M.G.Dias
Professor Abusado
Meu nome é gael, moro em Guarulhos, SP. Tenho quinze anos, um metro e sessenta de altura, magro, pele clara, olhos cinzentos, cabelos cacheados e castanhos escuros. Irei contar um pouco da minha vida, a fase mais emocionante dela: a descoberta do sexo, minha primeira vez na cama com um macho
Filho único de mãe solteira, sempre tive atenção e carinho redobrado. Clarissa nunca deixou nada me faltar, e sempre me encheu de mimos, mas nem por isso cresci como aquelas crianças irritantes, eu sempre soube como me comportar educadamente. Cresci sendo aquela criança que as outras mães tinham inveja, que queriam que seus filhos fossem iguais a mim, e isso me enchia de orgulho, mais pela minha mãe. Era assim minha forma de retribuir tudo que ela me deu, sendo um filho exemplar. Um filho exemplar e um bom aluno, com ótimas notas e bom comportamento, sem reclamações de professores ou de qualquer outra pessoa. Eu era um amor de ser humano. Mamãe e eu sempre tivemos bastante intimidade (sem segredos e sem pudores), na verdade, ela tinha mais intimidade comigo, eu sempre fui mais recluso, mas isso não me impediu de me assumir gay aos quatorze anos de idade. Fiquei receoso com a reação Carissa, mas foi em vão, e emocionante sua resposta: “Eu sei que você é gay, filho. Mas não me importa com quem você vai escolher se deitar ou passar o resto da sua vida, sei que não foi uma escolha sua, e mesmo se fosse não iria fazer diferença. Eu te amo, e nada mais importa”. Isso nos aproximou ainda mais.
Hoje, cursando o primeiro ano ensino médio, aos quinze anos, as coisas pareciam correr tudo bem. Casa nova, cidade nova, escola nova. Por causa do trabalho de minha mãe, tivemos que nos mudar para uma metrópole próximo da capital, onde morávamos. O pior de começar a estudar em uma escola nova, é começar a estudar no terceiro bimestre. Você já está no meio do ano letivo e vai ter que recomeçar toda aquela baboseira de se ajustar aos costumes da escola nova, tentar fazer alguma amizade. E sou bem péssimo em fazer amizades, mal sei puxar assunto com alguém. Trabalhos em grupo, todos irão formar seus grupinhos, todos felizes, e o professor terá que me enfiar em algum grupo, onde provavelmente não ficarão satisfeitos por terem um intruso no ciclo da amizade. Na primeira semana tudo ocorreu normal, o que me foi um alívio. Conheci uma garota, Alis, super divertida e falante, que sempre tem um assunto interessante para discutir (filmes, jogos, livros, política, etc.). As aulas mais frequentes que tínhamos era de português, que na minha opinião era a mais interessante, a qual todo final de aula o professor indicava um livro para lermos, e ¼ da classe se interessava em ler. Eu sempre gostei de livros, especificamente romance, mas não qualquer romance. Aquele romance em que tem uma pitada de perigo e luxúria. E o professor Conrado ganhou mais um ponto comigo por isso. Todos os livros que ele indicava, eu pesquisava para ver se era de meu interesse, e se sim, pedia para minha mãe comprar.
Na sexta-feira da minha segunda semana de aula, as últimas aulas foram a de português, e o professor Conrado decidiu passar um filme para a classe para que depois fizéssemos uma resenha sobre o mesmo. Fomos para a sala de vídeo, onde tinha uma televisão gigantesca e várias mesas redondas espalhadas, e acho que uma dúzia de prateleiras de livros no fundo da sala. Alis faltou nesse dia, então fiquei sozinho numa mesa do fundo. O filme era bem interessante, girava em torno de uma jovem e seu irmãozinho, que se separaram durante uma fuga para sobreviver de um ataque alienígena, então ela começou ir atrás dele para salvá-lo. No decorrer das cenas, a personagem é atacada e socorrida por um cara que era o sonho de consumo de qualquer mulher ou qualquer gay. Em uma cena, a garota flagra o galã nu no lago tomando banho, aquilo fez com que minha mente se enchesse de vários pensamentos maliciosos e excitantes. Quando me dei conta, estava com o pau duro.
