Respostas do Capitulo 5:
• guilwinsk: Bobo, haha, calma que ainda vem mais de 20 cap pela frente, OPA, falei de mais.
• paiper trovao: Obrigado por comentar, e espero que siga curtindo o conto, cada um de vocês é muito importante para que esse projeto siga até o final.
• Geomateus: Sei que eu sou, ahaha, obrigado, espero que sigas acompanhando.
• shacka: Eu sei que demoro, é que a faculdade me ocupa a vida toda, mas fica tranquilo que dessa vez vou até o fim.
• Ricky: Cara seu conto foi um dos melhores que eu já li, infelizmente não consegui ler ainda os últimos capítulos, por não ter muito tempo, pois quero ler com calma, e espero que venham novos projetos, quem sabe fazemos um juntos em? Beijos Fofo.
Gente estou de volta, desculpem a demora, mas como podem ver nos comentários que respondi, a faculdade só não ocupa minha alma, por que o resto ocupou tudo, sem falar no cansaço de viajar de uma cidade para a outra, mas isso não vem ao caso, espero que gostem do capitulo, curtam e comente o que acharam e grande abraço.
Ah, ia me esquecendo, quando postei o capitulo falando das novidades, eu falei que iria indicar contos que eu estava gostando e acompanhando, no entanto não estou tendo tempo, então o único conto que estou achando um tempinho para ler é o do Ricky, ótimo conto e indico para todos.
Certo Ou Errado? Meu Irmão Amado – Ricky (Fica a dica aqui do menino)
Vamos ao conto?
O Menino da Casa Abandonada Cap.6
Após o Beijo, Juliano e Pedro Henrique ainda continuaram abraçados por um tempo, mas logo Pedro Henrique, ainda envergonhado fala:
-Desculpa Juliano. Eu não sabia que o motivo que fazia você viver naquele lugar, era tão forte.
Falou Pedro Henrique já saindo dos abraços de Juliano.
-Desculpa? Mas por que? Você não fez nada, pelo contrário, só tem me ajudado. Olha o que você tem feito por mim, até me trouxe para a sua casa, mesmo sabendo que seila, eu poderia ser um ladrão.
Fala Juliano.
-Eu via em seus olhos, que você não era um ladrão.
Responde Pedro Henrique.
-Para!
Falou Juliano envergonhado.
-Você fica fofo quando está vermelho de vergonha.
Falou Pedro Henrique.
-Besta. Para de rir de mim.
Falou Juliano.
-Tudo bem, parei... Haha...
Ria Pedro Henrique.
-Chato, chato, chato.
Falava Juliano correndo atrás de Pedro.
O telefone de Pedro Toca.
-Ué, quem será?
Falou Pedro pegando o telefone.
-Merda, é a minha mãe!
Completou ele.
-Merda? Por que? Não chama a sua mãe assim, e atende logo.
Falou Juliano.
Ligação.
Pedro: Alo!
Mãe: Olá, como estão às coisas por aí?
Pedro: Está tudo bem até agora. E por aí?
Mãe: Estão ótimas, a construtora está muito em alta aqui, tanto que acabamos de fechar um contrato para a construção de um prédio comercial para a família Müller, eles acabaram de sair daqui.
Pedro: Serio? Os Müller estavam aí?
Mãe: Sim, em peso, ou seja, a família toda. O Sr. e a Sra. Müller e o Filho Juliano.
Pedro: Juliano? Mas... Mas...
Mãe: Mas?
Pedro: Nada não, só acho esse menino muito novo para essas coisas. Mais alguma coisa que queira falar?
Mãe: Isso é coisa de gente rica. Tenho sim, estarei voltando amanhã.
Pedro: Serio? Rápido dessa vez. Há um amigo meu vai passar um tempo aqui comigo, já que me deixa sozinho ele vai me fazer companhia, os pais dele se mudaram para fora do país e ele não quer perder os estudos e também gosta daqui.
