Essa história aconteceu comigo já há algum tempo, quando fui mandado a trabalho para uma cidade do interior. Naquela época trabalhava numa grande estatal que tinha por política rodiziar seus funcionários. Essa história é verdadeira e vou tentar contar com riqueza de detalhes de quem realmente viveu cada momento. Troquei apenas os nomes e lugares para evitar identificações, aborrecimentos e constrangimentos.
Vamos dizer que sou João, uma pessoa comum, sem grandes atrativos físicos, barriguinha de cerveja. Alguns me achavam “um cara normal” como diziam e outros me achavam feio até. Na época dessa história tinha uns 25 anos.
Conheci nesta cidade um rapaz que comigo trabalhava e ficamos amigos. Certa vez ele me convidou para dar umas voltas e conhecer a cidade. Passei em sua casa na hora combinada e ele me convidou para conhecer sua família. Fui apresentado a sua mãe viúva, já uma senhora de idade e a sua irmã, Vânia. E é sobre Vânia essa história.
Fiquei amigo da família e passei a frequentar sua casa.
Vânia naquela época já tinha seus 35 anos, uma mulher já madura, uma coroa como diziam. Era professora de Educação Física nas escolas da cidade. No dia que a conheci, ela vestia uma roupa “de casa”: um shortinho e uma camiseta de algodão que deixavam à mostra todo o patrimônio daquela mulher. Ela media 1,70m mais ou menos, uns 60 quilos acho, um corpo definido, sem ser musculosa, trabalhado por anos de prática de exercícios físicos. Pés e mãos pequenas e pernas longas e poderosas. As pernas, coxas, bunda, a cintura e os seios foram, sem dúvida, o conjunto mais perfeito e harmonioso que vi em toda minha vida. Mas, o rosto de Vânia era um desastre. O cabelo era feio, sem brilho, mastigado, sem corte, maltratado. Seus lábios eram finos e tentavam esconder uns dentes irregulares e entramelados. Sua pele era macerenta e sem vida. Não era um rosto bonito de se ver. Para piorar, como descobri depois, Vânia era uma “pessoa difícil”. Não fazia questão de ser simpática, muitas vezes era até grosseira desnecessariamente. Não tinha amigas nem amigos. “Não gosto de amizades” dizia. Sempre morou com a mãe e nunca tinha tido um namorado sequer. “Nunca beijou um homem” como dizia sua mãe, no que ela retrucava que não era da conta de ninguém. Havia na cidade até uma desconfiança de que Vânia seria lésbica, que ela gostava era de mulher, essas coisas. Sempre que falava com ela, eu a olhava bem nos seus olhos, como quem tenta saber o que há por trás daquele escudo com o qual ela se protegia. Quando estávamos a sós, gostava de ficar, descaradamente, admirando seu corpo perfeito, comendo-a com os olhos, e não me importava que ela percebesse, me resguardando na presença de outras pessoas. Estranhamente Vânia não permitia que ninguém a tocasse, mantinha sempre distância, nem apertos de mão, beijinhos de saudação ou despedidas, nem pensar. Por mais que eu tentasse, Vânia não permitia nenhuma aproximação, talvez por saber que tipo de interesse eu tinha. As mulheres costumam ser espertas. Por fim desisti, achei que era caso sem jeito.
O tempo passou sem novidades. Comecei a cursar uma faculdade, o que me levou a passar mais alguns anos naquela cidade. Conheci uma colega de universidade, nos apaixonamos e casamos. Mas, vez por outra, gostava de visitar minhas amigas, mãe e filha, que agora moravam sozinhas, vez que meu colega também havia casado. Apresentei-as a minha esposa e elas se deram muito bem, para minha surpresa até Vânia demonstrava gostar dela.
