A ESCRITORA DE POEMAS ERÓTICOS - Parte FINAL
- Eu falei de você - disse-me Soraya, deitada ao meu lado.
- Como assim?
Ela demorou um pouco a me responder. Estava pensativa, depois que demos uma foda gostosíssima, daquelas de nos deixar prostrados. Fazia anos que a gente não se encontrava. Uns cinco, pelas minhas contas. E ela se mostrou bem mais fogosa do que quando a conheci.
- Requisitei você para trabalhar comigo, na Polícia Federal. Nós dois resolvemos um caso muito importante e meu chefe reconheceu o teu valor. Disse que iria falar com seus superiores e logo me daria uma resposta - explicou ela, finalmente.
Por essa eu não esperava. Para mim, foi uma ótima notícia. Ainda mais nesses tempos de falência monetária que ando passando. Quando eu ia beijá-la em agradecimento, ela levantou-se de repente e caminhou até onde estava suas roupas. Meteu a mão no bolso da calça jeans e tirou de lá um cheque. Entregou-o a mim, ao mesmo tempo que dizia:
- Tome. É sua recompensa por resolver um caso tão intricado. Foi só o que eu consegui arrancar do meu chefe.
Arregalei os olhos. Era um cheque de cinquenta mil reais. Até engasguei, quando perguntei a ela:
- É pra rachar entre nós dois?
- Não, seu bobo. Eu também ganhei minha recompensa: fui promovida. Por isso, agora posso requisitar um parceiro para trabalhar comigo - disse ela rindo e me beijando os lábios. Parecia feliz.
- E o que eu fiz para ganhar tremenda grana?
Ela suspirou. Disse que não podia falar disso, antes que eu fosse aceito na Polícia. Mas iria abrir o jogo comigo. Eu só tinha que manter o bico fechado, se acaso fosse procurado pela Imprensa:
- Conseguimos decodificar aqueles documentos que você fotografou. Descobrimos um plano minucioso de gente ligada aos condenados do Mensalão para assassinar o ex-presidente Lula, sob alegação de que ele também estava envolvido e, portanto, deveria ser punido como os outros.
- Porra, isso é realmente algo grande - espantei-me.
- Mas a coisa não parava por aí: o grupo que você conseguiu deter iria deixar falsas pistas, acusando o presidenciável Eduardo Campos, governador de Pernambuco, como mentor do crime - completou ela.
- Entendo - disse eu - para a opinião pública, iria parecer que o pernambucano teria mandado assassinar o ex-presidente, para enfraquecer sua sucessora, a atual presidenta, que todos acham que Lula seja seu mentor (Nota: esta história foi escrita antes do impedimento político da Dilma).
- Isso mesmo. Mas, no final, tudo não passava de uma operação para deter traficantes de drogas. Estes levariam toda a culpa da morte do ex-presidente - Soraya agora estava muito séria.
- Deter que traficantes de drogas? - estranhei - como assim?
- A agente Lia e o marido estavam em missão para acabar com um esquema de vendas de drogas que existia naquele prédio. O porteiro, sua esposa e seu filho, cada um possuía um apartamento mobiliado, que alugavam para encontros de traficantes. Ali, eles podiam fazer suas transações sem se preocupar com a intervenção da Polícia. Os moradores do prédio nem de longe desconfiavam que ali fosse um ponto de drogas. Mas não era um ponto para usuários, e sim de transações do narcotráfico.
- Ainda continuo sem entender onde entram os três sujeitos de preto, já que eles não eram responsáveis pela investigação - questionei.
- Acho que foi tudo mera coincidência. O plano deles era matar o ex-presidente. Para isso, precisavam daquele apartamento, pois fica melhor posicionado para uma tocaia ao hotel onde Lula iria se hospedar. Decerto, viram o marido de Lia naquele prédio e acharam que este investigava o complô. Capturaram-no e o fizeram falar. Este contou sua missão e apontou o dono do apartamento como traficante. Pertencia ao jovem filho do porteiro com a faxineira sarará. Para o azar de uma moça, que era usada como "mula", ou seja, transportava drogas no estômagos e tinha uma cópia das chaves daquele apartamento, ela abriu a porta na hora em que estavam torturando o policial. Mataram-na imediatamente.