Mãe: Que bom, nunca vi você com amigos.
Pedro: Preciso da sua ajuda para matricular ele aqui na minha escola.
Mãe: Mas é os pais dele não fizeram isso?
Pedro: Não deu tempo.
Mãe: Isso vemos depois, agora tenho que desligar. Beijos.
Pedro: Até amanhã.
(Fim da ligação)
-Parece que sua mãe vem amanhã.
Fala Juliano.
-Pelo jeito que ela disse vai vir, entretanto eu conheço bem ela, quando vê muda de ideia do nada e fica mais um mês por lá. Mas tem uma coisa pior para nos resolver.
Fala Pedro Henrique.
-Eu vou ter que ir embora né?
Fala Juliano se sentando na cama.
-Claro que não, disse que era um amigo, e que seus pais haviam viajado e que ia passar um tempo me fazendo companhia. O problema é que o motivo da minha mãe vir mais cedo, é que ela assinou um contrato para a construção de um prédio comercial.
Fala Pedro Henrique.
-Desde quando isso e um problema? Pelo contrário, é ótimo para sua mãe.
Diz Juliano.
-Desde que a empresa não seja da “Família Müller”.
Fala Pedro Henrique apreensivo.
-Mas que azar o nosso, logo com quem.
Diz Juliano incrédulo.
-Contudo não é esse o grande problema.
Fala Pedro Henrique se sentando ao lado de Juliano.
-Tem mais?
Pergunta Juliano.
-Sim. Minha mãe disse que a família Müller estavam em peso lá. O Sr. e a Sra. Müller e também o Filho Juliano.
Fala Pedro Henrique.
-Mas... Mas... Mas eu estou aqui, como pode?
Fala Juliano incrédulo com o que ouvia.
-E isso que me preocupa, o que vamos fazer?
Pergunta Pedro Henrique.
-Nada, esquecer aquela família.
Fala Juliano.
-Como assim? Isso não pode ficar assim, e seu direito.
Fala Pedro Henrique
-Não tem o que eu fazer, principalmente agora que já me substituíram.
Fala Juliano.
-Eu não acredito, eles destroem a vida do próprio filho, o deixando pra morrer na rua sem lugar para ficar sem comida, e ainda colocam um menino para substituir, garanto que só para a sociedade não saber o que fizeram com o próprio filho, e ainda vão ficar impune no meio do dinheiro.
Fala Pedro Henrique.
-Eu sei Pedro, mas o que é que eu vou fazer? E outra, se eu voltar agora eles vão acabar comigo, me trancar ou quem sabe...
Fala Juliano preocupado.
-Não fala isso, não vou deixar nada acontecer com você, mas se você fosse na polícia, com certeza iam fazer exame de DNA e iam descobrir que você e o verdadeiro.
Diz Pedro ainda esperança.
-Nos dois sabemos que ele tem dinheiro suficiente para compra os policiai, laboratório e a imprensa. Assim logo todos iam esquecer e tudo voltaria ao normal para eles, mas comigo... Comigo com certeza ele ia ter o prazer de acabar com as próprias mãos.
Fala Juliano, com lagrimas nos olhos.
-Então temos que pensar em algo, porque não vou conseguir enganar a minha mãe por muito tempo. Um dia ela vai querer ligar e falar com os teus pais.
-Fácil, é só eu voltar para a casa...
Pedro o interrompe com um Beijo, não o deixando completar.
-Eu não vou deixar você voltar para lá, nunca, e se acontecer, eu vou junto.
Falou Pedro Henrique.
-Seria melhor para se eu voltasse para lá, além de tudo você não tem nada a ver com os meus problemas do passado.
Falou Juliano.
-Para com isso, você está aqui por eu quero, por que eu te amo. Se os problemas vierem junto, foda-se. Você compensa todos eles, só com o teu olhar.
Falou Pedro Henrique.