— Oi — o professor Conrado apareceu de repente ao meu lado.
Dei graças a Deus por estudar de manhã, pois é sempre frio, então venho de casaco para a escola. Coloquei as mãos nos bolsos cobrindo a ereção. Senti meu rosto esquentar, mas acho que ele não pereceu, as luzes estavam apagadas e as janela com as cortinas fechadas, a única iluminação era da telona que mostrava uma cena à noite.
— Posso me sentar aqui? — perguntou apontando para a cadeira ao lado da minha.
Só consegui balançar a cabeça, o medo do constrangimento de que ele percebesse minha ereção me fez ficar mudo.
— Vi você aqui sozinho e pensei em fazer-lhe companhia — ele se sentou falando com os olhos concentrados nos meus, me deixando desconfortável.
— Não tenho muitas amizades — falei quase que num sussurro de tanta timidez — Na verdade, minha única amizade faltou, e parece que meus companheiros de classe não curtiram minha chegada.
— Alis é uma boa aluna. E não é só de você que a classe não gostou.
O olhei sem entender seu comentário, e ele sorriu como se eu fosse uma criança ingênua se deparando com algo desconhecido.
— Alis também não foi recebida bem nessa nova sala. Vocês são como dois patinhos feios no meio dos cisnes narcisista. Mas não que eu esteja insinuando que vocês sejam feios — ele se apressou antes que ele achasse que fiquei ofendido — Muito pelos contrário, você é muito bonito… digo… vocês dois.
Oi? Como?
— Fico feliz e embaraçado por vocês terem caído nesta sala. Embaraçado por ambos não combinarem com os demais que não estão nem aí pelo que se é ensinado. E feliz pelos dois formarem uma amizade, e também por eu poder dar aula para vocês.
Acho que nunca fiquei tão vermelho como naquele momento. O que falar? Como agir? E ele fica me encarando com esse olhar petrificado, com esse sorriso, essa barba cerrada, os olhos castanhos mel, essa pele morena bronzeada, corpo grande e atlético. Os pelos negros aparados que apareciam na gola da camisa fizeram meu corpo se arrepiar. Um típico “urso”. Nossa…
— É… obrigado pelo elogio, e… — o que mais? — Eu estou lendo um dos livros que você recomendou para lermos. Alis também está.
— Que bom. Está lendo qual? — ele empurrou sua cadeira para mais próximo da minha.
O ranger das pernas de ferro da cadeira me fez quase saltar de susto. Ele estava um pouco a mais de trinta centímetros de distância de mim. E pra piorar meu constrangimento, Conrado se inclinou um pouco em minha direção.
— Estamos falando muito alto, os narcisos podem se incomodar — ele sussurrou como se estivesse me contando um segredo.
— Ah, sim… Bem, eu estou lendo o livro do autor Sidney Sheldon, comecei ontem a noite. Antes eu estava lendo a obra de Milton Hattum, e confesso que fiquei apaixonado pela história daqueles irmãos — comecei a me empolgar ao começar a falar sobre livros — Estou planejando assistir a mini série feita pela emissora de tevê Globo.
— Eu assisti, é bem interessante. Apesar de o livro ser mais empolgante. Além de leitura você gosta de filmes?
— Gosto bastante. Os de terror são os meus prediletos. Wes Craven é meu rei cinematográfico: a quadrilogia Pânico assisto desde criança. A Última Casa, um suspense digno.
— Nossa, Gael, você é uma caixinha de surpresas — ele sorriu pondo sua mão sobre minha coxa esquerda, mesmo com o tecido da calça jeans que eu usava, dava pra sentir a quentura de sua mão.
Minha respiração falhou. OK, isso não é normal.
O sinal do fim da aula tocou. Salvo pelo gongo! Ele contraiu os lábios, desapontado. Conrado não falou mais nada, levantou e foi até a frente da sala.
