Este terceiro conto da segunda temporada terá uma forma de relato diferente. Será em primeira pessoa, sob a perspectiva de Julia. Como vocês vão se lembrar do conto anterior, Arthur lhe disse que passaria o final de semana com ela e a enrabaria o tempo todo. Vamos ver como ela estava na semana seguinte, segunda-feira de manhã, mais especificamente, começando em frente ao espelho do banheiro. Colocarei todo o relato em primeira pessoa e, entre parênteses, quando for em terceira.
Caramba, meu Pai, o desgraçado do Arthur me deixou toda machucada. Olha só, a marca dos dedos no meu rosto que o Marquinho percebeu ainda estão aqui e têm outras também. E meus pulsos? Aquela corda queimava demais. Ele deu um nó muito forte e, quanto mais eu me mexia, mais doía e mais apertava. Como é que eu vou conseguir trabalhar desse jeito? Não posso nem chegar perto do presídio assim. O Marcos vai perceber, de longe, e como é que eu vou explicar? Não é nada, meu amor. É que eu passei o final de semana sendo sodomizada pelo Arthur, lembra dele, vizinho da sua mãe? Além de me enrabar, desde sexta-feira, ele me amarrou na cama, me bateu no rosto, na bunda, nos peitos e, pior, eu gozei feito uma cadela de rua. Não, não posso fazer isso com ele. Com ele, não. Vou voltar pra cama, ligar pro escritório e inventar uma desculpa qualquer. É melhor.
- Alô, Neide? Oi, é Julia. Eu acordei meio indisposta, esta manhã, e vou ficar na cama pra ver se melhoro, certo? Não, não é nada de mais não. Acho que é enxaqueca, coisa de mulher. Você entende. Avisa ao doutor Alexandre, certo? Obrigada, querida. Fico te devendo. Beijos – pronto. Odeio mentir, mas também não posso contar a verdade pra eles. Vou dizer que estou toda quebrada depois de passar o final de semana dando o cu, amarrada na cama, levando palmadas e sendo a cadelinha de um macho? O que o Alexandre vai pensar? Aliás, meu Deus, o que é isso que acontece comigo e homem dominadores? Logo eu, uma mulher séria, decidida, culta, me tremo inteira e me vazo toda de tesão quando estou perto de um homem que gosta de dominar. Rapidinho, viro uma cadelinha dócil, doida pra servir e agradá-lo. Eu devia quebrar a cara do Arthur quando ele começa a me humilhar e me bater, mas não consigo. Minhas pernas fraquejam, minha boceta começa a arder, meu coração dispara e tenho orgasmos fortíssimos.
Sendo honesta, não é só com ele que isso acontece. Me lembro de quando cheguei no escritório do Alexandre, como estagiária. Não, sua estúpida, foi antes. Eu fui aluna dele na faculdade. Ele era sério, fechado e todo mundo morria de medo dele. Eu, inclusive. Um dia, nós fizemos um julgamento simulado e foi horroroso, cometemos um monte de cagada. Na aula seguinte, o homem entrou bufando, na sala, vermelho de raiva. Deu um esfrega em nós, bateu na mesa, gritou e disse que, daquele jeito, ninguém seria advogado e coitado dos nossos clientes. Ele nos humilhou mesmo. As meninas da minha sala saíram correndo, chorando; os meninos queriam bater nele. Eu me lembro que, a cada grito, sentia um espasmo na vagina, um fogo subindo dentro de mim, minha boca ficou seca. Foi muito estranho, jamais senti aquilo. Saí da sala e corri pro banheiro. Minha calcinha estava ensopada. Me senti no aparelho, abri as pernas e me masturbei, furiosamente. Tive um orgasmo incrível e acabei caindo no chão, tendo espasmos e tremores muito fortes.
