Objetivo de uma mãe
Vocês não podem imaginar como eu me encontrava diante do teste de gravidez a que estava me submetendo.
Estava aí, com a tira entre os dedos de minha mão, esperando o resultado do teste de gravidez.
Eu o comprei fora da cidade onde resido, porque jamais poderia compra-lo na pequena farmácia de nossa localidade. Ninguém sabia e nem poderia saber, se realmente estivesse grávida. A verdade é que minha menstruação estava atrasada e eu era bastante regulada e não havia atrasos, era como um relógio, sempre na data correta. Pensei que talvez estivesse chegando na menopausa, mas isso também era mais um desejo que uma realidade. Sabia que a maioria das mulheres passam por ela a partir dos quarenta e cinco até cinquenta e cinco anos. Sei também que em algumas mulheres elas antecipam e em outras atrasam, minha mãe mesmo somente entrou na menopausa aos cinquenta e sete anos, menstruando religiosamente mês a mês. E sempre pairando sobre sua cabeça o medo de uma gravidez tardia. Mas quantos anos eu contava nesse momento? Não havia chegado nem nos quarenta anos ainda, faltavam ainda alguns meses para isso, ou seja, menopausa coisa nenhuma. Tampouco podia dizer que estava grávida por obra e graça do espirito. Eu sabia muito bem quem havia derramado seu sêmen dentro de minha vagina. Mas não podia ser, me negava a admitir que ele poderia me engravidar.
Bem e porque toda essa preocupação e desassossego? Melhor será que antes faça o relato de como poderia chegar a esse estado de ânimo e de tensão.
Não preciso dizer meu nome, mas sim que sou viúva há doze anos e que a partir desse momento, minha vida no povoado onde vivíamos, foi sem qualquer envolvimento com homens. Sei que estou muito conservada e mais de uma proposta recebi, mas nenhuma teve o condão de me convencer a envolver-me afetivamente com outro homem, nem mesmo para apagar a chama que existia dentro de mim e que eu lutava dia a dia para dominar.
Minha sexualidade esta imersa e para isso direcionei todos os meus esforços para meu filho, sua criação, educação, pois quando seu pai nos deixou, após se envolver num terrível acidente de transito, ele contava apenas com nove anos de idade.
Me casei muito jovem e ainda não tinha dezenove anos quando pari meu único filho, que tem preenchido minha vida por completo, a vida que levava, quase monástica, mas que eu aceitava com prazer. da mesma maneira, tinha ilusões e vontades, havia herdado essas terras e as cultivava, isso absorvia a maior parte de nosso tempo e assim, não sobrava muito para pensar em mim mesma. Mas com relação a meu filho eu era uma mãe cuidadosa, prestava atenção em todas as suas necessidades e principalmente primava em oferecer-lhe uma educação fina e requintada, tornando-o uma pessoa cada vez melhor. Pensei inclusive manda-lo estudar em outra cidade, completar seus estudos superiores, mas ele se negou a sair de perto depois de completar o ensino médio, dizendo que sua vida era comigo e não longe de casa e de sua amada mãe. Não posso dizer que isso tenha me desagradado, mas ele precisava fazer, construir a própria vida, a minha tinha sido precocemente abreviada, mas ele tinha todo o tempo do mundo. Eu era apenas uma mãe, já chegando aos quarenta anos, e portanto, não tinha mais muitas aspirações na vida.
Bem terminadas as apresentações aqui está meu filho um rapagão de vinte e um anos de idade, homem feito e que me fazia a mais feliz das mães. Desde muito novo, quando completou dezesseis anos, já passou a me ajudar com as obrigações e com o trabalho nas terras e hoje já assumiu totalmente o encargo de administrar nossas propriedades, a produção, venda, enfim assumiu tudo como o homem da casa.
Tudo isso estava muito bem e até aqui, a relação mãe e filho ou filho e mãe era perfeita. Eu o amava como a nada mais no mundo e também me sentia muito querida por ele. Mas o amor de mãe às vezes nos leva a um passo a mais, em querer completar a felicidade de nosso filho com um plus a mais, um bom casamento, uma boa e bela mulher, apesar de não perceber nele esse interesse.
Não tinha conhecimento dele se envolver com nenhuma das moças do povoado onde vivíamos e isso me incomodava. Ele era um homem bonito, forte e eu não estava vendo com olhos de mãe, pois minhas amigas sempre me diziam a mesma coisa, tipo que pedaço de homem que você tem em casa e outros comentários mais pesados. Uma das minhas amigas casadas disse que se tivesse oportunidade teria uma aventura com meu filho e que somente não levara adiante o plano, porque ficou temerosa de o assunto vazar e criar problema no casamento dela, mas que se tivesse oportunidade daria para ele numa boa. Eu sabia que no momento em que ele escolhesse a mulher, ela cairia em seus braços sem nenhum pudor. Mas ele nada de nada.
Nisso não se parecia ao pai. Tendo então vinte anos de idade, resolveu buscar uma mulher e em quem se fixou, em mim, então com dezoito anos, a garota mais popular do povoado, a quem todos os garotos queriam namorar e que ainda não havia se decidido por nenhum, e quem era essa garota, era eu. Os garotos andavam como moscas atrás de mim, mas ele sempre ficava a parte, nas quermesses ou outras festas, ele não se juntava à turba que sempre me rodeava. Até que na festa da padroeira, eu estava rodeada por um cinco ou seis rapazes, ele chegou olhou fundo em meus olhos. Quando devolvi seu olhar, algo se quebrou dentro de mim, minhas pernas bambearam, eu tremia toda. Ele apenas estendeu a mão e eu a segurei, então ele me puxou e me tirou do meio daqueles rapazes todos, ele havia me laçado e o restante da estória vocês já sabem, me casei com ele tivemos nosso filho e então, o terrível acidente que me fez perder meu adorado marido, deixando-me essa delicia de homem que tenho por filho.
