Luz, Terror, Pegação - Parte 2

Um conto erótico de AlêPoff
Categoria: Homossexual
Contém 2554 palavras
Data: 10/03/2017 21:12:10
Última revisão: 12/03/2017 22:51:23

ANTERIORMENTE EM LUZ, TERROR, PEGAÇÃO:

"Marty vinha ao meu encontro, estava do meu lado, nesse momento eu estava muito feliz, fui agradecer ele, abracei ele fortemente, que me suspendeu no ar e quando eu menos esperava, algo aconteceu, Marty me beijou..."

------< PARTE 2>-----

Foi algo inesperado por mim, levei algum tempo para perceber o que estava acontecendo, porém no momento que o afastei, foi com certa brutalidade:

- Por que você fez isso? - Perguntei

- Achei que você queria, me desculpa.

- Esse não é o momento de pensar nisso Marty!

- Você tem razão, me desculpa... desculpa... - saiu do quarto em que estávamos

- Marty onde você vai? Volta aqui cara, não se afasta - falei

- Me desculpa Joseph, não aguento ficar ao seu lado, sem querer te tocar, preciso de uma dose de distância.

- Marty, não deixe a gente... esse não é o momento de discussão ou de dramas amorosos, por favor né?!

- Dramas amorosos? Entendi o drama, você não me quer.

- Cara você tá interpretando as coisas de uma forma errada.

- Não, já entendi, não vou mais insistir. Com licença - dito isso, saiu andando ligeiramente até dobrar o corredor à sua esquerda.

- MARTY - Fui atrás, sendo seguido pela Lauren - Volta aqui - Ao chegar no corredor em que ele dobrou não o vi mais.

- Perfeito - balbuciou Lauren, porém consegui entender

- O que você disse? - perguntei

- Não falei nada meu amor.

- Tudo bem, vou apenas até aquela porta, checar se ele não está lá.

- Ok, tô logo atrás de você.

Segui devagar em direção à porta, na primeira porta à direita, parei e abri-lá e não ví o Marty, ainda tentei a da esquerda e assim como a outra era uma sala vazia, não continha nada, apenas muita teia de aranha e sujeira:

- Ele não está aqui também Lau... - me virei - ren... Lauren? - fiz o percurso no sentido inverso, até chegar ao quarto em que a Lauren estava presa, poré não a encontrei, só pude me perguntar uma coisa - E agora? O que vou fazer?

Caminhei novamente no percurso que o Marty fez, em seguida voltei ao quarto onde encontramos a Lauren, fiz isto por mais umas 2 vezes, me dei conta que dessa vez, eu estava realmente sozinho.

- Onde você se meteu Lau? Será que ela está em perigo? Será que ele pegou ela?

Mais do que nunca eu queria sair dali, não sabia mais como fazer. Porém eu não poderia ficar parado e virar um alvo fácil, o medo estava prestes a me dominar, porém não deixei que isso acontecesse, me segurei firme na esperança de rever os meus pais, mesmo que brigando. Andando mais alguns metros, consegui avistar uma espécie de estufa/jardim, havia muito verde naquele lugar, podia ver de longe, isso significava que alguém cultivava aquilo, então a mansão não era tão abandonada assim como pensei.

Me aproximei de lá, era um lugar bonito e agradável, em outra situação eu estaria maravilhado naquele lugar, porém na situação que me encontrava, até mesmo esse belo lugar me causava medo. Andando por entre as flores e folhas senti algo doloroso perfurando meu braço esquerdo, olhei rapidamente e percebi ser uma flecha, imaginando que não seria a última, saí correndo sem direção, até que mais a frente, em uma das estantes ali presentes, pude ver um alicate que possívelmente era utilizado para colheita de tomates e outros frutos ali cultivados, peguei e rapidamente cruzei a estufa. Não vi mais nenhuma flecha sendo disparada.