-Eu tenho que te falar uma coisa.
Fala Juliano.
-O que? Pode falar.
-Quando eu tinha acabado de completar 16 anos, eu já estava na casa abandonada a muito tempo, aí eu fui colocar algo na mochila e achei esses papeis dentro dela.
Falou Juliano mexendo naquela mochila velha e me entregando alguns papeis.
-O que é isso?
Pergunta Pedro confuso.
-Teoricamente, por esses papeis, eu sou emancipado.
Falou Juliano.
-Serio? Como assim?
Pergunta Pedro Henrique.
-Como eu falei, não tenho a mínima ideia de nada, eu acordei e simplesmente eles estavam lá, dentro da mochila. Não sem como e nem quem colocou. Não sei se quer ajudar ou acabar de me ferrar.
Falou Juliano.
-Nossa, até o teu sobre nome é outro aqui, e o nome dos seus pais também.
Fala Pedro Henrique.
-Por isso que eu acho que tinha ou tem alguém me espionando. Isso aí deve ser tudo obra dos meus pais par se livrarem-se de mim.
Fala Juliano.
-Isso e verdade, mas também pode ser de alguém que gostava de você, e quis te ajudar.
Fala Pedro Henrique.
-Eu não acredito que alguém possa estar querendo me ajudar.
Fala Juliano.
-Não tinha ninguém que gostava de ti dentro daquela mansão?
Pergunta Pedro Henrique.
-Eu me dava muito bem com a empregada, Aurora era o nome dela. Me tratava como seu segundo filho e eu como mãe.
Responde Juliano.
-Segundo filho? Então ela tinha outro?
Pergunta Pedro Henrique novamente.
-Sim, Matheus é filho dela com um outro empregado, que infelizmente teve uma morte triste, e não chegou a conhecer o filho.
Responde Juliano.
-Nossa, mas foi um acidente?
Pergunta Pedro, intrigado com a história.
-Eu nunca soube direito, até por que não quis pergunta para Dona Aurora, mas já ouvi comentários entre os empregados que ele havia caído do topo da escadaria.
Falou Juliano pensativo.
-Nossa! Muito triste.
Falou Pedro Henrique.
-A sorte que deixaram ela continuar trabalhado e criando o filho lá, o que eu acho muito estranho.
Falou Juliano.
-Por que estranho? Não é proibido demitir funcionaria gravida?
Pergunta Pedro Henrique.
-Olha, se é ou não é permitido agora eu não sei, mas quando ela ficou gravida eu nem nascido era, e com certeza naquela época, se quisesse ele poderia ter demitido sim, no entanto não entendo o porquê de não ter feito isso, já que ele nem com o próprio filho ele não se importa.
Falou Juliano.
-Acha que pode ter algo escondido por traz disso tudo?
-Pode até pode.
Responde Juliano a Pedro Henrique.
-Bem vamos aproveitar esses documentos e usa-los a nosso favor. Depois se você quiser podemos pensar melhor no que fazer para descobrir quem colocou isso na sua mochila.
Fala Pedro Henrique.
-Para que mexer com isso. Quer me vingar da minha família eu até queria, no entanto é melhor deixar que ela se afunde sozinha.
Fala Juliano se puxando Pedro Henrique pela mão, o fazendo levantar-se de onde estava sentado.
-Como você quiser, meu anjo.
Fala Pedro Henrique dando um beijo de perder o folego em Juliano.
-Aprendeu rápido em?
Fala Juliano.
-Haha, bobo. Ah, antes que eu esqueça, você tem um remedinho para tomar agora.
Falou Pedro Henrique.
-Ah não, aqueles remédios são horríveis.
Fala Juliano.
-Mas você tem que tomar para melhorar rápido, anemia e perigoso e você sabe muito bem disso.
Fala Pedro Henrique.
-Mas é ruim!
Fala Juliano.
