Quero antes de começar este conto, agradecer Ao Geomateus, ao Chria, ao Martines e ao Plutão pelos comentários e pelo apoio que estão me dando, e dizer que as respostas aos seus comentários estarão no final desse capitulo, que dedico a vocês e a todos que esperaram até agora.
Sério gente. Muito obrigado.
************************************************************************************************************************************************
Aos olhos de Leandro.
"Você tinha dito que o seu irmão morreu..."
O comentário feito a pouco, ficava se repetindo inúmeras vezes em minha cabeça enquanto sentia a carne descongelando em cima da dor em meu rosto. É claro que eu tinha uma resposta pra isso.
Ele morreu. Morreu assim que vi aquele que nasceu minutos antes de mim enfiando tudo o que podia pra dentro daquele com quem vivi, confiei e me relacionei por quatro anos. Os sons da traição ecoavam em minha memória agora com ainda mais força. O mais "hilario de tudo, é que minha face estava inchada por levar o soco de um maldito fantasma.
Sinto o plastico se afastar de meu rosto, mas a sensação gelada na pele permaneceu. Tudo estava em silencio, menos o turbilhão de memórias que eclodia em minha mente. De repente sinto algo tocar meus lábios. Abro os olhos e tudo parece estar em câmera lenta. Andre estava ao meu lado, inclinado em minha direção, me beijando, de olhos fechados, de maneira tão terna, que minha primeira impressão era de que seu gesto era resultado de compaixão. Penso em interrompe-lo, mas não o faço. Meu sangue começa a ferver, esquentando desde os pés até minha cabeça, e de forma impensada, abro a boca e retribuo o beijo.
De inicio minha boca e língua o tratavam com gratidão. Mas havia mais ali, e me senti esquentar ainda mais. Um desespero me consome por dentro. Por extinto o puxo para cima de mim por sua cintura, colocando a outra mão em sua nuca. Ele senta em meu colo e coloca suas mãos em meu tórax. Seu toque me instiga ainda mais. A maior proximidade de seu corpo ao meu traz uma mescla de várias sensações. A inicial gratidão, carinho, desejo, tesão... Tudo se intensificava a medida em que nos beijávamos mais. Meu pênis começou a ganhar vida, numa ereção tão quente quanto o calor de nossos corpos juntos. Ele pareceu perceber e ainda com nossos lábios colados, em movimentos frenéticos, rebolou em meu colo me levando a um êxtase incontrolável.
Eu abaixei a minha mão para a sua cintura e segurando-o de ambos os lados o trouxe para mais perto, acabando com a pouca distancia que ainda restava entre seu corpo e o meu.
-Leandro. A ambulância chegou, estão descendo com o seu irmão e vão levar ele pro hospital. Você esta machucado? Quer ir junto ou precisa de alguma ajuda? - A vós vinha abafada pela porta da sala, acordando-me pra uma realidade odiosa. Nossas bocas pararam, nossa respiração estava sincronizada, ofegante.
Eu apertei sua cintura com força e o joguei para o lado no sofá. Levantei e fui até a porta, destrancando-a e a abrindo bruscamente. Fúria, era a palavra que me definia. A vizinha pareceu assustar-se.
-Eu estou bem dona Clarice. - Disse entre dentes. -Não, eu não estou ferido. Só peça aos enfermeiros que garantam que ele não saia mais daquele hospital vivo.
Ela me encarava com espanto. Calada, de olhos arregalados, ela apenas assentiu com um gesto de cabeça e seguiu em direção a sua casa.
Bati a porta e a tranquei rapidamente. Me voltando para o sofá, vi que Andre estava tão impressionado quanto a mulher. Mas não havia tempo a se desperdiçar. Parti em sua direção afoito. Quando já perto, o puxo pelo braço fazendo-o levantar-se e pegando suas pernas o ergo em meu colo, colando nossos corpos. O beijo com a mesma intensidade de antes, como se nada nos tivesse interrompido.
Paro de beijá-lo e olho para seu rosto. Seus olhos me mostravam naqueles verdes tão profundos que algo ardia dentro de si. Ele passou a beijar meu pescoço e com ele em meu colo, de pernas presas ao meu quadril, o carrego pelo corredor e entrando em meu quarto o jogo na cama, subindo logo em seguida em cima dele, voltando ao que estávamos fazendo. Eu o devorava com tudo o que havia de mim e ele se entregava, correspondendo com todo ardor e reciprocidade. Ele me queria o tanto que eu o desejava.