O resto era fácil, para mim, de concluir: Lia também apareceu e foi feita prisioneira. Interrogando-a, souberam de mais detalhes do grupo de traficantes. Quebraram seu pescoço, depois da tortura. Mas precisavam de alguém para dar sumiço em todos os corpos, inclusive o do marido de Lia. Naquele freezer não cabia todos os cadáveres, então tornou-se necessário conseguir um outro. Foi quando tiveram a ideia de chantagear o casal de funcionários do condomínio. Se eles topassem ajudá-los, ficariam livres, mesmo o filho tendo sido também assassinado para que ocupassem o apartamento. O casal fingiu topar o acordo, mas tramava se livrar dos três agentes.
Aí, eu apareci. Cismaram de que eu estava envolvido na investigação, junto com o casal de policiais federais, e orientaram a faxineira sarará para descobrir mais sobre mim. Por isso, ela fingiu estar interessada e até fodeu comigo. Lembro de ter visto um freezer horizontal na cozinha do apartamento que estava para alugar. O corpo do marido de Lia já devia estar escondido dentro. Enquanto fodíamos, simularam a queda de Lia das escadas, para substituir seu corpo pelo da minha ex-namorada, que sabiam estar cheio de sacos de cocaína no estômago.
O porteiro levou o cadáver da moça ao necrotério, para que depois os homens o resgatasse de lá para retirar a droga de suas entranhas. O porteiro os seguiu até o necrotério e deve ter me visto entrando na mata atrás deles. Deu um tempo e, quando eu saí, foi até lá, recuperou a droga extraída do corpo da minha ex e aproveitou para dar cabo dos três sujeitos. Fácil, fácil, já que estavam desacordados. Bastou um tiro no meio da testa de cada um, à queima-roupa. Depois, era só dar sumiço nos cadáveres e deixar o apartamento que os sujeitos se apropriaram do jeito que estava, com o rifle e todos os planos criptografados a vistas, caso a polícia viesse bisbilhotar.
Aí, eu e Soraya percebemos que haviam tocado na garrafa de bebida sobre a mesinha. O porteiro e sua esposa, a sarará, haviam tomado uns goles do gargalo, enquanto transportavam os cadáveres para desovar fora dali. Por isso, resolveram atear fogo em nós, para evitar que fossem descobertas as digitais deles na garrafa.
- Isso mesmo, você decifrou toda a charada - disse Soraya, satisfeita com o meu raciocínio.
Aí, o celular dela tocou. Ela atendeu, dizendo:
- Oi, amor. Ainda estou agarrada com a papelada de uma investigação. Mas tenho ótimas notícias: fui promovida. Agora mesmo, estou no apartamento do agente que irá trabalhar como meu parceiro. Não quer vir me buscar aqui? - disse ela toda melosa - depois jantamos em algum lugar...
Quando o marido de Zoraya estacionou o carro na frente do prédio onde eu morava, nós o esperávamos na portaria. Qual não foi meu espanto quando vi descer do veículo uma negra parruda, vestida e andando igual a um homem? Ela beijou Soraya nos lábios, antes de ser apresentada a mim.
- Este é o detetive Pedro Cabral, meu futuro parceiro - falou Zoraya.
A negrona olhou para mim, toda desconfiada, encarando-me afrontosamente. Depois, apertou minha mão tão fortemente que até me doeu os dedos.
- Prazer. Joana Carla. E você tem cara de homem bem galinha. Advirto que, se souber que tu tás dando em cima da minha nega, te dou umas mãozadas certeiras! - disse-me entredentes.
