A primeira pica nunca se esquece
Como típico garoto do interior, sou nascido em Itapuí um pequeno município da região central do Estado de São Paulo, às margens do rio Tietê e da represa de Bariri, sempre fui um pouco introvertido. Acho que a vida pacata das pequenas cidades do interior, onde já não se têm contato com muita gente e, quando tem é basicamente com as mesmas pessoas, nos torna tímidos e retraídos. Eu ainda tinha um motivo a mais para ter essa personalidade. Perdi meu pai aos dez anos de idade, ficando só com minha mãe e um irmão mais velho. Levávamos uma vida modesta com a pensão deixada pelo meu pai, e uma loja de armarinhos, na principal rua de comércio da cidade, que minha mãe montou depois de ficar viúva. Apesar da vida simples, morávamos numa casa confortável com um imenso quintal, que tinha lugar até para um pequeno galinheiro e um pomar com diversas árvores frutíferas. Era debaixo de uma enorme mangueira de galhos muito abertos e esparramados que eu fazia minhas lições, sobre uma mesa de concreto que datava de antes de eu formar minhas primeiras lembranças, nas tardes calorentas e quase sem vento.
No verão, quando a garotada costumava seguir rumo às margens do rio ou da represa, para se refrescar em suas águas, eu ficava impedido de acompanha-los, pois minha mãe achava que era perigoso demais nos aventurarmos por aquelas bandas. Restava então, um conjunto aquático, construído e administrado pela prefeitura, composto por quatro piscinas que iam desde o tamanho oficial para a prática da natação até uma destinada exclusivamente para crianças, em formato de semicírculo, rente à outra maior, redonda, onde se concentravam a maioria dos frequentadores. Era lá, na companhia de uns poucos amigos e colegas do colégio, que eu passava boa parte dos dias ensolarados das férias de verão. O conjunto aquático era apenas uma parte de um complexo poliesportivo que ocupava uma área privilegiada na direção leste da cidade, onde outrora tinha sido um sítio que, com a expansão da cidade, acabou ficando no limite urbano do município.
Adolescentes são sempre irrequietos e, comigo não era diferente, embora eu tenha sido sempre o mais contido da turma. Como passávamos quase o dia todo nesse complexo poliesportivo, era natural que outras coisas, além das piscinas, despertassem nossa atenção. Duas tardes por semana, aconteciam num dos salões de esporte, aulas de dança para meninas, embora muitas mães, que traziam suas filhas, também aproveitassem para se exercitar. Nesses dias os garotos já chegavam mais elétricos e atrevidos do que de costume, pois davam um jeito de escapar por sobre um alambrado baixo que separava as piscinas do salão para irem espiar as meninas se trocando no vestiário. Para isso era preciso, ou subir numa estrutura em cujo topo estavam fixados alguns holofotes para iluminar o complexo durante a noite e, torcer para que alguma menina se trocasse num ponto tal que pudesse ser observada através de dois vitrôs estreitos; ou era preciso ficar de espreita diante de uma porta na qual a ação das intempéries tinha feito minguar os sarrafos de madeira, e deixado frestas pelas quais um olho muito aguçado e imaginativo podia enxergar não mais que alguns centímetros do que estava do outro lado. De tanto sussurrarem e cochicharem os garotos sempre acabavam sendo flagrados e uma balburdia se formava. Eram gritinhos histéricos das meninas pelo lado de dentro, que achavam que tinham tido sua intimidade exposta e, frases de vangloria dos garotos pelo lado de fora, que tinham visto mais através da imaginação do que propriamente pela visão. Escândalo formado, logo aparecia o administrador do complexo poliesportivo, o Sr. Antonio, um ex-militar que deu baixa antes do tempo e, ex-nadador que em seus tempos de juventude tinha conquistado algumas medalhas em campeonatos estaduais. Ele se encarregava de acalmar as mães e filhas transtornadas e perseguir os garotos em fuga prometendo puni-los, aos berros e impropérios, assim que os identificasse e pusesse suas mãos sobre eles. Bastavam dois ou três dias e tudo tinha caído no esquecimento, tanto as supostas e imaculadas raparigas retomavam sua rotina, quanto os garotos se articulavam para empreender uma nova tentativa. Eu nunca cheguei a ver nada, além de algumas cabeças se movimentando num vaivém desordenado quando subi na estrutura dos holofotes, e de nesgas de silhuetas num ir e vir quando tinha espiado pelas frestas da porta. Em suma, nada que precisasse de todo aquele estratagema e de toda aquela euforia. Mas os rapazes juravam que tinham visto a xoxota de fulana e sicrana, outros, mais criativos, que tinham visto os peitões da mãe de beltrana e ainda, aqueles que chegavam a ficar de pau duro por terem visto a garota mais bonita do colégio completamente nua debaixo do chuveiro ensaboando os peitinhos. Eu participava da farra mais por não querer parecer diferente dos outros garotos, do que propriamente por algum interesse em ver uma garota pelada. Já naquela época, isso não era capaz de me excitar.
Por conta desses constantes arroubos dos garotos o Sr. Antonio criara um verdadeiro estado de beligerância com eles, mobilizando os seguranças e salva-vidas do complexo e instigando-os a vigiar e reprimir de pronto qualquer algazarra que os meninos promovessem. Ele sempre nos encarava com uma expressão repressora, como se fossemos delinquentes a quem era preciso cortar as asas. Nossa casa ficava a três quadras da dele, onde morava com a esposa e um casal de filhos. O primogênito era um garoto que tinha mais ou menos a mesma idade que eu, e frequentávamos não só o mesmo colégio como a mesma turma. Ele era metido a valentão, talvez por influência paterna, que inculcara no filho os mesmos trejeitos militares dos quais, o Sr. Antonio, mesmo nunca se livrara. Esse comportamento agressivo tinha custado ao filho algumas desavenças com outros garotos, bem como algumas surras que o fizeram ir para casa bastante machucado. Mesmo me conhecendo bem, o Sr. Antonio não fazia nenhuma concessão ao meu comportamento pacato e disciplinado. Eu estava no mesmo rol daqueles garotos indisciplinados que aporrinhavam sua administração no complexo poliesportivo.