Mas estou alongando demais essa estória e é melhor ir direto à questão. Como dizia eu não via meu filho indo atrás de mulheres e eu assumia a culpa por tanta dedicação dele a mim e à nossa propriedade, assim tomei rédeas do assunto e o interpelei.
Perguntei sobre suas preferencias, que tipo de mulher gostava, se tinha se interessado por alguma garota do povoado ou de outro lugar, ou a filha da vizinha, situada a poucos metros de nossa casa e era uma garota linda. Ela inclusive andava olhando meu filho de uma forma interessada.
Ele nada respondeu e disse apenas que tinha outros assuntos a tratar, que tinha que cuidar de mim e que esse assunto seria tratado no tempo certo.
Eu não me entreguei à sua resposta e fui procurar minha vizinha. Começamos a conversar sobre nossos filhos. Eu disse que eles formavam um casal muito bonito e que poderiam se casar. Estava falando quando ela me surpreendeu com um comentário que me deixou perplexa.
- É que seu filho é um pouco estranho!
- O que você quer dizer com estranho? Disse já com um tom irritado na voz.
- Não fique chateada, mas é que correm alguns comentários de que seu filho não gosta muito de mulheres!
- Você está querendo me dizer que meu filho gosta de homens, que é um veado, um gay?
Eu estava assombrada. Um homem feito, direito como era meu filho, era impossível. Essa depreciação era fruto de alguma mulher ressentida, por ter sido preterida ou não notada por ele e entre as opções bem podia situar-se a própria filha dela.
- Eu não disse isso, que ele gosta de homens, mas você não acha estranho, um homem bonito como ele é e até hoje não ter sido visto com nenhuma mulher, nem mesmo paquerando. Ele fica na barra de sua saia o tempo inteiro, em todas as ocasiões, mal vai ao boteco da vila, onde toma uma bebida rapidamente e depois retorna para casa. Você não acha esse comportamento no mínimo estranho?
Você pode imaginar o quanto me senti ultrajada pelos comentários que escutei sobre meu filho, virei uma leoa defendendo-o, mas a coisa ficou por ai, não iria me indispor com um vizinho, por causa de comentários maldosos de quem quer que fosse. Nas cidades pequenas e nos povoados, os vizinhos são os parentes mais próximos.
Mas para dizer a verdade aquilo me incomodou, minha mente dava voltas e mais voltas e o assunto retornava. Esperava o regresso de meu filho para que pudesse conversar com ele e elucidar algumas dessas coisas. Realmente não era possível que um rapaz por mais discreto que fosse, não tivesse sido visto com uma mulher vez ou outra, ainda mais sendo um rapaz tão bonito. Ele socializava apenas no boteco, tomava umas e saia, ou seja, era uma grande incógnita que até então me fizera não perceber, talvez meu olhar de mãe tivesse me traído. Eu lutava para que de minha boca, não saísse a palavra homossexual! Mas e se fosse verdade e ele realmente o fosse! Não podia ser, um homem como meu filho, varonil, lindo, alto, forte, estava fora do padrão, não tinha tendência, nem perfil. Mas há sempre quem diz que na vida tudo é possível, até o impossível. Mas eu saberia a verdade sobre essa fofoca, esse comentário.
Quando chegou em casa meu filho notou algo estranho, entrou na cozinha para meu saudar. Não era normal eu preparar a mesa, para almoçarmos juntos, ele sempre o fazia e recolhia tudo após as refeições, mas hoje quando ele chegou a mesa estava posta.
- O que está acontecendo, está com pressa em almoçar?
Não lhe respondi. Pressa em almoçar, nenhuma. Não estava afim de comer nada. Meu único interesse era vê-lo sentado à mesa e iniciar meu interrogatório particular e previamente preparado.
- Mas você terá que esperar, primeiro irei tomar um banho para refrescar-me pois está fazendo um calor sufocante.
Eu teria então que esperar e assim o fiz até que ele se sentou diante de mim. Não me deixou falar. Começou dizendo como havia sido seu dia e depois começou a falar sobre coisas de menor importância , sempre com um sorriso no rosto. Um sorriso encantador e másculo que me deixava sem saber como me dirigir a ele ou cobrar alguma coisa. O jantar já estava terminando e eu com dúvidas de como iniciar meus questionamentos, até que decidi usar uma artimanha, mais ou menos assim:
- O que você acha da filha de Cecilia?
- O que que eu tenho que achar?
- Quero saber se ela te agrada como mulher?
- Porque me perguntas isso?
- Não é por nada, mas Cecilia e eu estivemos conversando sobre vocês e percebemos que formam um bonito casal!
- Mamãe, obrigado, mas por favor, deixe de tentar arrumar uma namorada para mim. Você está perdendo tempo, vamos falar de outra coisa!
- Eu não quero falar de outra coisa, você é meu filho e quero o melhor para você!
- E para você o que queres?
Essa pergunta me deixou surpreendida
- Para mim? O que posso querer para mim?
- Por exemplo! Você não tem vontade de ter um homem que te faça vibrar de novo?
- Que ideia é essa. Eu já tive um e não necessito de outro. Você é que deve ter necessidade de mulher!
- E você o que é?
