NÓS DOIS ARDENDO EM CHAMAS

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2409 palavras
Data: 04/03/2017 06:43:51
Última revisão: 04/03/2017 07:13:00
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

A ESCRITORA DE POEMAS ERÓTICOS – Parte 13

Meu aparelho celular tocou quando ainda estávamos curtindo a maravilhosa sensação pós-gozo. Ela esparramada no tapete da sala e eu por cima, ainda com o pau encaixado em seu buraquinho apertadíssimo. Eu não quis atender, mas ela disse que poderia ser um telefonema importante. Saí de sobre Cláudia, mas não antes dela pressionar o "turbo", mordendo com as pregas meu cacete ainda dolorido do esforço de invadir aquele túnel tão estreito. Alcancei o celular no bolso da minha calça.

- QUE MERDA TU ANDOU FAZENDO, CARALHO - berrou uma voz masculina, assim que eu atendi o telefone - AINDA MAIS USANDO MEU CARRO?

Era o meu amigo que trabalhava no necrotério. Estava puto da vida por eu ter usado o carro dele para seguir os homens de preto, horas atrás. Mas como ele havia descoberto que usei seu veículo? Perguntei e a resposta foi contundente:

- ACABO DE VER UMA REPORTAGEM NA TV, ONDE UMA TESTEMUNHA ANOTOU A PLACA DO MEU CARRO SAINDO DA MATA ONDE FORAM ASSASSINADOS DOIS FEDERAIS, SEU PORRA! - Disse aos berros.

Pedi que ele se acalmasse e contasse aquela história direitinho. Eu tinha certeza de que não havia assassinado os agentes. Aliás, acho que matei apenas um, o que estava com a minha pistola. Meu amigo, ainda zangado, apenas concluiu:

- Você tem a sorte de que quem está cuidando desse caso é aquela tua ex-namorada gostosa. Esteve aqui, colhendo informações. Ligue para ela e limpe minha barra o quanto antes.

- Depois da nossa última briga, apaguei o telefone dela da minha agenda. Você o tem? - perguntei.

Ele me deu o número sem nenhum entusiasmo. Mais uma vez exigiu que eu mostrasse para a Lei que ele não tinha nenhum comprometimento com os assassinatos e desligou na minha cara antes que eu pedisse desculpas por tê-lo envolvido no caso. Cláudia escutava atentamente toda a conversa. Tinha ouvido, inclusive, o que meu amigo havia dito aos berros. Começou a se vestir enquanto eu fazia uma ligação. Uma voz feminina disse, assim que atendeu:

- NÃO, NÃO E NÃO! - e desligou.

Tornei a ligar e ela demorou a atender. Mas fê-lo, apesar de mostrar-se muito irritada.

- Você nem ouviu o que eu tenho para dizer... - eu falei calmamente.

- Não preciso ouvi-lo para saber o que você quer de mim. Mas deixa eu adivinhar... Vai dizer que nunca mais comeu um rabinho e está morrendo de vontade? NÃO TE DOU MAIS! Vai me pedir algum daqueles favores ilícitos, que põem em risco a minha carreira como policial? NEM PENSAR EM TE AJUDAR DE NOVO! Vai me pedir grana emprestada para nunca me pagar? DEIXEI DE SUSTENTAR MACHO LISO HÁ MUITO TEMPO. Então, minha resposta continua sendo não, não e não!

Antes que desligasse novamente, eu disse que queria me encontrar consigo. Ela rebateu que agora era uma mulher casada e não estava nem um pouco afim de se encontrar comigo. Insisti, dizendo que tinha informações sobre o caso que ela tinha em mãos. Só assim, consegui a sua atenção. Mas o encontro teria que ser naquela noite, pois ela precisaria viajar logo cedo para o Recife. Olhei para o relógio. Já passava da meia noite. Marcamos num barzinho onde costumávamos namorar.