Certo dia de janeiro, numa tarde abafada, retornava do emprego, quando vi Vânia fazendo sua corrida diária, hábito já de muitos e muitos anos. O mesmo corpo maravilhoso. Parei o carro à frente e esperei que ela se aproximasse. Quando chegou perto ela parou, com a distância de costume, me cumprimentou e eu ofereci uma carona, pois a ”tarde estava abafada e o clima muito quente”. Vânia respondeu que estava de férias, mas tinha que manter a forma. Respondi displicente: “Pra quê? Se você não dá de conta de homem nenhum?” Entrei no carro e fui embora. Vi pelo retrovisor que ela passou algum tempo parada, depois continuou sua corrida. E esqueci completamente esse fato.
Uma semana depois estava trabalhando, quando o telefone tocou. Naquela época, inicio dos anos 90, ainda não havia celular, nem de ouvir falar. Atendi, para minha surpresa era Vânia, não reconheci a voz, nunca tinha falado com ela ao telefone. Pensei se tratar de algum cliente para quem nós prestávamos serviços. Ela foi curta e grossa: “João! Porque você disse aquilo comigo”? Fiquei parado alguns segundos. Tentando entender o que se passava. Para tomar pé a situação disse apenas: “Mas o que foi que eu disse”. Ela respondeu: “Você disse que eu não dava conta de um homem, você lembra”? Recordei do episódio e reconheci que era Vânia quem falava. Percebi finalmente que uma porta se abrira pra mim. Um súbito tremor tomou conta do meu corpo, controlei meus nervos, suspirei silenciosamente. Tomei coragem e calmamente, na cara de pau, falei: “Vânia, você não sabe o tanto que eu já te desejei, quantas noites sonhei te possuindo, quantas vezes me masturbei pensando em você. Mas ... eu nunca sequer peguei na sua mão, você não permite a mínima aproximação. E você fica desfilando essa beleza que a natureza te deu para nada. É uma injustiça, tantas querendo, se matando pra ter um pouquinho só do que você tem tanto. E você não aproveita. A vida tá passando e vai chegar um tempo que você vai se arrepender muito de não ter aproveitado o que a vida te ofereceu. Por isso eu disse aquilo. Mas me perdoa, às vezes agente diz coisas sem pensar”. Arrependi-me imediatamente do que tinha dito, mas estava sem jeito. Longo silêncio, por fim Vânia falou: “Tenho pensado muito nisso também, sou virgem, nunca beijei ninguém, já estou com 40 anos”. Fez uma pausa e continuou: “Admito que tenho dificuldades de me relacionar com as pessoas. Principalmente com homens.(Outra pausa). Mas sei que preciso ter um relacionamento mais íntimo com alguém e queria que fosse com você. Sempre tão amigo e confiável. Não te exijo nada, sei da sua situação, peço apenas que você seja compreensivo e carinhoso”. Ao ouvir aquilo minhas pernas amoleceram, se tivesse de pé tinha caído com certeza. Um aperto comprimiu meu peito entrecortando minha respiração. Novamente tentei me acalmar, procurei forças para submeter minha emoção e dominar meu corpo. Marcamos de nos encontrar no dia seguinte, às 14h00minhs, e eu iria busca-la em uma cidade vizinha, onde ela também trabalhava. E onde também havia bons motéis.
Quase não consegui dormir naquela noite. As horas se arrastavam, o tempo enfadonho teimava em não passar. Almocei em casa, me arrumei com a desculpa que tinha que visitar um cliente, o que era muito comum no meu trabalho. Os fatos passavam por minha cabeça, as lembranças da conversa do dia anterior martelavam minha mente a todo instante. Fiquei tão ansioso que tive medo de brochar, caso chegasse a hora, que nem sabia se iria acontecer.
Na hora combinada, eu estava no ponto. Estacionei e fiquei aguardando. Dez minutos e nada. Quinze minutos e nada. Estava pensando se ela tinha desistido. Estranhamente isso me deixou até um pouco aliviado. De repente a porta se abriu e ela entrou. Não esqueço aquelas pernas possantes, dentro de uma calça colada, fazendo os movimentos tão triviais de entrar em um carro. Cumprimentamo-nos sem nos tocar. Percebi seu rosto lívido, sua boca seca atrapalhava as palavras e as mãos tão trêmulas que não havia como disfarçar. Pela primeira vez na vida toquei sua mão, que estava fria e úmida, segurei-a e senti sua maciez, brinquei um pouco segurando aqueles dedos e rodando seus anéis. Aproximei sua mão pequenina dos meus lábios e a beijei. Ela imitou meu gesto, também beijando minha mão. Aproveitei e passei a mão por seu rosto, na sua orelha e acariciei sua nuca. Vânia fechou os olhos e suspirou profundamente.