— Bom, alunos, infelizmente não foi possível passar o filme todo, nossa aula não é longa o suficiente. Espero que vocês assistam em casa, irei pegar a resenha na semana que vem. Estão dispensados.
Peguei minha mochila e me levantei as pressas para sair dali. Continuei com as mãos no bolso, a aproximação do o professor Conrado me fez ficar ainda mais excitado do que eu já estava. Todos saiam apressados da sala, doidos para se verem longe daquela escola, e pela primeira vez eu também estava doido para sair dali.
— Até a semana que vem Gael — professor falou antes que eu passasse pela porta. Éramos os únicos na sala.
— Até, professor — respondi, mas não me virei, envergonhado.
Caminhei pela escola em direção a saída, esbarrando nas outras pessoas e repetindo a mesma palavra: desculpa, desculpa, desculpa. Não dava pra acreditar no que acabou de me acontecer, ou era real, ou era loucura, imaginação da minha cabeça. Eu ainda podia sentir o toque em minha coxa esquerda, aquela mão grande e quente sobre minha coxa… Balancei a cabeça afastando aquele pensamento da mente. Eu já estava na rua, e como de costume, peguei meu fone de ouvido e meu celu… Cadê meu celular? Comecei a tatear os bolsos da calça e do casaco à procura do meu celular, mas não estava comigo. Será que deixei na sala de vídeo? Ah, não… Dei meia volta correndo antes que os portões da escola fossem fechados. Era impressionante como a escola esvaziava rápido, estava deserta, apenas alguns funcionários da limpeza vagavam carregando vassouras e outros objetos. Assim que cheguei em frente à sala de vídeo, o professor Conrado estava trancando a porta. Mais uma vez era apenas nós dois, e mais ninguém. Respirei fundo antes de tudo.
— Professor! — me aproximei.
— Oi Gael — ele me lançou aquele sorriso lindo (que mesmo não querendo, era sexy) — Aconteceu alguma coisa?
— Sim. Eu acho que esqueci meu celular na sala, será que eu podia dar uma olhada lá dentro? — por que eu estou corado?
— Claro, mas será que você se importa se eu deixar minhas coisa na sala dos professores primeiro? — falou dos cadernos e papéis que segurava.
— Não, não, tudo bem, pode ir.
— Você quer vir comigo? Não vou demorar.
Será que devo? Sim? Não?
— Eu espero aqui — contrai os lábios, e, por algum motivo, me arrependi de ter recusado.
Ele balançou a cabeça e caminhou pelo corredor e entrou numa sala. Será que eu deveria ter aceitado? Qual é Gael, é a sala dos professores! Tá achando que ele vai transar com você logo ali, no covil dos professores! Cheio de professores! Mas será mesmo que ele estava dando encima de mim? Nada ver Gael, você tá é louco. Fazia mais de cinco minutos que eu estava esperando, e nada do professor. Até que eu ouvi vozes vindo de onde Conrado tinha ido. Os professores saiam de sua sala conversando animadamente, e pelo jeito eram todos e passaram por mim como se eu não estivesse alí, como se eu fosse parte da pintura bege (cor de hospital) da parede. Todos passaram por mim, menos o professor Cléber. Será que devo ir lá? Ainda bem que minha mãe está trabalhando e só chega a noite. Vou esperar mais um pouco, se ele não chegar vou até lá. Acho que mais uns cinco minutos se passaram, e ele apareceu no corredor me olhando com cara de culpado.
— Sinto muito, Gael, por ter feito você ficar esperando por tanto tempo. Eu me distraí conversando com os outros professores e quando fui sair da sala derrubei meu material todo, uma bagunça — ele tirou a chave do bolso e destrancou a porta.
— Você chegou, isso é o mais importante — eu não tinha como ficar irritado com aquele sorriso.
— Fique à vontade — estendeu a mão para que eu entrasse.
