Sai da consulta com minha terapeuta. Havia falado tanto que ao terminar estava com a garganta seca. Já estava no portão mas voltei pra beber dois copos de água antes de caminhar até a estação do metrô. Era minha sorte.
Despedi novamente da Carla e ela acionou a abertura do portão automático.
Ao sair dei de cara com uma pedestre que passava. Olhou diretamente para mim e sustentou o olhar. Imaginação minha ou seus lábios se contraiu num sorriso? Ela seguiu adiante pelo caminho que eu também iria fazer enquanto perdi alguns segundos tentando travar o portão. Seria minha carência pelo momento do relacionamento ou havia mesmo um sorriso sacana naquela mulher quando me olhou.
Segui meu caminho e a notei uns 80 metros adiante. Minhas passadas eram mais rápidas e em pouco tempo já estava bem próximo. Uma calça jeans verde apertada achatava a bunda esparramada. A cintura baixa da calça fazendo no corpo uma segunda cintura, separada da verdadeira por umas gordurinhas localizadas valorizadas pela blusinha justa. Cabelos negros lisos cortado reto na altura do queixo deixando o pescoço moreno claro a mostra. Caminhava carregando abraçada ao peito uma pilha de livros que parecia pesado. Pensei em me oferecer para carregar. Falaria: “Posso ser cavalheiro e carregar seus livros?”
Estava praticamente ao seu lado e teria que ultrapassa—la ou tomar coragem e abrir a boca. Encostei ao seu lado e ela olhou pra mim. Olhei para a avenida e percebi que o trânsito intenso havia cessado pelo farol fechado. Atravessei. Era o que eu teria feito se a mulher não estivesse na minha frente mas foi mais uma fuga de minhas más intenções. Parei na lotérica para renovar meu jogo da Mega-Sena. Quem sabe hoje não seria meu dia de sorte?
Me deu um branco e não lembrava os números de cabeça. Não estava com o último volante e abri o celular para procurar minha anotação. Peguei o papel para rabiscar os números, preenchi, e fui para a fila que só tinha um senhor na minha frente. Um caixa liberou e para minha surpresa era ela saindo dele. Me olhou nos olhos e pediu licença. Saí um pouco de lado ainda processando o reencontro. Fui chamado em outro caixa.
Ao sair da lotérica olhei pro caminho que teria que seguir e lá estava caminhando devagar. A alcancei na esquina seguinte. Novamente ela olhou para o lado quando a encontrei, senti seu olhar, senti também meu rosto esquentar. Forcei um sorriso confiante e disse o que já havia ensaiado antes.
— Posso ser cavaleiro e carregar seus livros? Parece que estamos seguindo o mesmo caminho.
Seus olhos brilharam e respondeu…
— Estou indo pra estação, não vou te atrapalhar?
— De maneira alguma. Lá atrás já pensei em oferecer isso, mas ia parar na lotérica… Se soubesse teria agido antes.
—Que coincidência, né? Meu chefe me pede para fazer aposta quase todo dia no meu caminho.
— É, precisa apostar, nunca sabemos quando será nosso dia de sorte. Você trabalha com que?
A conversa fluiu muito boa. Geralmente sou tímido e nas poucas situações parecidas que ocorreram de conversar com alguma desconhecida rapidamente a conversa esfriava. Embarcamos juntos no metrô e a essa altura era explícito o interesse. Quando o vagão lotou ainda mais na estação Paraíso fomos empurrados e acabei ficando atrás dela. Senti suas nádegas roçando meu corpo e comecei a endurecer. Ela percebeu e se mexeu afastando o corpo de mim. Fiquei com vergonha, iria me desculpar quando sua mão apertou meu pau. Delirei. Soltei um gemido abafado e pude ver sua cara de satisfação. Voltou a bunda ao meu corpo e rebolou. Estávamos sarrando no metrô gostoso.
Nossa safadeza durou pouco. Logo chegou a estação brigadeiro e o povo alheio ao nosso tesão foi descendo. Sem a privacidade dos corpos espremidos ela se virou para mim me encarando e a beijei. Foi um beijo de tirar o fôlego. Eu ainda segurava os livros e ela enlaçou meu pescoço e não deixava eu me afastar. Quando finalmente me largou olhou para mim e sorrindo disse… E agora?
— Conheço um hotelzinho aqui perto, vamos?
Ela balançou a cabeça afirmativamente e outro beijo cheio de tesão iniciou.
Descemos na consolação e seguimos para o hotel.
Chegando lá um contratempo. Fazia anos desde que fui lá pela última vez e não atendiam mais período, somente diária com check-in e check-out, e muito caro. Conversei com o atendente se não teria um jeito e propôs metade do preço, sem colocar no sistema. Tentei ainda diminuir um pouco o valor mas argumentou que teria que dividir com a arrumadeira.. Olhei para a mulher me esperando e topei. Pagamento adiantado. Entreguei os cento e vinte reais e peguei as chaves. Antes de me deixar ir fez um alerta para não consumir nada que o frigobar tinha que ser lançado para repor o estoque. Nem os nossos documentos ele pediu, bom isso.
