- Isso! Mete forte, caralho! Ahhhh! Isso! Fode seu putinho, fode! Porra, que delícia!
- Tá gostoso, viado? Toma rola de macho de verdade! Tô quase gozando... Uhhh! Que cuzão quente!
- Então goza, meu macho gostoso! Goza no seu putinho! Que tesão! Caralho! Fode mais rápido!
- Posso gozar no seu ouvido?
- Hein? Ah sim, claro! Adoro levar gozada no ouvido!
(Droga, mais um que fode mal pra caralho e ainda é maluco!)
- Vira pra mim que vou gozar... Isso! Ahhhhh Que delícia! Que ouvido gostoso! Ahhhh caralho! Estou gozando um rio!!
- Gato, que gozada gostosa! Vou querer levar no ouvido sempre! Ele é todo seu agora!
- Pode deixar, minha putinha. Você sempre terá o leite do teu macho no ouvidinho!
- Hein? Sua camisinha tem queijo nacho quentinho?
(Caralho, esse filho da puta encheu minha orelha de porra! Nem escuto direito.)
- Hahahaha! Pode ir tomar banho, viado. Vou pagar a conta enquanto isso. Toma, leva a camisinha e joga no lixo - Disse aquele homem extremamente gordo, barbado e com uma aliança dourada na mão esquerda.
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Não era a primeira vez que isso acontecia, Bruno já era experiente. Como um bom garoto de programa, ele sabia ser passivo, embora sua preferência sempre foi ser ativo. Aquele motel já fora muito frequentado por ele. Os caras que gostavam de um caso mais discreto sempre escolhiam esse lugar. Era barato, mas num ponto estratégico de acesso. Bruno já havia enjoado de ir ali. Só de pensar, sentia vontade de vomitar. Apesar de ser um jovem bonito, nenhum na mesma condição que ele parecia contratá-lo para sexo. Definitivamente, era um ímã de ogros.
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Aquele era só mais um cliente. "Mais 300 reais", era sempre o que pensava Bruno quando estava naquela situação. O seu cliente estava empolgado. Não era sempre que encontrava um garoto de programa bonito assim. Principalmente para enrabar. "Trezentos reais bem gastos", pensava o Ogro a todo momento.
- Quando vi sua foto de perfil, fiquei louco! A descrição é incrível! 1,87 m, 26 anos, versátil, olhos verdes, branquinho bronzeado, cabelos castanhos e que corpo! Por apenas trezentos reais! Gravei cada detalhe seu! Pareço maluco, não é? - Perguntou aquele ogro com olhos fundos e bafo de comida recém mastigada.
-Claro que não! Só verdadeiro machos gravam os detalhes de seus putinhos assim... hum... tão rápido - Disse Bruno, esboçando um sorriso largo, mas totalmente planejado.
Quando chegaram ao motel, Bruno quase teve um ataque. Mais uma vez transaria naquela pocilga.
Depois de receber uma gozada no ouvido, o primeiro pensamento a vir à mente dele foi que chegara ao fundo do poço. Após terminar todo o ritual de sexo, o Ogro pagou Bruno e o deixou num ponto qualquer.
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- Que nojo desse cara! Ainda bem que terminou rápido! Já consigo pagar a mensalidade desse mês da facul!
Bruno estava cursando medicina na PUC-RJ. E pagava sua mensalidade e livros com o dinheiro que ganhava fazendo programas. O nosso protagonista é um jovem inteligente, bonito, mas que nunca soube o que é ter uma família. Parece loucura dizer isso, mas, embora seja muito atraente, sempre foi rejeitado. Aos 3 anos,fora abandonado na porta de um orfanato. Por incrível que pareça, nunca o adotaram. Quando alcançou a maioridade, teve que deixar a instituição. Apesar de ser acompanhado por conselheiros tutelares no início, logo lançaram ele ao próprio destino. Com 19 anos, para arranjar o que comer, começou a se prostituir. Rapidamente, foi alcançando a preferência de vários homens casados e alguns curiosos. Aos 21, no auge dos seus programas e ganhando muito dinheiro, decidiu que estudaria medicina, pois sempre sonhara com isso. Somente conseguiu ingressar na faculdade aos 23, pois recebera um nível de educação fraco para conseguir uma vaga rapidamente.
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Assim começamos essa história. Aguardo o comentário de vocês. Abrações!