Do outro lado da estufa havia outra porta, abri a mesma e entrei na nova sala, fechei a porta com a chave, que curiosamente já estava nela, neste segundo pude então sentir a dor que a flecha em meu braço causava e algo eu tinha que fazer, primeiramente com a ajuda do alicate cortei a parte da flecha que ficava anterior ao meu braço, levantei o braço com muita dificuldade e iniciei um movimento de força para baixo na flecha, depois de algum tempo fazendo esforço a flecha saiu, levando consigo uma quantidade considerável de sangue, o sangue tinha uma cor escura, quase roxo e julgando por isso concluí que era sangue venoso (das veias) e não arteria (das artérias), ou seja, os riscos eram menores, porém eu não poderia deixar sangrando, então com a mão direita tirei o tênis que calçava e a meia(usava meias grandes), enrolei a meia branca no ferimento e amarrei com os fones de ouvidos que trazia sempre comigo no bolso da calça, apenas consegui amarrar com a ajuda da minha boca, amarrei com certa força, para pressionar o ferimento e o sangue coagular mais rapido.

Terminei o "curativo" no meu feriemento que dopia muito e só então parei para observar aonde eu estava naquele momento. Era apenas um vão, não tinha nada além de estátuas de cimento(gárgulas), vasos de plantas e um enorme tapete central, acabei notando umas coisas, a mansão era dividida em duas partes, onde a estufa era tipo uma divisa entre as duas partes da mansão, como se a estufa fosse uma espécie de muro entre os dois lados, percebi que diferente do lado oposto(frente - entrada) da mansão que era todo sujo e pouco iluminado, esse lado por sua vez, era mais limpo(não totalmente) e claro. Então era como se fosse a parte "abandonada" e a "não-abandonada" de tal mansão.

Seguindo por este salão, tinha uma porta, porta enorme, abri a mesma e me deprei com uma biblioteca, um acervo enormes de livros empoeirados, muitas estantes de tamanho grande e livros variados (grandes, pequenos, grossos, finos) e duas escadas lateralizadas que davam em outro acervo. Ali seria um ótimo esconderijo, se por acaso se esconder fosse o que eu queria. Subi as escadas e nesta nova parte da imensa biblioteca as estantes eram organizadas da seguinte forma, uma fileira de estantes à direita, uma fileira à esquerda e uma única e grande estante no meio enconstada na parede, sendo esta aberta no meio (como se fosse cortado um formato de quadro no meio dela) e dava uma uma enorme janela, no momento pensei apenas na janela, sai correndo para verificar a possibilidade de sair dali e chamar ajuda.

A janela estava com uma série de tábuas pregadas com um espaço mínimo entre elas, coloquei minha mão direita entre esses espaçoes, para tentar tirar as tábuas e abrir a janela, porém eu não contava com as laminas que estavam presentes nas "barras" das tábuas, no sentido de que, era fácil enfiar as mãos entres as tábuas, mas para tirar iria fazer um certo estrago nos dedos do individuo, no caso, eu.

- Droga - sussurrei - A medida que puxava a mão, as lâminas cortavam meus dedos(não cortar de arrancar, mas de causar ferimentos) e sangrava bastante, - Meu Deus, como dói, mas preciso sair de daqui - com um certo esforço consegui tirar os dedos das brechas das tábuas, ali não era opção para fugir. Mesmo com a mão direita ferida, consegui tirar o tênis e tirar a outra meia, amarrar em minha mão, com a ajuda da mesma e calçar o tênis novamente.

- Eu preciso sair daqui, não estou aguentando mais - falava baixinho para mim mesmo - o que fiz pra merecer isso?!

Virei-me e então me deparei com algo que não estava ali antes, ou que não tinha notado, um baú, um baú grande encostado na barra de proteção que ali havia, segui na direção do mesmo e ao abrir-lo vi que estava quase vazio, tinha apenas um papel e em cima desse papel tinha um baú, baú pequeno e portátil, antes de abrir li o que tinha escrito no papel:

"ME ENCONTRE ANTES QUE EU MORRA"

- O que isso quer dizer? O que tem nesse baú? - abri o mesmo - Aaaahhh - acabei derrubando o mesmo - um dedo?! Espera, tem um anel - peguei o dedo que estava no chão e então percebi - é o dedo da Janet. Será que ele matou ela? - me perguntei.

Estava já a alguns minutos pensando em Janet e em como salvá-la, quando o número desconhecido me liga:

- Olá Joseph, o que faz ai parado?

- ONDE VOCÊ COLOCOU A JANET? ME FALA!