Essa resposta me deixou pasmada. Não soube como contestar-lhe. Houve um breve silêncio entre nós dois, até que meu filho, dizendo seriamente, rompeu-o dizendo:
- Deixe para lá. Vá para a sala e veja o que está passando na televisão e escolha o que vamos assistir hoje, eu recolho tudo isso.
Eu sai da cozinha e fui para a sala, apesar da conversa não ter elucidado nenhuma das minhas dúvidas, nem atingido o fim a que pretendia e passei a pensar em suas respostas ambíguas: E você o que é? Bem que podia ter-lhe respondido: Claro que sou uma mulher, mas sou sua mãe. Decidi que era melhor de momento, deixar as coisas como ficaram e que retomaria o tema em outra ocasião.
Mas mesmo assim fiquei perplexa, notei que meu filho, quando veio sentar junto a mim, no sofá defronte à televisão. Vê-lo assim tão calado não era habitual e menos ainda não assumir o controle remoto da televisão. Algo o havia perturbado? Porque ficara tão irritado quando lhe disse que precisava de uma mulher?
Quase nem percebi o que passava na televisão, nem qual canal estava sintonizada. Devia estar com a cabeça esgotada de tanto pensar e eu fiquei algo sonolenta. Não devia estar há muito tempo adormecida e apesar de não ter certeza, tive a sensação de que meu filho, com uma das mãos, acariciou meus seios. Mas na realidade em achei que estivesse sonhando. Um sonho fantasioso, mas percebi ao despertar que um dos botões de minha blusa estava desabotoado. Não dei muita importância. Essa noite fazia um calor agoniante e possivelmente eu mesmo deveria ter aberto a blusa.
Bom já era hora de ir para a cama e como todas as noites, despedi-me de meu filho com um beijo, como sempre e dei boa noite, mas dessa vez percebi algo de diferente naquele momento e naquele beijo.
Eu deitei na cama, mas não podia conciliar o sono. Comecei a pensar o momento em que estava cochilando no sofá, meus sentidos ainda alertas. Não sou dessas pessoas que deitam e apagam, ainda me resta um pouco de consciência, até entrar em sono profundo. Contudo, depois que adormeço profundamente, não é fácil me acordar, pois realmente desligo, isso até meu relógio biológico me acordar e sempre no mesmo horário, cinco minutos antes ou depois, estou desperta pela manhã para iniciar minhas atividades diárias.
Poderia ser também o calor sufocante dessa noite que me impedia de dormir. Nem a coberta leve que joguei em cima de meu corpo, atendia minhas necessidades e assim me descobri, restou apenas minha camisola sobre meu corpo, não poderia estar com menos roupa, eu praticamente estava desnuda. De repente meus sentidos me alertaram e percebi a maçaneta da porta girar, fiquei quieta, na mesma posição, quem poderia ser? Não havia outra resposta, meu filho, afinal de contas somente estávamos nós naquela casa. Me preparei para o caso de ser outra pessoa, um invasor, para poder gritar assim que visse uma silhueta diferente. Apesar do quarto estar às escuras, havia uma luz no corredor que sempre permanecia acesa e ainda a janela de meu quarto estava aberta e uma luz indireta proveniente da rua, lua e estrelas, afastava as trevas totais no quarto. Identifiquei a silhueta e realmente era meu filho. Pensei que pudesse querer me dizer algo e não queria esperar pelo amanhecer. Continuei esperando para ver sua ação, fechei meus olhos e agucei todos os meus outros sentidos. Porque tinha vindo ao meu quarto essa hora da noite? Eu não estava em condições de conversar, seria bom se deixasse para o dia seguinte! Percebi então com ele com extremo cuidado e cautela deitou-se a meu lado, na cama, entendendo seu corpo paralelo ao meu.
Não era uma cama pequena, cabia perfeitamente dois corpos adultos sem aperto, apesar de não ter a amplitude de uma cama de casal., mas era bem mais larga que uma de solteiro comum. Ele permaneceu imóvel a meu lado por vários minutos. Queria dormir junto a mim? Algo que não fazíamos há tempos. Depois da morte de meu marido, eu sofri uma grande depressão que se agravava à noite. Meu filho, então com nove anos, estava consciente de minha situação e tentava de todas as formas não me deixar sozinha, durante o dia quando não estava estudando e a noite vinha se deitar comigo, ajudando-me a sair daquele estado mais rapidamente. Me recuperei em pouco mais de dois anos e então retomamos nossa rotina e ele voltou a dormir no próprio quarto. Mas se ele queria dormir junto a mim, não iria lhe tirar esse gosto. Depois de alguns minutos, ele movimentou seu corpo e suas mãos foram parar em meus peitos. Queria dormir desse jeito, agarrado a meus seios? Não queria dormir nada. Sua mão acariciava lentamente cada um de meus seios, ele roçava por cima de minha camisola. Sua mão apertava com suavidade e fazia círculos em cada uma de minhas mamas. Eu estava alucinada, a suspeita de que ele me tocara quando estava no sofá, foram confirmados sem sombra de dúvidas, não havia com certeza sido um sonho. Suas caricias em meus seios eram uma realidade. O que fazer diante de tamanho atrevimento por parte de meu filho e então vieram outras dúvidas. Essas caricias eram propiciadas apenas para deixar claro sua tendência? Ou era apenas uma resposta às minhas indagações, quando lhe disse que necessitava de uma mulher.