Levei-a diretamente para um motel. Ao chegarmos, ela ficou no carro. Tive que abrir sua porta, pegar na sua mão e convidá-la a entrar no quarto. Quando ela se levantou, tive-a diante de mim pela primeira vez. Trocamos um longo e apertado abraço e nos beijamos. O primeiro beijo de sua vida. Ficamos abraçados um tempo. Vi que seu estado de nervos estava em frangalhos. Prometi que seria muito carinhoso e que a qualquer momento ela poderia desistir. Sem nenhum problema.
Entramos no quarto, peguei-a nos braços e deitamos na enorme cama. Ficamos nos beijando e conversando para tentar diminuir seu nervosismo. Conversamos sobre diversas coisas. Tentei ser engraçado, sempre fui bom nisso, e as mulheres adoram. Contei piadas, fatos divertidos, imitava pessoas conhecidas. Aos poucos Vânia foi se acalmando e correspondendo às minhas carícias. Diminui as luzes até ficarmos quase na penumbra, mas que ainda podia ver muito bem tudo aquilo que eu sempre desejei. Calmamente desabotoei sua camisa e passei a mão por sua barriga tão firme e definida. Beijei seu umbigo e subi até os seios, com os dentes afastei seu sutiã e comecei a beijar e chupar, com calma, a língua fazendo pequenos círculos nos mamilos e mordiscando-os levemente. Seios lindos, médios e bem definidos. Beijava sua boca, mordia sua nuca, descia para os seios, para a barriga, umbigo. Abri o zíper de sua calça que não tinha cinto, aos poucos minha mão escorregou para dentro de sua calcinha. Senti que estava já bastante umedecida. Conseguimos tirar, com alguma dificuldade, sua calça justa que saiu arrastando sua calcinha junto, nos atrapalhando um pouco, o que nos arrancou muitas risadas.
Vânia tomou a iniciativa de tirar minha camisa, deitei de costas e deixei-a fazer essa parte. Ela tirou minha camisa, já tão amarrotada, que fiquei pensando como ia explicar em casa. Aguardei que ela me tirasse também a calça, mas ela não teve essa iniciativa, apenas me beijava e até atreveu-se a chupar meus peitos. Eu passei um bom tempo contemplando o corpo nu daquela mulher. Que perfeição, os pés, as pernas, a cintura perfeita, a bunda era um espetáculo, sua pele macia, seus seios médios firmes que pareciam está apontando pra mim. Uma deusa. Sinceramente, nunca havia visto nada tão perfeito.
Virei-a, deitando-a de costas, comecei a beijá-la na boca, na nuca, seios, umbigo, passando as mãos em suas partes sensíveis. Mulheres têm pontos muito sensíveis em seus corpos, escondidos, justamente onde quase nunca levam sol. As partes interiores de seus braços, as internas das coxas, as costas, a nuca, orelhas e até os pés. Fui descendo para a barriga, umbigo e finalmente cheguei à parte tão desejada: sua vagina. Era pequena em relação ao tamanho de sua dona, mas era linda. Lisinha, gordinha, não tinha aqueles lábios aflorados e folhosos projetados para fora. Apenas um risquinho envolto numa rala penugem, encimado por um pequeno botão. Fiquei maravilhado, admirando, como quem se depara com um tesouro tão valioso que você tem medo de estragar ao tocá-lo. Veio-me à lembrança de que homem nenhum no mundo, nenhuma pessoa jamais tivera aquela visão. Agradeci. Levemente toquei a língua em seu clitóris fazendo leves movimentos, senti um tremor percorrendo o corpo de Vânia, que se contorceu toda, suas pernas tremiam, sua respiração era irregular, e ela soltava pequenos grunhidos. Beijei aquela vagina como se fosse a última coisa que ia fazer na vida. Inicialmente não com volúpia como fazem os apressados ou com a violência dos tolos. Beijei-a com calma, passando a língua por entre sua abertura. Mordi levemente seus pequenos e os grandes lábios, introduzi a língua o mais fundo que pude e explorei cada ponto daquela mulher. Desci até a parte bem abaixo já pertinho do ânus. Desci ainda mais e beijei seu cuzinho. A cada movimento da língua Vânia suspirava e se retesava. Subi diretamente, por dentro até encontrar o clitóris outra vez. Nessa hora Vânia explodiu num gozo incontrolado, se debateu, urrou, suas pernas fortes comprimiram tanto minha cabeça que chegou a doer. Por fim ela amoleceu, seu corpo exalava um perfume de fêmea. Deitei-me ao seu lado, abracei-a, ela aninhou-se no meu ombro e fechou os olhos.
