PELA PRIMEIRA VEZ - CAPÍTULO 12: COMO LIDAR COM UM PROBLEMA? - PASSO 2 DE 2

Um conto erótico de RafazinhoGostoso
Categoria: Homossexual
Contém 1463 palavras
Data: 14/03/2017 22:23:39

Queria agradecer a todos que estão acompanhando a história e que estão gostando e comentando. A partir de agora a trama começa a ficar mais séria. Espero que gostem!

PELA PRIMEIRA VEZ - CAPÍTULO 12: COMO LIDAR COM UM PROBLEMA? - PASSO 2 DE 2

Davi continuava com seu dedo sobre a tecla 6, ameaçando ligar para o tio Danilo, com a outra mão foi abaixando até chegar em sua calça.

- Me chupa, seu baitola, e aí eu não conto nada pro seu tio. Essa é a condição. - Disse ele, de cara séria.

Eu não acreditava no que eu estava ouvindo, eu queria naquele momento apenas dar um soco naquele garoto, mas sabia que não teria chance numa briga. Eu queria muito me livrar do Davi e das suas perseguições, e faria qualquer coisa pra ele nos deixar em paz.

- E então? Vai! Me chupa, viadinho! - Falava, apalpando sua calça.

Eu sentia nojo, odiava aquele garoto até a alma e não queria mesmo fazer aquilo, mas se não o fizesse ele iria contar tudo para Danilo.

- Não vou fazer isso! E se você contar pro tio Danilo, conto pra diretora que você fuma dentro da escola! - Falei, o desafiando.

- E quem vai acreditar em você? Eu sou um aluno exemplar e você não tem provas! Em compensação, acho que com certeza o seu tio não vai deixar de acreditar no filho da namorada dele. - Falou, de modo bem sarcástico. - Eu sei que você deve adorar uma rola, sua puta desgraçada. Então me dá uma chupada e eu não conto nada, viado.

- Você não sabe nada sobre mim! Não sou esse tipo de garoto. - Falei, me exautando.

- Claro que é? Pois você vai me chupar sim, seu viadinho! - Davi me puxou pelos cabelos e me jogou violentamente de joelhos no chão, foi abrindo a calça retirando seu pau duro. Era um pênis bem grande, branco e com a cabeça rosada, mas aquilo me dava nojo, odiava aquele garoto.

- Gostou, putinha? Me chupa logo, caralho.

Eu não queria fazer isso, aquele menino que me atormentava me deu uma escolha de me livrar dele. Ele estava na minha frente excitado me tratando como uma prostituta qualquer, mas eu precisava que ele me deixasse em paz.

Segurei em seu pênis, ele pulsava forte e quase não cabia em minha mão de tão grande que era. Era bem maior que o meu, eu abri a boca.

- Isso, putinha desgraça. Chupa essa pica, chupa viadinho. - Dizia ele, com a voz mandona e ríspida.

Apertei com força o pênis dele, que o fez gritar de dor. Enquanto se contorcia, desferi um soco contra ele, que caiu no chão. Eu não seria louco de fazer aquilo, eu odiava aquele garoto. Se eu precisava resolver aquilo, não seria daquela maneira. Podia aguentar ele batendo em mim todo dia, mas não seria louco de fazer sexo oral nele.

Davi já se recompunha do soco, guardando o pênis na calça, espumando de ódio.

- Filho da puta, eu vou acabar contigo. Que se foda que você é filho do namorado da mamãe, eu vou te fazer entender que você não pode comigo, porra! - Disse Davi, esbravejando, vindo em minha direção e me desferindo um soco. Caí no chão, sabia que apartir dali não podia fazer nada a não ser tentar me defender. Tentei reviver o espírito das aulas de karatê que fiz quando era bem novo, sem sucesso, no fim das contas eu era um paspalho quando o tema era briga. Ele me deu uma rasteira e me jogou violentamente contra o chão.

- Desgraçado! O viado aqui é você, seu filho da mãe! - Gritei do chão.

Davi me deu uma série de chutes, eu não sabia do que aquele garoto era capaz e eu precisava fazer alguma coisa ou ia ficar apanhando pra sempre.

Fiquei jogado no chão, com muita dor. Davi, pensando que eu estava ferido o suficiente, se virou para pegar suas coisas e ir embora dali antes que fosse visto. Quando voltou foi surpreendido por um soco meu, que o fez cair no chão, momento esse que me fez criar coragem e desferir mais um soco, desta vez em sua barriga. Caído ali no chão, ele parecia bem mal, podia ver uma gota de sangue escorrendo da boca dele. Não que eu estivesse sem nenhum sangramento, mas naquela hora só consegui pensar no quanto era horrível o que estava acontecendo.

- Cara, eu acho que já deu pra nós dois. Só deixa a minha família em paz, pro nosso próprio bem. - Falei olhando para ele caído no chão.