Eu estava completamente confundida, mas na realidade essas caricias me agradavam. Nem meu marido, que em paz descanse, me havia tocado dessa maneira, de forma tão delicada e profunda. Meus mamilos estavam ficando eretos, intumescidos e seus dedos foram se apropriando dos mesmos à medida que estes cresciam e ficavam ainda mais sensíveis. Minha respiração também aumentava o ritmo e me era impossível esconder isso. Também não estava conseguindo continuar fingindo que estava dormindo eu não estava conseguindo mais controlar as emoções e sensações que sentia. Era evidente que meu filho iria notar essas alterações em “meu sono”, meus seios tremiam ao ritmo intenso de minha respiração, subindo e descendo. Era tamanha a excitação que eu sentia que eu fazia verdadeiros esforços para impedir que de minha boca saíssem gemidos ou algum som de prazer. Eu já estava fora de mim. Eu não queria gozar das caricias de meu filho. Eu sabia que era uma mulher, mas também sua mãe e isso não estava correto. O que devia fazer? Colocar um ponto final nessas caricias. Bastava acordar nesse momento. Mas será que ele acreditaria, sabia que quando eu dormia era muito difícil me acordar, exceto se estivesse na hora de levantar. Enquanto esses pensamentos percorriam minha cabeça, a mão de meu filho havia abandonado meus peitos e haviam se dirigido às minhas coxas. Mas ela não ficou parada nelas, e no mesmo ritmo suave de caricias, foi deslizando-a até chegar à minha vulva. E evidentemente, não havia nenhum impedimento para que seus dedos chegassem às minhas partes mais intimas, já que eu não dormia de calcinha. Isso não poderia acontecer. Já tinha durado muito, mais até que o natural. Não podia deixar passar desse ponto, tinha que colocar um fim em tamanho despropósito. Eu estava pensando nisso quando senti que ele retirava a mão de meu corpo e com um profundo suspiro, levantou-se da cama e saiu de meu quarto.
Eu fiquei naquela cama, totalmente alterada e com a cabeça dando voltas, pensamentos desencontrados, não consegui dormir direito, ficando acordada até alta madrugada. Amanheceu e por dormir tão poucas horas, era normal que perdesse o horário. Meu filho veio me despertar, precisávamos ir ao banco, pois haviam alguns documentos que precisavam ser assinados e quanto mais cedo fizéssemos isso, mais livres ficaríamos o restante do dia. Normalmente apenas ao abrir a porta seria necessário para me acordar, mas esse dia em especial ele teve que me sacudir para eu despertar.
O dia se arrastou, apesar de ter tentado ocupar minha mente e tempo com meus afazeres, os pensamentos eram intensos e mal podia esperar o momento em que sentados frente a frente para jantar colocaria em pratos limpos tudo o que ocorrera.
Ao entardecer ele entrou em casa. Eu havia planejado tudo que precisava lhe dizer e de que forma. Não traria a luz seu comportamento em meu quarto na noite anterior. Mas retomaria a questão de ele ter dito que eu era uma mulher, como se eu estivesse à sua disposição e não na condição de sua MÃE. Essa palavra em maiúsculas, para ele tomar ciência de com quem estava falando e tratando e eu repetiria quantas vezes fosse necessária. Esse era meu pensamento e o que ditava minha consciência.
Mas também era impossível esquecer o prazer que eu sentira em suas caricias, um prazer esquecido há anos. O prazer de ter suas mãos acariciando meu corpo, mas esses pensamentos eram da mulher e não da mãe e eu devia descarta-los.
Sim, ele estava ali, mas... ele entrou tão eufórico, exultante de alegria e dizendo o que havia feito durante o dia e o que havia conseguido, que frearam meus propósitos. Quase não me deixou falar durante a noite. Contou seus sucessos nos negócios, o que havia conseguido de vantagem e como isso beneficiaria nossa vida. Sua alegria me contagiou e então resolvi postergar a conversa, afinal de contas, meu filho era a luz de minha vida.
Terminando o jantar, como sempre, nos dirigimos até a sala para assistir televisão. Não ficou muito tempo a meu lado, disse que estava cansado e que se recolheria para dormir. Me desejou boa noite, beijou minhas bochechas, mas foi um beijo diferente do que eu estava acostumada, primeiro porque durou mais que o necessário e ainda foi depositado bem na comissura de meus lábios. Mas a isso não dei muita importância, pois quando ele era pequeno, beijávamos na boca e não sei porque deixamos de fazer isso.
Eu fiquei um pouco mais assistindo à televisão. Depois do almoço dormi um pouco, recuperando-me da noite mal dormida. Passei os canais e não havia nada interessante, parei em um onde passava um filme de uma atriz conhecida. O filme girava em torno da estória de um casal, onde a mulher era dezoito anos mais velha que o homem. E em que isso nos era similar, essa é exatamente a idade que separava eu e meu filho. O romance entre os dois mexeu profundamente comigo, tanto que todos os pensamentos da mulher voltaram a povoar meus pensamentos, enquanto os de mãe foram sendo afundados na mente, suplantados. Não me perguntem como o filme acabou, pois desliguei e fui para minha cama, fugindo daquilo que despertava meu corpo mas horrorizava minha mente. Troquei minha roupa, deitei-me e então um novo pensamento começou a rondar-me e a revolucionar minha mente: “Terei que ficar preparada para que meu filho viesse de novo a me oferecer suas caricias? Não veio, pelo menos enquanto eu estava desperta e demorei a dormir, tenho certeza disso. Eu desejava isso? Então repreendi-me e disse em voz alta que aquilo era passado e que deveria apagar as lembranças de minha mente.
