Capitão Coren ordenou que seus homens descessem, tiveram uma longa viagem, há muito planejada. E se dependesse dele, esses homens com certeza voltarão com vida. Já ouvira muitas histórias sobre esse lugar, desde o mar devorador, até à floresta misteriosa. Há muitos anos, uma frota com o navio da mesma companhia Marítima esteve ali, mas não retornou. Vieram com o mesmo intuito, exploração. Um lugar virgem jamais habitado, poderia ser uma mina de riquezas, e ele poderia tornar-se uma lenda. Os homens começaram a descer e montar acampamento na praia, a descer o pouco de provisões que ainda tinham, incluindo barris de vinho. Eram homens de vários esteriótipos, havia uns castigados pelo sol e trabalho duro, como também existia os fortes e robustos jovens que estavam começando sua vida de trabalho duro no mar. Seja para buscarem óleo de baleia, seja para buscarem mercadorias em continentes longínquos, ou até mesmo para aquela ocasião, o desconhecido.
Os Homens ansiavam-se por um bom riacho, onde pudessem buscar água limpa e tomar banho descente. Tudo estava correndo perfeitamente bem até o momento. O Capitão olhava atentamente a cada detalhe e não notava perigo algum, mas estranhamente sentia que tudo estava quieto demais, não ouvia-se nem barulho de pássaros, o que era muito estranho por se tratar de uma floresta.
Mais ao meio, há algumas horas de caminhada dali, James também corria para o Riacho costumeiro de sempre, que gostava de banhar-se. Ele corria com certa velocidade e certa euforia que não conseguia explicar o motivo de estar entusiasmado e não com medo. Ele movia-se como um tigre ágil que consegue ser pesado e pular em troncos e obstáculos com uma leveza de um felino de meio quilo. Seus braços e pernas se moviam como se já soubesse tudo que estava à frente, prevendo cada ser vivo que encontrava pelo caminho. Ele já avistava a lagoa azul esverdeada que formava dá queda do riacho, e seu último movimento foi o desfazer do nó de sua canga enquanto pulava na água cristalina.
Mergulhou fundo sentindo a energia da água, e sentiu-se agradecido por estar ali. Agora James saía da água e recostava sobre uma pedra olhando o cair da água, deixando seu corpo perfeito secar ao sol. Sua pele branca reflete raios de sol em cada gota, seus olhos quando na luz do dia, eram mais cor de mel que nunca. James começou a acariciar seu membro sentindo o calor do sol. Mas ele não pensava em mulheres, sem explicação ele pensava na possibilidade de tocar em outro homem, tocar um corpo com as características do seu próprio corpo. Olhava seu membro rígido e forte pulsar em sua mão, e pensava como seria bom sentir isso de alguém.
James continuou suas carícias até que sentiu a sensação que mais gostava, ele à chamava de céu, por que era lá que ele se sentia olhando pra cima as nuvens e sentindo uma onda deliciosa de prazer saindo e ouriçando cada poros de seu corpo. James sentia seu corpo pulsar a cada onda forte de prazer enquanto jorrava gozo em seu abdomem. Se sentia tão maravilhoso fazendo isso que era capaz de invocar todo poder da natureza pra si. Não era todos os dias que assim fazia, mas quando fazia, se sentia mais vivo.
Pulou novamente na água pra se limpar, e foi mais fundo que pode, mesmo mergulhando tão fundo, ainda era possível vislumbrar o céu e as nuvens. A mãe natureza é perfeita em sua criação, desde a forma que nos satisfaz até das coisas criadas que nos dão prazer.