Chefe secreto 4

Um conto erótico de Orion Mikaelson
Categoria: Homossexual
Contém 1612 palavras
Data: 19/03/2017 23:03:15

Eu: quem é você?

Eliézer: Lembra que quando estudávamos você era motivo de chacota, porque era gordinho e também porque desconfiavam que você fosse gay

Eu: você estudou na mesma escola que Eu? Você deve ser um daqueles que me chateavam

Eliézer: na verdade não, eu era o único que não o fazia pois sempre achei errado mas também fui culpado pois nunca fiz nada para te ajudar

Eu: e você!!!! Meu deus você era o garoto popular da escola sempre sorria pra mim

Eliézer: eu sempre quis conversar com você mas sempre estava ocupado, mas me responde uma coisa porque você foi expulso de casa e logo depois sumiu da cidade?

Eu: eu falei para minha família que sou gay, meu pai me deu uma surra e fui expulso de casa e com muita raiva juntei minhas coisas que não eram muitas e fui embora

Eliézer: e veio parar aqui

Eu: de certa forma, mas estarei indo embora em breve

Eliézer: agora vamos jantar pois está esfriando

Jantamos e fomos durmi, e já era segunda feira e cedo fui para o ponto de ônibus que logo passou e quando cheguei na empresa fui avisado que Roberto estava me aguardando na sala dele juntamente com Pedro. Segui direto para lá, bati na porta e prontamente ele me atendeu

Roberto: entre por favor

Entrei e sentei

Eu: do que se trata meu amigo?

Roberto: senhor veio a nois a denúncia que você foi espancado nas nossas dependências e tando eu quanto o senhor sabemos que isso é inadmissível

Eu: não foi nada

Roberto: durante os cinco dias que você esteve afastado investigamos e com as imagens das câmeras de segurança conseguimos identificar o autor que será punido severamente além de perde o emprego vai ser denunciado a polícia

Eu: Já falei que não foi nada

Pedro: sinto muito mas isso está acima do senhor é tem que ser resolvido para que seja um exemplo

Nisso a porta bateu e Roberto a abriu e Pedro entrou e sentou na poltrona do meu lado

Roberto: senhor Pedro você está sendo demitido por justa causa por espanca um colega de trabalho junto com dois amigos que seram advertidos preliminarmente, tem alguma coisa que queira dizer em sua defesa?

Pedro: senhor eu preciso desse trabalho e o senhor não pode acreditar na conversa desse ...

Roberto: foi feita uma investigação e descobrimos que foi você o autor dos golpes

Eu: Senhor será que eu posso falar

Roberto: sim afinal você foi a vítima

Eu: não o mande em bora só o transfira para outra filial com a sua família e se acontecer algo demitam - no, dêem mais uma chance

Roberto: o senhor está de acordo senhor Pedro?

Pedro: sim

Tudo resolvido e Roberto o dispensou e em seguida me questionou

Pedro: senhor porque não simplesmente demiti - lo seria mais fácil

Eu: eu tenho essa mania de acreditar que alguém pode mudar apesar das circunstâncias

Sai da sala e fui pra ala que trabalhava, e assim a ora passou e já era ora do almoço eu estava sentado em uma mesa como sempre estava sozinho e Pedro veio e se sentou do meu lado, sem dizer nenhuma palavra me levantei e ele segurou minha mão e pediu por favor para sentar mas a cara dele era de raiva

Eu: diga

Pedro: eu não te pedi para pagar o aluguel e nem que intercedesse por mim, e a onde você arrumou tanto dinheiro? E porque não me deixar me ferrar? Eu até hoje nunca pensei que uma bix... Quero dizer ficaria devendo alguma coisa para gente do seu tipo

Eu: eu tenho dinheiro porque trabalho e não gasto com besteiras, não tô nem aí para você mas seus filhos e sua esposa não merecem morar na rua por sua causa, e para finalizar você não me deve nada de gente igual a você eu quero é distância.

Me levantei e voltei a trabalhar e a tarde Eliézer veio ao departamento dar algumas ordens e instruções não tivemos tempo de conversar mas estava tudo bem iria ver ele na pensão.

Já era hora de ir embora, fui aos armários pegar minhas coisas e fui ao ponto de ônibus chegando na pensão subi para meu quarto tomei meu banho e dormi e assim foi mais uma semana o Pedro foi transferido e não o vi mais e nem sei para qual cidade ele foi mandado, ia trabalhar e voltava e não via mais Eliézer e não podia ficar indo a sala do Roberto perguntar só me restou perguntar a dona da pensão que me disse que ele passava muito pouco tempo em casa e sim na empresa e assim se passou mais um mês e sábado o dia de receber eu finalmente o vi na empresa por um minuto e disse que queria falar com ele, ele me respondeu que nois conversariamos na pensão no domingo.