Conrado entrou depois de mim e acendeu as luzes. Vaguei o olhar pelo chão da sala. Soltei minha mochila no chão, caminhei até a mesa onde eu estava e me abaixei para ver se meu celular havia caído. Mas nada dele. Nem faz duas semanas que comprei. Minha mãe vai me matar!
— Achou? — Conrado perguntou atrás de mim.
Me levantei assustado com sua aproximação repentina. Virei para ele encostando meu quadril na mesa. Ele estava muito próximo mesmo, quase que encostando em mim. Eu conseguia sentir o calor que de seu corpo. Meu coração começou a acelerar. Ou ele já estava? Conrado estava com um sorriso que eu consideraria malicioso. Senti um misto de medo e excitação com aquilo que estava acontecendo. Merda, ele mordeu o lábio! Não, eu não posso fazer isso, ele é meu professor, se acontecer alguma coisa entre a gente vou ter que encarar ele durante todo o restante do ano letivo, e eu não vou ter coragem de fazer isso.
— Acho que deixei na mochila — Soltei um pigarro — Não pensei em procurar nela — de certo modo isso foi verdade — É melhor eu ir.
Abaixei a cabeça constrangido ao passar por ele. Peguei minha mochila do chão e fui até a porta. Quando abri a porta, Conrado me puxo pelo braço e a empurrou, fechando-a, em seguida me encostou nela. Foi tudo tão rápido. Ele já estava segurando meu rosto em suas mãos e colando seus lábios nos meus com uma voracidade avassaladora. Nem reação, apenas me entreguei naqueles lábios sedentos. Passei meus braços ao redor de seu pescoço, puxando-o para mais perto de mim, colando nossos corpos. Eu não queria mais soltá-lo, nunca mais. Não, isso está errado! Ele só quer te usar, como um fetiche de professor. Depois ele vai te jogar fora! Comecei uma briga entre minha luxúria e sanidade. Ele é meu fetiche. Não sei qual das partes do meu inconsciente falou isso, mas talvez eles estejam certos, somos apenas fetiches um do outro. O professor gostoso e o aluno virgem. Gemi quando ele encostou os lábios em meu pescoço e começou a chupá-lo, dando leves mordidas.
— Sabe, Gael, desde que te vi pela primeira vez naquela sala de aula, eu sabia que tinha algo diferente em você, algo que eu não conseguia entender, algo que me deixava de pau duro — sussurrou mordendo minha orelha — Eu fiquei de olho em você essas duas semanas, não sei como você não reparou como eu te olhava. Tão ingênuo, tão inocente. É isso que me enche de tesão.
Claro que não sou nenhum santo, já beijei na boca. Mas a boca de Conrado era de outro mundo. Seu gosto em minha boca era o melhor líquido que já digeri. Ele mordia meus lábios, que talvez estaria inchados nesse momento. Meu corpo estava em chamas, meu pau doía dentro da calça de tão duro que estava. E não era apenas eu que estava excitado, Conrado esfregava sua virilha contra a minha, e eu sentia o colosso preso dentro de seu jeans. “Mas isso não é certo”, falava uma voz na minha cabeça. Mas era verdade, é muito arriscado, alguém poderia entrar e nos pegar em flagrante e seria uma algazarra.
— Professor… — tentei afastar meus lábios, mas ele não deixava — Professor Conrado…
— Puta que pariu! Você me chamando assim quase me fez gozar!
Sem dizer mais nada, Conrado puxou meus quadris para cima e enrolei minhas pernas em sua cintura. Ele me carregou como se eu não pesasse nada até uma das mesas redondas mais próximas e me deitou na mesa.
— Não dá pra explicar o tamanho do tesão que eu tô sentindo agora, Gael. Eu quero você.
O professor movimentava sua virilha entre minha pernas atiçando ainda mais sua tara. Meu cuzinho se contorcia só de pensar em ter aquela rola monstra dentro dele se movimentando num vai e vem frenético. Sempre mantendo meus olhos fechados para sentir o máximo aquela sensação única, senti o zíper do meu casaco sendo aberto. Me mexi ajudando-o a remover a peça de roupa. Ele levantou minha camisa lentamente deslizando seus polegares pela minha barriga até chegar em meus mamilos sensíveis.