Objetivos de uma mãe II
Alguns dias se passaram e a relação com meu filho seguia como sempre. A única diferença foi que o beijo de boa noite, agora, já era quase um beijo em plena boca.
No dia da festa da padroeira, passei quase todo o dia ao lado de meu filho, organizando a quermesse. Ao meio dia um almoço comunitário oferecido pelos fazendeiros a seus empregados e que se realizava na Praça da Matriz. Ao anoitecer e antes de encerrar a festa com fogos de artificio, uma orquestra embalou a todos os presentes com música alegre e dançante.eu estava com algumas amigas tomando um chocolate quente e estava também muito satisfeita com a companhia de meu filho, mas acabamos por nos separar. Antes porem de deixarmos a companhia um do outro, mostrei a ele algumas garotas que pareciam dispostas a dançar ao som da música e lhe disse:
- Os homens não podem reclamar das moças, olha que grupo de belas moças, todas disponíveis querendo dançar e talvez até mesmo namorar com os rapazes, não são lindas?
- Não creio que você deva ter ciúmes de nenhuma delas, foi sua contestação.
Mais uma vez fiquei preocupada, será que ele não apreciava as mulheres e sim os homens. Não vi meu filho até o final da festa e nem o vi próximo a nenhuma das moças e até o final, quando foram soltos os fogos, permaneci com minhas amigas e dele nem vista. Devia estar em algum bar com seus amigos e conhecidos.
Fui para casa sozinha, já passava da hora de deitar e me dirigi a meu quarto, ainda que não estivesse com vontade de deitar-me. Não sei o que estava acontecendo esse ano, mas esse verão estava particularmente quente com nunca antes. Estávamos acostumados ao calor do dia, mas à noite sempre refrescava, tanto que gostava de dormir usando apenas uma camisola e uma leve manta ou fina colcha por cima.
Não tinha mais nada que fazer exceto suportar o calor. Eu estava deitada na cama, quase nua, quando ouvi a porta de entrada da casa, era meu filho chegando da festa. Estranhei porque ele não bateu a porta como normalmente fazia e sim a fechou com cuidado, como se não quisesse fazer barulho. Eu esperava que ele passasse por meu quarto, para ver se eu já estaria dormindo e me dar o boa noite. Mas não, ele havia bebido um pouco demais da conta e não queria que eu notasse. Ele não era de beber muito, mas sabemos que em festas, as vezes extrapolamos e um pouco mais de álcool entra em nosso corpo.
Pois bem passava o tempo e eu continuava sem conseguir dormir, suando incomodada pelo calor. Mas no fundo havia algo mais que me impedia de adormecer. Meu filho não saia de meu pensamento, sua indiferença às mulheres, isso me incomodava, mas no fundo não havia nada que revelasse sua real tendência.
Minhas reflexões foram interrompidas quando minha atenção se fixou na maçaneta da porta, vi o momento em que ela se deslocava lentamente, abrindo a porta de meu quarto. Era meu filho, entrando sigilosamente em meus aposentos. Viria ver se eu ainda estava acordada? Queria penas me dar boa noite? Ou queria repetir o que havia feito na noite anterior? Não sei porque, mas repeti o mesmo comportamento e assim, fingi que dormia, ou na realidade queria sentir de novo as sensações que ele havia despertado em meu corpo?
Bom, de novo ele se deitou do meu lado, junto a mim. Mas dessa vez não foram suas mãos que se colocaram em movimento e sim sua boca que se aproximou da minha. Senti seu cheiro de álcool. Tive vontade de mostrar a ele que havia despertado nesse momento, mas não, queria saber até onde ele iria, sentir, mesmo que fosse de olhos fechados, a que ele se propunha.
E sim ele me beijou, em plena boca e depois continuou me dando beijinhos por todo o rosto. Ele estava bêbado e a prova era o intenso cheiro de álcool que exalava dele, mas isso não impedia ele de continuar me beijando, era agradável o roçar de seus lábios em meu rosto. Mais sensações prazerosas foram disparadas em meu corpo quando sua boca começou a descender por meu colo e não parou aí. A camisola que levava, foi movida até ser retirada até deixar meu corpo completamente desnudo, totalmente descoberto. Era impossível meu filho não perceber como minha respiração havia se alterado, mas ele prosseguia e eu não colocava nenhum empecilho. Bem mais que um empecilho, eu podia faze-lo perceber que não estava dormida e assim terminar com aquilo tudo, com aqueles beijos ardorosos. Mas o desejo de viver essas sensações era mais forte. Onde estava o freio moral, o fato de que eu era sua mãe? Não sei responder. Só havia uma justificativa e eu me agarrava a ela. Meu corpo serviria para saber a tendência sexual de meu filho com relação às mulheres e me faria descartar completamente qualquer inclinação do mesmo com relação a homens. Deixando de fora todos os prejuízos, respeitando a memória de seu pai e meu defunto marido, meu corpo nunca havia sentido o prazer que me estava sendo dispensado, nunca havia sentido esse arrepio, sentir meu filho beijando cada poro de meu corpo, cada centímetro de minha pele. Até aí tudo corria bem, então, ele chegou a minha parte mais intima, reservada pela maioria das mulheres para ser oferecida com carinho, a um ser amado e querido.
0 que fazer? Um mal-estar interno e um desassossego se instalou em mim. Mas não era meu filho o ser mais amado e querido do mundo? Sim, claro que era! Valia o esforço de me deixar tocar em zona tão intima? Valia, claro que valia, eu precisava acabar de uma vez por todas com as dúvidas de que meu filho seria homossexual? Assim segui em frente e deixei de pensar em todos os costumes, tradições, tabus e postura social.