Àquela noite, eu quase mato o Paulinho (noivo dela). O póbi deve ter ficado desnutrido de tanto que eu o fiz gozar. Da faculdade mesmo, liguei pra ele e disse que queria que ele fosse dormir comigo. Ele veio todo feliz, pensando que eu tava com saudade dele, e eu o ataquei na porta. Estava só de lingerie, acho que ainda a tenho, arranquei a roupa dele, chupei sua rola até receber a primeira golfada na boca. Mas, eu queria mais, muito mais. Eu tava insaciável naquele dia. Me levantei, me pendurei nele e enfiei a língua na boca dele. Nos beijamos por um tempão e de modo bem selvagem. Ele perguntou o que tinha dado em mim e eu fui até meio grossa com ele, dizendo que era tesão e que eu queria pica. Fodemos a primeira rodada na sala. Não consegui esperar chegar ao quarto. Cavalguei nele feito uma doida, o arranhei todo, beijei e gozei várias vezes até ele esporrar dentro de mim. – Você nunca agiu assim – falou. Porra, não gostou não? Uma mulher com o diabo no corpo de tesão e o cara reclamando? Reconheço que peguei pesado, mas eu tava fora de mim. Mesmo depois de gozar, meu corpo ainda queimava e eu queria mais. Me levantei do chão, o peguei pela mão e, praticamente, o arrastei aqui pra cama. Pensando bem, eu estuprei o Paulo àquela noite. Só não consegui fazê-lo me enrabar, mas ele me comeu de todo jeito que eu quis. Ai que saco esse telefone tocando. Alexandre, sabia que ele ia me ligar.
Não vou atender não. Só espero que ele não venha aqui sem convite, como já fez várias vezes. Depois daquele dia, em todas as aulas dele, eu ficava excitada. Era só olhar pra ele e me lembrava dos gritos, das pancadas na mesa e pronto, meu corpo ardia e minha boceta alagava. Eu até fiz algumas besteiras, de propósito, pra levar uns esporros dele. O Alexandre me chamou na sala dele e me deu um carão daqueles. Eu não disse nada, mas fiquei com um puta tesão. Comecei a esfregar minhas coxas, excitando meu grelinho e meus mamilos endureceram. De besta, o Alexandre não tem nada e percebeu. Perguntou se eu estava sentindo alguma coisa e eu disse que não, mas acho que minha voz me denunciou.
Três dias depois, ele ia saindo da faculdade e me viu no ponto do ônibus. Parou e me ofereceu carona. Eu entrei meio nervosa e comecei a suar no carro. Ele, então, virou o ar-condicionado pra mim, fazendo o jato ir direto pros meus peitos. Caramba, eu quase enlouqueço. Pra piorar, eu tava com uma blusinha fina e meus mamilos duros pareciam querer furá-la. – É impressão minha ou você está excitada, menina? Prefere que eu desligue o ar? – perguntou ele, colocando a mão na minha coxa. Suspirei com o toque dele e me entreguei de vez. Eu estava explodindo de tesão e não conseguia mais raciocinar. Só sei que segurei a mão dele e a pressionei contra minha coxa, fechando os olhos e abaixando a cabeça. – Eu sabia. Você tá assim desde aquele dia que foi na minha sala. Vou te levar pra um lugarzinho que eu conheço e vamos nos divertir muito esta noite – disse. O carro tava parado em um sinal e, como que combinado, nos viramos um para o outro e engatamos um beijo forte e cheio de tesão. Apesar de mais velho, ele é muito atraente e sedutor. Sempre foi. Alexandre me levou para um motel e fodemos muito aquela noite. Ele me comeu e me dominou na cama como homem nenhum jamais havia feito.