Eu arranco sua camisa, sua bermuda e sua cueca com rápidos movimentos, jogando tudo para fora da cama. E ali esta ele, nu, entregue. Um corpo esguio, de músculos tão belamente desenhados desde o tórax largo, com peitos definidos e mamilos escuros até seu abdome trincado e sua cintura fina. Suas pernas são bem definidas e não se encontra um único pelo em sua pele bronzeada, mais clara na região da pélvis por uma marca de sunga. Seu pênis está ereto, pronto pra qualquer coisa. Lindo, grosso, de glande rosada, um corpo alongado, de aproximadamente uns 21 centímetros. Observar já não era o suficiente.
Desço até seu peito e começo a chupar seu mamilo, ouvindo sua respiração acelerando num gemido sutil de prazer. Vou para o outro mamilo e continuo a brincar com a língua. O gosto de sua pele me excita. Desço distribuindo beijos em sua barriga, passando ao lado do umbigo, chegando no púbis e logo sentido seu membro encostando em meu pescoço. Com a língua,desço mais e contorno a base. Subo e encaro de frente a rola, que já dá sinais de um pré gozo. Abocanho a glande, descendo a cabeça, sentindo o cumprimento invadindo-me até quase a garganta e a grossura preenchendo-me a boca, quente e deliciosa. Não consigo colocar inteira, então forço um pouco, mas sinto engasgar e volto, sentindo seu corpo dar um leve espasmo de prazer. Seu gemido aumenta conforme eu movimento minha cabeça num vai e vem com seu membro em minha boca. Ele pega o meu cabelo e puxa o meu rosto para o seu me beijando meio que sorrindo.
-Assim você vai me fazer gozar.
Me beijando novamente ele puxa o meu corpo pra cima do seu e levanta a minha blusa beijando a minha barriga. Cada beijo provocava uma arrepio único. Eu mal comecei a tirar a blusa e ele já abaixou a minha bermuda engolindo meu pênis assim que ele aparece. Involuntariamente minha cabeça vai pra trás, em êxtase, sentindo cada um dos meus 19 centímetros em sua boca com os lábios colados na base. Ele começa a movimentar e meu quadril o acompanha com movimentos contrários. Coloco minhas mãos uma da cada lado de sua cabeça, segurando-a como que fodendo seu rosto. Seu oral é tão suave, e a sensação é a melhor que já tive com um oral. Ele parece gostar tanto quanto eu, pois que ele tira meu membro da boca e o lambe de cima a baixo, até voltar, fazer movimentos circulares com a língua na glande e engolir inteiro novamente.
Ficamos nisso por um tempo. Bastante tempo. Foi quando eu me afastei bruscamente, o peguei pelo quadril e o forcei a virar. Ele virou sem reação, e quando percebeu o que eu ia fazer, tentou falar.
-Não, eu so... Aaaah...
Eu já estava com a língua em seu anus. Lambendo e beijando seu orifício avido por mais e mais prazer. Abria sua bunda com minhas mãos e afundava ainda mais meu rosto, tentando alcançá-lo nem mesmo eu sei onde. Tudo o que se podia ouvir naquele quarto era o gemido dele. Um gemido grosso, de uma vós máscula, que me acendia mais fazendo o meu membro pulsar sem nem mesmo ter a necessidade de estimular.
Aquele não era eu. Aquela atitude, aquela abordagem não parecia em nada com como eu sempre fui. Mas tudo estava tão intenso, e em tudo o que estava fazendo com ele, empregava fúria e paixão, ao que ele correspondia com o que eu acreditava ser profundo tesão. Com o tempo, pude sentir em minha língua seu anus piscar várias e várias vezes, bem lubrificado de saliva, o que só podia ser interpretado como um sinal de que nós podíamos partir para algo a mais. Ergui meu corpo para cima do seu e encaixando a cabeça em seu buraco, forcei entrada. Não medi minha força, colocando-o todo para dentro. Nesse momento, ele soltou um grito. Seu corpo todo enrijeceu e seu anus apertou meu pênis com força. Parecia que ele tinha prendido a respiração. Então vagarosamente aproximei minha boca de seu pescoço e comecei a lamber e beijar, sem mais fazer qualquer outro movimento.
Aos poucos, retomando a respiração de forma lenta, seu corpo foi relaxando músculo a músculo, e suas pregas foram afrouxando. Um gemido sutil foi voltando a tomar conta do quarto silencioso, aos estímulos de minha língua que percorria seu pescoço e sua mandíbula. Ele virou seu rosto em direção ao meu e ao encontro de nossas bocas, começamos a nos beijar.