Não respondi. Apenas sorri. Zoraya também sorriu, piscando-me um olho. Entendi, então, porque ela me disse que não dava mais a bunda. A menos que a companheira tivesse um pinguelo enorme, capaz de satisfazê-la. Voltei ao meu apartamento contente, conferindo o cheque que acabara de receber. Meu primeiro gasto com aquela grana seria pagando um jantar para a escritora de poemas eróticos. Isso, se ela ainda quisesse saber de papo comigo, depois da confusão com a morena Cláudia, que procurou o marido em seu apê.
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Quando eu estava terminando meu banho, o interfone tocou. A portaria anunciou que havia uma pessoa querendo falar comigo. Perguntei se era homem ou mulher e, para a minha surpresa, era a escritora de poemas eróticos. Pedi que a deixassem subir.
Abri a porta do jeito que havia saído do banho. Ela deu um sorriso maroto, quando viu meu pau já preparado para o coito. Mas preferiu fechar a porta trás de si e me puxar carinhosamente pela mão até o sofá da sala. Sentou-se e pediu para que eu sentasse também. Começou me agradecendo por tê-la retirado desmaiada do seu apartamento sob risco de chamas. Pediu desculpas pela sua postura, quando a morena invadiu seu apê. Então, confessou-me que Cláudia não estava errada. Ela vinha, já havia algum tempo, comendo o marido dela. Pediu que eu não a interpretasse mal, pois tinha uma explicação para tal:
- O sr. Ângelo Tomasini é meu editor. Ele me propôs um delicioso desafio: que eu escrevesse um livro de poemas eróticos baseados em experiências próprias e atuais. Claro que topei. Como não sou comprometida, não teria satisfações a dar a ninguém - começou a explicar, cruzando as pernas de um modo que eu visse que estava sem calcinha por baixo da saia de tecido leve que usava.
- Inicialmente, me vali de garotos de programa. Combinava noitadas e pagava pela companhia, que sempre terminava em sexo - continuou, passando a mão nos seios, como se estivesse excitada - mas os caras cometiam o erro de querer me conquistar de forma sádica. Uns, quiseram comer meu rabinho delicado a pulso. Outros, eram poucos criativos na hora da foda e não me inspiraram para escrever. Eu quase desisti de continuar escrevendo. Inclusive, marquei com meu editor e ele veio, pela primeira vez, ao meu apartamento. E ele leu o que eu já havia escrito para este meu terceiro livro. Os dois primeiros que foram publicados já eram sucesso, por isso o desafio foi mantido. Meu editor adorou os poemas. E "submeteu-se" a ser meu cobaia para os próximos. Passou a ser meu parceiro sexual, quase todas as noites. E como trepa muito bem, devolveu-me a inspiração. Apesar de ter o pau muito avantajado para o meu gosto. Ele me arrombava toda por dentro, quando fodíamos. Para piorar a situação, sua esposa descobriu que ele passava a maior parte das noites comigo.
- E ele, naquela noite que te visitou, veio para se despedir - adiantei.
- Sim. E eu fiquei desesperada. Ainda mais agora, que a esposa dele sabe onde moro e desconfia de nós. Quase ainda agora ele esteve comigo e disse que ela o ameaçou de morte. Confessou que a ama e a teme ao mesmo tempo. Receia, inclusive, que ela faça mal a mim, também. Pediu, no entanto, que eu continuasse a escrever o livro, que já está em seu final. Faltam apenas uns poucos poemas para complementá-lo. Então, eu vim pedir sua ajuda - completou dengosamente a poetisa.
- Mas eu não escrevo, muito menos sou poeta. Como eu poderia ajudar-te? - perguntei fingindo inocência.
Ela deu um sorriso maravilhoso. Arriou a alça do vestido, descobrindo um dos seios, que apontou seu biquinho duro para mim. Meu pau, que já tinha ficado mole com a conversa sobre outros homens, enrijeceu-se bruscamente, até me causando uma dorzinha incômoda. Ela baixou a outra alça, deixando-me ver os dois seios eriçados. Como dois montes roliços e impunes, mostrando-se ávidos de desejos.