Dentre as modalidades esportivas praticadas no complexo, a mais concorrida era a escola de natação, cujo professor também tinha sido um campeão do esporte, mas com muito mais fama e conquistas do que o Sr. Antonio. Eu estava na fila de admissão havia um ano, mas as restritas vagas acabavam sendo ocupadas através de conchavos entre os mais influentes cidadãos da cidade e a direção do complexo, permitindo que seus filhos obtivessem a maioria delas. Eu ficava junto à cerca que separava a piscina olímpica das demais e tentava assimilar as instruções do professor, depois, as colocava em prática nas piscinas liberadas para a simples diversão. Por uma habilidade natural, as instruções mesmo assimiladas à distância, foram me tornando bastante competitivo e ágil dentro d’água. Em pouco tempo, eu estava tão ou mais preparado quanto os alunos regularmente frequentadores do curso. O professor de natação não demorou a notar meu potencial e veio conversar comigo. Perguntou se eu estava interessado nas aulas e num treinamento que ele dava para aqueles que se destacavam com o objetivo de formar nadadores capazes de ir aos campeonatos estaduais e nacionais. Como minha resposta foi positiva, ele garantiu que intercederia a meu favor junto ao administrador.
- Quer dizer que você está querendo receber treinamento na escolinha de natação? – perguntou o Sr. Antonio, num final de tarde quando eu me trocava no vestiário depois de ter passado a tarde ensolarada com uns amigos brincando nas piscinas.
- Sim. Eu queria poder aproveitar melhor as instruções do professor. – respondi, meio sem graça, pois o Sr. Antonio, que costumava dar uns mergulhos antes do final do expediente, tinha acabado se sair debaixo dos chuveiros e estava completamente nu quando se dirigiu a mim.
Os funcionários o tratavam de Sr. Antonio, incutindo também nos frequentadores o mesmo tom respeitoso, mais por uma questão de hierarquia e, de seu passado como militar, do que propriamente por sua pessoa. Na realidade ele não era um homem velho, devia estar com no máximo quarenta anos. Ele era um homem grande, cujos ombros largos e o corpo com pelos densos e negros espalhados pelo peito, pernas e braços contribuíam para aquele ar austero e respeitável. Por isso fiquei um tanto encabulado quando ele veio conversar comigo exibindo todo aquele físico, além de uma jeba enorme e grossa que pendia junto com um sacão de proporções descomunais entre suas coxas musculosas. Como eu havia perdido a minha referência masculina bastante cedo e, meu irmão mais velho tinha ido para a capital a fim de continuar seus estudos na faculdade, eu ficava impressionado ao ter diante de mim um macho com todos aqueles atributos. Eu mesmo pouco tinha dessas características. No final da adolescência eu era um garoto bastante alto, porém esguio e, mesmo praticando natação desde a infância, meus músculos tinham se definido apenas o suficiente para acrescentar ao meu aspecto de elfo com feições angelicais, um que de rapaz sensual. Para isso contribuíam os cabelos levemente ondulados de coloração caramelada e brilhante, que eu costumava trazer um pouco mais compridos e soltos, e uma bundinha que se destacava das coxas roliças. Eu fazia sucesso com as garotas do colégio, embora isso não me interessasse, para inconformismo dos meus colegas.
- Vamos ver o que se pode arranjar. Esteja amanhã no final da tarde na minha sala. Traga uma autorização da sua mãe e um atestado médico comprovando suas condições de saúde. – determinou o Sr. Antonio, com aquela sua voz que mais se parecia com um trovão. Seu olhar não se desviava de mim e, mesmo já tendo vestido a cueca, me senti tão nu quanto ele naquele momento.
- Sim senhor! – respondi, mal conseguindo ouvir as minhas próprias palavras. Parece que havia o esboço de um sorriso demoníaco nas faces hirsutas do Sr. Antonio quando percebeu que eu não conseguia deixar de olhar para o cacetão que havia entre as suas coxas.
No dia seguinte, logo após as aulas, passei pela consulta médica que minha mãe havia agendado pela manhã e passei pelo armarinho para pegar a autorização. Tinha perdido boa parte da tarde com esses afazeres e, por isso, não consegui aproveitar as piscinas junto com os amigos naquela tarde. No afã de espionar as meninas peladas, os garotos se excederam ao permitir que um deles, que havia trazido de casa uma mão cheia de bombinhas na mochila, as lançasse acessas no vestiário feminino, por aqueles vitrôs que costumavam servir de janela para os destemperados espiões. Os estouros dentro do ambiente confinado ecoaram por todo complexo, pondo a mulherada em polvorosa e fazendo com que algumas chegassem a sair correndo, em trajes sumários, do vestiário. No meio da gritaria que se formou no corredor, os garotos se divertiam assistindo ao histerismo das meninas e àquela profusão de seios apenas cobertos com as mãos, bundas roliças parcamente cobertas por calcinhas cavadas e, corpos sensualmente desnudos correndo pelo corredor dos vestiários. Eu cheguei bem na hora em que três seguranças corriam atrás dos garotos em fuga.
- Corre que o bicho vai pegar! – disse um deles esbaforido, ao passar por mim na maior rapidez fugindo dos seguranças.
Antes de dar meia volta e, me juntar ao grupo em fuga, sem nem mesmo saber por que estavam fugindo fui agarrado pelo cangote por um dos brutamontes. Não demorou a que meia dúzia de garotos fosse levada para o administrador, cada um tentando se safar dos braços dos seguranças enquanto era arrastado à força. De dentro da sala do Sr. Antonio dava para ouvir o queixume de meninas e mães exigindo que ele tomasse providências. Fomos alojados num banco na antessala da secretária sob a vigilância carrancuda dos seguranças enquanto a secretária anunciava que os baderneiros já estavam esperando sua deliberação. Eu quis protestar junto ao segurança que tinha me trazido, alegando que não tinha participado de nenhuma baderna, mas foi inútil, ele simplesmente me mandou calar a boca e ficar quieto esperando meu castigo.
As alvoraçadas vítimas deixaram a sala do Sr. Antonio e passaram por nós com cara de enfurecidas. Ele ordenou que a secretária mandasse entrar um por um. Ela, que já não era a pessoa mais agradável e simpática, ao perceber que ia ficar retida além do horário do expediente, também nos encarou com cara feia. Cada garoto só saiu da sala depois que um dos respectivos pais tivesse ouvido toda a ladainha que o Sr. Antonio lhes despejou sobre o mau comportamento do filho, ameaçando-os de uma expulsão permanente do complexo poliesportivo. Eu já estava prevendo o momento em que minha mãe chegaria e, antes de se inteirar completamente do ocorrido, já ia me dar uns safanões diante de todos, mas ela não apareceu. A necessidade de criar a meu irmão e a mim sem um companheiro, fez com que ela assumisse ambos os papeis, de pai e de mãe, o que a tornou um pouco severa e dura demais conosco, tudo com a intenção de criar homens honestos e virtuosos. Depois que o penúltimo garoto saiu com o pai, debaixo de uma saraivada de tapas, eu me encolhi no banco esperando minha vez e ouvi o Sr. Antonio dispensando a secretária. Ela não perdeu um segundo para arrumar suas coisas e sair dali antes que outra eventual demanda a retivesse.