- Não é tão dificil de descobrir Joseph. Mate a charada... "Não sou livro, não sou planta, porém nos dois estou presente".

- Ao invés de ficar com charadinha, você poderia vir aqui e me enfrentar...

- Calma Joseph, não seja apressado, a nossa hora vai chegar, gostou do presente no braço?

- Você é um imbecil, acha que isso me intimidou?

- Essa não foi a intenção, apenas queria que você soubesse que sempre estou um passo a sua frente.

- Covarde. É ISSO QUE VOCÊ É, COVARDE. NÃO TEM CORAGEM DE ME ENFRENTAR? VEM AQUI, NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ!

- Deveria ter. - e desligou o celular.

- Seu desgraçado. Cretino. Não tenho medo, vamos ver quem está um passo à frente - falei comigo mesmo.

Enquanto elaborava um plano, recebo um SMS do mesmo número:

"Não sou livro, não sou planta, porém nos dois estou presente"." NÃO ESQUEÇA DE MATAR A CHARADA, CORRA, O TEMPO ESTÁ PASSANDO."

Não conseguia entender, se era uma coisa, um ser vivo, um morto, o que seria isso? O tempopassava e Janet corria perigo, eu precisava desvender isso. Foi quando pensei em algo... Gárgulas, poderia ser isso, pois não é plantas e não é livro, mas está nos dois, está entre os dois, a estufa e a biblioteca, era isso, era aquela sala que contava com decorações e um tapete apenas. Corri em direção a sala e chegando lá, vi Janet amarrada em uma cadeira e pendurado a sua frente tinha uma espécie de pote de bolacha, dentro tinha inúmeros pregos e contava com um relógio, marcando 5 minutos:

- JANET! VIM TE SALVAR.

- Joseph - disse fraca - não era pra você ter vindo, isso é uma armadilha.

- Não importa, vamos sair daqui. Cansei de bancar o bobo, agora vou jogar o jogo dele.

- Esse jogo é dele, ele que nos controla e faz tudo que quer conosco.

- Isso é o que veremos. Como posso te tirar daqui?! - Janet estava presa nas mãos e nos pés com algemas, porém umas algemas mais grossas que as usuais

- Sai daqui, não tem como me ajudar, anda, ele vai...

- Olá Joseph, finalmente nos encontramos - Ouvi uma voz atrás de mim, porém um pouco longe.

- VOCÊ! - Virei-me bruscamente - Porque essa máscara ridicula? Tira.

- Não fala assim Joseph, me preparei incansávelmente para você!

- Então tira essa máscara, quero ver você e ouvir sua voz verdadeira.

- Ainda não é o momento Joseph. Vejo que resolveu rapidamente a charada. Tenho uma nova dica, existe uma chave, essa chave pode abrir todas as algemas da sua amiga, tudo que você tem que fazer é conseguir pegá-la.

- Onde ela está? - A pessoa mascarada apenas levandou a mão, exibindo uma chave em sua mão. - Me dá isso.

- Venha buscar Joseph, só toma cuidado, o tempo passa! Seja rápido. - acionou um botão, que iniciou a contagem regressiva dos cinco minutos.

- Pode deixar que serei muito rápido...

Corri em sua direção e pulei em cima dele/dela e então lhe golpeei no estômago, porém ele (ser vivo) me golpeou na boca, com um soco, me fazendo cair no chão, me levantei rapidamente e voltei em sua direção, mesmo ferido, nesse momento lembrei de algo, corri em até o mesmo, o atingindo na barriga com o alicate que ainda se fazia presente no meu bolso:

- Falei que ia ser rápido - disse isso, tomando a chave de sua mão

- Você... trapa... ciou...

- Não ouvi regras quanto a isso

- Isso não vai ficar assim!

- Já ficou - tirei as algemas de Janet e a levantei, ela apoiou-se sobre mim (o relogio marcava ainda 2 minutos) e enquanto saímos em direção à biblioteca Janet parou rapidamente e ao virar-me para ver o que acontecia, percebi que ela havia sido atinginda por uma faca, uma faca de caça - JANEEEET! NÃO! DESGRA... - Virei rapidamente, porém não consegui mais ver o assassino - onde ele está...

- Jose... ph - disse Janet - Foge... foge daqui, vai... embora... Você... é... o unico que... pode sobreviver... ele quer te deixar... por último...

