O Menino da Casa Abandonada Cap.2
Desculpa a demora, segunda eu cheguei de viagem e eu estava morto de cansado, viagem de férias, mais conturbadas que já tive, uma dor de cabeça filha da mãe, por uma semana inteira, então peço desculpa pela demora. Minha faculdade começou ontem, por isso não publiquei ontem, então gente acho que vu mudar o dia para Sexta, pois não tenho aula, mas vamos ver como vai rolar. Obrigado pelos comentários, poucos, mas obrigado por ainda lerem minha história. Abraço aqui do menino para vocês.
Nota: Agora durante o conto teremos sugestões de músicas, será no início ou no meio, ou nos dois, dependerá de cada capitulo e também de seu tamanho, espero que gostem, beijinhos.
Depois daquele banho maravilhoso de banheira, fui direto para a cozinha preparar algo para comer, pois minha barriga estava vazia desde o café da manhã, então procurei na geladeira uma lasanha daquelas congeladas e pus no micro-ondas, enquanto aquecia o arroz e o feijão. Adoro lasanha de presunto e queijo misturada com arroz e feijão. Aqueci rapidinho e nessa mesma velocidade comi tudo, Hehehe, e fui para sala ver um pouco de teve, mas quem disse que os meus pensamentos deixavam eu prestar atenção no que estava passando. Aquele menino vinha sempre na minha cabeça, o seu abraço, juro que ainda sentia aqueles braços em volta do meu corpo. Ali dormi, pensando no Menino da Casa Abandonada, e sonhando, sonhando com aqueles olhos, aquela boca, aquele abraço.
Musica: Block B - Toy
(https://www.youtube.com/watch?v=JtjxZoa_LHM)
No outro Dia:
Pedro Henrique
Quando o celular despertou eu logo pulei da cama e fui correndo para o banheiro, escovei meus dentes, tomei um banho rápido para ficar cheirosinho, coloquei uma roupa qualquer e fui para a cozinha preparar algo para comer e já aproveitei para deixar o almoço pronto para mais tarde. Terminei tudo, guardei algumas coisas na geladeira, acabei de limpar a cozinha, quando vi já era quase meio dia, então apenas revisei se estava tudo realmente limpo e sai em direção a casa abandonada. Sim eu realmente estava disposto a trazer o menino aqui em casa, minha mãe não está aqui mesmo e sabe-se lá quando ela vai voltar.
Alguns minutos depois já estava em frete à casa abandonada:
Eu estava muito apreensivo, não sabia se aquele menino ia aceitar vir na minha casa, mas eu iria fazer o possível para isso acontecer. Quando cheguei na Casa Abandonada, fui direto para o cômodo onde ele geralmente ficava, no entanto não o encontrei, então passei a caminhar pela casa tentando encontrá-lo em um outro quarto, mas nem sinal dele. Subi para o último andar e segui procurando, algo me dizia que ele não estava longe.
Fui abrindo todas as portas que ainda estavam inteiras, olhando em cada canto daquele lugar, eu já estava preocupado, temendo que houvesse acontecido alguma coisa, no entanto quando eu entro no último quarto eu me deparo com uma enorme bagunça, havia comida pisoteada por todo o chão daquele lugar, roupas rasgadas e sujas, sem falar no odor muito grande de xixi que tinha aquele lugar. Foi quando eu vi a mochila dele jogada em pedaços em um dos cantos daquele cômodo. Foi aí que eu realmente me toquei de que alguma coisa poderia ter acontecido com o menino.
Eu olhava para todos os lados daquele quarto, no meio da sujeira, mas nada do menino. Então abri uma porta que parecia dar acesso a um banheiro, e quando abri a porta ele estava caído no chão do box, desacordado com apenas uma cueca, todo cheio de marcas vermelhas pelo corpo, o que deixava evidente que ele havia apanhando e muito.
-Menino, menino! Acorda!
Tentava mexer com ele para ver se acordava, mas nada. Me sentei ao seu lado, levantei sua cabeça e a coloquei em meu colo e segui tentando acordá-lo, até que aos poucos ele foi recobrando a consciência.
-Menino, que susto.
Falei passado a mão em seu rosto machucado.
-Ah...
Gemeu ele.
-Calma não se mexe, fica quietinho pelo menos por enquanto, eu vou ficar aqui com você. Irei te ajudar.
Falei tirando meu casaco de moletom e colocando sobre ele.
-Tenta não dormir, pode ter batido com a cabeça.
Completei, e ele apenas fez que sim com a cabeça.
Após algum tempo, peguei meu celular e tentei ligar para algum taxi conhecido para vir pegar a mim e ao menino, demorei um pouco, mas consegui.
-Você consegue se levantar? Pois consegui um taxi para nos levar para minha casa.
Disse tentando o ajudar a levantar-se.
-Não.