— Rosadinhos… — sussurrou fazendo círculos nos meus mamilos — É minha cor predileta.
Gemi com força e arregalei os olhos ao sentir sua boca quente chupar meu mamilo direito. Enfiei meus dedos nos cabelos de sua nuca puxando-os com força, e foi Conrado quem gemeu. Chupava com tamanha força que parecia querer arrancá-lo, eu me contorcia por completo, gemia com intensidade. Nunca senti nada comparado a isso, eu não seria uma má idéia o tempo parar neste exato instante. Professor pulou para o mamilo esquerdo, nossa… Sua barba roçando na minha pele… Não sei como consegui, mas empurrei ele, que encostou os quadris na mesa ao lado. Me olhou intrigado quando me sentei.
— Minha vez, professor — mordi o lábio planejando meu ataque a seu corpo.
Me ajoelhei diante ao volume colossal entre suas pernas, me preparando para o que eu iria fazer. Com as mãos trêmulas, desabotoei o botão de sua calça e abri lentamente o zíper expondo sua cueca slip vermelha. Por que sempre é vermelha? Uma mancha úmida estava sobre a cabeça de seu pau posicionado para a esquerda. Meu boca começou a salivar só imaginando todo aquele pedaço de carne de um macho de verdade na minha goela e no meu cuzinho, que piscava como luzes de uma árvore de natal. Olhei para cima e encontrei os olhos de Conrado apenas me observando, esperando pacientemente que eu fizesse logo o serviço. Ele acariciou meus cabelos como se eu fosse uma criança, ou talvez um animalzinho obediente. Voltei minha atenção para seu cacetão enjaulado na cueca, era triste vê-lo preso por aquele fino tecido úmido, então abaixei o pano. Seu pau, ao se soltar, quase bateu em meu nariz. Era o pau babão mais belo que já vi na vida, parecia até um daqueles atores pornô. O pré-gozo pingava daquela cabeçona brilhosa em formato de cogumelo. Tentei enfiar o máximo que pude na boca, e ouvi o urro de tesão que macho que eu acariciava, ele apertou as mãos na vértice da mesa. Minha boca se preenchia por completa com aquele mastro. Com uma mão eu massageava sua rola e com a outro os testículos. Conrado erguia a cabeça em gemidos de prazer, tive até medo de que alguém o escutasse.
— Nossa, que boquinha gostosa do cacete! — ele segurou minha cabeça e começou a fodê-la, tentando enfiar aquela jeba até o fundo da minha garganta. Senti engulhos, mas me esforcei para poder satisfazer meu macho — Quentinha… chupa minhas bolas.
Foi um imenso alívio sentir minha garganta livre, pelo menos por alguns segundos. Meu pegava fogo de excitação então tirei meu casacos e joguei no chão. Mordisquei toda a extensão de sua rola, descendo até chegar no sacão. Coloquei na boca uma bola de cada vez. Eu sentia os pentelhos na minha boca, o gosto salgado e suor, o cheiro que apenas um macho de verdade tem. Voltei a chepar seu pau, a glande começava a inchar e os gemidos de Conrado a se intensificar.
— Não, eu quero gozar nesse teu cuzinho — ele me puxou e deitou meu tronco de bruços na mesa — Você já teve um macho de verdade? — sussurrou deitado sobre minhas costas encaixando seu cacete em minha virilha.
— Não, nunca — eu estava tão ofegante que não acreditei que consegui falar alguma coisa.
— Então é seu dia de sorte. E agradeça a Deus se você conseguir andar depois do que eu vou fazer com você — ele quase gargalhou ao terminar a frase é aquilo me deixou mais calmo.