- Pois bem, senhor Bruno, é assim que o você pretende conseguir uma vaga na equipe de natação? – rosnou o Sr. Antonio, depois de fechar a porta de sua sala e me mandar sentar numa das cadeiras diante de sua mesa.
- Mas eu não estava... – comecei balbuciando inseguro, antes de ele dar um berro que me fez tremer da cabeça aos pés.
- Cale-se! Sei muito bem o que vocês estavam fazendo! Não é a primeira vez que eu o vejo no meio desses baderneiros tentando ver as meninas peladas. – interrompeu ele.
- Eu juro, eu não estava no meio da bagunça! – gaguejei assustado, com a possibilidade de ser agredido por aquele homem tomado de fúria.
- Os seguranças o pegaram no meio do tumulto! Não tente negar o óbvio! – retrucou ele, levantando-se de sua cadeia e indo se apoiar na mesa bem diante de mim. De onde eu estava, olhando para cima para ver seu rosto, ele me pareceu maior e mais ameaçador.
- Eu tinha acabado de chegar, nem sabia do que estavam fugindo. – afirmei, sabendo que ele não estava interessado nas minhas desculpas.
- Você sabia, moleque, que todos alegaram a mesma coisa! De que não sabiam por que tinham sido trazidos pelos seguranças. Você está me tomando por algum tipo de idiota, moleque? Acha que sou tão estúpido a ponto de não saber o que vocês aprontaram? – continuou esbravejando.
- Eu estava chegando para aquele encontro que o senhor mesmo marcou comigo, pedindo para que eu viesse com um atestado médico e uma autorização da minha mãe para entrar na equipe de natação. Foi só isso! Coincidentemente, na mesma hora estava acontecendo o tumulto! – eu elevei o tom da minha voz e, nem sei como tive coragem de peitá-lo com tanta convicção.
- Bem! Esse agora é um assunto fora de questão! Dê-se por feliz por eu não mandar chamar sua mãe e fazê-la passar por esse desgosto. – sentenciou ele.
- Isso é injusto! – berrei enfurecido. – Eu não estava no meio daqueles garotos! Quantas vezes vou ter que afirmar isso? – ele me encarou e permaneceu em silêncio por um bom tempo.
- E você providenciou o que eu pedi? – perguntou, voltando a uma postura menos agressiva. Mas havia algo em seu olhar que me assustou mais do que seu berreiro.
- Sim. Aqui está. – respondi, voltando a me sentir inseguro, enquanto tirava da mochila os dois papéis, com as mãos trêmulas.
- E onde está a ficha biométrica? – questionou.
- Ficha o que? O senhor só me pediu o atestado médico e a autorização da minha mãe. – revidei.
- Ficha biométrica! Onde estão anotados seus dados como peso, altura, envergadura, etc, etc. – retrucou ele, enquanto em seu semblante se desenhava um sarcasmo latente.
- O senhor não me falou nada dessa ficha. Nem sei onde consegui-la. – respondi.
- Bem! Então vamos providenciar uma agora mesmo. – a calma com que ele disse isso me assustou.
- Como se faz isso? – perguntei, cismado.
- Tire as roupas! Eu mesmo vou pegar os dados para preencher sua ficha. – revidou ele, fingindo não olhar para minha cara de espanto.
- Como assim, tirar a roupa? – questionei.
- Como acha que vou pegar suas medidas? Por cima de todas essas roupas? Ande logo, não tenho o dia todo a perder. Ou quer desistir da vaga? – ameaçou.
- Não! Claro que não. Só que ... – eu já estava gaguejando outra vez.
- Deixe de frescura e tire a roupa! – ordenou ríspido.
Comecei a me despir tremendo mais do que vara verde sob o olhar aquilino do Sr. Antonio. Por azar a minha cueca tinha se enfiado no meio do meu reguinho e ele não deixou de observar esse detalhe, e eu notei que ele deu uma ajeitada na benga que, embora eu nem desconfiasse, estava latejando dentro das calças dele. Quando estava completamente nu, ele rodopiou o dedo indicador no ar sinalizando para que eu desse uma virada. Esboçou um risinho malicioso quando voltei a ficar de frente para ele.
- Então vamos ao que importa! – disse ele, tirando uma fita métrica de uma de suas gavetas e o impresso de uma ficha biométrica que se achava num bloco ao lado de uma pilha de papelada.
Eu estava tremendo todo quando ele começou a medir a circunferência do meu pescoço, depois mediu a cintura escapular, o peito, o abdômen, a cintura, a bunda, foi aí que ele parou olhou para onde o dedo dele tinha parado sobre a fita métrica e anunciou.
- Cento e três centímetros de bunda! É uma bela bunda Bruno! – afirmou sarcástico. Eu que já não sabia o que fazer com as mãos, fiquei ainda mais atrapalhado. Fez outra observação ao medir o diâmetro das minhas coxas e deu aquela etapa por encerrada.
- Parece que a única coisa que não cresceu foi esse pintinho! – sentenciou caçoando.
- Já posso me vestir? – perguntei constrangido.
- Calma! Que pressa toda é essa? Está com vergonha de ficar pelado diante de outro macho? – questionou.
- Não! Imagina, não é nada disso. – eu mal podia ouvir minha voz. Ele se divertia.
- Suba naquela balança antropométrica! – ordenou ele.
Obedeci. Ele me fez juntar as pernas e endireitar a coluna antes de colocar o apoio da régua sobre a minha cabeça. Eu tremia tanto que a balança não encontrava o ponto de equilíbrio. Ele deu um tapa na minha bunda que chegou a estalar.
- Está tremendo feito vara verde por que moleque? – inquiriu despótico, e deu nova ajeitada na jeba, que eu percebi estar mais saliente sob suas calças. Ele terminou de anotar os valores na ficha e a pôs sobre sua mesa.
- Agora vamos tratar do seu castigo por ter se envolvido na confusão desta tarde! – sentenciou, pegando no meu braço e me levando até uma pilha de tatames num canto da sala sobre os quais ele se sentou.