Pensei em terminar meu namoro com o Paulo. Não era justo com ele, mas o Alexandre era casado e que futuro eu teria? Além disso, nossa relação era baseada no sexo, era coisa de pele, cheiro, carne. Nós passamos a nos encontrar na sala dele todos os dias, no final das aulas. Fazíamos miséria ali e, três vezes por semana, terminávamos a noite no motel em trepadas alucinantes. Eu adorava o Paulinho, sério, ele era um namorado maravilhoso. Mas, na cama, não chegava aos pés do Alexandre. E ainda tinham os presentes. Toda semana, ele me dava perfumes, lingerie, joias, coisa que o Paulo nunca poderia me dar. Quando me formei, o Xande me chamou pra estagiar no escritório dele e as coisas ficaram bem mais fáceis. Ele me ligava, no meio do dia de trabalho, e me chamava na sala dele. Quando eu chegava, ele tava com o pau pra fora. Eu começava a rir e me ajoelhava embaixo da mesa pra chupá-lo. – Você é louco – eu dizia e o desgraçado só ria. Teve um dia que eu quase morro do coração. Tava lá, no meio das pernas dele, com o cacete todo enfiado na boca, e a secretária entra sem bater. Ele toma um susto e dá um esbrega nela. A menina saiu rapidinho e eu fiquei doida de tesão. Saí de onde eu tava e o fiz me comer ali mesmo. Ele me disse, depois, que sabia que eu me excitava quando ele falava grosso e tinha feito de propósito.
Aí veio o caso do Marquinho. Quando ele disse que tinha uma vara de 23cm, minha cabeça pirou. Eu nunca tinha visto uma pica desse tamanho, só em filmes. Sabem aquele ator pornô, o Kid Bengala? Eu me lembro de um filme, não sei o nome, que me masturbei quatro vezes, imaginando aquela tora deliciosa dele dentro de mim. Pois eu tinha um Kid Bengala bem pertinho de mim, ao alcance da minha mão. Não só da mão, lógico, da boca, da boceta, do meu cu. Saí do presídio, naquele dia, com a cabeça girando. Só conseguia pensar se era verdade mesmo que a vara dele tinha 23cm. Eu precisava ver de pertinho, pegar, cheirar, saborear. Acabei comprando um consolo preto de 25cm, que passou a ser meu companheiro de cama todas as noites. Não me masturbava mais com os dedos, mas sim com ele. Queria me acostumar com um monstro dentro de mim pra quando tivesse a do Marcos. Sim, porque eu tinha certeza de que ele seria meu. Seduzi-lo passou a ser meu objetivo principal de vida. Precisava vê-lo com frequência, conversar com ele, conquistar sua confiança, mas, pra isso, precisava me livrar do Alexandre. Por sorte, o preconceito dele me deu a chance de dispensá-lo e assumir o caso, sozinha. Ele não gostou, mas que se foda. A piquinha dele de 15cm já não era mais grande coisa. Eu teria uma de 23cm.
Demorou um pouquinho. O Marcos é muito respeitador e um cavalheiro. Qualquer outro homem, se visse uma loirinha gostosa como eu, se oferecendo pra ele, pegava e fodia sem pensar duas vezes. Mas, ele não. Ele hesitou. Tava meio escaldado com a acusação de estupro daquela vadiazinha que vou foder no tribunal. Fui com jeitinho, com paciência, sendo carinhosa, manhosa, levei fotos do bebezinho dele, fui derrubando suas defesas e ele foi cedendo até que, um dia, consegui. Não aguentando mais, avancei contra ele na sala de reuniões e tirei seu pau pra fora. Quase caio pra trás quando o vi. Ele era, simplesmente, perfeito. Não era apenas enorme. Era grosso, cheio de veias salientes e muito preto. Quando o segurei, pude sentir como era pesado e quentinho. E o cheiro? Meu Deus, que cheiro é aquele? Que delícia! Chupei aquela pica como se minha vida dependesse daquilo, como se minha sobrevivência dependesse do leitinho que ele espirraria na minha boca. E foi muito leite, uma enxurrada. Depois, senti aquela maravilha me arrombando, me rasgando pra conseguir entrar. Eu me tremo até hoje. O difícil foi fazê-lo comer meu cu. Ele teve medo de me machucar, mas eu tava decidida. Não poderia ter aquela vara somente na bocetinha. Meu cu também merecia e ele sempre adorou levar pica. Doeu pra caralho, mas aguentei e foi insano.
