos a circulou, caminhando para suas costas. Afastou seus cabelos com uma mão e encontrou o zíper do vestido, com a outra. Júlia usava um vestido preto de alça, decotado, pouco acima do joelho. Marcos desceu o zíper, lentamente, fazendo seus dedos roçarem as costas dela. Júlia se arrepiou. Após descer todo o zíper, até a cintura, Marcos subiu as mãos pelas costas, tocando os dez dedos. Afastou, outra vez, os cabelos e passou a língua pelo ombro e a nuca de Júlia. A loira gemeu baixinho, fechando os olhos e jogando a cabeça para trás. Marcos nunca tinha sido tão carinhoso assim. Depois de passar a língua, a abraçou, envolvendo os seios com as mãos e grudou a boca no pescoço. Júlia levou as mãos para trás e alcançou a bunda de Marcos, puxando-a pra si. A vara, que pulsava de tão dura, encostou no reguinho da bunda dela e a fez estremecer. Júlia rebolou no cacete e se derreteu com a chupada em seu pescoço. Marcos tirou as alças do vestido e o deixou escorrer para o chão. Júlia ficou somente de calcinha e sutiã pretos, de renda.
A advogada se virou de frente, enlaçou seu pescoço e se beijaram. O rapaz soltou o fecho do sutiã e o retirou, libertando seus belos e suculentos seios. Envolveu um deles com sua mão, sem interromper o beijo, e brincou com os mamilos com seu polegar. Julia ergueu a perna esquerda nas costas dele, grudando mais sua pélvis ao volume de Marcos, completamente endurecido. Julia queria o corpo dele, não aguentava mais, e diminuiu a intensidade dos beijos para tirar sua roupa. Primeiro, a parte de cima e, logo depois, a calça. De imediato, caiu de joelhos, arriou sua cueca e recebeu sua vara na boca sedenta. Chupou sofregamente, tentando engolir tudo, o que, naturalmente, não conseguiu. Punhetava o que ficava de fora e chupava só a chapeleta. O cacete de Marcos pulsava como se tivesse vida. Suas veias enormes estavam saltadas e muito líquido seminal banhava a glande e os lábios da advogada. Julia aquele queria mel, aquele leite quente e grosso em sua boca, descendo por sua garganta e indo parar em seu estômago, alimentando-a com a seiva daquele macho. Marcos, contudo, queria penetrá-la e a ergueu pelas axilas. Julia ficou com carinha de quero mais e ele a colocou no colo, levando-a para a cama.
Marcos se deitou por cima, acomodado entre as pernas de Julia. Seu pau roçava os grandes lábios e o grelinho, dando-lhe tremores e choques de prazer. Marcos acariciava o rostinho dela e seus cabelos. Julia o olhava, fraca, extremamente excitada. Marcos ergueu as mãos dela acima de sua cabeça e as segurou com sua mão esquerda. A direita começou a passear pelo corpinho dela. Desceu pelos braços, ombros, axilas, seios, costelas, ora a palma da mão e ora as unhas, até chegar às coxas e virilha. Julia gemia desesperada de tesão, olhos fechados, cabeça caída de lado e boca aberta para respirar com mais facilidade. Marcos viu a pontinha da língua dela de fora e a chupou, delicadamente. Seus dedos encontraram os grandes lábios e dois deles penetraram sua intimidade, em gancho. Julia curvou o corpo e escancarou a boca, puxando o ar. Marcos a fodeu com os dedos, lentamente, levando-a a um estado de torpor absoluto. Julia estava presa à cama pelo corpanzil dele e sua mãozona, mas, principalmente, estava inerte, dominada pelo tesão louco, a fogueira crepitante que tomou conta de seu corpo. Marcos viu sua axila suadinha, raspadinha e aproximou o rosto. Aspirou seu cheirinho e passou a língua. A boceta se contraiu e apertou os dedos dele, mostrando que estava pronta pra gozar.
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh – gemeu forte Julia, com espasmos e contrações quando Marcos, em um gesto rápido, tirou seus dedos e a penetrou com sua vara. A loirinha teve um orgasmo longo, profundo e maravilhoso. Se agarrou a ele, cravou as unhas em suas costas e mordeu seu ombro, deixando a marca dos dentes na pele. A vara de Marcos entrou macia e, rapidamente, ele conseguiu alojá-la inteira na xoxotinha. O coração de Julia disparou e ele a apertou num abraço carinhoso e apaixonado. Esperou que se acalmasse, com sua rola paradinha dentro dela, para, só depois, começar a se movimentar, entrando e saindo sem pressa. O entra e sai causava calafrios em Julia, que não conseguia parar de gozar. A vara roçava no grelinho sensível e duro da jovem advogada, mantendo seu tesão sempre aceso. Marcos segurava seu ombro e usava os próprios joelhos para facilitar a foda. Em um breve momento de lucidez, ela buscou a boca do amante para um beijo salva-vidas. A pica começou a inchar e pulsar e Marcos perguntou se podia gozar dentro dela. Julia respondeu um sim quase sem forças e ele golpeou mais quatro vezes antes de lançar vários jatos de porra quente no útero da loirinha. Os amantes se desgrudaram e se deitaram, lado a lado, para descansar. Porém, permaneceram de mãos dadas.
Alguns minutos depois, Marcos se virou de lado, apoiado no cotovelo e começou a acariciar e beijar os olhos e o rosto de Júlia. Foi quando percebeu, com a maquiagem derretida, que o lado esquerdo do rosto dela estava machucado. - O que aconteceu aqui? - perguntou, tocando no local dos tapas de Arthur, no dia anterior. - Nada, amor. Foi uma alegria – mentiu Julia, segurando sua mão e tentando evitar o assunto. - Alergia? Isso daqui é marca de dedos. Alguém te bateu? Quem foi? Me fala – perguntou, com o tom de voz mais nervoso. - Amor, não é nada de mais. É bobagem - repetiu Júlia. - Algum covarde filho da puta bate em você e você chama de bobagem, Julia? E eu preso aqui, sem poder fazer nada pra te proteger. Merda! - gritou Marcos, se levantando da cama. Possesso de raiva, deu um murro na parede. Júlia se assustou e correu até ele. O abraçou e segurou sua mão, que saía um pouco de sangue. - Não fica assim, querido. Calma. Foi uma discussão boba. Não te falei porque já resolvi. Acredita em mim - pediu ela. Júlia o fez se sentar na cama e se sentou ao seu lado, abraçando-o.
P.S. Segundo capítulo desse recomeço. O que acharam? Deixem seus comentários, críticas e sugestões. Acessem http://mentelasciva.wordpress.com