- Mas eu já disse que não participei de nenhuma baderna! – argumentei, mas antes que eu pudesse continuar ele colocou o dedo sobre os lábios me mandando silenciar.
Inclinou-me sobre suas pernas com a bunda exposta virada para o alto. Junto com o tapa nas minhas nádegas veio outro estalo, mais um e mais outro. Minha bunda começou a arder. Eu quis protestar, mas o olhar rígido e zangado me fez desistir. Achei que se ele satisfizesse seu intento de me punir, as coisas ficariam resolvidas e tudo aquilo ia acabar bem. Puro engano. Logo percebi que depois de cada tapa, ele começava a deslizar a mãozona sobre as minhas nádegas. Eu mal conseguia respirar, estava tão apavorado que só fui perceber que ele já estava dedando minhas pregas com aquele polegar grosso quando elas começaram a se contorcer num tesão desvairado.
- Você está gostando do meu dedo no seu cuzinho sua putinha assanhada? – perguntou, sentindo meu cuzinho se contorcer sob seus estímulos.
- Não ... não sei. – balbuciei confuso e excitado.
- Quantos moleques já comeram sua bundinha? – perguntou, ao ouvir meu gemido de tesão.
- Nenhum! Ninguém comeu minha bunda. Eu não sou disso. – gemi, não disfarçando o tesão que aquele dedo intruso estava me fazendo experimentar.
- Ah! Não, é? Então por que está gemendo feito uma vadia com meu dedo brincando na sua rosquinha? – questionou ele.
Eu não queria confessar o que estava sentindo, mesmo porque eu estava atordoado com tudo aquilo. Meu pau voluntarioso estava ficando duro e eu fiquei imaginando o que ele ia dizer quando me visse naquele estado. Mas ele estava mais interessado nas curvas da minha bunda, na maciez de sua pele branquinha, na minha rosquinha piscando na ponta de seu dedo libidinoso. O Sr. Antonio também estava tendo uma ereção, eu podia senti-la cutucando meu ventre e, lembrando-me de sua rola quando se trocava no vestiário, fiquei imaginando o tamanho que aquela pica alcançava quando rija. Gostei cada vez mais daquele dedo no meu rabo. Ele, vendo que eu apenas me limitava a gemer, aceitando numa boa sua investida, ficava ainda mais excitado. Percebendo que eu não ia fugir, ele me debruçou sobre os tatames com a bunda virada para cima. No momento em que ele ficou em pé eu vi que havia uma rodela molhada nas calças dele.
- Viu o que você faz comigo? – perguntou, ao mesmo tempo em que abria a braguilha e tirava lá de dentro o cacetão babando.
- Eu não fiz nada, Sr. Antonio! – gemi, admirando a rola grossa e veiúda da qual pingava o pré-gozo.
- É essa sua bundinha que me deixa louco. – grasnou ele, voltando a me apalpar com carinho.
Ele se inclinou sobre mim e começou a esfregar a piroca no meu rego. Meus gemidos se tornaram mais pungentes levando-o quase ao delírio. Com aquela pica roçando dentro do meu rego, eu instintivamente comecei a rebolar, a fricção não só deixava meu cuzinho insanamente excitado como despertava toda gana do Sr. Antonio. Ele deu um tapa nas minhas coxas e eu gritei de dor.
- Isso era para ser uma punição, mas percebo que você está gostando de apanhar, não é sua putinha safada? – rosnou ele, com tanto tesão que sua voz sibilava entre os dentes cerrados.
- Eu não gosto de apanhar, Sr. Antonio. – protestei gemendo.
- Então você está gostando disso aqui, não é putinha? – revidou, enfiando o indicador no meu cu que, imediatamente, se contraiu apertando aquele dedo dentro de mim.
- Aaaaaaiiii, Sr. Antonio!
Meu grito tirou dele os últimos resquícios de racionalidade, ele só pensava em enrabar aquela bundona roliça. Ele apartou minhas nádegas e esfregou o rosto barbudo nelas. Senti a pele pinicando e a voracidade dele para alcançar meu cuzinho no fundo do rego. Eu quase desmaiei quando senti a língua úmida dele lambendo minhas pregas. Ele se deliciava no cu quentinho, que latejava de prazer. Eu deixei me devassar por aquela língua pérfida e insaciável, gania baixinho para extravasar todo tesão que estava sentindo. Ele me puxou para fora dos tatames e me fez ajoelhar diante das coxas grossas e peludas dele.
- Chupa minha rola, moleque! Sabe chupar uma pica?
- Não! Nunca chupei. – balbuciei, morrendo de vontade de colocar aquela jeba cheirando a macho na boca.
- Faz de conta que é um pirulito, lambe a abocanha com cuidado. Se me machucar com os dentes vai levar outro tapa, entendeu? – rosnou ele, encarando meu olhar temeroso com um brilho de prazer nos olhos.
- Sim, senhor! – assenti, fazendo como ele determinara.
A primeira coisa que senti foi o gosto levemente salgado do melzinho que saia da cabeçorra, lambi e sorvi sem nenhum asco. Abocanhei a pica, mas só consegui colocar a cabeçorra na boca. Ele protestou, queria que eu engolisse a jeba e, mesmo vendo meu sufoco, meteu-a na minha goela. Pensei que ia sufocar, o ar que entrava pelo nariz parecia não ser suficiente para me manter lúcido. Mas, assim que recuperei a calma, comecei a chupar toda a extensão da rola. Sentia seu calor, sua impetuosidade pulsando, o cheiro dos pentelhos que teimavam em grudar nos meus lábios e percebi que estava gostando muito daquilo. O Sr. Antonio se contorcia, gemia, atolava a rola na minha garganta e também se entregava àquele prazer. Eu soquei as coxas dele na tentativa de fazê-lo parar.
- Vai chupar direitinho, sua putinha! – sentenciou ele, dando um tapa na minha cara.