A mata de pelos que cobria minha vulva recebeu sua boca e num ato reflexo minhas pernas se separaram, facilitando seu acesso e de sua língua a toda a minha vagina. Na verdade, eu já não mais conseguia me conter. Fazia verdadeiros esforços para seguir fingindo que estava dormida. Desejava colocar minhas mãos em sua cabeça e apertar a mesma contra meu ventre, aperta-las na minha entreperna. Consegui me conter. Não sabia o que aconteceria de bom se nesse momento abrisse meus olhos e fizesse meu filho acreditar que havia me despertado nesse momento. Assim, continuei fingindo estar dormindo.
Ele separou sua boca dessa parte tão apreciada e perseguida pelos homens, senti que ele se movimentava como se desse por terminada sua incursão oral sobre meu corpo. Pelo visto, seu suave, terno e agradável contato dessa noite havia terminado. Mas não, senti como suas mãos, com delicadeza, separaram um pouco mais minhas pernas e demorei um pouco para perceber algo no orifício de entrada de minha já acalorada vagina. Não poderia ser outra coisa senão seu pênis. Entrei em pânico, meu filho iria meter em mim, ele pretendia fazer amor comigo. Como frearia esse ímpeto? Desde então não me opus e nem sequer me deu tempo de reagir. Ele encontrou a entrada, entre meus lábios vaginais, a entrada desse órgão tão desejado pelos homens e tão protegido pelas mulheres e que no meu caso estava há anos em completo abandono. Pelo visto havia chegado a hora de encerrar a clausura e dar liberdade a ela novamente. Então, delicadamente ele começou a enfiar seu grande pênis, ele era grosso também, abrindo-me completamente, com suma suavidade, enfiando até o colo uterino. Me senti preenchida, satisfeita em me sentir penetrada por esse ser tão querido. Mas era meu filho! Claro que era meu filho, eu queria ver nele o homem que desejava com paixão possuir-me. E o que aconteceu em seguida foi quase que um infarto fulminante. Ele começou a bombar seu membro dentro de mim, de meu túnel vaginal, me produzindo tamanha excitação que me era impossível resistir. Minhas nádegas, pouco a pouco foram incorporando o vai e vem de seu corpo e começaram a buscar se movimentar cadenciadamente até que um orgasmo descomunal percorreu todo meu corpo. Não sei como pude aguentar seguir nesse estado enganoso de que estaria dormindo e não gritar de prazer. Meu coração parecia que iria sair pela boca, abandonando assim meu peito. E se tinha ainda alguma coisa para acontecer, não demorei a sentir como o interior de minha vagina era banhada pelo sêmen de meu adorado filho? Eu poderia engravidar nesse momento, mas isso sequer passou por minha cabeça.
Resta dizer que eu estava desfalecida, mas meu filho não ficou atrás de mim. Ficou exausto estendido ao lado da cama, até que decidiu que já era hora e saiu de meu quarto. Mas antes de sair beijou novamente meus lábios.
Não posso dizer que a bebida que havia ingerido o havia feito me procurar para desafogar sua excitação e chegar inclusive a meter em mim, o que posso confessar é que me completou, deixou-se cheia de esperma, de gozo e de prazer. Mas logo veio o arrependimento e a “mea culpa”. Eu somente havia deixado meu filho avançar um pouco demais, chegando a esse extremo.
Na manhã seguinte e nem nas subsequentes, houve entre nós nenhum comentário sobre o sucedido. Me sentia com o coração apertado e atordoada, mas nem por isso deixei de notar em meu filho uma atitude diferente do habitual. Notei também um olhar diferente sobre mim. Quando seria capaz de revelar e arrepender-se de ter sido capaz de meter em sua mãe? Eu deveria permanecer muda, afinal de contas estava dormindo.
Também é verdade que não retornou a meu quarto. E tudo não ficou assim,
Havia uma luta tremenda entre a mãe e a mulher que existia em mim. E a esse imbróglio juntou-se um fato que me causou enorme preocupação, minha menstruação não baixava.
Bem agora retomo a situação em que me encontrava no início desse relato. Eu estava dentro do banheiro, presa numa insegurança e incerteza tremenda. Meus olhos nem piscavam observando essa tirinha. Tal qual indicavam as instruções, eu deveria esperar aparecer as duas faixas coloridas. Passaram-se quarenta segundos e somente havia a faixa de controle, e não a do teste. As batidas de meu coração se aceleraram e meus nervos estavam à flor da pele o que não era para menos. A faixa nesse momento me dizia que a prova era negativa, ou seja, eu não estava grávida. Mesmo assim, segundo a bula eu deveria esperar por cinco minutos para confirmar o resultado negativo. Eu dizia a mim mesma, fique tranquila, mais um pouco e colocaremos um fim definitivo nesse enorme pesadelo, e não era para menos, imaginem estar grávida do próprio filho.
Essa espera era angustiante, então aconteceu algo inesperado. A porta do banheiro se abriu e surgiu meu filho, maldita seja, havia esquecido de trancar a porta. Era verdade que nunca a trancava, mas naquele momento era o mínimo que poderia ter feito, pensado, sei lá. Também deveria tê-lo ouvido chegar, mas estava tão concentrada em mim mesma que nem escutei nada, nenhum som diferente das fortes batidas de meu próprio coração.
- Então você está aqui, exclamou ao ver-me!
Eu fiquei muda e sem saber o que fazer, bem seguia com o teste na mão e tentei esconde-la com meu corpo. Mas tamanho era meu nervosismo que dei motivos para meu filho me perguntar:
- O que é isso em sua mão?
