PELA PRIMEIRA VEZ - CAPÍTULO 07: CONFLITOS

Um conto erótico de RafazinhoGostoso
Categoria: Homossexual
Contém 1333 palavras
Data: 09/03/2017 15:58:49

E vamos ao capítulo sete! Nunca pensei que avançaria a história até aqui, mas fico feliz. Já tenho a ideia da história central até quase o fim, só preciso desenvolvê-la. Afinal, será que o nosso garoto Rafa vai ter algo com Danilo ou com o primo Gabriel?

PELA PRIMEIRA VEZ - CAPÍTULO 07: CONFLITOS

Esperei até a última aula, saí bem rápido a tempo de ver Gabriel saindo pelo portão do colégio. No meio da rua eu o parei. Ele me olhava com vergonha.

- Escuta, me olha! Precisamos conversar... - Disse eu, o pegando no braço.

- O que você quer? - Perguntou ele.

- A gente tem que conversar sobre o que aconteceu ontem - Falei.

- Eu acho que tô gostando de você. Eu nunca tinha beijado ninguém, e eu gostei muito do seu beijo. - Disse ele, extremamente envergonhado. - Mas eu não sou viado, não quero que meus colegas me chamem de viado.

É impressionante como as crianças fazem pressão umas as outras em relação a esse papo de homossexualidade e a auto-aceitação, mas eu o entendo. Eu também havia gostado do beijo, mas sabia o quanto ambos se revelarem assim ia ser bem difícil. Decidi que, apesar do que o meu coração estava sentindo, precisava dar um basta naquilo antes que ele se magoasse mais.

- Pois eu não gostei do beijo, achei muito ruim. Até uma mulherzinha beija melhor que você, seu pirralho. - Aquelas palavras ecoando da minha boca soaram como uma faca no meu coração. - Eu não sou viado, me deixa em paz. Eu pego mulher todo dia, não preciso tá beijando moleque por aí. Só vim dizer pra você parar de pensar no que aconteceu. Eu mal conheço você, você não é meu primo, é só um estranho pra mim.

Enquanto eu falava, podia ver o olhar de tristeza e indignação na cara dele. Tudo que eu disse era mentira, eu estava gostando dele, mas preferi magoá-lo agora do que deixar a coisa de tornar uma bola de neve. Preciso mantê-lo longe até conseguir definir meus sentimentos.

- Mas você disse que nunca ia me abandonar. - Disse ele, lagrimando.

- Eu menti! - Falei gritando - Eu não gosto de você!

Sua expressão chorosa e triste logo deu lugar para uma expressão de raiva e rancor.

- Eu... eu sempre fui abandonado por todo mundo. A mamãe me deixou, o papai nunca tá em casa. Achei que você podia ser meu amigo, mas você é muito mal! Eu odeio você! - Gabriel disse gritando, enquanto saía correndo chorando.

Meu coração estava em pedaços. Como aquele menino tão pequeno podia ser tão maduro assim? Eu sabia que o havia magoado muito, e me magoado também, no fundo ele esperava encontrar a companhia que ele nunca teve. Agora o que está feito, está feito. Acho que será melhor assim para que isso não piore. Ainda assim, não consigo parar de pensar naquele beijo. Tão doce, inocente, algo que nunca tinha sentido ao beijar algumas meninas quando menor. Eu precisava esquecer isso para não magoar mais ainda o Gabriel.

Cheguei em casa chorando, eu estava bem mal com o que aconteceu. Queria a todo custo esquecer do Gabriel e daquele beijo. Tio Danilo não estava em casa, o Gabriel estava trancado no quarto, e eu, bem triste e tomado por um desejo enorme de esquecê-lo fui para o escritório do tio Danilo. Chorando e soluçando muito, abri o zíper da minha calça e começei a me masturbar olhando para as fotos dele. Eu estava ficando maluco, estava gostando do meu primo, mas sentindo um desejo incontrolável pelo meu tio, eu estava em pedaços. Ali, enquanto masturbava meu pênis, não conseguia parar de pensar em Gabriel chorando. Um jato de esperma saiu de mim e eu deitei no chão, exausto e cansado de tudo. Fiquei ali uns deitado no chão, chorando, melado de esperma, querendo meu tio e gostando do Gabriel.

- Eu sou um idiota. Eu tô ficando maluco, Biel. Eu tô ficando, maluco... - Falava pra mim mesmo, soluçando.