Ele puxou minha cabeça contra sua virilha e a pica entrou até o fundo da minha garganta. Eu me desesperei, comecei a me debater, mas ele não permitia que meu rosto se afastasse de sua jeba. Mesmo com a rola entalada na garganta eu soltei um grito, as lágrimas brotaram nos cantos dos meus olhos que o encaravam atemorizados. O rosto dele subitamente assumiu uma expressão de compaixão. Ele tirou a rola da minha garganta e me deixou tomar folego, assim que ergui meu olhar na direção do dele, ele voltou a meter a jeba na minha goela e começou a me foder como se minha boca fosse uma buceta. Mais descontraído, eu me vi atraído pelo sacão que balançava e batia no meu queixo enquanto ele me fodia. Comecei a massagear e acariciar aqueles bagos enormes, ele soltou um grunhido e abriu seu primeiro sorriso na minha direção. Começou naquele instante uma nova interação entre nós dois. De repente, não havia mais aquela sensação opressora em suas atitudes. E, ele percebendo que eu já não fazia mais nada por uma imposição dele, mas por estar sentindo prazer naquilo, tornou-se menos agressivo.
- Tu é uma putinha mesmo, quem diria! Está gostando de mamar um caralho, não é safadinho? – observou ele, ao que eu assenti com um sorriso tímido. Nisso minha boca se encheu de porra. Ele deixava os jatos fluírem enquanto dava urros de prazer. Eu engolia tudo o mais rápido que podia, mesmo assim um pouco escorreu pelo meu queixo.
Quando terminou de despejar sua gala quente na minha garganta, ele me ajudou a ficar em pé e, com o polegar, colou a porra que estava no meu queixo na minha boca. Lambi o dedo esporrado dele, enquanto olhava no fundo de seus olhos. Tive vontade de beijar aquela boca entreaberta que ainda arfava do prazer que o fiz sentir. Aproximei minha boca da dele, mas ele me rechaçou.
- O que você está pensando que está fazendo, sua putinha? Eu não sou macho de ficar beijando moleque viadinho! – afirmou ríspido. Baixei meu olhar, antes que a mão que ele tinha erguido com a intenção de esbofetear atingisse meu rosto, mas ele desistiu.
- Por favor, Sr. Antonio, não bate mais em mim! – implorei.
- Não vou te bater, fique tranquilo. – sua voz tornara-se doce e paternal.
No entanto, seu olhar ainda se mantinha malicioso e voraz. Ele mandou que eu me sentasse sobre os tatames outra vez, eu não tive dúvida de que ele voltaria toda sua atenção e sacanagem para o meu cuzinho. Parecia que ele sabia que ele continuava latejando e piscando desenfreadamente. Assim que minha bunda estava apoiada nos tatames ele abriu minhas pernas e as colocou sobre seus ombros. Eu estava aberto e exposto outra vez. Ele riu, cuspiu no meu cu e meteu o dedo indicador dentro dele. Eu gemi de tesão. Ele movia agilmente o dedo em círculos colocando um frenesi no meu rabo como eu nunca havia sentido antes.
- É disso que tu gosta, não é putinha? Fala para mim que está gostando do dedo do Sr. Antonio enfiado nas tuas preguinhas, fala! – embora meu olhar já dissesse tudo, ele queria ouvir a minha resposta, por isso socou meu cu com mais força.
- Aaaiii, Sr. Antonio! Esse dedo grosso está machucando meu cuzinho! – eu apenas sussurrei as palavras dominado pelo tesão, mas sabia que isso ia deixa-lo maluco.
- Você está me matando de tesão moleque! Pede para eu comer esse teu cuzinho apertado, pede! – eu nunca tinha visto um homem naquele estado. Ao mesmo tempo em que isso me excitava, eu temia as consequências.
- Eu não sei, Sr. Antonio, se o dedo já está doendo eu não sei se vou aguentar o seu cacetão. – ele mal se conteve quando ouviu essas palavras saindo da minha boca por entre uns gemidinhos sedutores.
- Você é minha putinha, seu moleque safado! Não se esqueça que eu estou te castigando pelo que você aprontou! Não é castigando os moleques baderneiros que a gente os corrige? – eu entendi as metáforas dele e entrei no jogo.
- Mas eu sou um menino bonzinho, Sr. Antonio, será que vou precisar desse castigo todo? – ele percebeu minha ironia e deu um sorriso sacana.
- Tu vai ficar bem mais bonzinho depois que passar pela minha vara. – retrucou com sarcasmo.
Senti-o pincelando a rola molhada na portinha do meu cu. Eu arfava de desejo e pavor. Ele começou a enfiar a pica na minha rosquinha bem devagar, observando a minha reação, enquanto tapava minha boca com uma das mãos. Eu gritei, mas ele enfiou dois dedos na minha boca abafando meu desespero. Eu me contorcia de dor. Seu rosto mantinha aquela expressão de durão e perverso, embora eu pudesse perceber que ele estava me penetrando com o maior cuidado, dando tempo aos meus esfíncteres para se acostumarem com aquela pica grossa os dilacerando. Eu tive a impressão de que ele queria que eu sentisse mais a sua rola pulsando do que a dor do meu cu. Mas, diante do que estava entrando no meu rabo, por onde até então as coisas só tinham feito o trajeto inverso, eu só conseguia me concentrar naquela dor pungente que parecia estar me rasgando todo. Continuei gritando e, ao mesmo tempo, chupando aqueles dedos dele que ainda tinham gosto de porra. Ele se inclinou por cima de mim e começou a beijar um dos meus peitinhos. Aos poucos começou a lambê-lo e chupa-lo, até que seus dentes apertavam meu biquinho enrijecido e ele o puxava. Apesar do tesão que isso me causou, eu gemi por que doía. Ele quase me devorou. Enquanto mordiscava meu peitinho, eu ia sentindo a rola dele me penetrando centímetro por centímetro, eu contraía a musculatura anal e pélvica, apertado aquela tora dentro do meu cuzinho quente. Ele quase pirou sentindo meu cu agasalhando sua pica, e percebendo que eu gania de dor, mas não reclamando de nada, continuou sua investida. Ele meteu aquele cacetão até o talo e eu senti o sacão dele batendo no meu rego. Eu estava arregaçado, no entanto, estava sentindo o mais intenso dos prazeres. O Sr. Antonio sentiu meu corpo todo tremendo enquanto sua rola latejava dentro de mim. Eu tentei esboçar um sorriso, mas ele começou a movimentar a jeba num vaivém que ia aumentando de intensidade. Precisei ganir para sublimar a ardência que ia se espalhando pelas minhas entranhas. Ele se deliciava no meu cuzinho virgem, gemendo e urrando de tesão, feito um touro.
- Era isso que tu queria, não era? Putinha vadia e safada! – rosnou.
- Aaaiii, Sr. Antonio! – nesse instante eu espalmei minhas mãos sobre a barriga sarada e peluda dele e as deslizei abertas sentindo os pelos grossos e sedosos escorregando entre meus dedos.
