A GOSTOSA DA GAFIEIRA - Parte 03
FEZ POR MERECER O MARAVILHOSO PRAZER
Alba passara a semana ansiosa. Doida para encontrar-se com o negrão que lhe tomava o tempo todo os pensamentos. Pior: ficava constantemente excitada, só de pensar no nome dele. Dalmo, Dalmo, Dalmo, por mais que tentasse evitar, era só no que pensava o tempo todo. Então, chegou novamente o final de semana, dia de festa no clube. Aprontou-se às pressas, doida para tornar a vê-lo. Mas não o encontrou, dessa vez. Procurou-o por todo o clube. Ele, realmente, não estava lá.
Mais uma vez, havia saído de casa com o dinheiro contado. Não dava nem para tomar um refrigerante. Também não conseguiu ser chamada para dançar. A mesma coisa: os homens a olhavam, olhavam, mas não se decidiam a tirá-la para uma dança por causa do seu avançado estado de gravidez. Até que uma negra, com toda a pinta de sapatão, acercou-se da sua mesa:
- Boa noite, bonitona. Posso me sentar aqui?
- O vozeirão da mulher quase a assustou. Alba voltou sua atenção para a figura de ombros largos e atléticos. Foi sincera:
- Eu gosto mesmo é de homem, neguinha. Vou logo avisando, antes que a gente se estranhe. Mas, se quer apenas um lugar para sentar-se, esteja à vontade.
A negra olhou-a por uns instantes, depois puxou a cadeira e acomodou-se. Ainda era cedo, o clube não estava totalmente cheio. A mulher viu uma garçonete passar e pediu uma cerveja. Sorveu o líquido do gargalo, de um grande gole.
- Eu também gosto só de homens, guria. Não precisa cismar comigo. Se não acredita, pergunte ao garçom, que não tira o olho de você - disse a negrona.
Alba havia esquecido do garçom. Não o vira, até então, por isso achou que ele não estava de serviço naquela noite. Mas logo viu o cara olhando para ela, perto do balcão onde fazia os pedidos. Ele aproximou-se da mesa onde estavam as duas, quando viu a negrona:
- Oi. cachorrona. Tudo bem contigo? - perguntou o homem, dirigindo-se ao monumento de ébano.
- Oi, Valdo. Não estou muito bem, não, mas, graças ao meu pai Exu, as coisas deverão melhorar. Viu meu macho por aí?
Ignorando totalmente a presença de Alba, o garçom respondeu:
- Hoje não é dia dele vir aqui. Deve estar no lugar de sempre. Por que não vai lá?
A negra engoliu outro grande gole de cerveja, depois disse:
- Hoje, se ele me quiser, vai ter que vir atrás de mim. Cansei de estar abanando o rabo para aquele cachorro. E, como tem muito macho por aqui esta noite, vou tratar de ganhar grana dançando.
Nisso, um cara veio tirar a negra para dançar. Ela olhou para o sujeito e apontou para Alba:
- Ela está buchuda, precisando mais de grana do que eu - seu vozeirão era impressionante - se quiser dançar, que seja com a nega aí.
O cara olhou para Alba de cima a baixo, mas desistiu. Afastou-se, meio chateado. Pouco depois, um segurança aproximou-se da negrona e cochichou-lhe algo ao ouvido.
- Se é por isso, ele também se negou a dançar com a branquela aí. Se eu tiver de sair, ele sai também - disse a mulher, sem se alterar.
- Ok, ok... pelo jeito vamos ter show hoje, não é?
- Não, não vamos. Não estou afim de passar muito tempo aqui. Sabe onde encontro meu amor?
- Já te disse que hoje ele não passa por aqui. Deve estar no lugar de sempre. Quer meu carro emprestado para ir lá?
A negrona esteve indecisa, depois optou pelo não. Pediu mais uma cerveja super gelada e dessa vez ofereceu um gole a Alba. Ela, mesmo de água na boca, doida por um gole, resistiu à sede. Agradeceu e disse que não tinha grana para racharem a conta. A outra fez cara de desdém e depois um sinal com a cabeça. O segurança pediu uma cerveja ao garçom e entregou-a a Alba. Esta tentou agradecer, mas a negra levantou-se e saiu da mesa, deixando Alba desconcertada. A buchuda, porém, levantou-se e foi atrás dela. Tocou-a no braço e perguntou:
- Você vai para outro clube? Posso ir contigo? Estou só e não conheço muito por aqui.