Eu me apaixonei pelo Marcos. Ele não é só uma foda fantástica, é um homem maravilhoso. O jeitinho como ele me olha, o tom da sua voz quando fala comigo, seu olhar doce, seus beijos. Os beijos dele me acendem de um jeito que vou explodir. Eu me derreto toda quando ele me beija com aqueles lábios grossos. E tem o filhinho dele também. É muito fofinho. Eu adoro colocá-lo no colo, brincar com ele, encher de beijo, sentir o cheirinho. Aí, vocês devem tá se perguntando: se eu o amo como posso estar dando praquele gordo nojento diretor do presídio e, principalmente, pro Arthur? Simples. No caso do Leandro, quero dar ao Marcos as melhores condições no presídio. Já consegui um quarto, com cama, pros nossos encontros. Foder com ele numa cama é um milhão de vezes mais gostoso que naquele só duro e pequeno da salinha dos advogados. Além disso, garanto proteção pro Marquinho. Cadeia é uma selva. Ele já foi surrado uma vez, vocês se lembram. Porém, com a proteção do diretor, isso não aconteceu mais. Semana passada, eu levei o Rafinha e minha futura sogra pra visitá-lo e eles se viram na sala do gordo. Ou seja, em troca de uma punheta e uma chupadinha, já consegui um monte. Agora, o imbecil inventou essa ideia de alugar apartamento pra nós. Vá pra puta que pariu que eu não vou pra cama com ele. Só de pensar, tenho vontade de vomitar.
O Arthurzinho já é outra história. Primeiro, preciso do depoimento dele no julgamento do Marquinho. Vou humilhar a patricinha e ele vai me ajudar. O problema é o preço. Ele me transformou em escravinha sexual dele. E o pior é que o miserável me faz gozar horrores. Ele descobriu, justamente, meu ponto fraco. A mesma coisa com o Alexandre, com a diferença que ele faz de propósito e sabe fazer. Ele sente prazer em me ver submissa, de joelhos aos pés dele. Os olhos dele brilham quando me bate, quando eu gemo de dor e quando eu gozo com a pica dele todo enfiada em mim. E que pica é aquela? Não é tão grande quanto ao do Marquinho, mas é deliciosa. Ela parece que tá viva. É impressionante o que ela faz com meu corpo. Ele reage a ela de uma maneira que eu não tenho nenhum controle. Todos os meus poros se abrem, meus órgãos passam a funcionar de forma muito mais intensa, meu sexo fica maluco. E o desgraçado sabe disso, sabe o poder que tem sobre mim, sobre meus instintos mais primitivos e usa isso com maestria. Eu luto contra, tento impor minha vontade, mas não resisto. Esse final de semana provou que sou totalmente impotente diante dele.
Ele chegou aqui na sexta-feira. Meu coração disparou quando ouvi a campainha. Eu já sabia que era ele e fui abrir a porta quase me arrastando. Minhas pernas fraquejavam e minha boceta ardia e latejava. Abri a porta e me deparei com ele, parado, estático. Ele me olhou de cima a baixo, com um olhar frio, duro. Eu me tremia inteira e fiz força para dizer oi, Arthurzinho. Saiu com um fio de voz, mas saiu. Ele deu um passo pra dentro e colou seu corpo ao meu. Senti o perfume dele e pude olhá-lo bem de pertinho. Ele não dizia nada. Ergueu a mão e acariciou meu rosto, delicadamente. Foi uma delícia, fechei os olhos e curti aquele carinho gostoso. Ele passou o polegar pelos lábios e eu os abri, permitindo que ele entrasse em minha boca. Sem ordem, comecei a chupar seu dedo como se fosse a coisa mais saborosa do mundo. Meu coração batia forte e eu não conseguia parar de chupá-lo. Ele tentou puxar a mão, mas eu a segurei e mantive seu dedo na minha boca. Acho que devo ter feito uma carinha de pena, implorando pra não tirar o dedo da minha boca. Não sei. Só me lembro que ele deu um sorriso sarcástico de vitória. Eu odeio esse sorriso dele.