Ele jogou minhas pernas para o lado e começou a socar forte no meu cu. Eu me desesperei e quis começar a gritar, mas ele foi mais ágil e meteu os dedos na minha boca outra vez, para que eu os chupasse como tinha feito com sua rola. Aguentei aquilo por cinco longos e torturantes minutos, antes de ele me colocar de quatro, montar em mim como se eu fosse uma égua e me dando uma gravata. Logo ele percebeu que eu não tinha a menor intenção de fugir, que aquela pica entrando e saindo do meu cu, tinha me transformado em sua mais dócil cadelinha. Ele afrouxou o apertão do enforcamento e começou a bolinar meu peitinho. Eu gemia a cada estocada que reverberava no fundo das minhas entranhas, e ele bramia feito um touro insaciável. Agora estávamos os dois sobre os tatames e ele me virou de costas outra vez se encaixando entre as minhas pernas abertas. Ao mesmo tempo em que se inclinava sobre mim jogando o peso de seu corpo sobre o meu, a pica se atolou rasgando as últimas pregas intactas que me restavam. Ele repetiu isso algumas vezes e eu quase explodi de tesão. Quando finalmente deixou o corpo deitado sobre o meu e apenas movia a pelve bombando meu cuzinho freneticamente, eu cravei meus dedos nas costas dele e, de vez em quando, deslizava as mãos por todo aquele tronco largo e másculo. Meu cuzinho teve um espasmo forte e involuntário travando ao redor daquela rola. Eu gozei me lambuzando todo, alguns jatos chegaram até a altura dos peitinhos, mas a maioria caiu no meu ventre.
- Gostou tanto que está gozando, não é putinha? – ele mal podia falar de tanto tesão.
O corpo dele estremeceu, as estocadas se aceleraram, me atingindo sem dó nem piedade. Ele afundou o pau até o talo, e começou a gozar. Pensei que ele estava mijando em mim de tão molhado que fiquei, mas ao sentir o cheiro de sua porra tomando conta do ar, travei a rola no meu cu para que nenhum jato ficasse de fora. Ele não parava de urrar enquanto eu acariciava seus bíceps. Eu estava esgotado, e ele suava sobre mim. A ejaculação máscula dele me impregnou com sua macheza, sua essência, como se ele tivesse me presenteado sua virilidade. Eu saboreei sua oferta, e me senti saciado física e espiritualmente. Ele soltou todo o peso do corpo dele sobre o meu enquanto retomava o folego. A jeba pulsava nas minhas entranhas, quente e vigorosa. Extasiado, ele roçou os lábios na minha orelha.
- Gostou de perder o cabacinho? – sussurrou.
- Ai meu cuzinho, Sr. Antonio! – gemi, juntando as pernas e sentindo aquela umidade viril e quente dentro de mim.
Ele foi até o banheiro ali ao lado, lavou a pica na pia e molhou uma toalha. Limpou a porra que tinha ficado na portinha do meu cu. Viu como ele já tinha se fechado quase todo, embora ainda continuasse a piscar. A toalha ficou manchada com um pouco de sangue. Eu estava arregaçado. Ele deu um beijo na rosquinha quando ela já tinha se fechado completamente. Eu me arrepiei todo.
- É para sarar mais depressa! – disse ele, com um sorriso gentil e satisfeito.
Tinha escurecido quando ele me deixou no portão de casa. Antes de eu descer do carro ele passou a mão no meu rosto e tocou meus lábios com o polegar. Dei um beijo naquele dedo devasso. Ele ficou olhando eu entrar caminhando com dificuldade e com as pernas apartadas. Antes de abrir a porta me virei para olhar mais uma vez para ele, mas o carro já tinha partido.
- Isso são horas? Por onde andou? Por que está andando desse jeito? – minha mãe já estava em casa, o que significava que eram mais de oito horas e, que eu tinha passado pelo menos três horas com o Sr. Antonio naquela sala.
- Estou na equipe de natação! O treino foi bem puxado. – disse, caminhando em direção ao meu quarto.
Quase não preguei o olho naquela noite. Eu estava tão excitado com tudo o que aconteceu e com aquela umidade entre as minhas coxas, que só revia na memória cada lance de tudo o que tinha acontecido. Acabei adormecendo pouco antes do amanhecer, feliz como nunca, com a bunda virada para o alto, pois a devastação que aquela pica enorme tinha causado às minhas pregas não me permitia apoiar a bunda.
No outro dia assumi minha rotina e parecia que as pessoas estavam me enxergando de uma maneira diferente. Começou logo cedo, lá em casa mesmo, quando minha me perguntou se eu tinha sonhado com algo que tivesse me deixado em estado de graça.
- Como assim, estado de graça? – perguntei, em resposta ao seu questionamento.
- Por conta desta sua cara! Há essas horas você costuma estar sonado e no mundo da lua. E, hoje está nessa agitação toda. Alguma coisa deve ter causado isso. – argumentou.
Depois foram os colegas no colégio. Queriam saber por que eu estava esquisito naquele dia. Aleguei que eles é que deviam estar fora de seu estado normal, pois comigo estava tudo bem. Até uma das professoras, que morava na mesma rua que eu, fez uma observação a respeito do meu jeito naquela manhã. A partir daí comecei a desconfiar que deveria estar escrito na minha testa que meu cu não era mais virgem. Para ser sincero, eu estava sentindo meu corpo todo um pouco diferente, como se ele tivesse se modificado de alguma maneira, como se ele agora guardasse um segredo. Procurei não dar atenção aos comentários, afinal a experiência de ontem era coisa minha, ninguém tinha nada haver com aquilo. No inicio da tarde fui me apresentar ao professor de natação do complexo. Depois de me apresentar formalmente aos demais membros da equipe, o que era redundante, uma vez que eu já conhecia a todos, prosseguiu com as instruções e o treinamento, ao término do qual, quis que eu continuasse praticando alguns exercícios pelos quais os outros já tinham passado. Por conta desse treinamento extra, fiquei até o fechamento do complexo, no final da tarde. Até o pessoal da faxina e o responsável pelo vestiário já tinham ido embora. Eu estava me enxugando depois de ter tomado uma chuveirada quando o Sr. Antonio entrou no vestiário. Uma tremedeira se apoderou do meu corpo assim que o vi, mas a sensação não era ruim, era antes uma excitação que surgiu quando ele colocou aqueles seus olhos esverdeados sobre mim.