-Ah, toma por mim? Só quero o seu bem.
Falou Pedro Henrique fazendo cainha triste.
-Pegou no meu ponto fraco. Eu tomo!
Fala Juliano dando um selinho em Pedro.
-Ae... Vou fazer uma comida bem gostosa por nos.
Falou Pedro Henrique.
Algum tempo depois, Pedro Henrique estava preparando a janta.
-O que teremos hoje?
Perguntou Juliano, tendo saído do banho apenas de bermuda sem camiseta.
-Ui, esta gostosinho em?
Falou Pedro Henrique.
-Estou magrelo, isso sim.
Falou Juliano.
-Que nada, a comida já está fazendo efeito. Haha...
Falou Pedro Henrique rindo.
-Besta, mas a sua comida está ajudando sim.
Falou Juliano.
-Vamos comer? Já ficou tudo pronto.
Falou Pedro Henrique.
-Claro.
Falou Juliano sentando-se a mesa.
-Temos arroz, feijão, carne e também macarrão ao molho branco.
Disse Pedro Henrique colocando tudo em cima da mesa
-Assim eu vou é ficar gordo.
Falou Juliano.
-Haha... Só não exagere, tudo de mais faz mal.
Falou Pedro Henrique.
Os meninos jantaram, viram um filme juntos que passava na televisão até que o sono começou a bater nos dois.
-Pode ir dormir na minha cama se quiser, eu durmo aqui mesmo para lhe deixar mais à vontade.
Falou Pedro Henrique.
-Não vou ficar à vontade dormindo sozinho naquela enorme cama.
Fala Juliano envergonhado.
-Quer que eu durma com você é?
Fala Pedro para Juliano.
-Claro, não estamos... Estamos...
-Vai tomar o seu remédio, eu vou arrumar as coisas aqui.
Falou Pedro Henrique.
-Tudo bem.
Falou Juliano indo para a cozinha tomar o seu remédio.
-Pronto amor, já arrumei o sofá e levei as coisas para o quarto.
Fala Pedro Henrique.
-Obrigado, pode ir que eu já vou.
Falou Juliano virando para a pia, enchendo novamente seu copo com água, até que é surpreendido por Pedro Henrique, que o abraça pelas costas, encostando sua cabeça no ombro de Juliano.
-O que foi? Você está meio estranho.
Falou Pedro Henrique.
-Nada não.
Respondeu Juliano, colocando o copo vazio na pia.
-Vamos dormir? Já desliguei as luzes, fechei as janelas, só falta aqui.
Falou Pero Henrique.
-Então vamos.
Diz Juliano envergonhado.
-Pode ir indo para o quarto, trocando de roupa, vou verificar as janelas de novo.
Disse Pedro Henrique a Juliano, que fez o que Pedro havia dito.
Alguns minutos no quarto, Juliano já estava só com uma bermuda curta.
-Juliano, eu sei que está com vergonha, se quiser eu durmo na sala, de boa.
Falou Pedro Henrique.
-Eu? Vergonha?
Fala Juliano deitando-se na cama.
-Sim, você, mas intendo, de boa. Durma bem anjo.
Disse Pedro Henrique pegando um cobertor e sando do quarto.
Sozinho ali no quarto, Juliano não conseguia dormir de jeito nenhum, então pegou a coberta em que estava tapado e foi para a sala onde de Pedro estava dormindo tranquilamente, apenas com um lençol que já estava quase todo no chão. Juliano o tapou com a sua coberta, e lentamente foi entrando de baixo da coberta, se aninhando nos braços de Pedro Henrique que respondeu puxando Juliano para ficar ainda mais colado em seu corpo e dizendo em seu ouvido.
-Eu te amo.
Espaço especial para “Assunto de hoje”:
Para mudar o Brasil, precisamos reeducar primeiramente os brasileiros. O que adianta trocar o governo se a pessoas continuam gastando até o que não tem com porcaria.