Aproveitei esse momento para tirar minha calça que estava incomodando meu velho e querido amigo que já há tempo estava revoltado com a sua condição de preso, querendo participar daquela celebração.
Quando ela acordou, percebeu a minha situação, olhou bastante, admirada com o meu amigo.
Voltei a beijá-la, acaricia-la, no ela correspondeu prontamente. Agora é minha vez, pensei. Peguei sua mão e dirigi para que conhecesse meu amigo. Ela não tentou resistir, mas percebi que estava meio vacilante. Quando pegou, segurou-o com força, pedi que aliviasse um pouco. Ela ficou mexendo nele, deitada com a cabeça sobre meu peito, olhando admirada pro meu amigo, que estava tão duro que mais parecia uma barra de ferro. Delicadamente empurrei a cabeça dela para baixo, ela entendeu e deu um pequeno beijo nele. Ela percebeu que eu havia gostado e começou a lamber a cabeça, pedi que ela descesse e chupasse as bolas, no que ela executou bem, para quem via um cacete pela primeira vez. Tive medo de gozar ali. Consegui segurar meus instintos. Deitei-a de costas, caí outra vez sobre ela, beijei-a, chupei seus seios, sua vagina, seu ânus. Aos poucos, Vânia foi esquentando outra vez, pedindo para que eu não parasse. Quando senti que ela já estava bastante molhadinha, virei-a de bruços, na ponta da cama, de maneira que uma perna ficou meio para baixo e outra sobre a cama, assim meio de lado. Coloquei um travesseiro sob sua barriga, de maneira que sua vagina ficou inteiramente à minha disposição. Voltei a chupar aquela joia tão pequenina e preciosa. Quando Vânia estava quase enlouquecida, levantei-me a me posicionei por trás dela, colocando meu amigo na porta de entrada de sua vagina. Notei que Vânia ficou tensa. E embora estivesse com a vagina bem lubrificada, deu um pouco de trabalho para a cabeça entrar. Não sei por que, lembrei-me nessa hora que ela já tinha 40 anos e que aquela seria sua primeira vez. Quando a cabeça finalmente entrou, ela quis fugir, sair daquela posição, mais não tinha como. Ela não tinha apoio nas pernas para me empurrar de volta. Meu peso sobre o dela estava imobilizando-a. Então ela suplicou para que eu não a penetrasse, que eu tinha prometido, que não estava preparada, que tinha medo, que outra vez agente tentaria. Eu sabia perfeitamente que se saísse dali, jamais teria outra oportunidade. Não tinha perdão. Comecei novamente os movimentos de vai-e-vem, ela tentando soltar-se daquela situação. Debatia-se querendo sair. Numa das vezes que ela sacudiu-se, fez um movimento para frente sem conseguir safar-se, e quando o corpo dela retornou, o meu amigo entrou até o tronco. Vânia deu um gemido, senti um tremor e um aperto no meu amigo. Quando ela percebeu, passou a mão e certificou que estava tudo dentro, chorou baixinho. Fiquei um pouco parado, vi que um filete de sangue correu por sua perna. Estava consumado. Soltei-a, ela deitou na cama, deitei-me ao seu lado, ela chorou baixinho mais um pouco, passando a mão entre suas pernas, que já não sangrava mais. Recostou-se no meu ombro e ficou calada.