Depois de tomar um banho demorado, despedi-me de Cláudia e ela foi embora. Como não aceitou de volta a grana que me dera para o táxi, antes de virmos para o meu apartamento, pude chegar na hora marcada. Enquanto era conduzido pelo motorista do táxi que pegara em frente ao meu prédio, eu recordava os tempos em que vivi com a minha ex-namorada boazuda. Eu a conhecera na Polícia Civil, quando ambos fazíamos cursos para detetives. Ela sempre foi mais ambiciosa que eu e logo ingressou na Polícia Federal. Eu fiz o mesmo concurso mas, sem o mesmo empenho que ela, acabei reprovado. Sentindo-se superiora a mim, nossa relação descambou para a disputa de egos. Todas as vezes que nos encontrávamos, terminávamos a noitada com uma briga feia. Discordávamos em tudo. Aí, fui deixando de me encontrar com ela. Só o fazia quando ela ligava para mim, dizendo que estava afim de me dar o delicioso cu. Ela adorava fazer isso. Mas dizia que praticava coito anal apenas comigo. Nunca acreditei nisso, claro. Porém, nunca a flagrei com nenhum namorado, nem antes nem depois de mim.

Cheguei no barzinho e ela já estava lá. Havia engordado um pouco, mas nada que tirasse o tesão que sempre tive por ela. Seu rabo empinado, como ela gostava de ficar quando sentada, me lembrou a deliciosa foda que interrompi havia pouco. Sentei-me ao seu lado, numa posição que desse para olhar sua generosa bunda. Ela obrigou-me a sentar defronte, pois não queria ser flagrada ao lado de alguém que não fosse seu marido. Disse-me que tinha pressa e mandou-me desembuchar o que tinha para lhe dizer.

Contei a história dos sujeitos que agiam de forma suspeita, no prédio defronte ao meu. Falei-lhe da tocaia, do assassinato da mulata que descobri ser policial federal e também da minha ex-namorada que havia sido usada como "mula" por traficantes de drogas. Jurei de pés juntos que não tinha matado os homens de preto. Disse que deixara todos três vivos, depois de nocauteá-los na mata. Contei toda a minha história naquele caso e ela ouviu-me sem dizer uma só palavra. Só se manifestou quando eu lhe entreguei o pendrive. Disse-lhe que ali estavam contidas várias fotos que provavam o que eu estava dizendo. Então ela pegou o objeto, tirou uma máquina fotográfica da bolsa e encaixou-o a uma entrada USB. Tinha o cenho franzido enquanto via as fotos. Pediu-me a pistola. Quando a entreguei, ela retirou um dos projéteis do carregador e guardou num saquinho, dentro da bolsa. Pretendia enviá-lo para a balística, para comparar com as balas encontradas nos cadáveres achados na mata. Só então falou:

- Vou mandar averiguar esses documentos que você fotografou. Estão codificados. E depois vamos a esse tal apartamento onde você bisbilhotou. Quero dar uma olhada nos corpos que você disse estarem dentro do freezer.

- Posso ir com você? - perguntei.

Ela pensou um pouco, depois assentiu com a cabeça. No entanto, advertiu que ela é quem tomaria as rédeas da investigação. Entreguei-lhe as chaves que havia surrupiado dos homens de negro. Ela virou a garrafinha de água mineral que estava tomando e eu fiz o mesmo com uma long neck de cerveja. Paguei a conta com uns trocados que recebi da corrida de táxi e nos levantamos. Entramos em seu carro, que estava estacionado perto. A caminho do prédio onde morava a poetisa erótica, fomos conversando. Ela me informou que uma pessoa havia visto o carro dos três agentes assassinados entrar na mata. Logo depois, um outro carro entrou atrás e ele, em seguida, ouviu vários tiros. Escondeu-se e anotou a placa do carro que saiu de lá. A testemunha afirmou que, quando se dispunha a entrar no matagal para ver o que tinha acontecido lá, um terceiro carro entrou na estreita vereda. Após ouvir mais três tiros, a testemunha viu o terceiro veículo sair de lá em disparada e não pode anotar a placa. Pouco depois, achou os três homens assassinados e a mulher destripada no local. A polícia havia recebido uma chamada e encontrou os corpos. Afirmou que os três sujeitos tinham, cada um, um balaço certeiro no meio da testa, disparado à queima roupa.