Nem senti minha calça ser arriada, apenas senti um tapa forte e certeiro na minha nádega esquerda e gemi de dor. Ele falava diversas sacanagens enquanto bulinava minhas nádegas com as mãos e roçava sua pica entre eles, inclusive me chamou de vadia. E era assim que eu me sentia, uma vadia, uma vadia devassa. Quase tive um orgasmo quando senti sua língua faminta pincelar meu anelzinho virgem. Conrado fazia de uma forma tão bruta, tão intensa, tão gostosa que eu apenas podia revirar os olhos. Nunca na minha vida senti um prazer tão avassalador como meu professor estava me proporcionando. E como recompensa, o deixarei fazer o que quiser comigo, me entregarei completamente submisso a sua gana. Conrado, depois de lambusar meu cu, encaixou seu cacete entre minhas nádegas e forçou sua entrada. Minha virilha doeu pra caramba.
— Ai ai, professor! — gani com a dor.
— Calma, calma — ele falou com uma tranquilidade de um monge — Se você quer que isso de certo, tem que ficar relaxado, OK, relaxe.
Professor Conrado colocou suas mãos em minha cintura e as apertou com suavidade, transmitindo para mim segurança. Tentei ao máximo relaxar meu corpo e não travar meu ânus. Então ele voltou a encaixar seu pau entre minhas nádegas. Respirei fundo. Conrado forçou, em vão. Gemi mordendo meu lábio inferior. Forçou novamente, sem sucesso. Porra! Senti meus olhos se encherem de lágrimas. E forçou novamente.
— AAAH! — não aguentei segurar o grito de dor assim que senti meu cu sendo rasgado — Que dor do caralho!
— O meu caralho — Conrado achou graça — Calma, é assim mesmo, é a sua primeira vez. Vai doer, mas só no começo. E aliás, só entrou a cabeça. Eu não tenho pressa, vou esperar um pouco até seu cu se acostumar.
Era como se eu estivesse sendo esfaqueado por um aço flamejante, meu ramo ardia, e muito! Aonde é que eu fui me meter! Sendo arrombado pelo meu professor na sala de vídeo na escola. Será que alguém ouviu meu grito? Será que estão nos observando? Apertei os olhos ainda mais quando Conrado voltou a enfiar aquela jeba monstra para dentro de mim. Uma de suas mãos ficou deslizando pelas minhas costas, me acariciando, me acalmando. E parecia dar certo, aos poucos, enquanto ele enfiava, meu esfincter ia se acostumando com todo aquele volume, mas ainda doía. Como se houvesse demorado uma eternidade, senti o saco de Conrado encostar na minha bunda. Respirei fundo, aliviado.
— Pronto, pronto, entrou — inclinou seu tronco sobre mim e beijou minha nuca — Você é mais apertado do que eu imaginei. Você é muito gostoso, Gael, quero que saiba disso — falava de mim como se apreciasse uma iguaria rara.
Com o maior cuidado, professor Conrado iniciou movimentos lentos de vai-e-vem, sempre com as mãos em minhas cintura. Eu gania como um animal ferido. Uma dor lancinante em minha virilha. Mas eu não compreendia, mesmo com aquela dor, eu queria que ele fosse mais fundo, e mais fundo. Estiquei minhas mãos procurando sua pele e o puxei para mais perto. Senti toda a extensão de Conrado dentro de mim até sua bolas tocarem minha bunda e gemi extasiado. Quanto prazer… Aos poucos, os leves movimentos foram ganhando velocidade e potência, era uma orquestra de gemidos do professor e minha, o barulho do impacto dos corpos ecoavam pela sala. Conrado paracia um animal selvagem ao começar a rosnar de acordo com a brutalidade que ele metia em mim. Cresceu em mim um prazer, que ao início do coito não imaginei que sentiria, era majestoso, era óbvio que ele sabia o que estava fazendo, e fazendo um belo serviço. Professor Conrado me puxou, colando seu peito com as minhas costas, ele ofegava em meu pescoço mordendo minha pele me causando arrepios, me enlouquecendo de prazer.
— Acho que vou querer esse cu todos os dias — mordiscou minha orelha.
— Ah, professor, quando você quiser.