- Você não disse que estava lisa? Está querendo beber às minhas custas, catraia?
Alba corou. Nem lhe passara pela cabeça abusar da bondade da negra. Por isso, desculpou-se da ação impensada e confidenciou:
- Eu marquei com alguém aqui, mas estou vendo que a tal pessoa não vai vir. Queria ver se está no clube para onde você está indo.
A outra continuou andando, sem dar-lhe atenção. Envergonhada, Alba quis voltar para a mesa. Ouviu a negra dizer:
- Se está querendo me fazer esperar por você, vá se foder. Não espero nem pela minha mãe. Então, venha logo, bucho de merda.
Pouco depois, desciam de um táxi na frente de uma agremiação carnavalesca, mais pobre que o clube onde estavam. A negra pagou o táxi e desceu primeiro. Alba veio atrás, bebericando a cerveja que trouxera de onde estavam. Não ia deixar uma garrafa cheinha, abandonada lá. Teve que terminar de engolir todo o líquido de vez, pois não a deixaram entrar com o vasilhame. A negrona entrou, sem perguntar se ela tinha ingresso. Alba ficou do lado de fora, observando as pessoas pagarem para entrar. Não tinha, realmente, nenhuma grana. Já estava pensando como voltar para casa, dali. Aí, avistou o negrão.
Dalmo acabara de chegar e manobrava seu carro na frente da agremiação, pelejando para estacionar. Pareceu não reconhecer Alba, quando a viu abrir um largo sorriso para ele. O sujeito passou por ela e não a cumprimentou. Alba também não quis parecer enxerida para ele. Aí, viu uma coroa muito bem vestida vir ao seu encontro. O negrão beijou-a levemente nos lábios e Alba recebeu uma pontada de ciúmes. Duas lágrimas teimaram em molhar-lhe as faces, mas ela limpou-as com as costas da mão esquerda. Um cara meio tímido a observava, de um canto, desde que chegara. Tomou coragem e se se aproximou dela.
- Você está querendo entrar?
Alba balançou a cabeça afirmativamente, porém admitiu estar sem grana. O cara deu um sorriso satisfeito e meteu a mão no bolso. Logo, ambos estavam no interior da agremiação.
Por dentro, o pequeno clube era mais bonito e bem decorado que o outro. O cara convidou-a para sentar-se à sua mesa e ela topou. Ele pediu uma cerveja e depois encheu o copo dela. Alba localizou onde seu querido negrão estava sentado com a coroa e não tirou os olhos do casal. Mesmo quando seu acompanhante puxava conversa, ela não lhe dava a devida atenção. Então, sentiu a mão do cara alisar-lhe a coxa. Reagiu, mas ele fez mais pressão, demonstrando não estar intimidado. Depois, beijou-a no lóbulo da orelha e Alba sentiu um gostoso arrepio. Foi quando percebeu que o negrão a olhava e certamente havia percebido aquelas intimidades.
Aí, ao invés de Alba fugir das carícias do acompanhante, passou a dar-lhe carinho, também. Entusiasmado por não ter sido rejeitado, o cara meteu a mão entre as pernas dela. Apalpou-lhe a buceta, sem nenhuma resistência. Querendo fazer ciúmes ao negrão, Alba fez o jogo do seu acompanhante. Logo o estava beijando com desenvoltura, e o cara adorando! Aí, ela sentiu uma mão pousar-lhe no ombro e olhou naquela direção. Reconheceu aquela mão. Pertencia ao seu ex-noivo. Alba gelou.
- Posso saber o que a putinha faz aqui? E ainda, por cima, nessa galinhagem toda?
Ela ficou desconcertada. Não contava com aquela aparição. Gaguejou. O ex-noivo apertou seu pulso e quis tirá-la da mesa. Aí, o acompanhante dela veio-lhe em socorro:
- Qualé, meu irmão, não está vendo que a nega está comigo?
- Fique na tua e não levará uns sopapos, cara. Isso é assunto de marido e mulher!
- Mentira! Eu não pertenço mais a você - ousou Alba.