Ainda chupei o dedo dele por um tempo e ele, finalmente, tirou. Segurou minha mão e saiu me puxando pra sala. Eu o segui docilmente, feito uma cadelinha. Ele se sentou no sofá e colocou os pés na mesinha de centro. Disse que os sapatos estavam matando-o e mandou que eu os tirasse. Rapidamente, eu me ajoelhei e tirei o primeiro. Depois, o outro e ele mandou tirar as meias também. Obedeci outra vez, sem questionar. – Meus pés estão fedendo, cadela? Dá uma cheirada e me diz – mandou ele. Eu segurei e os cheirei. Não me lembro, exatamente, do odor, mas me lembro que amei cheirar seus pés. – Agora, faz uma massagem neles. Se machucar, eu te arrebento de pancada – disse ele. Eu não ia machucá-lo. Estava completamente entregue e submissa. Segurei seus pés e comecei a massageá-lo da melhor forma que consegui, sendo o mais carinhosa que podia. Não resisti e o beijei muito, passei a língua entre os dedos e chupei cada um deles. Não me lembro do odor, mas me lembro que minha calcinha vazava de tão excitada que eu estava. Ajoelhada, no tapete da minha sala, segurando os pés de um rapaz bem mais novo que eu, beijando, lambendo e adorando, como se fosse sua escrava. Era o que eu era, sua escrava, sua serva, pronta e desejando fazer o que ele mandasse e o que ele quisesse.
Depois de massagear e chupar seus pés, Arthurzinho me mandou levantar e tirar minha roupa. Ele queria me ver pelada. Meu coração quase saiu pela boca de emoção. Sentia que estava perto dele, finalmente, me comer. Meio nervosa pela ansiedade, eu me despi e fiquei nua na frente dele. Eu não podia ver minha boceta, mas sentia que ela estava muito molhada. Meus poucos pelinhos devia estar brilhando. O Arthurzinho olhou pra mim, segurou minha mão e me puxou com força, me deitando, de bruços, em seu colo. Segurou minha nuca com uma das mãos, pressionando contra o sofá, e acariciou meu corpo com a outra. Passou pelas costas, minhas coxas e chegou a minha bunda. – A cadelinha tem sido uma menininha má, não tem? – perguntou ele. Eu não sabia o que responder e ele deu um tapa estalado na minha bunda. Doeu. – Quando eu perguntar alguma coisa, PUTA, você responde. Quem te deu o direito de ficar calada quando teu dono fala contigo? – a voz dele foi rouca, com raiva, no meu ouvido. Eu gemi, baixinho, mas, quando ele se abaixou, bem pertinho, afastou meus cabelos, encostou o dedo no meu cuzinho e disse, lentamente, P-U-T-A, V-A-G-A-B-U-N-D-A, P-I-R-A-N-H-A, eu não aguentei e gozei, gozei muito. Ele gargalhou. Parecia um possesso, um psicopata. E bateu, bateu, bateu, repetidas vezes, na minha bunda, gargalhando alto.
Quando, finalmente, consegui me acalmar do orgasmo poderoso, ele, simplesmente, me empurrou e eu caí, pesado, no chão. Bati forte a nuca na cerâmica e fiquei meio tonta. O Arthurzinho não me deu muito tempo pra me recuperar e me mandou ir pro quarto. – Tá na hora, vadia. Minha rola quer teu rabo e eu acho bom que você tenha se lavado. Odeio cu fedido. Do contrário, vai ficar toda cagada e vai ter de me limpar com a boca – falou. Ainda bem que eu tinha feito a lavagem e meu cu tava cheirosinho. Tinha passado talco e creme hidratante. Ele me botou de quatro na cama e enfiou de uma vez. Doeu pra caralho e eu reclamei. Minha bunda ainda ardia das palmadas e ele não foi nada cuidadoso na metida. Mas, o Arthurzinho adorava me fazer sentir dor e empurrou mais o pau dele. Doeu outra vez e gemi baixinho. Comecei a chorar e ele aumentou as bombadas. Segurou minhas ancas com força e martelou fundo. – Tá doendo, cadela? Não to sentindo nada – dizia ele, me torturando e rindo. Ele sempre me come, rindo, pra me humilhar mais ainda. Perdi as contas de quantas vezes ele meteu. Só me lembro que chegou uma hora que eu não sentia mais nada, de tão dormente que ficou meu cu. Ele meteu até gozar e encher meu rabo de gala.
