Acordei pela manhã, com um vento frio que entrava pela janela. Me estiquei tentando alcançar o Daniel, mas ele não estava mais lá. O seu perfume ainda estava na cama, me trazendo lembranças da noite anterior. De repente aquele medo me atacou de novo. Ele nunca mais ia falar comigo, e nossa amizade já era.
_Seu idiota! - falei comigo mesmo. -Ele estava bêbado, e não vai lembrar de nada. E se ele lembrar é pior ainda, vai ficar tudo muito estranho, e ele nunca mais vai falar comigo! Você estragou tudo! Idiota ! Idiota! -saí para o banheiro, dando tapas na minha cabeça. Tomei uma ducha quente, tentando colocar as idéias no lugar. Acho que quanto mais eu pensava mais desesperado eu ficava. E não tinha nenhuma chance de consertar aquela besteira. Não tinha volta, de uma maneira ou de outra. Estava acabado. Ele foi embora e nem falou comigo. Ele não ia falar nunca mais. Meu desespero atingiu o limite, e eu deslizei pela parede molhada e sentei no chão, abraçando os joelhos, enquanto a água caía. E ali eu chorei. Nem sei por quanto tempo eu fiquei ali, quieto, chorando em silêncio. Imagens de nós dois me passavam pela cabeça, tornando tudo ainda pior. Imagens da nossa infância, dos tombos de bicicleta, das viagens para o sítio da minha avó... da bagunça que fazíamos na escola, da algazarra que fazíamos até tarde, quando ele posava na minha casa ou eu na dele. Me lembrei de quando ele ficava me ensinando a jogar futebol até tarde na minha rua, porque eu era muito ruim, e os garotos da escola implicavam comigo. Me lembrei de uma vez na escola, que ele quase foi expulso porque quebrou o braço e vários dentes de um garoto, que me chamou de viadinho. Ele obrigou ele a me pedir desculpas de joelhos. Agora todas essa memórias me apertavam o peito, até quase sufocar. Fiquei ali um tempo, soluçando. Me levantei, desliguei o chuveiro e vesti um roupão de banho. Me olhei no espelho, e meus olhos úmidos ainda derramavam lágrimas.
_Seu idiota! -eu disse olhando para mim mesmo, e bati de leve a testa no espelho.
Respirei fundo, segurando na pia. Eu tinha que resolver isso. Podia não ter mais conserto, mas eu tinha que tentar. Saí do banheiro, e chegando no corredor para a sala, fiquei paralisado. Ele estava no sofá da sala, me esperando. Estava sério, com uma enorme mochila nas costas, e duas bolsas no chão. Ele estava indo embora ... Acabou ...
_Mike, nos temos que conversar!- minha garganta deu um nó, e minha boca ficou seca.
_Olha... sobre o que aconteceu você não precisa se preocupar. Não vou contar para ninguém. Aquilo nunca aconteceu.
_Mike, por favor me deixa falar primeiro antes que eu não consiga.
Fiz que sim com a cabeça, e sentei no sofá.
Ele chegou um pouco mais perto, e ia falar alguma coisa, mas respirou fundo e ficou em silêncio. Demoraram alguns segundos, mas ele finalmente falou:
_A gente se conhece desde.. eu acho que a gente sempre se conheceu né. A gente sempre esteve junto em tudo, desde criança. Nós crescemos juntos e continuamos amigos. Mas o que aconteceu ontem... eu...
_Dan, olha... -eu tentei dizer.
_ Foi a melhor noite da minha vida! -ele me interrompeu. Eu nunca me senti tão bem e tão completo. Eu nunca estive com uma pessoa que eu conhecesse tão bem, e que me conhecesse tão bem também. Você é uma pessoa incrível Mike. E eu quero que saiba disso. Você é carinhoso, generoso, se precupa de verdade com as pessoas, mesmo quando elas mesmas não se preocupam. Eu devo muito a você. Acho que devo a minha própria vida. Eu tenho seu sangue correndo em minhas veias agora, que é mais uma prova da sua generosidade, e você faz isso sem pedir nada em troca.Se hoje eu levo uma vida normal depois do acidente , se eu consigo ficar de pé e consigo andar, é graças a você. Você que nunca me deixou desistir, que estava ao meu lado o tempo todo, durante toda a dor da recuperação, da fisioterapia, e da reabilitação. Sobre o que aconteceu ontem, eu não ligo se as pessoas ficarem sabendo! Eu quero que elas fiquem sabendo!Eu quero que todo mundo saiba! Quando eu acordei hoje, e te vi, dormindo nos meus braços, eu me senti aterrorizado. Eu olhei para você ali dormindo tão tranquilamente, e me senti a pior pessoa do mundo. Olhei para você, e percebi que se eu tivesse estragado o que existe entre nós, eu jamais me perdoaria. Eu posso ter feito o que fiz num impulso, eu estava bêbado, e talvez não estivesse pensando direito. Talvez eu tenha feito o que sempre tive vontade de fazer, mas não tinha coragem. Olhando para você, eu pude sentir que você é importante demais pra mim. Olhando para você eu pude perceber que só a idéia de viver sem você era insuportável. Olhando para você, eu percebi que...eu acho que te amo. -ele disse isso com os olhos úmidos.