Depois de um bom tempo, ela virou-se para mim, beijou-me a boca e disse: “Obrigado João, foi muito melhor do que eu tinha imaginado. Se você tivesse me soltado não sei se teria coragem de novo. Estava com muito medo”.
Beijei-a delicadamente, e ela entendeu que eu ainda não estava satisfeito. Ela disse que estava toda doída e que não aguentaria mais. Começamos a nos acariciar e ela disse que não suportaria ser penetrada outra vez naquele dia. Na cara de pau disse para ela que o jeito era comer seu cuzinho. Esperei que a reação fosse forte, de espanto, mais ela indagou apenas se não ia doer muito. Exultante, expliquei que no caso dela, como ela tinha um físico avantajado (bunda grande, queria dizer) não havia nada a temer. Ela concordou em tentar. Posicionei-a de quatro, beijei, lambi e chupei. Massageie toda área, inclusive os contornos, havia levado um lubrificante íntimo(naquele tempo não havia KY). Derramei uma porção na entrada e enfiei o dedo mínimo, quando ele estava deslizando bem, passei para os outros dedos, continuei massageando até que já entravam outros dedos sem nenhuma reclamação, sempre massageando as mucosas internas do seu cuzinho. Coloquei-a de costas na cama, pois a posição de quatro não é muita aconselhada para iniciantes. Ela ficou quase na beira da cama com as pernas para cima. Coloquei um travesseiro sob sua bunda, que ficou numa posição bastante favorável, pedi que ela fizesse pequeno “esforço para fora” e me posicionei, de pé à sua frente, derramei mais um pouco de lubrificante tanto no cuzinho como no meu amigo, que nessa hora já estava duro como pedra. Forcei um pouco e cabeça passou com certa facilidade, pois já estava bem massageado, mas o cuzinho deu uma piscada, parei e esperei um pouco para ele ir se acostumando. Quando não senti mais tanta pressão enfiei mais um pouco, outra piscada, Vânia reclamou, parei, fiz pequena massagem no seu clitóris que estava bem na minha frente. Vânia fez um movimento de cabeça para o lado, quando toquei na sua xaninha dolorida. Aproveitei para entrar mais um pouquinho. Meu amigo nessa hora já estava quase todo dentro daquele lindo cuzinho. Parei mais um pouco, vi que tudo estava bem lubrificado. Comecei devagarinho a fazer movimentos ritmados, muito apertado no início e que foram melhorando a cada movimento. Despejei mais um pouco de lubrificante. Quando olhei para meu amigo, ele já estava inteiramente dentro. Parei, deixei passar mais um tempinho com ele todo enterrado. Com cuidado passei a acelerar os movimentos. Notei que cada vez que ele estava lá dentro, Vânia dava um gritinho, um pouco incomodada. Acelerei mais e mais, de repente senti um calor subindo meu corpo até chegar à fronte, uma rigidez nas pernas, a respiração ficou ofegante, uma energia percorreu meu corpo e eu explodi dentro dela, meu amigo jorrou jatos e mais jatos de porra no seu cuzinho. Fiquei ainda um tempo dentro dela. Até que meu amigo começou a perder as forças. Quando tirei, muita porra também saiu de seu cuzinho, escorrendo pelas minhas pernas até o chão. Vânia, nessa hora, ficou apenas olhando pra mim, com uma cara de safada. Depois ela me revelaria que nessa hora ficou pensando que “tinha dado de conta de um homem”.
Depois desse dia passamos a nos encontrar regularmente uma vez por semana.