Comecei a movimentar o quadril de forma leve e lenta, e ele foi se entregando ao prazer. A movimentação foi aumentando e o som de nossos corpos foi se destacando. Por dentro, sentia seu anus apertado, enquanto eu entrava e saia diversas vezes, Em um momento ele ergueu seu corpo, colocando suas costas junto ao meu peito e começou a rebolar com meu membro dentro. Aquilo me fez penetrar com mais força e vontade. Tirei o pau, o virei de frente pra mim, e jogando-o na cama, abri suas pernas e penetrei novamente. Caralho, que visão.
Ele gemia sorrindo enquanto eu metia. Um braço jogado por cima de sua cabeça e o outro em baixo, com sua mão masturbando freneticamente aquele mastro cheio de veias.
Não demorou muito e ele começou a gozar. Os jatos atingiram minha barriga e um pouco mais alto, quase em meu mamilo direito. Senti seu anus estimular com leves apertos o corpo do meu pau, e eu logo gozei dentro dele. Me deito em cima de seu corpo e ali ficamos respirando juntos. O quarto estava quente, nossos corpos suados, e eu conseguia sentir seu gozo entre nossos abdomes. Ambos estávamos relaxados. Toda sensação parecia ser compartilhada de um para o outro, até que ao sentir o pênis já flácido sair de seu anus, um estalo em minha mente me fez me afastar um pouco e o encarar.
-A camisinha!
-Sério que agora é que cê ta preocupado com isso. - Ele continuou me olhando e então se aproximando e selando seus lábios ao meus diz. -Relaxa. Eu to limpo. Eu não sou do tipo que sai transando com qualquer um.
Nós rimos, mas ainda estava um pouco nervoso. Fiz como ele falou e relaxei o mais que pude. A situação ainda não havia se inserido realmente em minha cabeça. Nos levantamos e juntos fomos tomar banho. Em baixo da água nos beijamos... Muito. Trocamos muitas caricias e depois de nos ensaboarmos e enxaguarmos, saímos, e eu o deixei no banheiro se secando, enquanto eu de toalha, vou para o quarto e troco a roupa de cama. Termino de me secar, coloco a toalha no cabideiro e me deito. Ele aparece na porta, nu, e vindo em minha direção sobe na cama e deita com metade de seu corpo em cima de mim. Me dá um selinho e recosta seu rosto por sobre o meu peito.
Não dissemos mais nada. Ele adormeceu deitado em mim, e vagarosamente os acontecimentos vão tomando sentido em minha mente. Lagrimas começam a escorrer dos meus olhos pelo meu rosto, caindo no travesseiro. Nelas, o peso de tudo o que havia ocorrido nesses últimos dois dias. Meu pranto é silencioso, assim como tudo o que se passa dentro do meu peito. Dessa maneira, a angustia tenta me invadir, mas sem muito sucesso. Há algo que a impede de me consumir. O som e os movimentos da respiração de Andre junto a mim são o que me traz conforto e calma. Vê-lo tão sereno em um sono tão profundo me anestesia, e assim, contemplando-o, adormeço.
***********************************************************************************************************************************************
Falah Galerah. Peço mais uma vez, perdão pela demora na entrega deste capitulo. E justifico dizendo que dois empecilhos causaram essa demora. O primeiro, é o fato de os trabalhos do curso estarem tomando todo o meu tempo, e o segundo devido ao fato de que foi difícil pra mim escrever este capitulo. É a primeira vez que escrevo algo erótico e descrevo uma cena de sexo, então encontrei bastante dificuldade de fazer, além do fato de que sou perfeccionista, o que me fez revisar varias vezes pra garantir que o resultado final satisfizesse a vocês. E assim o espero.
*Plutão, peço perdão pela demora, mas garanto que não desistirei do conto. Um grande abraço, e muito obrigado por comentar.
*Obrigado Geomateus. Voce comenta e acompanha desde o primeiro capitulo, e fico muito feliz que esteja curtindo o conto.
*Martines, vallew por ler e curtir. Você sacou bem o que eu pretendo fazer. Minha ideia desde o inicio é abordar essa história pelos diferentes pontos de vista de cada personagem que apareça nela. Então não só haverão capitulos com a perspectiva do Roger e do Marcos, mas também de outros personagens que estou criando e pretendo apresentar a vocês. E acredito que o inicio dessa parte do conto tenha confirmado o que você havia dito, então espero que a postagem de hoje te agrade.
Vallew a todos que estão acompanhando. E em breve postarei o próximo capitulo.