Aí, chegamos ao prédio onde morava a poetisa. O porteiro, no entanto, era o mesmo que me atendera quando estive ali de cadeira de rodas. Reconheceu-me imediatamente e estranhou eu estar andando sem nenhuma ajuda de aparelhos. A minha ex-namorada mostrou as credenciais e disse:

- Sou a agente Zoraya Torres e estou investigando o assassinato de várias pessoas aqui neste prédio.

- Que eu saiba, apenas uma mulher morreu neste condomínio: uma mulata que caiu das escadas e quebrou o pescoço na queda.

- Dê-me as chaves do apartamento onde estavam hospedados três homens que costumavam se vestir de preto e acompanhe-me, por favor. O senhor vai ser nossa testemunha.

Pouco depois, abríamos a porta do apartamento com as chaves cedidas pelo porteiro. Ele mesmo abriu a porta. Zoraya seguiu direto para a cozinha. Observei que a garrafa de uísque que eu havia visto na sala tinha sido consumida mais um pouco. Alguém estivera ali depois que eu saí. A certeza veio-me quando a policial federal abriu o freezer na cozinha e não encontrou nenhum cadáver dentro. Mas ela não pareceu ficar impressionada com o desaparecimento dos corpos. Disse tranquilamente:

- Alguém esteve aqui depois de você. Vou ter que chamar peritos para ver que fim tiveram os defuntos.

- De que vocês estão falando? - espantou-se o porteiro.

Como Zoraya não respondeu, eu apressei-me a dizer:

- Examinem, também, a garrafa sobre a mesinha. As impressões digitais de quem esteve aqui por último devem estar nela.

O porteiro ficou lívido. Gaguejou quando disse que só quem possuía as chaves daquele apartamento, afora os inquilinos, era a faxineira. Eu perguntei se a moça com quem eu havia discutido logo cedo não a tinha, também. Ele se enrolou todo para explicar que ela havia emprestado as chaves para os sujeitos que chegaram depois. Três deles. Mas eu sabia que havia visto os homens de preto antes de topar com minha ex-namorada assassinada. O porteiro estava mentindo.

Zoraya pegou a garrafa de sobre a mesinha e guardou dentro de um saco de provas. Lacrou-o e entregou-o a mim. Depois foi até o quarto onde eu disse estar o rifle de longo alcance e mira precisa. Olhou através da luneta e tomou um susto.

- Meu Deus, queriam assassinar o nosso ex-presidente - disse ela ainda espantada.

Olhei através da mira telescópica, na direção onde o rifle estava apontando. Era direcionado a um quarto de luxo. Também para a minha surpresa, eu vi o ex-presidente Luís Inácio da Silva acompanhado de alguns seguranças. Estava hospedado naquele quarto para onde o rifle estava apontado. Zoraya estava petrificada. Quase não conseguiu dizer:

- Descobrimos um complô para matar o ex-presidente Lula. Preciso avisar imediatamente o comando da Polícia Federal. Isso é um caso bombástico! Acima da minha competência.

Ela pegou seu celular e fez uma ligação. Nisso, percebi que o porteiro já não estava conosco. Ouvi o barulho da porta de entrada se fechando, mas não dei muita atenção ao fato. Então, sentimos cheiro de gasolina. Em seguida, vimos o líquido escorrendo no chão do apartamento de fora para dentro. Olhei para Zoraya e ela parecia ter tido a mesma ideia que eu. Sacamos nossas armas no momento em que uma labareda invadiu o aposento. Haviam ateado fogo no líquido inflamável. Atiramos ao mesmo tempo, contra a porta. Demos vários tiros. Cheguei a quase descarregar minha pistola. Deixei apenas uma bala na agulha. No mesmo instante, gritos de dor vieram de fora. Eu pensei em arrombar a porta com pontapés, mas as labaredas já estavam impedindo a nossa saída. Gritei para que Zoraya corresse para o quarto mais distante das chamas, já que o apê só tinha uma saída. Ela ligava para alguém, pedindo que mandassem socorro. Explicou a situação. Enquanto isso, eu amarrava lençóis uns nos outros, improvisando uma corda de panos.