Falou o menino em um gemido.
-Calma, não vou te fazer nada, quero te ajudar.
Falei tentando o convencer.
-Não, não quero incomodar ninguém.
Falou com a voz fraca.
-Fica aqui encostado na parede, vou pegar sua calça para você não entrar apenas de cueca no taxi.
Falei saindo daquele banheiro e indo pegar a calça.
-Voltei. A calça está toda rasgada, mas pelo menos você não entra assim.
Disse entregando a calça e dando apoio para que ele conseguisse vesti-la.
-Acho melhor eu te levar no hospital para fazer uns exames, esses machucados estão muito feios.
Disse o ajudando a descer as escadas para pegar o taxi.
-Não, por favor. Hospital não.
Disse ele.
-Olha, falou uma frase inteira.
Disse acabando de descer a escada e indo até a porta.
-Qual seu nome?
Completei.
-Juliano, meu nome é Juliano.
Disse ele já vendo o taxi esperando na frente da casa abandonada.
-Ótimo o taxi chegou, vamos para minha casa, já que não quer ir para o hospital.
Disse o ajudando a entrar no carro.
Alguns minutos depois
-Pronto Juliano, chegamos.
Disse o ajudando a sair do carro e o levando para o apartamento.
Já no aparatamento:
-Não quero atrapalhar.
Disse Juliano.
-Você não atrapalha, agora vem, você tem que tomar banho.
Falei o levando em direção ao banheiro.
-Não, não... Não quero tomar banho.
Disse ele tentando se soltar e caindo não chão.
-Juliano.
Disse o agarrando antes que caísse com tudo, no chão.
-Não faz isso, você tem que tomar banho, depois vou cuidar desses seus machucados.
Disse o sentando na banheira e a ligando.
Após a banheira encher.
-Prova para ver se a agua está muito quente.
-Está boa.
Responde Juliano.
-Que bom, agora tire sua roupa e entre na banheira.
-Não!
Falou se levantando.
Então o segurei pelo braço e fiz ele sentar-se novamente na beirada da banheira.
-Para menino, só quero te ajudar.
Falei já tirando sua camiseta, depois sua calça, que estava toda rasgada, e quando fui tirar sua cueca vi que ele estava tremendo e vermelho de vergonha.
-Calma, faz assim, você tira a cueca entra na banheira eu vou pegar uma toalha para você e algumas roupas secas.
Falei, e ele apenas confirmou com a cabeça.
Então fui rapidamente no meu quarto pegar uma tolha, cueca, calça, uma camiseta, mas quando voltei para o banheiro, ele estava tentando se afogar.
-Juliano!
Gritei, entrando na banheira e o levantando, colocando sua cabeça no meu ombro. Felizmente ele ainda estava acordado e não havia dado tempo de inalar água.
-Você está louco? Depois de tudo que eu estou fazendo para te ajudar, você tenta se matar.
Disse o abraçando.
-Desculpa, mas...
-Mas nada, você não está mais sozinho, não tem por que fazer isso.
Falei o abraçando ainda mais forte.
-Obrigado por tudo.
-Não agradeça, eu faço isso por que sinto algo muito forte por você entende? Você é importante para mim.
Falei o tirando dos meus braços, e comecei a tirar minha roupa que estava toda molhada.
-Se ensaboe.
Falei tirando minha última peça de roupa, o deixando envergonhado.
-Você está que nem um tomate.
Falei rindo dele, que em resposta me atirou água,
-Idiota, me dá esse sabonete.
Falei pegando o sabonete de suas mãos e passando pelo seu corpo, o deixando ainda mais envergonhado.
-Pronto, está limpinho.
Falei tirando um pouco da água, que já estava ficando fria e liguei a torneira para colocar mais água quente, e logo me sentei novamente ao seu lado e o puxei para mim novamente, colocando-o entre minhas pernas e com a cabeça no meu peito e fazendo carinho em seus cabelos.
Após mais algum tempo ali deitado naquela agua quente com aquele menino, saímos da banheira, o ajudei a secar-se e o levei para minha cama.
-Fica aqui deitado, e descanse um pouco, vou fazer uma comida para nós e depois vou cuidar desses seus machucados.
Falei o tapando com um cobertor e saindo do quarto.
Fiquei tanto tempo naquela banheira que perdi noção que já era quase noite, mas por sorte eu havia deixado algumas coisas prontas ante de ir buscar o menino, digo, Juliano. Então apenas aqueci o que já estava preparado coloquei em dois pratos, servi dois copos de refrigerante, e levei para o quarto.
-Olha a comida.
Falei o acordando.
-Não precisava se incomodar.
Falou Juliano se espreguiçando.
-Para com isso e come, você está muito magrinho meu anjo.
Falei o entregando o prato e um dos copos de refrigerante, e ele logo deu uma pela garfada.
-Nossa que fome você estava.