No domingo na ora do almoço ele veio até mim e me chamou para ir até na praça para poder conversamos e ele se despedir, sem entender muito nois fomos e já na pracinha ele comprou dois sorvetes e sentamos em um banco

Eu: não te vi esses dias

Eliézer: estava ocupado finalizando meu trabalho na empresa e amanhã estou voltando ao Piauí

Eu: entendo, isso quer dizer que nois não nos veremos outra vez?

Eliézer: pois é, eu não sei

Eu: tenho que admitir uma coisa mas tenho medo de você me bater

Eliézer: para com isso, eu jamais faria isso

Eu: você foi o primeiro homem por quem eu me apaixonei, sempre te achei lindo e quando você sorria pra mim eu sentia que tudo poderia melhorar por isso agüentei tanta coisa na escola

Eliézer: então porque não chegou em mim na quela época e me disse isso

Eu: você é louco? No mínimo eu acho que você me mataria eu jamais faria isso sempre me imaginei com você mais eu era gordo e gay oque você iria querer comigo?

Eliézer: intendo, você tem namorado? Ou é casado? Nunca te vi com ninguém

Eu: não é você está casado? Ou tem namorada

Eliézer: tenho uma namorada que estou doido para ver quando chegar em casa

Devo admitir que aquilo foi como uma apunhalada nas costa

Eu: tudo bem isso é normal

Terminamos de tomar o sorvete e voltamos para a pensão, conversamos mais um pouco e ele foi dormi e pela manhã ele foi embora e eu para a empresa já era hora de terminar essa jornada chegando lá fui direto falar com Roberto e pedir o desligamento completo iria voltar para casa para ver oque minha família estava fazendo pois já tinha muito tempo afastado de tudo, entrei na sala dele é falei ele logo se prontificou e me atendeu quando ia saindo ele me deu um envelope com as informações que pedi sobre a matriz e meus irmãos.

Desci e fui para a área dos armários e abri o envelope e qual foi minha surpresa meus irmãos estavam fazendo besteira e se continuasse assim iria perde muito dinheiro então era hora mesmo de voltar, fui para casa e arrumei minhas coisas e fui para a capital pegar um avião. No avião me veio a ideia de voltar ao Piauí transferido da matriz eu vou aproveitar e ver minha cidade novamente e Eliézer só que dessa vez seria para ser secretário dele ou ajudante não sei ainda.

Chegando no Tocantins fui direto para casa e conversei com meus irmãos pois aceitar ou pagar propina não é uma opção, não na minha empresa eles vieram com desculpas e por fim os afastei da diretoria por um tempo e no outro dia fui para a "MCN" fui por os assuntos em dia os contratos e tudo mas, aproveitei e chamei o Ângelo o responsável pelas filiais expliquei a situação é ele topou me ajudar.

Na terça feira peguei um avião e fui para o Piauí três horas de de viagem e de carro era mais cinco, fui para minha antiga casa que estava alugada mas já estava desocupada me esperando e devo admitir tudo trazia tantas lembranças os vizinhos a escola tudo depois que sai de casa só tinha voltado uma vez. Coloquei as minhas coisas no lugar e sai fui dar uma volta e meu DEUS tudo está igual não tão igual mais não me perderia nunca aqui.

Cheguei na escola tinha adolescentes andando por lá, com mochilas e jogando, a quadra tudo igual mesmo depois de tanto tempo eu estava tão atordoado com tudo que quando dei por mim alguém pergunta

?: está perdido?

Eu: não, e que não venho aqui a quase vinte anos só estou meio atrapalhado

?: moro aqui desde que nasci e não lembro de você

Me virei e vi uma senhora de uns 50 a 55 anos que me encarava

Eu: meu nome é Marcos eu moro na rua liberdade 38

?: meu deus é você Marquinhos

Olhei mais atentamente tentando identifica - lá e por fim ela disse

?: sou Elisa vizinha da sua mãe e que vc está tão diferente meu filho

Eu: sim dona Elisa tô magro agora

Elisa: vamos deixa eu te oferecer um lanche e bom que você me ajuda a carregar as compras

Andamos e logos chegamos, ela morava a três casas da minha então ela abriu o portão e entramos qual foi a minha surpresa quando eu adentrei a casa era ele sentado no sofá ao lado de uma garota

Elisa: olha só gente quem eu encontrei na rua, o Marquinhos que morava logo ali na frente

?: mãe quem é mesmo?

Eliézer: amor deixa sua mãe chegar em casa primeiro

?: tá bom nego

Eliézer: você aqui?

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive jhonnes2 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Mas como assim ele foi atrás do cara que é hetero

0 0
Foto de perfil genérica

O cara é hetero e o chefe ainda vai atrás dele, estranho e sem graça!

0 0