Por sorte, o quarto onde estávamos não tinha grades. Zoraya subiu no peitoril enquanto eu amarrava uma das pontas da corda improvisada em algum móvel pesado dentro do quarto. Quando dei o sinal, ela atirou-se no vazio, agarrada ao tecido. Ouvi o som de vidros estilhaçados. Corri para a janela. A policial havia se projetado de um modo que entrasse pela janela do apartamento logo abaixo do que estávamos: no quarto da escritora de poemas eróticos. Ouvi seus gritos assustados, pedindo socorro. Fui o próximo a escapar pela corda de tecidos. Quando entrei pela janela, a escritora de eróticos estava histérica, esmurrando a policial, que pedia para ela se acalmar. Quando me viu, a poetisa atirou-se em meus braços. Estava toda se tremendo e a ponto de desmaiar. Ouvimos as sirenes dos bombeiros e de uma ambulância que se aproximava a toda velocidade. Zoraya também recebeu um telefonema dizendo que haviam capturado quem tentara nos carbonizar no apartamento acima. A escritora, finalmente, desfaleceu em meus braços.

***********************

A policial federal pediu que eu a esperasse em meu apartamento, enquanto ela fazia seu relatório e interrogava quem tentou nos queimar. Havia sido o porteiro, com a ajuda da coroa sarará que eu havia fodido na primeira vez que estive naquele prédio. Ele recebera três balaços e corria risco de morte. Ela havia sido ferida com menor gravidade e estava disposta a contar o que sabia. Eu me despedi da poetisa com um beijo na testa, antes de levarem-na para a ambulância. Ela ainda não havia recobrado os sentidos. Aí, apareceu o coroa que eu havia visto certa noite na casa da poetisa. Estava agoniado e correu para a ambulância onde estava sendo atendida a escritora. Acerquei-me, para saber quem ele era. Disse aos médicos que era editor e que estava fazendo um trabalho com a poetisa. Chegara naquele instante e vira as labaredas perto do apartamento dela. Implorava informações sobre seu estado de saúde. Fui embora dali. Estava cansado. Chegando ao meu apartamento, só deu tempo tirar a roupa. Caí no sono.

Acordei sendo chupado. Era uma sensação tão gostosa que eu jurava que estava sonhando. Cerrei mais os olhos, tentando prolongar o sonho. Na verdade, eu estivera sonhando que estava fodendo o rabo da policial boazuda. O ânus dela aceitava meu pau como se fosse uma boca sensual e voluptuosa. Ia engolindo meu membro aos poucos, ao mesmo tempo em que fazia a sucção. E meu pau ia entrando escorregadio, aos poucos, me dando grande prazer. Depois, aqueles lábios que mais pareciam uma flor desabrochada cuspiam meu cacete para fora, tornando a sugá-lo para dentro, de novo. Aquela imitação de lábios tinha um bafo quente. Meu pau ardia em fogo. Lavas ferventes saíam daquela cavidade, mas não me queimavam, apesar de minha glande arder.

Então, acordei. Mesmo na penumbra, vi aquele corpanzil agachado sobre mim, quase me tocando os lábios com os seus. Aí, percebi que era Soraya que me comia com o cu apertado, mas muito escorregadio. Senti cheiro de xampu. Senti também um líquido espesso escorrendo em minhas bolas. Só então percebi que ela havia se lambuzado de creme de cabelos para tornar o túnel mais acessível ao meu pau. Gemi de prazer, metido naquele rabo gostoso. Daí, peguei-a pela cintura e ajudei-a em seus movimentos de cópula.

FIM DO EPISÓDIO

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