O mais impressionante dessa história foi o que se sucedeu com Vânia depois que nós começamos a transar. Ela parece que tomou gosto pela vida. Foi impressionante a mudança de humor dela. Não vivia mais emburrada reclamando da vida, agora era sempre gentil e atenciosa com todos, especialmente com sua mãe, a quem ela antes chegava até a maltratar com palavras. Passou a se interessar em sair, passear, fazer amizades e ter vida social. Ninguém entendia o que tinha acontecido. Passou a se preocupar com moda, e a se vestir melhor. Fez um tratamento nos dentes e ficou realmente com um sorriso bonito. Tratava dos cabelos, clareando-os, ficou quase loura. Cuidava do rosto, fez curso de maquiadora, sua pele ficou sedosa e macia. Ajeitou suas sobrancelhas. Não é exagero dizer que ela se tornou uma linda mulher, ainda mais com aquele corpaço, que ela também não relaxava. E quando era indagada do motivo de tanta mudança, dizia simplesmente que “resolveu viver a vida”. Dizia sempre que tinha que recuperar o tempo perdido. Não tardou a aparecer vários pretendentes querendo namora-la. Professores colegas tentavam lhe xavecar, diziam que sempre gostaram dela. Até um médico rico da região apaixonou-se e vivia prometendo casamento a Vânia. Fatos esses dos quais nós ríamos muito em nossos encontros secretos. Mas a linda Vânia nunca se interessou por ninguém.
Cada vez mais Vânia gostava de sexo, aos poucos perdeu toda e qualquer inibição. Aprendeu a dança do ventre e a fazer streap tease, tudo só para mim. Fazíamos um sexo gostoso, livre de culpas ou compromissos. Vânia inventava posições malucas para transar. Gostava de filmes pornôs. Aprendeu a fazer um boquete sensacional. Eu adorava quando no final da transa aquela mulher deslumbrante, com cara de safada, olhava para mim, agora com um sorriso lindo, e dizia: “come meu cuzinho”.
Isso durou uns dois anos mais ou menos. Até que fui transferido para outro Estado, para assumir outras funções no meu emprego. Surpreendentemente, Vânia reagiu bem a minha partida. Também não lamentei muito, temia que um dia aquela história fosse descoberta e ocasionasse problemas no meu casamento.
Depois que fui embora, vez por outra falávamos ao telefone, matando aquela saudade tão prazerosa para nós. Mas nunca mais estivemos juntos. E aos poucos perdemos o contato.
Há poucos anos soube da notícia de que ela estava enfrentando uma rara doença degenerativa. Já não conseguia mais andar, estava de cadeiras de roda, e quase já não podia mais falar. Liguei para o irmão dela, que ainda trabalhava na mesma empresa que eu. E ele me confirmou a triste situação de Vânia. Aproveitei que tinha uns dias de folga e voltei àquela cidade. Do aeroporto fomos para casa do meu colega, que nos acomodou. A casa dele era bem próxima à casa de Vânia. Ele nos contou que sua mãe havia falecido há pouco mais de dois anos, e pouco tempo depois Vânia apareceu com um problema de falta de equilíbrio. Que foi tratado como labirintite inicialmente. E apesar de medicada os sintomas só pioravam. Até que ela foi para um centro mais avançado, para exames. O resultado foi uma rara doença, degenerativa e agressiva, que rapidamente paralisou suas pernas e braços e já quase não tinha forças pra falar. E que poderia paralisar sua respiração e batimentos cardíacos, causando-lhe a morte, era questão de tempo.
No outro dia fui visita-la. Ela estava numa cadeira de rodas, numa área lateral, posta de frente a um jardim. Entrei só. Sem que ela me visse, fiquei observando-a, magrinha que dava dó. Seu irmão havia me dito que não estava pesando nem 40 quilos. Quando me viu estremeceu, seus olhos se iluminaram e ela conseguiu sorrir pra mim. Chorando abracei-a e ela, entre soluços, disse baixinho no meu ouvido: ”Só por sua causa a minha vida valeu à pena”. Nunca me esqueci disso. Saí de lá arrasado. Nunca mais voltei. Alguns meses depois recebi uma mensagem dizendo que ela já não estava mais entre nós.
Que Deus a tenha em bom lugar.