Dormimos e, quando acordei no sábado, eu tava com meus pulsos amarrados à grade da cama. Chamei por ele, me debatendo e tentando me soltar, mas estava muito apertado e não consegui. Ele entrou no quarto, tomando uma cerveja e fumando, e se sentou na cama. – Que porra de escândalo é esse, vadia? – perguntou. Falei das cordas e quis saber por que ele tinha me amarrado. Eu não devia ter perguntado. Levei um tapa bem forte na cara, que ardeu. – Falou alguma coisa, puta? Ouvi um latido e queria saber se era seu – perguntou ele com o mesmo olhar frio e duro de quando chegou. – Não, meu senhor. Não falei nada – respondi e levei outro tapa, igualmente forte e no mesmo lado. – Não perguntei se você falou alguma coisa. Perguntei se você tinha latido – disse ele, dando o terceiro tapa. Meus olhos se encheram d’água, tava ardendo muito. – Perdão, meu senhor. Sua cadela não latiu não – falei, timidamente. Eu sei, morro de vergonha de contar isso, mas vocês precisam entender. Não era eu, era a escrava dele, a escrava que desejava, ardentemente, agradá-lo. Eu queria muito que ele me fodesse novamente e ele só faria isso se eu me comportasse e me submetesse. Esse comportamento acabou se tornando natural pra mim no final de semana. Aliás, é normal sempre que eu estou com ele. Outra pessoa assume o comando do meu corpo e da minha mente.
O Arthurzinho me deixou com os pulsos amarrados o final de semana inteiro. E nua, totalmente nua. Acabei me acostumando com as cordas e nem sentia mais dor, mas era complicado ir ao banheiro. Principalmente pra fazer cocô. Era difícil me limpar e ele exigia que meu cu estivesse, o tempo todo, limpo e cheiroso pra ele comer. Tive de encontrar um jeito pra fazer isso, pois queria estar pronta pra ser enrabada. E fui. O Arthurzinho comeu meu cu, pelo menos, dez vezes, de sexta à noite até domingo à noite. Ele tá em carne viva. Ontem, passei boa parte da noite, depois que ele foi embora, passando pomada, colocando compressas quentes e me sentando com enorme dificuldade. Nós dormíamos de conchinha e ele me acordava, de madrugada, pra me enrabar. Às vezes, já tava de pau duro e era só meter. Mas, em outras, ele me fazia chupá-lo até endurecer e, só então, me enrabava. Eu gostava mais dessa segunda, claro. Eu amo chupar o pau dele, dar prazer com a minha boca e, depois, com meu cu.
Muitos de vocês estão me censurando, eu sei. Como é que uma mulher afirma estar apaixonada por um homem e passar o final de semana sendo enrabada e maltratada por outro e ainda sentir tanto prazer? Senti sim, confesso. O Arthurzinho me dá muito prazer, eu adoro ser a cadelinha dele. Ele é um canalha, mau caráter, um escroto, mas sabe me dominar e me comer como poucos. Eu amo o Marquinho, amo o Rafinha, mas existe uma outra Julia, que se entrega ao sadismo do Arthurzinho sem hesitação e sem arrependimento. O que eu posso fazer? E tem o Paulo também. Mas, esse é mais fácil. Já marquei um jantar com ele pra essa semana e vou terminar tudo. Não posso continuar enganando-o. E, depois de amanhã, é o depoimento preliminar do Arthurzinho. Que Deus me dê forças pra não chamá-lo assim no tribunal.
P.S. Um dos leitores sugeriu que eu fizesse um capítulo em primeira pessoa. Confesso que não tenho o hábito de escrever assim, mas resolvi arriscar. Seguindo meu novo estilo de histórias curtas, essa está se encaminhando para seu final. Ela terminará antes do Carnaval. Me digam o que acharam e se devo tentar de novo, certo? Comentem e acessem http://mentelasciva.wordpress.com