Ainda bem que eu estava sentado, porque minhas pernas ficaram completamente bambas. Meu coração gelou e chegou a quase escapar pela boca. Só me lembro de fechar os olhos, e deixar aquela lágrima cair. Ele encostou meu rosto no seu peito, e me abraçou demoradamente.
_Eu acabei de vir do meu apartamento, e agora que ela foi embora, não quero mais estar sozinho- disse ele, quebrando o silêncio. Ele me soltou do seu abraço, e se ajoelhou na minha frente, tirando uma caixinha do bolso.
_Quero começar isso da maneira certa, então. .. Você quer namorar comigo?
Eu me lembro exatamente desse dia. Me lembro da sensação. Meu coração estava parecendo uma britadeira dentro do peito, e eu tive a nítida sensação que minha cabeça tinha acabado de fazer ...bum!
Eu lembro que disse que sim, com uma voz rouca, e os olhos enxarcados. Ele colocou aquela aliança no meu dedo, e me beijou delicadamente no rosto. Me olhou nos olhos e secou minhas lágrimas. De repente me pegou pela cintura e me jogou deitado no sofá. Foi tão rápido que fiquei até meio tonto. Ele deitou por cima, tirando a mochila das costas.
_Quero ter certeza que dessa vez eu não vou precisar estar bêbado para fazer isso! E me deu um beijo faminto, que me tirou todo o ar. Sua língua varria minha boca, duelando com a minha violentamente. Foi um beijo que literalmente me tirou o fôlego, me fazendo sentir a pressão dos pulmões. Quando consegui respirar estava arfando, como se tivesse corrido uma maratona.
_Eu já te disse que você me enlouquece?-ele disse, me olhando louco de tesão, mergulhando de novo na minha boca.
Arrancou rapidamente a camisa, exibindo aquele peitoral trincado. Alisei delicadamente cada ondinha do tanquinho, antes dele me beijar de novo. Dessa vez apalpei forte sua bunda carnuda por trás, deixando ele louco. Me encheu de beijos sufocantes e abriu meu roupão de banho, revelando meu pau apontando pro teto. Caiu de boca sem misericórdia, babando bastante, e até estalando a lingua quando cuidava das bolas. Eu revirava os olhos, enquanto meus pés até se torciam de tanto prazer. Ele retirou o resto da roupa, e voltou a me beijar.
_Eu confio em você assim como você confiou em mim, e eu quero você por inteiro.-dise ele, enquanto mordia minha orelha. Virou para o outro lado do sofá, me mostrando aquela bunda arreganhada, numa empinada perfeita, enxendo minha boca de água. Hidratei muito bem o rego, e toda a area da porta do cú. Só depois de ver a saliva derramar me dediquei inteiramente ao cuzinho. Lavei muito bem, mergulhando a língua bem profundamente, quase enfiando a cabeça inteira dentro daquele rabo. Ele urrava e gemia, sacudindo a cabeça feito louco. Ele olhou para trás e me olhando, disse:
_Eu quero sentir você inteiro dentro de mim! Eu preciso sentir! Eu senti muito tesão, só de me imaginar fodendo aquele cú.
Dizendo isso, empinou e abriu ainda mais aquela bunda. Eu caí de boca mais uma vez, preparando aquele rabo virgem pra dizer o último adeus a cada prega.
Começei a cutucar e dedilhar aquele cuzinho rosado, que ainda era arisco, e dava mordininhas nos meus dedos. A cada dedada, ele urrava mais alto ou mais baixo, conforme eu colocava ou tirava o dedo. Passei a colocar dois dedos, e ele me olhando, urrando baixinho, oooooh! ... ooooh!
Quando cheguei no terceiro dedo, ele aumentou a altura dos gemidos, e rebolava de leve, olhando para mim o tempo todo.
Quando vi que a fechadura já estava mais aberta, coloquei a cabeça do pau, e fui empurrando, com ele ainda me olhando. A cada centímetro que entrava, ele segurava com mais força no encosto do sofá. Quando coloquei tudo, ele começou a gemer e a chorar ao mesmo tempo em que urrava de tesão. Começei o vai e vem devagar, enquanto ele dizia :
Ai meu cú, que delicia! Isso vai! Vem pra dentro de mim vem! Bem gostoso! Isso. Aaaaai!
Eu continuei com as estocadas, colocando mais fundo, e as vezes retirando tudo. Ficamos assim por alguns minutos, até que ele resolveu me cavalgar.
Sentou de frente para mim, e deslizou aos poucos o pau pra dentro do cú.
_Isso... é... maravilhoso... -dizia ele, com os olhos fechados e as mãos em volta do meu pescoço. Continuava a me beijar incessantemente. Ficou em um sobe e desce perfeito, estalando aquela bunda no meu colo.
Não demorou muito para eu encher o cú dele de porra, e ele hidratar meu peito com aquele leite quente.
Ficamos nessa mesma posição, arfando, com o coração á mil. Ficamos abraçados com ele sentado no meu colo, com a testa colada na minha, respirando ofegantes. Ele me deu um beijo demorado, e ainda com a testa colada na minha, disse baixinho:
_Obrigado