- Não é nada, respondi.
- Como não é nada? Você está mais vermelha que um tomate, assim me diga o que esconde?
- Já te disse que nada. Voltei a repetir e dessa vez com voz mais autoritária.
- Tudo bem, se não quer me dizer, vou deixar você terminar suas travessuras, pois quero tomar meu banho.
Parecia que ele não iria insistir em saber o que eu levava em minhas mãos, quando seu olhar se fixou na embalagem do teste que eu havia colocado sobre o lavabo em plena vista e exposição. Não pude ver sua reação, já que estava de costas, mas pude ouvir sua voz.
-Não me diga, por essa eu não esperava!
- O que você não esperava? Perguntei de forma arrogante, ao voltar-me e me colocar diante dele.
Já haviam passado os cinco minutos e podia dar a prova por concluída. Não estava grávida. Havia saído um grande peso de minhas costas. E minha pergunta era apenas para inquietar um pouco meu filho.
- Na verdade, não acreditava que fosse tão longe, mas não pude me conter!
Era minha hora de ser sarcástica. Uma vez anulada minha grande preocupação, eu estava cheia de coragem e quis saber, mesmo que ingenuamente, o que havia ocorrido para que ele desejasse fazer amor comigo.
- Deixe-me ver, não estou entendendo nada. De que você não pode se conter?
- Não brinque comigo. Sabes muito bem a que me refiro e agora me diga, qual foi o resultado do teste?
Porcaria, minha tática deu com os burros nada. Com essas palavras, ele dava a entender que não serviu de nada, essa noite, eu fingir que estava dormindo. Ele percebeu que eu estava acordada e na verdade não era surpresa. Era impossível ele não perceber a excitação que eu estava em ter dentro de mim seu membro viril. Foi inútil querer dissimular toda essa agitação, todo esse calor que me fustigava. Mas antes de lhe dizer como havia sido o resultado, tinha que saber o que o havia conduzido a ter esse tipo de comportamento comigo, com sua mãe, ou ele apenas viu uma mulher em que desafogou suas ganas de sexo. Assim, com essa decisão tomada o interpelei:
- Antes de te comunicar o resultado, quero saber porque deixou tudo chegar tão longe? E porque se sabia que eu estava acordada porque me deixou continuar fingindo?
- Quer mesmo saber a verdade?
- Mas é claro que quero saber, como quero saber o que o levou a possuir sua própria mãe?
- Não te disse nada, porque eu gostava que estivesse fingindo que estava dormindo. Desejava tanto chegar a esse ponto que foi ótimo que estivesse atuando assim. Ainda que nessa noite eu tivesse ficado satisfeito, você é a mulher que mais desejo.
Era incrível, não podia ser. Ele me desejava de verdade! E eu, fora essa preocupação de ter ficado grávida! Porque desde então tinha estado tão alterada. Queria tê-lo de novo dentro de mim. No princípio era correto que havia me deixado acariciar, mas depois, não e não, eu havia desejado suas caricias. Eu devia estancar e consumir com esses pensamentos.
- O que você está dizendo? Não pode e nem deve desejar à sua mãe! E nem me diga como pude deixar chegar a esse extremo, bem a verdade é que queria saber se meu corpo de mulher serviria para fazer você mudar sua tendência, porque ao não demonstrar interesse por nenhuma moça, cheguei a acreditar que gostasse de homens.
Uma gargalhada alta saiu da garganta de meu filho.
- Do que você está rindo tanto? Imediatamente lhe perguntei.
- Eu, bicha! Isso é a última coisa que esperava ouvir. Se você não me viu com outra mulher, foi somente porque eu só estava interessado e apaixonado pela mulher mais bela da cidade e essa não é outra senão você. E não me diga: “ Mas eu sou sua mãe, isso eu já sei e não precisa me lembrar disso e esse é o motivo que tanto tenho me contido em te dizer para que não me tratasse como sendo um desajustado ou pervertido ou ainda pior como louco.
No dia seguinte ao que me acasalei com você, eu queria te dizer que necessitava sim de uma mulher já que não podia postergar ainda mais o desejo que sinto por ti. Sim o desejo de te ter como mulher, como esposa, sermos um casal e não venha me dizer que já somos um casal como mãe e filho, sei que está certo, mas quero algo mais.
Quis interromper, mas ele não deixou, colocou a mão em minha boca, impedindo-me de falar e continuou dizendo:
- Me atrevi aquela noite porque acreditava que estava dormindo, tocar esse maravilhoso corpo que me apaixona. Não me atrevi a seguir, mas chegou essa noite especifica, a da quermesse e não pude aguentar. Eu te via no meio das outras mulheres, somente tinha olhos para você. Talvez a bebida tivesse dado um empurrão à vontade, me feito tomar coragem e ao perceber que você não me rechaçou, já que era impossível você continuar dormindo diante do que estava acontecendo, pensei que era bem-vindo e pareceu-me que também me desejava. Estava claro que você tentava reprimir o que estava sentindo, toda a agitação corporal que sentia e deixei que continuasse fingindo que estava dormida, como se tivesse sido enganado. Acreditei ainda dias depois, já que não me havia dito nada, que realmente talvez estivesse dormindo, mas como dormindo poderia menear seus quadris a cada penetração minha, ajustando meus movimentos, isso me deixou um pouco frustrado e agora me responda com sinceridade: Até que ponto eu te atraio como homem e também responda qual foi o resultado do teste.