- Como foi sua primeira aula? O treinamento foi muito puxado? – parecia que ele queria saber outras coisas, mas começou fazendo rodeios.
- Foi bem legal! Os músculos das coxas estão doendo um pouco. O professor quis que eu fizesse uns exercícios para aprimorar a força delas. – respondi, um pouco tímido, mas feliz por estar conversando com ele.
- Provavelmente ele vai trabalhar com você até que esteja no mesmo nível dos outros. Até lá pode ir se acostumando com essas dores musculares. – disse ele, sentando-se no banco onde estavam apoiadas as minhas coisas.
- Foi o que ele também me disse, mas por enquanto nem está tão dolorido assim. – retruquei.
- E, são só as coxas que estão doendo ou, tem outro lugar doendo um pouquinho ainda? – um sorriso malicioso se formou em seu rosto e eu corei.
- Dói um pouco quando eu sento ou quando abro muito as pernas, mas não é muito. – confessei, pois queria ver a reação dele ao saber que tinha deixado marcas em mim, o que o fez dar uma ajeitada na jeba.
- Você sabe que eu não te machuquei propositalmente, não sabe? – dava para perceber que ele carregava um pouco de remorso, embora a sensação de satisfação com seu próprio desempenho também estivesse manifesta em seu sorriso.
- Sei! – balbuciei, intimidado por aquele sorriso cheio de si.
- Sua mãe não ficou zangada por você ter chegado tarde em casa? – ele voltou a fazer rodeios e, aquele jeito acanhado de me abordar estava me excitando.
- Um pouco, mas está tudo bem. Esta manhã ela achou que eu tinha acordado esquisito, ficou me fazendo uma porção de perguntas. – declarei.
- Você não contou nada para ela, não é? – perguntou aflito. – Esquisito como? – emendou, antes que eu respondesse a primeira pergunta.
- Não! Claro que não! – afirmei, enquanto ele se refazia do sobressalto. – Ela só falou que eu estava esquisito, também não entendi o que ela quis dizer com isso. Pensei que talvez fosse por que eu ainda estava sentindo a sua umidade dentro de mim. – completei sincero, desviando meu olhar para outro lugar, pois não consegui encará-lo de tão sem graça que fiquei revelando uma intimidade dessas.
- Ah, moleque! Você me deixa louco falando uma coisa dessas! – confessou, cheio de tesão, levantando-se e vindo circundar seus braços ao redor da minha cintura. – Você não lavou a minha porra do seu cuzinho, por quê? – ele sussurrou as palavras junto ao meu ouvido, e sua benga dura roçava minhas nádegas.
- Porque estava gostoso sentir aquilo dentro de mim e, por que me fazia lembrar o senhor, Sr. Antonio. – eu murmurei como se estivesse inseguro, pois sabia que ele não ficaria indiferente a uma revelação daquelas.
- Então a minha putinha safada gostou de andar por aí com o cuzinho cheio da minha porra? Moleque, você está me tirando do prumo! Falar uma coisa dessas para um macho é o mesmo que pedir para ele comer o seu cuzinho! Você está brincando com fogo, cuidado para não se queimar! – ronronou, consumido pelo tesão que o fazia me apertar contra seu corpo e roçar o dedo sobre as minhas pregas feridas.
- Aaaaiiii, Sr. Antonio! – gani, quando o dedo dele me penetrou.
Assim que ele abriu o zíper da calça e tirou a benga para fora, eu me sentei no banco e comecei a lamber, chupar e mordiscar sua tora latejante. Só parei depois de ter lambido até a última gota de porra que ele ejaculou na minha boca, lambendo até a glande ficar limpa. Engoli aquele creme espesso e morno sem nenhuma dificuldade, saboreando-o como se fosse um néctar sublime.
- Vou poupar suas preguinhas hoje por que você acaba de fazer um ótimo trabalho, mas amanhã quero ver você na minha sala por volta desse horário. Amanhã o leitinho vai todinho para dentro desse cuzinho! Você quer? – perguntou, chupando meu cangote enquanto eu vestia a cueca e sua mão gulosa me apalpava todo. Eu respondi balançando a cabeça afirmativamente, pois ainda me sentia encabulado de confessar que queria sentir aquela pica dentro do meu cu.
Ele me deixou na porta de casa, acariciou minha coxa, eu tive outra vez aquele impulso de dar um beijo naqueles lábios sensuais, mas ele me rechaçou como da outra vez e me deu outra reprimenda.
- Não se atreva a fazer isso novamente, moleque! Eu já te disse que não beijo homem. Guarde bem isso, se não quiser ser punido, sua putinha! – ameaçou exasperado, me mandando descer do carro.
No dia seguinte eu estava lá, na sala dele, conforme ele havia determinado. Não só no dia seguinte, mas a partir de então, duas ou até três vezes por semana, eu me encontrava com ele. Ele comia meu cuzinho e se fazia presente em meu corpo com tanta intensidade, que eu sentia sua falta quando, por algum motivo, não podíamos estar juntos. Até me acostumei com ele me chamando de putinha, quando percebi que aquele tom áspero e sarcástico com o qual ele pronunciava a palavra foi desaparecendo, e sendo substituído por um tom mais intimista e carinhoso. Depois de alguns meses, também se tornaram mais frequentes os encontros nos quais, depois de transarmos, ficávamos conversando banalidades, revelando pormenores de nossas vidas e expormos com menos formalidade nossos problemas do cotidiano.
Ao final do primeiro ano, eu tinha me transformado no destaque da equipe de natação. Os torneios e campeonatos se tornaram mais frequentes e, nessas ocasiões, o Sr. Antonio sempre dava um jeito de viajar conosco. Eu sempre recebia a visita dele, à noite, no quarto do hotel onde estávamos hospedados, e brincava com aquela rola até ela se alojar no meu cuzinho, serena e satisfeita, como eu me sentia com ela nas entranhas. Nos anos seguintes, à medida que eu ia amadurecendo, aquele homem estava tão impregnado em mim quanto eu nele.