Ela é de um jeito tão sincero e ao mesmo tempo tão sacana que não dá pra resistir. O pau começa a comichar bem antes de qualquer investida. - Porra, é uma putinha gostosa e muito esperta - pensei excitado - Ela toda cheira a foda.
E a safada foi arriando o vestidinho até cair solto no chão. Mostrou a bunda redonda em forma de coração (até nisso a desgraçada é poética) com dois furinhos lindos bem acima do bumbum. Foi dançando de costas para mim, rebolando em câmera lenta, mostrando as curvas com as suas mãozinhas delicadas. Foi rebolando... rebolando bem gostoso... e empinou a bundona de encontro ao meu rosto. Nesse momento, a minha pica já deixava escapar o líquido pegajoso que envolvia toda a ponta do cacete e descia suavemente, molhando todo o corpo do pau e os pentelhos. Enfiei-lhe a língua de chofre, como se quisesse matar toda a sede que me acometia. Quase engasguei com o líquido abundante que escorria daquela xoxota babada. E a poetisa gemia. Como ela gemia gostoso.
- Vai, putão. Enfia os dedos aí. Mostre o que você sabe fazer quando aperta o gatilho, vai...
E quando enfiei os dedos em sua xota pude sentir o quão apertada ela era. Imagine no cuzinho? A safada mordiscava os meus dedos de um jeito que só ela. Tirei as falanges da racha e tentei no cuzinho, mas ela recuou. Pude perceber que ela não gostava de dar cu. Mas isso tinha uma explicação. E só mais tarde, numa conversa aberta, é que soube do que acontecera com ela em refinados detalhes. Como tinha mesmo de ser descrito, já que a danada escrevia e muito bem.
Dei um solavanco com o corpo e me aproximei, sarrando a sua bundinha maravilhosa. E que rabo lindo, meu Deus! Ela gemia e se contorcia toda gostosa e toda gosmenta. E me pedia rouca pra encostá-la na parede. Que puta mais safada! Ela joga gostoso. Encostei-a na parede, enquanto ela ia sarrando a bendita e deixando uma nódoa manchada e molhada, ao mesmo tempo em que eu a introduzia por trás, na xoxotinha.
- Bota, bota em mim por trás. Vai, enfia de leve e depois acelera. Vai... faz gostoso comigo... entra e sai bem no fundo... me escora...
Puta quie pariu! Eu já não aguentava mais aquele palavreado chulo e quase ia gozando quando ela ditou:
- Quero sentir a sua porra escorregar gostoso pelas minhas pernas. Gosto desse jeito. Quero ver esse espetáculo. Quero sentir a lava me fazendo decalques. É isso que quero. Faz assim.
Caralho, eu quase tenho um troço de tanto tesão. Nisso, ela se empina mais e rebola, gemendo e gozando com a minha pica dura dentro dela. Gozou gritando o meu nome como se quisesse me fazer de seu dono. O meu gozo projetou-se grosso e em jatos, lavando-a nos pelos da bundinha, até descer pelas suas coxas abertas. Depois, a vadia me fez lambê-la a cada centímetro em que o meu gozo fez passagem. Lambi tudo como um bom vassalo e depois a beijei na boca, sofregamente.
- Porra, como eu pude lamber com tanta gula a minha própria porra? Puta que pariu - meus pensamentos ferviam de tesão - Nunca fiz isso tão avidamente com mulher nenhuma.
E ela ia me pedindo para lamber mais, indicando onde ainda estava melecado do meu gozo e do seu. Arfando igual a um cãozinho, eu a obedeço porque, no fundo, resigno-me vencido. E, a procura de mais, eu chupei sua xoxota bem lá dentro, sugando todo o néctar ali encontrado, até deixá-la quase sem vestígios de gozo. No entanto, sem conseguir deixar sua vulva enxuta, já que esta permanecia sempre lubrificada, como se estivesse o tempo todo à espera de ser fodida novamente.