Eu estava sufocada, era muita pressão, tudo ao mesmo tempo. Era coisa de loucos. Meu filho não só me desejava como havia confessado estar apaixonado por mim. E eu? Sempre o amei, era meu querido de sempre. Sim isso era verdade, mas era amor de mãe. Agora isso. Agora essa confusão tremenda. Eu seguia amando-o e querendo-o, mas sentia por ele algo mais. Ele também me atraia e muito. Ao experimentar em meu corpo o gozo e o prazer que tinha esquecido, haviam despertado em mim, o desejo e as necessidades como mulher. Mas era meu filho! Sim, meu filho. Não havia outro homem a quem me entregar completamente, dessa maneira. Estava evidente, mas eu também queria saber qual seria a reação de meu filho se eu estivesse engravidado? Tinha que perguntar isso a ele.
- Estou muito confusa e não consigo parar de pensar que você é meu filho! Mas supondo que também te desejo e que você me atrai como homem! O que faríamos se eu te disser que o teste foi positivo e que você me engravidou?
Esperava que sua reação fosse outra, mas não. Se lançou sobre mim e me abraçou com força quase me sufocando e me impedindo de respirar, tamanho aperto. Estava exultante de alegria.
- Faremos o que você quiser, por mim, você não deve interromper a gravidez.
- Você não sabe o que diz! Respondi soltando-me de seu abraço. Há um risco muito grande entre parentes diretos.
O sorriso em seu rosto se ampliou e de novo me abraçou forte dizendo:
- Eu sei disso minha vida, mas sei também de muitos casos em que o bebê nasce perfeito e temos o exemplo aqui próximo, essa nossa vizinha que engravidou do próprio pai. Qual problema tem o filho deles? É uma criança linda e saudável, que conhecemos e convivemos. Além do mais, existem exames que são efetuados nos primeiros meses de gravidez, capazes de detectar qualquer anomalia e se será ou não necessário abortar legalmente.
Não me deixou responder-lhe, nem sequer pude dizer que não estava grávida. Sua boca se uniu à minha em um tremendo beijo e afirmo que não o rechacei, ao contrário, me entreguei a esse beijo com paixão e com desejo. Meu filho me atraia e como!
O que aconteceu depois vocês já podem imaginar. Me carregou nos braços e me levou para seu quarto. Pelo visto queria que eu fosse sua em seu território e sim, eu fui sua e ele muito meu.
Desta vez não precisei fingir que estava dormindo, ao contrário, estava bem desperta e somente fechei meus olhos quando estava a ponto de explodir de prazer. Afirmo que era um tremendo prazer me entregar completamente e sem dissimulo a esse maravilhoso corpo de homem. Do meu homem. Eu sei que jamais deixará de ser meu filho, mas a partir desse momento eu estava me tornando sua esposa, sua mulher, sua fêmea. Uma mulher extasiada em gozo e prazer, o prazer de ter e de desejar. A sensação de o sentir entre minhas coxas, com esse majestoso cacete grande, grosso e principalmente bem erguido, ereto. Que se dirigiu a minha vagina, que abriu meus lábios com a glande inchada e que deslizou para dentro de mim, como dono e senhor de meu corpo, de meus sentidos e de meus sentimentos.
Eu não precisava lhe ensinar o caminho, nem a entrada para poder penetrar-me. Na verdade, essa não era a primeira vez que ele percorria esse caminho, mas dessa vez havia um novo fato. Meus braços não estavam estáticos e minha boca não reprimia nenhum som que saísse dela. Além do mais me uni a esse cavalgar até que um tremendo orgasmo acabou de destruir todas as minhas defesas, deixando-me completamente extenuada. Como também ele após descarregar seu precioso sêmen dentro de minha excitada vagina.
Depois entre beijos, caricias, palavras entrecortadas de paixão que saiam de nossas gargantas. Todas elas diziam o quanto nos queríamos e o quanto nos amávamos.
Não tive que esperar muito para de novo senti-lo entre minhas pernas, esse pênis magnifico, não precisava dizer qual direção ele devia seguir, pois quase em seguida encontrou o caminho onde iria se alojar. Mais que aceitar, ansiava ter esse pênis muito dentro de mim. Era alucinante. Penetrava através de meu canal, o mesmo canal que todo seu corpo um dia percorreu para vir a esse mundo, seu membro agora fazia o caminho inverso, penetrava, entrava por esse mesmo canal, enchendo-o de gozo, de prazer, de sensações, de satisfação. Nesse instante pensei se seria possível que ele entrasse, totalmente dentro de mim e que eu pudesse de novo acomodar e o proteger dentro de minha barriga, de novo em minhas entranhas.
Não chegaria a ter esse filho, agora meu homem, tão dentro, mas algo dele poderia bem gestar em meu ventre. Talvez tenha sido esse pensamento ou talvez o esplendoroso orgasmo que senti, que me fez estremecer de prazer e emitir um grito cheio de gozo e satisfação. Mais não poderia pedir. Me encontrava cheia de felicidade. Mas eu não fiquei sozinha em meu grito, meu homem, também gritou alto, quase ao mesmo tempo que despejava sua volumosa descarga de sêmen, deixando meu interior completamente banhado por seu esperma, minha vagina estava cheia de sua semente branca, grossa e gosmenta.
Extenuados e cobertos de suor, deixamos repousar nossos corpos, mas ainda tive forças para dizer a meu adorado filho, meu adorado homem. Era a mesma coisa, os dois unidos na mesma pessoa e eu disse o que ele precisava ouvir:
- Meu querido quero dizer que não estou grávida, ainda.