O ex olhou para ela com cara feia, depois chamou o cara a um canto, afastado da mesa onde estavam. Esteve conversando com o sujeito, que pareceu concordar com o que ele dizia. Depois, sentou-se ao lado de Alba e o outro desapareceu no meio do salão. Ela estava toda se tremendo, temerosa de um escândalo ali. Dalmo, que não parava de olhar em sua direção, mesmo estando a ser beijado pela coroa, levantou-se da mesa. Mas não veio em seu socorro, como ela esperava. Ao invés disso, o negrão também desapareceu entre os habitués. Alba ouviu a voz irritada do ex-noivo:
- Então, o que está fazendo nesse antro de putas? Vai me dizer, ou tenho que arrancar a verdade aos tabefes?
Ela ainda se tremia, quando ouviu o vozeirão:
- O que está acontecendo aqui? Não posso dar as costas que logo vem um filho de puta te incomodar?
Alba olhou na direção de onde vinha a voz, esperando encontrar seu amado negrão. Mas ficou decepcionada. Quem falava era a negrona que a trouxera até ali.
- Dá vazando, porra. Aqui é assunto de família. A menos que tu queira levar um murro nessa cara preta... - disse o sujeito.
Quase não completou a frase. Levou um murro potente, dado pela negrona, que o pegou desprevenido. Tentou reagir, levantando-se, mas foi lançado para trás, por outro golpe certeiro que lhe partiu o nariz. Conseguiu levantar-se de um pulo e, novamente, foi derrubado no chão. A negrona ficou "dançando" à sua frente, com pose de boxeadora, sob ovação de quem assistiu o lance. O ex-noivo, zonzo e envergonhado, achou por bem continuar no chão. Estupefata, Alba olhou ao seu redor. Viu o negrão com um ligeiro sorriso no rosto. Aí, ouviu a boxeadora dizer:
- Vá pra casa. Acabou a festa para você. Pegue uma carona com meu amigo, ele te deixará em casa.
O amigo era o cara que havia pago a entrada de Alba.
- Vamos embora? - Disse o sujeito sorrindo da cara de surpresa dela. Ela olhou para o negrão, que também não tirava os olhos dela. Dalmo fez um movimento quase imperceptível, dizendo que ela fosse com o cara. Pouco depois, ela estava perto de casa, levada pelo sujeito com cara disfarçada de tímido. Aí, ela caiu em si:
- Eu não posso ir para casa. Ele sabe onde moro e irá fazer escândalo lá. E eu não posso passar por isso novamente.
- Quer dormir comigo? Levo-a para um motel e passamos o resto da noite. Prometo não fazer nada que você não queira.
- Quem é aquela negrona que intercedeu por mim? - desconversou ela.
- Ah, é uma amiga extraordinária. Vi que vieram juntas. Pensei que se conheciam.
Alba contou rapidamente como a conhecera. O sujeito ouviu demonstrando atenção, mas estava mesmo interessado era na resposta dela.
- E então, vai responder minha pergunta? - ele insistiu.
- Sinto muito, mas estou neste estado, como você já deve ter percebido. E não vim à procura de homem - mentiu ela.
- Nem se eu insistir?
*********************
Menos de uma hora depois, Alba tinha o caralho dele na boca. Não resistiu, quando chegaram no motel e ele tomou um demorado banho. O cara era bem asseado e muito carinhoso. Chupou-a com uma técnica desconhecida para ela, alternando do clitóris para o cu e fazendo o caminho de volta chapoletando-a no pinguelo, com a língua. Ela gozou tanto na boca dele que se sentiu na obrigação de devolver-lhe o carinho. E fazia tempos que ela não mamava com tanto prazer. Fez de tudo para que o parceiro demorasse o máximo para gozar. Quando percebeu que ele estava no ponto, finalmente perguntou seu nome. Ele o disse, já se desmanchando em orgasmos:
_ Jorgeeeeeeeeeeeeeeeee...
Então, ela apressou a punheta, enquanto mordia a glande com os lábios. Ele começou a se tremer de prazer. Ela continuou sugando com sua boca ardente de tesão. Em seguida, prendeu suas bolas com uma das mãos, enquanto lambia a glande com gula. Apertou os testículos dele quando pressentiu que iria gozar. Chupou-o com mais avidez. Depois, afrouxou de vez a pressão nas bolas.
Ele lançou esperma longe, com um urro demorado de prazer.
FIM DA TERCEIRA PARTE