Conrado tirou o cacete de dentro de mim, me deitou na mesa de barriga para cima, apenas deixando meu quadril na ponta e segurou em minhas coxas, voltando a me penetrar, com força. Doeu, mas de uma forma gostosa. Nessa posição ficava melhor para eu poder me tocar com mais liberdade. Não demorou muito, bastou alguns movimentos em meu pênis e acabei gozando sobre minha camisa. Encarei os olhos de Conrado, ele me encarava com um sorriso de satisfação. Suas estocadas ganharam velocidade e ele fechou os olhos. Senti o pênis dentro de mim inchar. Ele voltou a tirar o pau de dentro, massageando seu cacete com a mão, por fim, gozou. Os jatos chegaram a melar meu rosto e minha boca. Não exitei, lambi seu esperma com o vigor de um especialista em vinhos. Era um gosto diferente de tudo que eu já provei, meio amargor, mas não deixava de ser peculiar. Conrado ainda urrava e se arrepiava com o orgasmo que acabara de ter. Senti como se algo faltasse dentro do meu rabo quando o professor afastou-se um pouco e juntos meus joelhos deslizando as mãos descendo por minhas coxas até chegar na cintura, me puxou, me sentando deixando seu rosto próximo do meu.
— Uma das melhores tranças, desse ano — deu ênfase no final da frase e me deu um selinho — O que você achou?
— Bem, eu não tenho com o que comparar, então só posso dizer que foi maravilhoso — abracei-o — Obrigado.
— De nada — retribuiu — Como você se sente?
— Sinto um vazio no rabo — comecei a rir, era estranho falar da minha bunda pra alguém, ainda mais pra quem acabou de me enrabar — Que horas são? Daqui a pouco vai começar as aulas do período da tarde.
— O restante do dia não vai haver aula, as duas da tarde o pessoal da dedetização virá aqui na escola, estamos sozinhos na escola. Bem, tem o zelador, mas ele só fica na sala dele… Então…
Foi nesse momento que minha ficha caiu.
— Você planejou tudo, seu safado! Não caiu papel nenhum na sala dos professores, não é? Você demorou de propósito para que todos os outros professores fossem embora. Se dúvidas foi você quem pegou meu celular.
Conrado se abaixou e mexeu no bolso da calça caída em suas pernas e pegou meu aparelho celular, me olhando com cara de culpado.
— Parabéns, Sherlock Holmes. Agora se veste que eu vou te levar para sua casa.
Oi? Como é?
— É só uma carona de cortesia pelo bom serviço.
Naquele dia, Conrado me levou até minha casa e se despediu de mim com um beijo intenso que quase me devorou. Sozinho em casa, não consegui acreditar em tudo que me aconteceu, parecia tão surreal. Comecei a pensar que tive alucinações durante o dia, mas as dores que eu sentia na virilha e o vazio no meu ânus me faziam acreditar nos acontecimentos deste dia. Durante o banho antes de dormir, me acabei na punheta, lembrando dos toques de Conrado em meu corpo, no carinho que ele me tratava, na brutalidade experiente que ele metia em mim, com vigor, desejo. Acordei com a cueca toda suja de gozo no dia seguinte. As semanas se passaram, Conrado e eu agiamos como se nada tivesse nos acontecido, mas eu conseguia sentir não temos mais aquela conexão de aluno com professor, e sim uma conexão mais íntima, e acho que ele também sentia isso. As vezes, em suas aulas, eu o pegava me olhando de maneira libidinosa, e meu cu se contraía todinho, mas não tivemos mais nenhuma relação depois daquele dia. No fundo eu sabia que isso iria acontecer: ele somente queria me usar para satisfazer suas necessidades de macho, depois me descarta, ficando apenas com as boas lembranças de que pegou seu aluno viadinho. O estranho foi que não me senti triste por isso, não senti nada (só uma vontade de uma segunda dose), somente me conformei. Como eu disse, éramos apenas fetiches um do outro afinal.
**********
Obrigado por ler😊😘