Assim que me recompus, limpei o esperma que havia caído no chão e fui pro meu quarto. Não saí de lá o dia todo, exceto na hora de jantar. Meu tio odiava que nós coméssemos separados e prezava pela companhia de todos à mesa. Durante o jantar, ambos, eu e Gabriel não nos falávamos nem nos olhávamos, mas tentávamos conversar com o tio Danilo tentando passae a ideia de que estava tudo bem. Conversamos sobre alguns assuntos da escola, jogos, televisão, até que meu tio soltou uma bomba.

- É... meninos, eu queria contar uma coisa pra vocês. Eu estou namorando. - Disse ele visivelmente nervoso sobre qual seria nossa reação.

Tanto eu quanto Gabriel nos assustamos. Ele estava namorando fazia duas semanas, sem contar pra gente, claro. Ele conhecera a mulher em uma reunião da nossa escola.

- Por mim tudo bem, seja feliz. - Falei, tentando parecer indiferente.

- Ela vem jantar aqui, amanhã. - Disse olhando para os dois. - Tudo bem pra vocês?

Gabriel se estressou, se levantando da mesa, falou:

- Eu não ligo! A vida é sua! Vai lá, faça um filho com ela e depois se separe pra ver o menino sofrer! - Disse ele, esbravejando.

- O que é isso, meu filho? - Falou Danilo, assustado com a reação do filho.

- Ué? Não é isso que o senhor faz? Mete a sua pica nas putas por aí e depois manda elas embora? Não foi isso que o senhor fez com a mamãe? - Falou gritando.

Danilo seu um tapa na cara de Gabriel, não um tapa muito violento, mas o suficiente para acalmar o filho. Visivelmente perplexo e irritado com o que o filho falara, Danilo retrucou:

- Nunca mais repita essas palavras feias! Você é uma crianças! Eu não abandonei sua mãe, ela quis assim! Não me culpe! Ela que foi curtir com o primeiro macho que achou e te abandonou aqui! Agora vai pro seu quarto, tá de castigo! - Falou esbravejando.

Eu estava perplexo assistindo a tudo, ver um garoto daquele tamanho falando aquelas palavras, em certa parte me fizeram sentir culpado, pois sabia que não era só por causa do pai que ele estava chateado. Ele estava sofrendo com tudo que eu fiz. Batendo o pé, ele saiu correndo da mesa, deixando sua comida no prato, Danilo sentou-se à mesa como se nada tivesse acontecido.

- Vamos comer. Depois falo com ele. - Disse, sentando-se novamente à mesa e colocando a colher na boca.

O dia todo estava bem triste para todos. Antes de dormir, fui ao quarto do tio Danilo ver se ele estava bem. O encontrei deitado só de cueca na cama, seu peito e coxas nus, mas naquele momento nada disso importava, só queria ver como ele estava.

- Tio Danilo, o senhor tá bem? - Perguntei, colocando a cabeça entre a porta.

- Não muito. Não gosto de brigar com o Biel, nossa relação nunca foi muito boa. Eu tô muito triste. - Disse em um tom bem melancólico.

- Não fica assim, o senhor é um ótimo pai e um ótimo tio, tudo vai se resolver. - Falei, entrando no quarto e sentando sobre a cama.

- Sinto saudade quando o Biel não era assim tão fechado, tão triste. A gente tomava banho junto, brincava junto, dormia junto... Eu agradeço muito mesmo ao meu irmão Daniel por ter mandado você pra morar com a gente, me faz lembrar um pouco de como o Gabriel era quando menorzinho. Me faz um favor, dorme aqui comigo hoje? Por favor.

- Tudo bem, tio. Tudo bem. - Falei, deitando na cama e o abraçando. Ali, pela primeira vez desde que cheguei sem malícia, pela primeira vez sem querer agarrá-lo, pela primeira vez o conhecendo de verdade. Ficamos ali, um abraçado com o outro, eu com a cabeça encostada sobre seu peito, dormindo juntos como uma família. Pela primeira vez.

CONTINUA...

Gente, até eu que estou escrevendo a história tô ficando confuso com o Rafa! Que diabos tá acontecendo? Ele tá fazendo muita besteira! Será que ele e o Gabriel vão se acertar? Como Rafa pode conseguir conter essa atração pelo seu tio? Não perca os próximos capítulos!

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Comentários

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GABRIEL, COBERTO DE RAZÃO. É O ÚNICO QUE SOFRE, QUE APANHA. OS OUTROS? AH. OS OUTROS SÃO UM BANDO DE BABACAS, IDIOTAS QUE SÓ PENSAM EM SI PRÓPRIOS. UM PAI AUSENTE, UM PRIMO IDIOTA. POBRE GABRIEL.

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Porfavor continua, to gostando muito do conto tem alguns traços da minha vida tipo o bullyings meu pais etc

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