-Haha, Você que fez?
Perguntou ele.
-Sim, não está bom?
-Não está bom, está maravilhoso.
Falou ele.
-Haha... Besta. Vou ali pegar uma pomada para passar nesses seus machucados, já volto. Come tudinho hem.
Falei saindo de lá, e fui no quarto da minha mãe, peguei um remédio para dor e uma pomada, e voltei para meu quarto rapidamente.
-Voltou rápido.
Falou ele.
-E pelo visto, você fez o que pedi. Comeu tudinho.
-Besta.
Respondeu ele.
-Você vai ver besta. Tira a roupa para mim passar uma pomada.
Falei o deixando novamente envergonhado.
-Tudo?
Perguntou Juliano.
-Pode ficar de cueca, ou eles fizeram mais alguma coisa?
Perguntei ficando nervoso.
-Não, graças a você.
Falou ele tirando a roupa e ficando apenas de cueca.
-Aqui eles não vão te fazer mal, fica tranquilo.
Falei o virando de bruços e começando a passar a pomada primeiro em suas costas, depois descendo até suas pernas.
-Tá doendo?
Perguntei voltando a massagear suas costas.
-Só um pouco.
Respondeu.
-Você deveria de ter me falado que esses moleques te batiam, eu iria te ajudar.
Falei.
-Quando você começou a me levar comida ficou pior, eles queriam que eu te roubasse, te tirasse o máximo de coisas, e desse tudo para ele, se não iam me bater, e eu não fiz, então eles acharam a comida que eu escondia e fizeram isso comigo.
Falou o Juliano entristecido.
-Esquece isso, você agora está protegido aqui comigo.
Falei o virando de barriga para cima, e começando a passar a pomada.
-Alguém acordou.
Falei quando vi que seu pau estava duro.
-Desculpa.
Falou ele envergonhado tentando tapar.
-Para, deixa eu passar o remédio direito, não me importo com isso, somos homens.
Falei passando a pomada por toda a sua barriga e levantei um pouco a cueca para passar em um machuca que havia bem no cós da cueca.
-Aí.
Gemeu ele.
-Esse machucado está feio. Vou abaixar sua cueca ok?
Perguntei.
-Tudo bem.
Respondeu Juliano.
Quando abaixei a cueca, havia marcas do que pareciam mordidas, e feias.
-Nossa. Juliano, fala a verdade. Eles abusaram de você? Tem uma mordida bem perto do seu pau.
Falei ficando um pouco envergonhado.
-Bem que tentaram, mas não conseguiram, mas as mordidas eram a marca deles. Quando eu fazia algo errado, o maior mandava um dos meninos morder, e cada mordida ia se aproximando mais do pau, na última eles...
Falou Juliano sendo cortado por mim.
-Esquece, não era para eu ter tocado nisso.
Peguei um algodão e álcool que haviam ali mesmo no meu quarto e passei naquela região.
-Pronto, já limpei o machucado e passei a pomada, vai cicatrizar rapidinho.
Falei secando as lagrimas de dor, do seu rosto.
-Obrigado, Pedro.
Falou Juliano, tomando o remédio que eu lhe entreguei.
-Esse remédio vai te dar sono, vai ser bom para você dormir tranquilo, então apenas relaxe. Eu vou dormir lá na sala.
Falei o tapando com o acolchoado.
-Dormi aqui, a cama é de casal. Por favor?
Disse ele segurando minha mão para não ir em bora.
Tirei minha roupa, e entrei para baixo das cobertas apenas de cueca, ficando ao seu lado olhando, juliano se ajeita na cama e me surpreende ao colocar a cabeça em meu peito, eu nada fiz, na verdade fiquei contente de ele estar se aproximando mais de mim. Começo a fazer carinho em seus cabelos e o envolvo com meu outro braço, logo estávamos os dois dormindo calmamente.
Já eram mais de 10h quando acordei, ainda com Juliano deitado e dormindo que nem um anjo em meu peito, não quis acordá-lo, então fiquei algum tempo fazendo carinho em seus cabelos até ele lentamente despertar.
-Bom dia! Dormiu bem?
Disse ainda fazendo carinho em seus cabelos.
-Bom dia. Sim dormi bem.
Falou ele percebendo que estava deitado no meu peito e levantou-se assustado, e eu o puxei com calma o deitando de novo.
-Eu dormi assim? Desculpa...
Perguntou ele.
-Dormiu sim, qual o problema. Você fica tão fofo vermelho desse jeito.
Falei com ele novamente em meu peito.
-Você é lindo... Quer dizer... Você é um bom amigo.
Falou ele tentando consertar.
-Você me acha lindo e legal, obrigado.
Falei o deixando ainda mais corado.
-Besta.
Disse ele dando um tapinha em minha barriga.
-Eu vou ali fazer um café para nós, fica aqui deitado já volto.