Eu tinha pouco contato com o filho do Sr. Antonio, apesar de estarmos cursando a mesma série, mas através de amigos em comum, fiquei sabendo que o pai e a mãe dele estavam se separando e, que a mãe, inclusive já tinha se mudado com a irmã dele para a vizinha Jaú, onde moravam os pais dela. Ele continuava a morar com o pai, mas apenas até o final do semestre letivo que estava se aproximando, depois disso também se mudaria para junto da mãe e da irmã. Havia mais ou menos um mês que eu vinha reparando nas mudanças do Sr. Antonio. Ele ficava por períodos mais longos, abraçado junto a mim, depois de comer meu cu, não se mostrava mais tão arredio aos carinhos que eu gostava de fazer nele, embora continuasse a me repreender e até ameaçar quando eu tentava beijar aquela boca viril e, estava um pouco mais calado e pensativo do que antes. Sempre que eu o questionava, ele dizia que não era nada com o que a minha cabecinha de moleque deveria se preocupar, não que eu não estivesse à altura de compreender o que se passava, mas como uma forma de me poupar de contratempos da vida. Com esse cuidado que ele tinha para comigo, também não tive coragem de dizer que minha mãe e eu estávamos nos mudando para a capital. Meu irmão tinha concluído a faculdade e conseguido um emprego como engenheiro numa construtora. Minha mãe tinha conseguido um imóvel num bairro da zona sul paulistana para instalar seu armarinho, e tinha vendido nossa casa e adquirido outra no mesmo bairro da loja, com isso a família voltava a morar junta. E eu, assim que passasse no vestibular, pretendia cursar a faculdade de publicidade e propaganda. Íamos ficar em Itapuí só até o final do ano, quando eu teria concluído o ensino médio e precisaríamos entregar a casa. Os meses pareciam ter voado sem que eu me desse conta disso, pois estava tão atarefado me preparando para o vestibular e participando dos campeonatos que mal tinha tempo para meus encontros com o Sr. Antonio.
- Sua mãe está doente ou algo assim, pois faz dois dias que passo em frente ao armarinho e vejo que está fechado? – perguntou o Sr. Antonio, enquanto enfiava, mais uma vez, aquele cacetão que teimava em ficar duro no meu cu, mesmo depois de dar duas gozadas bem fartas dentro dele, debaixo dos chuveiros do vestiário vazio.
- Não! Ela fechou o armarinho para poder fazer a mudança para São Paulo. – respondi cauteloso, pois sabia que isso desencadearia uma série de outras perguntas e, que as minhas respostas talvez fossem deixa-lo triste.
- Como assim, mudança? Vocês vão se mudar para a capital? – questionou, antecipando o pensamento.
- Sim! Meu irmão inclusive já está morando na nossa nova casa. – revelei.
- Por que você não me disse nada disso antes? – quis saber, abalado com a notícia.
- Talvez fosse bobagem minha, mas eu não quis trazer outros aborrecimentos para o senhor, Sr. Antonio. – respondi solidário.
- Como assim outros aborrecimentos? Do que você está falando? – inquiriu curioso.
- É que eu soube lá no colégio que o senhor se separou e que o Danilo vai morar com a mãe daqui a algumas semanas. O senhor diz que eu sou uma putinha, mas eu achei que ..., bem, eu achei que não ia gostar de saber que eu também estava indo embora. Me desculpe Sr. Antonio de pensar isso, é que eu gosto muito do senhor e fiquei pensando que ..., deixa para lá, é bobagem minha mesmo. – declarei hesitante.
- Ah moleque, moleque! O que é que eu faço com você? – questionou, me encarando desamparado e cheio de ternura.
- Não sei, Sr. Antonio! – respondi indeciso com aquela pergunta.
- Meu moleque cresceu bem debaixo das minhas vistas nesses três anos e pouco e eu não percebi. – observou ele, um tanto quanto pensativo e consternado.
- Eu cresci? – indaguei.
- Sim! Você está virando um adulto. Um adulto que acha que sabe o que os outros estão sentindo, não é isso?
- Eu não quis insinuar nada Sr. Antonio, juro. Eu só falei isso por falar, prometa que não vai se zangar comigo.
- Eu não tenho como me zangar com você! Você acaba de confessar que gosta de mim, quem se zanga com alguém que faz uma declaração dessas? – ele me olhava de um jeito como nunca tinha me olhado antes.
- É que é verdade, Sr. Antonio. Eu gosto do senhor! – confessei mais incisivo.
- Moleque! Você me fez dar as melhores gozadas da minha vida nesse seu cuzinho apertado e quente. Parece que adivinhava todas as minhas necessidades e taras, e com uma cumplicidade sem tamanho, realizava cada uma delas. O que eu sinto por você eu nunca senti por ninguém! – eu ouvia as palavras dele no mais constrangido silêncio, e jamais esperava ouvir aquilo. – Eu só posso me considerar um felizardo por viver cada um dos nossos encontros com toda aquela intensidade. Vou te confessar uma coisa. Eu também gosto muito de você, minha putinha assanhada! Feliz do cara pelo qual você se apaixonar um dia. Quando você fizer tudo o que fez comigo estando apaixonado, você vai tornar esse cara a pessoa mais realizada e feliz do mundo! E, é só o que eu quero para você, que você seja muito feliz e realizado! – continuou e, se eu não estava enganado, podia jurar que aquele brilho em seus olhos tinha algo de marejado.
- Obrigado, Sr. Antonio! Eu também espero que o senhor seja muito feliz, do fundo do meu coração! – desejei comovido.
- Minha putinha tesuda! Você é o que de melhor pode existir em alguém! – sentenciou. Só então reparei que ele tinha estacionado o carro na garagem da casa dele.
Aquela foi a primeira noite da minha vida que passei fora de casa, enleado com um macho na cama dele, deixando-o aplacar todo o tesão que meu cuzinho sentia. Quando os jatos da primeira gozada que ele deu no meu rabo naquela noite escorriam para dentro do meu cu esfolado, eu acariciei seu rosto e colei meus lábios nos dele. Ele me tomou em seus braços e me beijou com fervor, ternura e tesão, num beijo demorado e lascivo, onde eu pude sentir toda a masculinidade e seu sabor únicos. As lágrimas de felicidade apontaram no canto dos meus olhos e rolaram pelas minhas faces afogueadas. Ele as colheu com a ponta do dedo, beijou-as e deixou que as dele também aflorassem sem nenhum constrangimento. Nunca mais o encontrei pessoalmente depois daquele dia. Liguei para o celular dele no dia em que saiu a lista de aprovados na faculdade dando a notícia. Ele me parabenizou e me desejou um futuro cheio de amor e sucesso. Desde então, estou à procura de um homem que me faça tão completo e realizado quanto ele conseguiu me fazer, sendo a primeira pica que se alojou nas minhas pregas exíguas.