Me virei, apanhei minhas coisas que estavam caídas no chão e decidi ir embora. Acho que tudo tinha acabado ali, eu me empus, fui mais forte e mostrei que não poderia ser intimidado.

- Para, aí, viadinho. Daqui você não vai sair antes de eu acabar contigo. - Ouvi a voz de Davi, assim como uma pontada nas costas que na hora percebi se tratar de uma pequena faca, mas bem afiada.

- Cara, larga isso, pelo amor de Deus. - Falei, com medo.

- Não, não largo! Eu vou te furar aqui e agora, baitolinha! Não tenho nada a perder! - Disse, já esbravejando.

Ele foi alisando a faca sob meu corpo até chegar no meu pescoço. Naquele momento eu estava muito amedrontado, não sabia o que esperar daquele doente.

- Larga essa faca, Davi! - Ouvi uma voz ao longe.

Davi virou o rosto para ver quem era, no começo do beco estavam Amanda e Renato.

- Sai daqui, vadiazinha! - Gritou Davi, enlouquecido.

- Larga isso agora ou eu chamo a polícia! - Gritou Renato enquanto se aproximava lentamente junto com Amanda.

Davi parecia não estar muito solícito a ideias, na verdade ele estava bem louco. Podia sentir um leve cheio de maconha vindo dele, então percebi que ele não era só louco naturalmente, mas além de fumar cigarros comuns, usava drogas e isso despertava ainda mais a loucura dele.

- Não vou largar nada! Eu vou furar o rosto desse filho da puta! - Gritava ele, completamente fora de si.

- Calma, não faz isso, Davi. - Dizia Amanda gesticulando as palavras, tentando acalmá-lo.

- Me ajuda, por favor. - Falei baixinho.

Davi espetou a faca em minha pele me fazendo começar a lagrimar de medo.

- Cara, para com isso. Escuta a gente. - Dizia Renato se aproximando cada vez mais.

- Não se aproximem! - Dizia ele.

- Relaxa, cara. A gente só quer conversar... - Falou Renato, que nesse exato momento agarrou o braço de Davi, o prendendo e retirando a faca. Renato o jogou no chão, segurando suas duas mãos. Ao contrário de mim, Renato havia feito karatê desde a infância e permanecia até então.

- Você tá bem, Rafa? - Disse Amanda, vindo em minha direção e me amparando. - Olha só a sua boca, tá sangrando! - Disse ela limpando a minha boca.

O que veio à seguir foi inevitável, Renato chamou a polícia e logo a coisa foi tomando proporções enormes. O que eu mais tinha medo era que isso tomasse grandes proporções e meu tio soubesse. Infelizmente, ele foi um dos primeiros a saber.

Vários policiais já chegaram próximo ao beco e uma multidão curiosa queria saber o que aconteceu.

- Conta pra gente o que aconteceu. - Dizia Amanda me abraçando, me dando um copo d'água.

- É muito complicado. - Dizia, meio atordoado.

- Fala o que ele queria com você, os policiais vão perguntar. - Disse Renato em pé a minha frente enquanto os policiais algemavam o Davi, que estava cada vez mais louco.

- Eu tô muito confuso, é tudo muito complicado. - Dizia eu.

Naquele estado eu não tinha condições para pensar em nada, aqueles policias me cercando e fazendo perguntas e aquela multidão se aglomerando ao meu redo pra saber o que ocorreu. Eu só queria chorar naquele momento.

Meu pai chegou minutos depois acompanhado da Larissa, ele me amparou um pouco e depois conversou com o policiais para entender o que acontecera. Sua expressão ficava horrorizada ao ouvir o que Davi havia feito, assim como a de Larissa. Ao longe, pude ver os policiais levando Davi, que era acompanhado por Larissa.

- Seu moleque, nunca mais encosta no meu sobrinho! Desgraçado! - Falava Danilo para Davi que era sendo colocado dentro da viatura.

- Ah, é? Pois o teu filho é um tremendo de um viadinho! Ele adora beijar outros caras, é um baitolinha! Ele queria chupar a minha rola, ele queria me chupar todo! Esse viadinho do caralho! - Gritava Davi de dentro da viatura, bem transtornado e louco.

Ali, na frente de todos, os meus segredos eram expostos por aquele menino. Acho que falhei em tentar resolver o problema, acabei arranjando muitos outros.

CONTINUA...

Que treta que aconteceu nesse capítulo, hein? Agora que o segredo de Rafa foi exposto, o que será que vai acontecer? Davi foi preso, será que finalmente Rafa vai ter paz? Isso eu já posso adiantar pra vocês: com certeza, não.

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Comentários

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Muito bom. Só fiquei confuso porque você disse que o pai chegou e depois era o tio que estava lá

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VC FEZ A COISA CERTA. QUE DAVI PAGUE PELOS ERROS DELE. TENTATIVA DE ESTUPRO, ASSASSINATO, USO DE DROGAS. KD A MÃE DESSE MARGINAL QUE NÃO ENXERGA ISSO?

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