- Mas não posso sair e deixar vocês e tem a Lauren!

- Nã... Nã... Lauren... Nã... Joseph! Foge - E deu o ultimo suspiro. Me deixando com dúvidas e medo. Ouvi algo soando (pi, pi, pi) e como em câmera lenta, corri para a biblioteca e fechei a porta, assim que fechei, ainda consegui ver alguns pregos atravessando parcialmente a mesma. A bomba havia explodido, por um minuto me esqueci dela.

Depois da bomba ter explodido decidi voltar para o salão principal, tentar novamente o acesso à saída principal, cruzando a biblioteca, a sala das gárgulas, a estufa e finalmente chegando às escadas. No mesmo corredor onde Lauren sumiu, cruzei o corredor e desci as escadas até o térreo, chegando ao salão principal, tive uma grande surpresa:

- CALEB? - Ele estava li na minha frente, todo sujo de sangue!

- JOSEPH! - Veio em minha direção - Cara como você está? - Dei um passo pra trás.

- Caleb, como você sabia que estávamos aqui? Como chegou aqui? Como entrou? E de quem é esse sangue?... É você! Você é o assassino!

- Não Joseph, cara não sou eu! - disse firme - encontrei vocês pelo gps de roubo do iPhone, eu já tinha salvo o seu número de ´serie no meu celular... É que... Bem, é estranho dizer isso, mas as vezes queria saber onde você estava...

- Então me rastreava como um psicopata maníaco?

- Mais ou menos isso , vem aqui cara, chega mais perto - tentou uma nova aproximação

- Como você entrou aqui? - perguntei calculista - a porta ainda está trancada, entõ não tem como você estar aqui dentro, a não ser que estivesse desde o principio!

- Não foi tão dificil entrar aqui, tem ínumeras janelas...

- Que estão todas fechadas, com tábuas que contém lâminas! - mostrei as mãos

- Inúmeras portas - Disse Caleb

- Que estão travadas!

- Não todas, existe um porão um nível abaixo de nós. E para que algo fique claro... Esse sangue é de algum dos seus amigos

- Você tá dizendo que matou um deles? Quem?

- Não, não falei isso, assim que entrei pela porta do porão, percebi que existia um corpo preso ao ventilador de teto por uma corda, cheguei mais próximo para ver, existia um tipo de bomba lá e ao me aproximar essa bomba explodiu, me sujando todo de sangue e mais, ao subir do nível do porão, para a cozinha de serviço, encontrei com o assassino, trocamos agressões e finalmente consegui tirar sua máscara e ver seu rosto!

- Quem era então?

- JOSEPH - soava uma voz conhecida atrás de mim, Marty!

- ELE É O ASSASSINO! - ambos gritaram em uníssono

E agora???

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Oi pessoal, desculpem a demora, queria ter publicado onetm ainda, porém não terminei a tempo.

Então, tudo bom com vocês? Espero que sim!

Estão gostando do conto? inda não vi esse tipo de historia por aqui... Quero pontuar algo pra vocês entenderemLogo iniciará o romance, o sexo, os dramas sexuais. Falta pouco.

2 - A história da mansão (a parte 1 do conto) está quase acabando e a história vai seguri os rumos fora dessa mansão.

3 - Votem e comentem por favor. Preciso saber se estou agradando.

4 - Logo postarei mutuamente outra história, não tem nada a ver com morte e assassino, mas vai ser boa, prometo.

Então, é só isso por enquanto, amanhã ou domingo (no máximo) estarei de volta com a parte 3 oficial.

Beijos e até breve.

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Comentários

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Tô curtindo muito seu conto... seu nome de autor e parecido com o meu só tirando umas letras e sem (ê) acentuado >< ^^ será que somos charas?!.... Até breve

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Calabe e a irmã não prestam. o Joseph mata o marty

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Então esse mistério todo vai acabar pra começar a real história, o romance e o clichê básico? É isso que entendi?

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A Lauren e o Caleb são os do mal, o resto é vítima, muito suspeito essa história do Caleb, a Lauren já se mostrou com o "Perfeito" que ela deixou escapar e Janet tentou avisar ao Joseph que a Lauren não é de confiança!

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