Falei e ele se deitou no travesseiro, e eu me levantei e fui para a cozinha preparar um café com algumas torradas para nós, e logo voltei.
-Voltei, trouxe café e algumas torradas.
-Hum, deve estar delicioso. Aaaaii...
Gemeu de dor quando foi tentar se sentar na cama.
-Juliano, o que ouve?
Falei largando a bandeja na mesinha no lado da cama, e o ajudando a sentar-se.
-Não foi nada.
Falou ele.
-Foi sim, onde está doendo? Me fala!
Perguntei o apalpando a barriga, pernas.
-Não foi nada, só uma fincada, nada de mais, já disse. Vamos comer? Estou com fominha.
Falou Juliano.
-Tudo bem, mas qualquer coisa que sinta, me fale.
Comemos calmamente, conversando sobre coisas aleatórias.
-Me fala de você, idade, por que estava naquela casa, etc.
Falei o pegando de surpresa.
-Bem, meu nome é Juliano tenho 16 anos, fugi de casa já faz algum tempo por que meus pais não me...
-Seu pais?
Perguntei.
-Meu pais não gostavam de mim, me batiam, preferi ir para rua. E você, por que estava chorando daquele jeito lá na casa.
Pergunta Juliano, me surpreendendo.
-Bem, aquele dia eu e minha mãe havíamos brigado, como sempre.
Disse desviando o olhar para o “nada”.
-Por quê?
Perguntou ele.
-Ela nem para aqui comigo, fica dias, semanas, e às vezes meses em outra cidade a trabalho. E nem ontem no meu aniversário ela não estava. Mas esquece isso.
Falei me levantado.
-Tudo bem, se precisar conversar, estou aqui. Vou ao banheiro.
Falou Juliano levantando com certa dificuldade.
-Vocês está bem mesmo?
Perguntei.
-Sim são só os machucados. Aaaii...
Gemeu Juliano desmaiando no chão.
-Juliano!
Corri o colocando em meu colo.
-Juliano! Juliano! Acorda, por favor acorda!
Falava o sacudindo levemente para tentar acordar, mas nada adiantava, então com um pouco de dificuldade o levei para cama, peguei meu celular e liguei para o médico que minha mãe deixava o número, caso acontecesse algo, e liguei desesperadamente.
Minutos depois, o médico bateu na porta.
-Graças a Deus doutor, entre. Ele está no quarto.
Falei o levando ao meu quarto.
-Me conte o que houve.
Falou o doutor.
-Ele reclamou que estava sentindo algumas fincada, mas não falou onde, depois de tomarmos o café ele tentou ir ao banheiro e acabou desmaiando, e não acorda até agora. Por favor, não deixa que nada acontece com ele.
Falei.
-Calma Henrique, eu estou checando os sinais vitais dele, estão normais, mas vamos levá-lo para o hospital para fazer alguns exames… Espera. O que são essas marcas pelo corpo, briga?
Pergunta o Doutor.
-Alguns meninos de rua batiam muito nele, aí eu o trouxe e o ajudei, amigo é para isso, não poderia deixar ele sofrer e apanhar na rua.
Falei ao Doutor.
-Você teve uma bela atitude. Agora me ajuda à leva-lo para o carro.
Assim fiz, ajudei o Doutor Fernando á leva-lo para o seu carro e depois fomos rapidamente para o hospital onde ele atendia.
-Você não poderá entrar aqui, mas fique calmo, que logo trago notícias.
Falou Doutor Fernando entrando em uma sala com alguns enfermeiros levando juliano em uma maca.
Se passou trinta minutos, uma hora, duas horas, e nada do Doutor me trazer alguma notícia, e eu já estava ficando desesperado.
-Senhor Pedro Henrique?
-Sim sou eu.
Falei a uma enfermeira, que me chamava.
-Me siga, o Doutor Fernando precisa falar com o senhor.
Fiz o que ela pediu até chegarmos em uma sala onde o Doutor estava sentado.
Musica: BTS – Save Me
(https://www.youtube.com/watch?v=R-IL9AWhc8U)
-Por favor sente-se Pedro.
-Obrigado estive muito tempo sentado, me fale logo, como Juliano está.
Falei apreensivo.
-Por favor Pedro, sente-se.
-Ok doutor, agora me fale, já posso ver o Juliano?
Falei.
-Infelizmente...
-Infelizmente o que doutor?
Falei me levantando da cadeira já com lagrimas nos olhos.
-Tivemos que fazer uma cirurgia de emergência, mas ele não resistiu e acabou falecendo.
-Faleceu, não, não pode, ele estava bem. Julianoooooooo...
Aquela frase se repetia em minha cabeça - ele não resistiu e acabou falecendo- Tudo começou a girar, e girar, comecei a ouvir a voz da minha mãe me chamando.
-Pedro Henriquee....