Entramos no quarto e mal fechei a porta e ela já veio me agarrando. Me encostou na parede e foi desabotoando minha camisa. Mordeu meu peito e sua mão procurou meu cinto. Puxou, soltando a fivela. Durante um beijo quente agora era minha calça que suas mãos hábeis procuravam abrir, e conseguiu facilmente. Largou minha boca e agachou levando minha calça e cueca até o chão. Meu pau duro já foi sugado pela sua boca habilidosa. Me chupava, lambia, engolia. Pediu para eu meter fundo na sua boca. Abriu bem ela e esperou. Segurei sua cabeça pelos cabelos e meti. Achei que ela fosse engasgar. Entrou fundo, entrou tudo, mas ela deu umas ofegadas e aguentou. Tirei um pouco e soquei novamente. Após enfiar tudo ela fechava a boca sugando meu pau pelo estômago. Entrei em êxtase. Não sabia mais onde estava, quem eu era, quem era ela, somente o que importava era o vai e vem furiosos em sua garganta. Vim-me rapidamente em sua boca. Ela aguentou impassível os jorros que eu uivando liberava. Parecia que eu estava depositando meu sêmen direto em sua garganta.
Terminei de gozar e ela novamente tomou a iniciativa. Agora você me chupa, disse me jogando na cama. Com as pernas bambas fui jogado facilmente. Se despiu com agilidade da sua calça verde e subiu em minha cara. Estava escorrendo. Seu sabor era forte e doce. Enfiei a língua em sua boceta e balancei a cabeça para um lado e pro outro rapidamente enquanto mexia a língua também. Ela agarrou meus cabelos e forçou mais minha língua pra dentro. Gritava historicamente.
— Isso, isso, assim, vai… Isso…
Consegui enfiar as mãos entre suas coxas e a ergui um pouco me dando mais liberdade de ação. Mexi com a língua em seus grandes lábios e chupei seu grelinho.
— Aiiiiii… Filha da puta… Não para… Vai…
Ela gozou praticamente me dando uma chave de pescoço.. Tive que forçar a cabeça ainda mais para entre suas pernas para não ser estrangulado…
Quando recuperou o fôlego montou em cima de mim e cavalgou. Retirou a blusinha apertada e o sutiã e revelou um par de seios arredondados e duros, de tamanho médio para grande. Seu corpo também não era assim tão ruim, apesar das gordurinhas laterais a barriga era chapada. Ela se encarregava dos movimentos para cima e para baixo num ritmo forte. Segurei sua bunda com as mãos e ela caiu com os seios na minha cara. Mamei deliciado.
— Minha vez.
Com as mãos em suas ancas controlei o ritmo e a intensidade. Combinava estocadas mais fundas com chupadas mais forte no seio. Quando percebi que ela estava falando que ia gozar segurei seu corpo para imobilizar e meti o mais rápido que conseguia. Delirou e anunciou que iria gozar. Continuei até que um gemido rasgado começou a sair de sua garganta. Meu pau dentro dela sentia suas contrações. Gozei junto.
Relaxamos um pouco quando fui beber água.
— Mas o cara não falou para não consumir nada?
— Ele que arrume outra garrafa, preciso. Quer?
Ela fez que sim e joguei uma garrafa pra ela. Deitou de bruços e olhei seu corpo. As gordurinhas insistia em aparecer entre seus quadris e cintura, mas a visão da sua bundinha redonda era bem diferente da quadrada achatada que aparecia na calça. Ela percebeu meu interesse é perguntou, Quer?
Fiz que sim com a cabeça e ela pediu. Vai com calma que não temos gel. E seu pau é considerável… Baba um pouco nele, pedi levando meu pau até sua boca e ela babou bem. Cuspiu e esfregou. Dei uma cuspidinha também em seu cuzinho e enfiei um dedo. Tirei e enfiei meu pau. Um único gemido de aí e meu caralho estava todo dentro de sua bunda.
Eu meti sem dó enquanto ela revelava e pedia mais… Pediu para eu xingar ela e soltei os substantivos e adjetivos boca de lixo que vinha na minha mente. Ela esfregava seu clitóris enquanto rebolava e gemia. Seu corpo começou a convulsionar alguns instantes antes que meu pau tremesse em um gozo seco.
Tomamos um banho rápido e nos vestimos. Antes de sair lembrei que não tínhamos nos apresentado e fui questionar seu nome.
— melhor não saber.
— porque?
— fica mais surreal… Eu sou casada, você tb pela aliança no dedo… Quem sabe nos esbarramos novamente na rua para vc ser cavalheiro novamente.
— ok então, então ficamos assim.
Saímos sem falar com o atendente, apenas deixamos a chave no balcão.
Acompanhei ela na volta até o metrô e nos despedimos na rua com um beijo no rosto é um até qualquer dia. Segui para o ponto para pegar o ônibus para o trabalho que já estava chegando pensando na sorte do dia.