E P Í L O G O
Por vários dias seguidos, nos encontrávamos sempre em meu apartamento. Ela escrevia poemas em seu laptop (pois nunca se separava dele) quase que imediatamente após cada foda. Eram poemas muito excitantes e bem escritos, que me deixavam de pau duro, pronto para fodermos novamente. Até que, finalmente, deu seu livro de poemas eróticos por acabado. Então, eu fiquei triste. Acreditava que ela não iria mais precisar de mim para escrever seus textos e pararíamos de nos encontrar. E eu estava viciado em foder com ela. A danada percebeu minha tristeza e perguntou o que o que estava acontecendo. Fui sincero, falando dos meus sentimentos, e ela me deu um sorriso maravilhoso. Então, seu rosto pareceu iluminar-se quando ela teve uma brilhante ideia. Perguntou-me, de chofre:
- O que aconteceu naquela noite em que me salvou do incêndio, retirando-me desfalecida do meu apartamento?
Fiz um resumo do caso da tentativa de assassinato do ex-presidente Lula, que não foi ao ar em nenhuma das emissoras de TV, nem saiu em nenhum jornal. Abafaram o caso, para não se tornar um escândalo e prejudicar as investigações em andamento. Ela ficou embasbacada com o que lhe contei. Depois, mudou de atitude e me contou que lhe foi proposto novo livro. Porém, seu editor agora queria um livro de contos eróticos, ao invés de poemas. Ela me disse que aquela história poderia render um ótimo livro de ficção policial, se incrementasse os detalhes eróticos do enredo. Perguntou se eu seria capaz de narrar com mais detalhes todo o caso. Eu disse que precisava consultar uma pessoa, para saber se poderia tornar o fato público.
Soraya, de início, ficou temerosa. Mas convenceu-se de que o complô contra a presidenta viria mesmo à tona, cedo ou tarde, e que as investigações findariam antes que o livro fosse escrito, editado e publicado. Então, deu carta branca para nós, contanto que se trocasse os nomes dos personagens. Aceitamos de imediato. Felicíssima, a escritora de poemas eróticos abriu seu laptop sobre as pernas nuas, sentada maravilhosamente despida em minha cama, e pediu que eu começasse a narrativa enquanto ela ia acompanhando minha fala com incrível agilidade nos teclados:
" Conheci-a por acaso. Eu morava num apartamento no Leblon, num prédio não muito distante do seu. Da janela do meu quarto, dava para ver o seu dormitório nitidamente, através do binóculo. E, naquela noite, eu matava o tempo xeretando os apartamentos de prédios vizinhos, afim de encontrar algo que alegrasse minha ociosidade. Por conta de um acidente de carro, eu teria de passar uns dias me locomovendo sentado numa cadeira de rodas. Por recomendação do meu médico, não devia fazer nenhum esforço para andar pois correria o risco de ficar com a coluna vertebral avariada para sempre.
Por azar, o acidente acontecera um dia após ter brigado com a minha namorada e ela não queria mais me ver nem banhado a ouro. Palavras dela, referindo-se a mim como um pobretão que às vezes nem tinha dinheiro para levá-la a um cinema. Culpa da minha profissão. Sou detetive particular e ultimamente não tenho conseguido bons casos. O que tenho ganho mal dá para as minhas despesas pessoais. E minha ex-namorada é dessas que preferem os homens que a cubram de luxo. Ah, nem se eu fosse podre de rico! Não valeria a pena. A mulher é uma geladeira na cama. Dessas que acham que só a sua beleza basta para fazer um homem gozar precocemente. Mas, cá pra nós, ela nem é tão bonita assim. Filha única, acostumou-se a ter a mãe mimando-a, sempre dizendo que ela era linda. De tanto ouvir isso, a danada acreditou.
Peraí, eu não estava falando sobre minha ex-namorada nem de como a conheci. Falava da mulher que avistei com o binóculo... "
F I M